E segue enorme polêmica entre a esquerda sobre a posição do PSTU na plebiscito venezuelano, contra Chávez, ao lado dos EUA. Uma cobrança está sendo feita: o partido teve posição distinta, e contraditória, com outro militar que tomou o poder na AL, com discurso socialista, mas que demonstrou ser uma enorme farsa. Foi ele Lucio Gutiérrez (foto), militar equatoriano que entrou no cenário daquele país participando de um golpe contra o então presidente, Jamil Mahuad, no ano 2000. Não conseguiu sucesso de imediato, foi preso, mas seu nome ficou ligado a um discurso de esquerda, o que o levou ao poder logo depois, em eleições democráticas.
Bastou as intenções, suas alianças com os partidos de esquerda no Equador, para se transformar em um ícone do PSTU. Esteve no Brasil, onde foi saudado por quadros do partido, deu entrevistas e foi chamado de companheiro de luta. No poder, logo à frente, ficou constatado sua face neoliberal. Tudo era só conversa e seu péssimo governo o levou a ser deposto em 2005.
Para entender, uma matéria na Caros Amigos e uma reportagem de dirigente do PSTU na época.