O caso do jato Gulfstream II, acidentado no México com 4 toneladas de cocaína, ganha mais informações a cada dia, como a ligação deste episódio a um outro, 18 meses atrás. Na coluna de Claudio Humberto, o empresário brasileiro, João Luiz Malagó, sócio da Donna Blue Aircraft, oficialmente proprietária do avião, declara ser “vítima de jornalistas irresponsáveis”, que "queimaram meu negócio, que é vender e comprar aviões há quarenta anos sempre através de corretor".
Talvez existam um tanto mais “negócios” nas atividades do empresário. Basta uma pesquisa no Google com seu nome para descobrirmos um pronunciamento do Tribunal Supremo de Jurticia, da Venezuela, sobre o pedido de posse de dois aviões retidos no aeroporto de Maiquetía, em 2004, por suspeita de terem sido furtados no Brasil, segundo informações da Interpol, entre várias outras irregularidades na documentação. O Sr. Malogó se fez representar como um dos proprietários em procuração a um cidadão venezuelano, Cirilo Enrique Rada Tovar. O estranho é que o mesmo Google mostra que o Sr. Tovar tem seu nome ligado a vários processos na justiça venezuelana, entre eles, um contra seu nome por falsificação de documentos.
Ao que tudo indica, há no ar algo muito além dos aviões de carreira.