POLÍTICA - O Sadismo do JB.


Miguel do Rosário: “Barbosa nega direitos a Genoino. Ilegal e daí?”

“Condenados em regime semiaberto seguem presos em regime fechado, e mesmo assim a Globo continua chamando-os de privilegiados, tentando produzir ainda mais animosidade contra os condenados.”

Artigo publicado no Tijolaço

Leio na imprensa que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, negou pedido feito por José Genoino para cumprir a sua pena de residência domiciliar em sua… residência.
A lei diz que os presos têm direito de cumprir a sua pena no estado onde mantém residência. Trata-se de um direito humano, baseado na lógica, pois facilita o acesso dos familiares ao condenado.
Mas no Brasil de Joaquim Barbosa e Rede Globo, a única lei que vale é a da vingança e do justiçamento midiático. Barbosa também se negou a conceder, em caráter definitivo, a prisão domiciliar para Genoino. Prefere mantê-lo, e à sua família, em estado de torturante suspense, até fevereiro do ano que vem.
Condenados em regime semiaberto seguem presos em regime fechado, e mesmo assim a Globo continua chamando-os de privilegiados, tentando produzir ainda mais animosidade contra os condenados.
Nenhum colunista levantou a voz para comentar alguma dessas ilegalidades.  Chico Caruso hoje publica outra charge contra Dirceu, em mais um ato nojento de covardia contra um político que não pode responder porque está preso ilegalmente em regime fechado.  A tropa midiática é organizada, fiel, e mau caráter.
O jornal O Globo tem um slogan que costuma usar para ironizar o chamado “jeitinho” brasileiro. A frase agora se volta contra o próprio jornal. O Globo sabe que Joaquim Barbosa está cometendo ilegalidades, e nem dá bola.  Ilegal, e daí?
Além de ilegal, a atitude de Joaquim Barbosa, de negar conceder em caráter definitivo a prisão domiciliar para Genoíno, um cidadão brasileiro que foi torturado barbaramente durante a ditadura,  reflete uma personalidade má, vingativa, mesquinha. Definitivamente, ele não tem as qualidades que se espera de um juíz.
Genoíno sofre de grave doença cardíaca, precisa de estabilidade emocional para viver um pouco mais. Ao manter o suspense sobre sua prisão domiciliar, estendida apenas provisoriamente até fevereiro, Joaquim Barbosa agride diretamente a saúde de Genoíno. Ao negar que ele cumpra sua prisão domiciliar em sua própria casa, conforme manda a lei, ele se arvora em verdugo sem escrúpulos, disposto a afrontar a lei para satisfazer seu próprio sadismo.
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POLÍTICA - Escolha mais do que acertada.

Diário do Centro do Mundo

O pior brasileiro do ano

by Paulo Nogueira
Um péssimo exemplo para os brasileiros
Um péssimo exemplo para os brasileiros.

X é um amigo querido meu. Mesma profissão, mesma geração, mesma redação durante anos.

X é, também, uma demonstração do efeito deletério de Joaquim Barbosa sobre a alma dos brasileiros.

X é, essencialmente, um bom cara: solidário, generoso, magnânimo. São as razões que me levaram a mantê-lo entre os amigos no correr dos longos dias.

Fui notar o veneno de JB em menções de X a Genoino. O desespero de Miruna, a delicada situação de saúde de Genoino: nada disso provocou o menor sentimento de piedade em X, e isso mesmo no Natal, um período em que tendemos a ser mais tolerantes e mais compassivos.

Genoino é, para X, um “mensaleiro” que “quer moleza”. Moleza é cumprir a prisão domiciliar em casa, na modesta residência do Butantã, em São Paulo, e não em Brasília, onde contraparentes lhe cederam um quarto.

Isto é a “moleza”.
]
Já escrevi sobre isso e repito: o mal maior de Joaquim Barbosa é o exemplo de inclemência – maldade, usemos logo a palavra certa – que ele passa a brasileiros como meu amigo X.

É um crime contra a nacionalidade.

Veja, no extremo oposto, o que o papa Francisco transmite: tolerância, generosidade, solidariedade.

Se a humanidade seguir Francisco, todos ganharemos. Se os brasileiros seguirem Barbosa, será uma tragédia.

Não gosto de simplificações, mas é como se um representasse as forças do bem e o outro as forças do mal.

X, como tantas outras pessoas, está seguindo JB ao se pronunciar com ausência completa de simpatia – com raiva, na verdade -- sobre o “mensaleiro que quer moleza”.

E então chego a Miruna, a filha de Genoino, modesta professora em São Paulo.

Em mais um gesto de desespero, ela enviou uma mensagem a alguns jornalistas, entre os quais eu.

O título é autoexplicativo: “Revolta!”

Tomo a liberdade de reproduzir, por entender que é um caso de interesse público. Repare que ela não consegue citar o nome de Joaquim Barbosa.

Abaixo, a mensagem.

"Palavras textuais do presidente do STF sobre a situação do meu pai:

“Por fim, considerada a provisoriedade da prisão domiciliar na qual o condenado vem atualmente cumprindo sua pena, e a forte probabilidade do seu retorno ao regime semi-aberto ao fim do prazo solicitado pela Procuradoria-Geral da República, considero que a transferência ora requerida fere o interesse público.

Por todo o exposto, indefiro o pedido de cumprimento da pena em regime domiciliar em São Paulo."

Eu sei que não posso falar tudo o que penso sobre o presidente da suprema corte de justiça de meu país. Mas, também, que adjetivo é possível usar para alguém que proíbe um condenado CARDÍACO de cumprir sua pena DOMICILIAR em seu DOMICÍLIO e ainda ameaça de que em fevereiro vai colocá-lo de volta na prisão?

O próprio laudo feito pelos médicos escolhidos a dedo por Barbosa fala: "Desta feita, o tratamento anti-hipertensivo de longo prazo deve incluir (... cita a dieta, exercícios e tal) A RESTRIÇÃO DA INFLUÊNCIA DE FATORES PSICOLÓGICOS ESTRESSANTES".

 Que tal isso ser considerado a começar pelo presidente do Supremo? O que vocês acham que se pode dizer de alguém que já ameaça e anuncia, no dia 28 de dezembro, uma época realmente propícia para ameaças, que a pessoa vai voltar para a cadeia em dois meses????????????"

Os vários pontos de interrogação refletem a perplexidade de Miruna.

Se lesse isso, meu amigo X louvaria Joaquim Barbosa.

Pelo mal que JB faz à índole nacional, e pela influência sinistra que exerce sobre meu amigo X, elejo-0 o Pior Brasileiro do Ano.
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POLÍTICA - Como não envolve o PT........

Depois de denúncia revelada por ISTOÉ, Ministério Público quer saber por que a Procuradoria-Geral da República não investigou financiamento irregular da campanha da governadora do Rio Grande do Norte

Josie Jeronimo

DEM-01-IE-2302.jpgLinha suspeita
O senador José Agripino Maia aparece em grampos
acertando financiamento ilegal de campanha
O caixa 2 do DEM no Rio Grande do Norte foi parar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que agora quer saber por que o ex-procurador-geral Roberto Gurgel não investigou o caso. Em sua última edição, ISTOÉ revelou um esquema envolvendo a governadora Rosalba Ciarlini. Como mostrou a reportagem, interceptações telefônicas flagraram o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), e o marido de Rosalba, Carlos Augusto Rosado, acertando detalhes de um financiamento de campanha ilegal. A partir do telefone do contador da legenda Galbi Saldanha, hoje secretário-adjunto da Casa Civil da governadora, funcionários aparecem fornecendo números de contas pessoais para receber transferências irregulares de recursos.
As gravações já haviam sido enviadas à Procuradoria-Geral da República em 2009, mas desde então nada foi feito. O conselheiro do CNMP Luiz Moreira questiona os motivos que levaram ao arquivamento dos grampos. “Este é um exemplo da controvertida gestão de Roberto Gurgel”, diz Moreira. “Trata-se de uma falta de clareza de critérios, que faz com que se pense que ele atuava com parcialidade.” Não é a primeira vez que um parlamentar do DEM se beneficia da vista grossa de Gurgel. O ex-senador Demóstenes Torres, flagrado em escutas da operação Vegas da Polícia Federal, deixou de ser investigado pela Procuradoria Geral da República até a deflagração de outra ação da PF, a Operação Monte Carlo, que confirmou a ligação do parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
DEM-12-IE-2302.jpgEngavetou?
Ministério Público quer saber a razão de
Roberto Gurgel, ex-procurador-geral da República,
não ter investigado o caixa 2 do Democratas
 
A retomada das investigações do Ministério Público e da PF no Rio Grande do Norte também provoca efeitos no quadro político local, mais especificamente na prefeitura de Mossoró, segunda maior cidade do Estado. Afastada do cargo por denúncia de abuso de poder econômico, a prefeita Cláudia Regina, também do Democratas, teve a campanha financiada pelo empresário Edvaldo Fagundes. A PF identificou manobra de Fagundes para driblar o bloqueio judicial de seus bens – o empresário estava usando funcionários de suas companhias para movimentar valores expressivos, na maioria das vezes fazendo saques em dinheiro vivo. Afilhada política do senador Agripino, Cláudia tenta conseguir junto ao Tribunal Superior Eleitoral uma liminar para voltar ao cargo, mas o Tribunal Regional Eleitoral determinou que eleições suplementares sejam convocadas em fevereiro ou março para escolher o novo prefeito.  
fotos: Adriano Machado/AG. ISTOÉ; Alan Marques/Folhapress
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POLÍTICA - Documentos sobre a corrupção tucana.

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A violência "sem regras" do UFC

Por Haroldo Ceravolo Sereza, no sítio Opera Mundi:

A grave contusão de Anderson Silva e o interesse generalizado pelo destino do ex-campeão expõe, mais uma vez, a popularidade dessa luta incrivelmente aceita que é o UFC, o Ultimate Fight Championship – a grande competição mundial de artes marciais mistas, ou MMA.

As disputas de MMA surgiram nos anos 1990, e substituíram em prestígio, especialmente entre o público masculino, o boxe. Embora essas lutas tenham, conforme passaram a se tornar atração televisiva (especialmente no Pay Per View), adotado algumas restrições – proibiu-se o “dedo no olho”, o puxão de cabelos e o ataque a genitais, por exemplo -, o esporte foi criado e prosperou como negócio sob o slogan “There are no rules!”, ou seja, nada de regras.

A proposta inicial era criar uma espécie de competição entre as diversas artes marciais, sem diferenciação de peso (isso foi mudado depois das primeiras edições do UFC), para que os “especialistas” nas modalidades – boxe, kung fu, karatê, kickboxing, jiu-jítsu – se enfrentassem e se chegasse à conclusão de qual seria a mais completa e eficaz arte marcial.

Como na economia neoliberal e na natureza darwinista em sua simplificação mais improdutiva, a lógica era “que vença o mais apto” (Darwin pensa nos limites naturais como um fator de diversificação, a seleção que em geral estimula a diferença e, ao cabo, a convivência, e não a destruição de todos pelo mais forte). Mas o que aconteceu de fato nesse ambiente da luta sem regras pela sobrevivência no octógono?

O MMA não levou ao aprimoramento das artes marciais. Pelo contrário: as artes marciais se dissolveram em um grande vale-tudo. Quando é preciso ter uma regra que iniba o puxão de cabelos e o “dedo-no-olho”, é porque na prática tudo é permitido.

Nesse ambiente, a lesão de Anderson Silva não é um mero acidente, é consequência lógica de um tipo de luta que não tem muito pouco de arte e um excesso de guerra. Não se sabe ainda como não passou pela cabeça dos organizadores a ideia genial de por um homem para lutar com um felino de grande porte. Que vença o melhor, afinal.

Há algo de infantilmente belo em todas as lutas marciais. A ideia de treino, de dedicação, de perfeição pela repetição é algo de fato admirável. É essa beleza que explica sucessos como a série Karatê Kid e que inspira a filosofia que está por trás, por exemplo, do karatê e do judô.

Mas toda essa beleza convive com a ideia do grotesco, especialmente quando o respeito ao saber e ao conhecimento do adversário sucumbe diante da ideia de que o melhor espetáculo não é o do movimento perfeito, mas o da violência absoluta. Aquela que não apenas dá cabo ao adversário, mas que o destrói e o desfigura.

Nunca fui um fã de boxe, mas confesso que, ao abrir os portais de internet neste ano da graça de 2013 que não acaba, fiquei com saudades daquele bom moço chamado Mike Tyson. Para não falar de Mohammed Ali, Sugar Ray Leonard, George Foreman e Éder Jofre.
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