O caminho para 2014: perdas e ganhos

por Rodrigo Vianna - Escrevinhador
Na eleição mais importante do país, o PSDB de São Paulo tentou fugir para Serra maestra. Fustigado pela rejeição de seu líder maior (?!), não soube reagir. Os tucanos (de São Paulo) não sabem lutar quando acuados. Covas sabia. Os que sobraram não sabem. Só conseguem avançar em terreno inimigo se tiverem a infantaria protegida pela aviação (mídia velha) e a artilharia (velha mídia). Na disputa em São Paulo, até contaram com artilharia pesada. Mas ela mirou para o lado errado: Mensalão, kit gay… Os tucanos paulistas – capturados pela irracionalidade de blogueiros medonhos da “Veja” e de pastores com estranhas fixações sexuais - falam cada vez mais apenas para convertidos. Caíram no gueto, e ali chafurdam.

A primeira conclusão óbvia que a eleição municipal nos traz é essa: o PSDB só vai sobreviver se trocar o eixo de comando. Saem os paulistas de calças sociais e camisas azuis. Entram os mineiros joviais. Alckmin não tem fôlego para pensar em Brasília, terá que se concentrar em São Paulo: o tucanato paulista está sob fogo serrado e cerrado, e pode perder seu bastião – como escrevi aqui.
Nesse giro para fora do gueto, Aécio ganha alguns aliados importantes: ACM Neto e um DEM que comandará a terceira cidade brasileira; Arthur Virgílio e a coragem de quem não foge de brigas amazônicas; o PPS com algumas cidades de médio porte conquistadas país afora.
Eduardo Campos e o PSB
Os tucanos também acham que podem atrair Eduardo Campos e o fortalecido PSB para uma aliança de ocasião contra o lulismo. Como eu havia escrito aqui, logo após o primeiro turno, o mais provável é que o PSDB vire linha auxiliar do neto de Arraes. Vejamos…
O PSB conquistou o maior número de capitais. Virou o quarto partido brasileiro, atrás apenas de PT, PSDB e PMDB. Isso é fato. E há mais: ao contrário dos tucanos, Eduardo pode – legitimamente – ensaiar um discurso “pós-Lula”, do tipo “gostamos do Lula, respeitamos o legado dele, mas é hora de seguir para uma nova fase”. Aécio dizer isso não cola, porque ele estará cercado por fantasmas dos velhos tempos fernandistas. Eduardo Campos dizer isso cola, sim!
Portanto, Eduardo tem base eleitoral de saída (Nordeste e algumas cidades grandes Brasil afora), e tem discurso. A questão é: a hora é 2014? Ou 2018? Isso depende do que acontecer com o PT.
Lula, Dilma e o PT
Lula colheu uma vitória maiúscula com a eleição de Haddad. Lula só perdeu na Globonews. A derrota tucana em São Paulo é tão séria que já começou o acerto de contas entre Serra e outras lideranças tucanas – que pretendem jogar toda a conta pelo fracasso nas costas do bravo líder da Mooca.
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DEP. FEDERAL DUDIMAR PAXIUBA DENUNCIA OBRAS FEDERAIS PARADAS NO MUNICIPIO DE ITAITUBA!

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Psol dá adeus à 'era da inocência'


O primeiro prefeito eleito pelo PSOL de uma capital, Clécio Luís, em Macapá, declarou querer diálogo com o senador de seu estado José Sarney (PMDB).

"Não é o militante Clécio que está procurando o cacique José Sarney. É o prefeito que vai procurar a base parlamentar eleita pelo povo de Macapá para pedir ajuda. Para que eles cumpram seu papel institucional. Não podemos abrir mão da ajuda de ninguém.... Leia mais aqui
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Cuspindo Marimbondos: Políticos velhacos somem após as eleições... É osso!!!


Parte I

O correto é que toda e qualquer tipo de dívida assumida, seja paga "Rigorosamente em Dia"! 

O certo é que, tendo uma dívida prestes a vencer, e sem contar com condições para quitá-la, o indivíduo que se preza procura imediatamente antecipar-se para proceder a justificativa! 

Quando se trata de um compromisso Político, é a mesma coisa!

É preciso "abrir os olhos" com o tipo de político que é cobrado por determinados compromissos assumidos, mas que além de não cumpri-los, sequer se manifestam sobre o assunto. 

Existe ainda a pior modalidade política: Aquela que não contempla a palavra empenhada e inverte "covardemente" os papéis, se fazendo de vítima, perseguindo ainda a quem ousa lhe fazer cobranças. Cafifa! (Sei bem o que é isso!)

E tem mais: Todo cuidado é pouco com o Político que vive ignorando as críticas que recebe, pois convenhamos: Se alguém vira alvo de determinada CRÍTICA, e permanece em silêncio, evidentemente é MERECEDOR DA MESMA, ou caso contrário, procuraria se explicar! Não é mesmo?! 

E o Eleitorado precisa ficar atento e lembrar sempre, que "Pau que bate em Chico, bate em Francisco também"! 

Existem também os políticos velhacos que não somem, permanecem. Eles são os eleitos que prometeram: "quando eleito pode me procurar, pois irei fazer isso, aquilo etc...". 

Essa é uma dívida coletiva, prometeu ao povo!

Dessa forma, tem politico eleito devendo emprego, reformas de casas, compromissos financeiros e outros mais...

Enfim, prometeu e não cumpriu ou pagou é velhaco, porque tá devendo e não honrou com a palavra empenhada. 

Bem disse o Marquês de Maricá: "Os velhacos têm por admiradores todos os tolos, cujo número é infinito."

Continua... 
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Celso de Mello: um juiz de merda ou uma merda de juiz?

Celso de Mello ajudou no mensalão ( do Sarney) 
“Celso era o grande filtro técnico, o especialista capaz de dar vestimenta técnica às teses mais esdrúxulas de Saulo.(…) E, como recompensa, ganhou a indicação para Ministro do STF”

O decano em IV atos 

Igor Felippe

Ato I: o voto

Chamou a atenção a virulência empregada pelo decano do STF, ministro Celso de Mello, para condenar o denominado núcleo político da Ação Penal 470, o chamado Mensalão.

O rigor – ou a insensatez ? – do decano do STF levou o jornalista Luis Nassif a afirmar:

“Nada se equipara à irresponsabilidade institucional do ministro Celso de Mello”(http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-irresponsabilidade-do-decano).

Vejam algumas frases vociferadas pelo safo ministro – safo no sentido usado pelo ministro Marco Aurélio de Mello quando se refere ao ex-presidente Lula:

“Esses delinquentes ultrajaram a República. É o maior escândalo da história”.

“Nunca presenciei caso em que o crime de quadrilha se apresentasse, em meu juízo, tão nitidamente caracterizado”.

“Esta estabilidade se projeta para mais de dois anos, 30 meses. Eu nunca vi algo tão claro”.

“Vítimas, senhor presidente, somos todos nós, ao lado do Estado. Vítimas de organizações criminosas que se reúnem em bandos”.

“O que eu vejo nesse processo são homens que desconhecem a República” – o objetivo dos acusados era dominar o sistema político brasileiro, de forma “inconstitucional”.

“Os fins não justificam a adoção de quaisquer meios, especialmente quando tais meios se apresentam em conflito extensivo com a Constituição e as leis da República”.

“Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas artimanhas criminosas”.

Para que se exista quadrilha, afirma o decano, “basta que seja uma associação permanente, de trabalho comum, combinado”.

Celso de Mello ainda comparou um partido político, o PT, que governa o pais desde 2003, às organizações criminosas do Comando Vermelho (CV) e do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ato II: O passado recente

Houve uma verdadeira orgia na distribuição de concessões públicas de emissoras de rádio e TV durante o governo Sarney (1985-89) – o ministro das Comunicações era Antonio Carlos Magalhães, que tinha na Secretaria Geral Rômulo Villar Furtado, homem de confiança da Globo no cargo desde 1974.

O coletivo Intervozes, no documento “Concessões de Rádio e TV: onde a democracia ainda não chegou”, publicado em novembro de 2007, afirmou:

“Em três anos e meio – de 15/03/85 a 5/10/88 -, Sarney distribuiu 1.028 outorgas, sendo 25% delas no mês de setembro de 1988, que antecedeu a promulgação da Constituição” (http://www.intervozes.org.br/publicacoes/revistas-cartilhas-e-manuais/revista_concessoes_web.pdf).

O objetivo da orgia é esclarecido no próprio documento: “Com raras exceções, os beneficiados foram parlamentares que receberam as outorgas em troca de apoio político a projetos de Sarney, especialmente para a extensão do mandato do presidente para cinco anos” (grifos meus).

A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), em 1 março de 1988 – portanto antes da promulgação da Constituição Federal – já denunciava: “há uma evidente vinculação entre o aumento do número de outorgas e a criação do centrão. E, mais recentemente, com a compra de votos de Constituintes pelo Executivo, que a imprensa atualiza diariamente com novas denuncias” – grifos meus (http://donosdamidia.com.br/media/documentos/527Outorgas.pdf).

Ato III: Onde estava Celso de Mello nesse período?

No início do governo Sarney, Celso de Mello era secretário de Saulo Ramos na Consultoria Geral da República. Depois, quando Saulo Ramos se tornou ministro da Justiça daquele governo, Celso de Mello continuou sendo seu principal assessor.

“Celso era o grande filtro técnico, o especialista capaz de dar vestimenta técnica às teses mais esdrúxulas de Saulo.(…) E, como recompensa, ganhou a indicação para Ministro do STF”, escreveu Nassif.

Parênteses: por que será que na página do decano no site da Wikipédia é ignorado que Celso de Mello prestou serviços ao governo Sarney é ignorado? Lá consta: “Celso de Mello foi formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e membro do Ministério Público do Estado de São Paulo desde 1970 até ser nomeado para a Suprema Corte” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_de_Mello). Seria um “esqueçam o que eu fiz”, assemelhado ao “esqueçam o que escrevi”?

Ato IV: E agora, decano?

Compra de votos dos constituintes?

Formação de uma base parlamentares de apoio ao governo Sarney, chamada de centrão?

Uso das concessões de rádios e TV em troca de apoio aos projetos do governo?

Obtenção de um mandato presidencial de cinco anos, depois de ter sido eleito para o exercício de quatro anos? Nesse episódio, quem estava ao lado do Estado? Quais foram as vítimas desse conluio?

Por que os políticos protagonistas dessa sórdida artimanha criminosa não foram denunciados e punidos? Onde estão os “delinquentes que ultrajaram a República” durante o processo constituinte?

Senhor decano, data vênia, faço uso de suas palavras: “Nunca presenciei caso em que o crime de quadrilha se apresentasse, em meu juízo, tão nitidamente caracterizado”.

Resta apenas uma dúvida: senhor ministro, o seu voto hoje endereçado ao PT já estava escrito em 1988?

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