Dilma critica lógica perversa do sistema financeiro

Abaixo a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma alusivo ao Dia do Trabalhador. Vale a pena assistir!

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Porto Alegre com mais direitos, mais cidadania*

* por Ariane Leitão, suplente de vereadora do PT

Caminhando pelas ruas de nossa capital, não é difícil perceber porque somos apaixonados por ela. Reunimos um povo pra lá de miscigenado com diversas caras e culturas, fomos presenteados com o mais belo pôr-do-sol do mundo e com um rio, que na verdade é lago, responsável por passeios memoráveis. A cidade é colorida na primavera e no outono nos brinda com paisagens cinzas e lindas! Enfim, somos uma capital com muita história na bagagem, história escrita pelos que aqui chegaram, pelos que se foram e especialmente por aqueles e aquelas que vivem e constroem nossa cidade todos os dias.


No entanto, o maior desafio de uma cidade é constituir-se como um referencial em qualidade de vida para sua população, com serviços funcionando e acessíveis a todos, valorizando a cidadania e a participação. Ocorre que a história da Porto Alegre de hoje já não contempla mais estes aspectos. Vivemos uma experiência de total distanciamento entre a administração pública e a população da cidade, de indiferença em relação aos direitos das pessoas e, especialmente, de descompasso com a realidade brasileira e gaúcha de aceleração do desenvolvimento.

As marcas de uma gestão que não prioriza as pessoas podem ser percebidas em cada bairro da capital.
Desde a ausência de atendimento nas unidades de saúde, passando pelas moradias indignas disponibilizadas pela prefeitura, pelo transporte de má qualidade, pelas praças abandonadas, até o lixo espalhado por todo canto! Convivemos com o descaso e o sucateamento dos equipamentos públicos da cidade.

O modelo atual, implementado pela atual prefeitura, excludente, que divide a cidade, o solo e as pessoas e não garante direitos é o que devemos enfrentar. É urgente superar o descaso que deixa parques e praças escuros e inseguros, onde as mulheres, a comunidade LGBT, a população negra, os jovens, crianças e idosos são cotidianamente expostos à violência. É urgente superar a ausência de equipamentos públicos de proteção às mulheres, às vítimas da homofobia e racismo, e às populações em condições de maior vulnerabilidade, atingidos pelo preconceito.

Ou seja, superar a ausência dos direitos humanos na cidade é um desafio posto para a cidadania em 2012.
Então, na Porto Alegre que queremos construir, a cidade é de todos e todas: dos bares e dos moradores, da cultura popular e dos investimentos, onde tenhamos o poder público atuando de forma democrática e fortalecida, com capacidade de garantir a tolerância do convívio nos espaços públicos, de promover a diversidade e de combater a violência oriunda do preconceito com políticas públicas ousadas e inovadoras na proteção social e nos direitos humanos.

As experiências que vivemos atualmente no Brasil e no Rio Grande são provas de que é possível governar promovendo e garantindo direitos. As conferências de direitos humanos, das mulheres, da juventude, LGBT, das pessoas com deficiência, da igualdade racial, da educação, da cultura, por exemplo, constituem-se como demonstrações de valorização da cidadania, onde a população indica aos governos as necessidades de cada setor da sociedade, construindo de forma conjunta a agenda de formulação e aplicação de políticas públicas. Porto Alegre, hoje, nega estas experiências, despreza este modelo, implementa um projeto de enfrentamento social, apostando em uma cidade com muitos deveres, mas poucos direitos.

É por estas razões que tenho a convicção de que é preciso reverter a paralisação social, ideológica e cultural que vivemos em nossa cidade. É preciso apostar na ousadia de nossa gente e disputá-la para um projeto de cidade renovada, justa, igualitária e participativa, que valorize a confraternização cidadã e que aponte ao mundo que por aqui, em Porto Alegre, um outro mundo possível está sendo construído de fato. As eleições de 2012 nos dão esta oportunidade, o futuro da cidade está em nossas mãos.
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E o Araújo Vianna, hein? Mais uma promessa...a eleição tá chegando!

Situado em meio ao Parque Farroupilha, a Redenção, o Auditório Araújo Vianna já foi um dos principais locais de espetáculos culturais de Porto Alegre. Já foi palco de óperas, recebeu grandes nomes da música como João Gilberto, Hermeto Pascoal, João Bosco, Mutantes, Fito Paez , Raimundos, Ramones,Mercedes Sosa, entre tantos outros. Também foi palco das primeiras assembleias de trabalhadores após a ditadura militar e durante muitos anos abrigou reuniões de bancários e professores. Recebeu atividades das duas primeiras edições do Fórum Social Mundial. Um verdadeiro templo de cultura e cidadania para os portoalegrenses.

O Araújo está fechado há nada mais nada menos do que sete anos. Desde 2005, quando o então prefeito José Fogaça prometeu reformá-lo e entregá-lo de volta à população no final da sua primeira gestão. Os anos iam passando e nada. O Araújo continuava ali, fechado e sem obras. Foi então que Fogaça, na contramão daqueles que defendem a cultura, resolveu conceder o auditório para a iniciativa privada, que deveria reformá-lo em troca da sua exploração. Isso foi em 2007 e a promessa da sua reeleição era de que o Araújo reabriria em 2009.
Fogaça se reelegeu, 2009 chegou e o auditório não reabriu. Nenhuma obra havia sido feita, pois, obviamente, a empresa para a qual o templo de cultura portoalegrense tinha planos um pouco mais amplos. Queria também a permissão para a construção e exploração de estacionamento, numa típica tentativa de aumentar seus lucros. Pediu, levou. O músico-prefeito mais uma vez concedeu.
Em 2010, o prefeito renunciou para concorrer e perder - no primeiro turno - a eleição para governador. José Fortunati, seu companheiro de chapa, conquistou o sonho de virar prefeito que havia sido obrigado a adiar anos atrás quando era filiado ao PT e vice-prefeito de Raul Pont. Portanto, conhecia bem a realidade do Araújo Vianna e a esperança era de que algo se movesse. Que nada, tudo ia continuando igual. Assim como sua administração. Como fiel escudeiro de Fogaça, do PMDB, o prefeito Fortunati, do PDT, apenas deu continuidade a uma administração desgastada pelos problemas criados nas áreas da cultura, da saúde, da limpeza urbana, entre outros. E o Araújo ali, fechado. Ano passado, o atual prefeito chegou a realizar nova promessa: Fortunati afirmou que o auditório seria reinaugurado no aniversário de Porto Alegre, em 26 de março de 2012. O dia chegou e de novo, nada.
Agora, na véspera de um novo pleito eleitoral para prefeito de Porto Alegre e tendo Fortunati como candidato, vem mais uma promessa. A cobertura estará pronta em 30 dias - ou seja, em junho - e as reforma do interior do espaço será retomada. A nova previsão é de que reabra no início do segundo semestre de 2012. Será? Todos torcemos que sim. Mas aí vem mais uma pergunta: em julho não começa o processo eleitoral? Somente agora, na eleição, é que o Araújo Vianna vai reabrir? E as obras prometidas para o seu entorno? E o estacionamento subterrâneo, também ficará pronto ou foi abortado?
Aguardemos a próxima promessa do governo Fogaça/Fortunati...
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Brizola, Dilma e a imprensa golpista


Além do sobrenome, o novo ministro do Trabalho guarda uma grande semelhança com relação a postura política de seu avô Leonel de Moura Brizola. Não é somente o fato de serem trabalhistas e o neto pertencer ao partido fundado por seu avô, muito menos o fato de que ambos nasceram no Rio Grande do Sul, já que o novo ministro migrou ainda criança para o Rio de Janeiro.



Brizola Neto é um aguerrido crítico dos grandes empresários que detém o monopólio dos veículos de comunicação no Brasil. Assim como Leonel, o neto busca atacar qualquer tipo de manipulação vindo da grande mídia. Denunciou recentemente em seu blog, o Tijolaço, que, diante das denúncias ligando Cachoeira a grandes esquemas protagonizados por Demóstenes Torres e outros políticos de expressão ligados do DEM e PSDB, a revista Veja calou-se e optou por uma capa sobre um tema generalista. Através do blog, Brizola Neto já havia dado um tijolaço na Veja por calar-se diante das denúncias de Amaury Jr. e o livro Privataria Tucana.
Talvez estes sejam os motivos que levem a grande imprensa brasileira a tratar o neto de Brizola como persona non grata no PDT, um jovem inexperiente sem condições de chefiar um ministério e centenas de outros adjetivos parecidos. Buscam desgastá-lo antes mesmo da sua posse, demonstrando o ódio que a imprensa golpista cultiva os dias de hoje pelo sobrenome.
Dilma acertou ao indicar Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Deputado federal, Neto já foi secretário estadual do Trabalho e do Emprego do governo carioca. Identifica-se com posições progressista e de esquerda, como a não-flexibilização dos direitos trabalhistas nos moldes que o grande empresariado propõe e defende o projeto de país levado a cabo pelos governos de Lula e Dilma. Bem diferente de alguns dos ministros especulados, os quais recentemente votaram contra o projeto em curso e os interesses do povo brasileiro.
Pode ser que Brizola Neto não dê certo no ministério. Porém, suas posições, sua luta contra a imprensa golpista, a defesa dos trabalhadores e o apoio das principais centrais sindicais o credenciam para ser um bom ministro. Melhor que os últimos que passaram pela pasta do Trabalho.

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COLUNISTINHA E BEBIDINHA

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