Brizola, Dilma e a imprensa golpista

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  • terça-feira, 1 de maio de 2012
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  • Além do sobrenome, o novo ministro do Trabalho guarda uma grande semelhança com relação a postura política de seu avô Leonel de Moura Brizola. Não é somente o fato de serem trabalhistas e o neto pertencer ao partido fundado por seu avô, muito menos o fato de que ambos nasceram no Rio Grande do Sul, já que o novo ministro migrou ainda criança para o Rio de Janeiro.



    Brizola Neto é um aguerrido crítico dos grandes empresários que detém o monopólio dos veículos de comunicação no Brasil. Assim como Leonel, o neto busca atacar qualquer tipo de manipulação vindo da grande mídia. Denunciou recentemente em seu blog, o Tijolaço, que, diante das denúncias ligando Cachoeira a grandes esquemas protagonizados por Demóstenes Torres e outros políticos de expressão ligados do DEM e PSDB, a revista Veja calou-se e optou por uma capa sobre um tema generalista. Através do blog, Brizola Neto já havia dado um tijolaço na Veja por calar-se diante das denúncias de Amaury Jr. e o livro Privataria Tucana.
    Talvez estes sejam os motivos que levem a grande imprensa brasileira a tratar o neto de Brizola como persona non grata no PDT, um jovem inexperiente sem condições de chefiar um ministério e centenas de outros adjetivos parecidos. Buscam desgastá-lo antes mesmo da sua posse, demonstrando o ódio que a imprensa golpista cultiva os dias de hoje pelo sobrenome.
    Dilma acertou ao indicar Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Deputado federal, Neto já foi secretário estadual do Trabalho e do Emprego do governo carioca. Identifica-se com posições progressista e de esquerda, como a não-flexibilização dos direitos trabalhistas nos moldes que o grande empresariado propõe e defende o projeto de país levado a cabo pelos governos de Lula e Dilma. Bem diferente de alguns dos ministros especulados, os quais recentemente votaram contra o projeto em curso e os interesses do povo brasileiro.
    Pode ser que Brizola Neto não dê certo no ministério. Porém, suas posições, sua luta contra a imprensa golpista, a defesa dos trabalhadores e o apoio das principais centrais sindicais o credenciam para ser um bom ministro. Melhor que os últimos que passaram pela pasta do Trabalho.

     
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