O DIA EM QUE UMA CADELINHA FEZ UM PAÍS INTEIRO DESLIGAR A TV

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Em um belo dia de 1988, a emissora pública espanhola TVE colocou no ar uma curiosa campanha institucional chamada “Aprenda a ver televisão”. Eram dois singelos filmes de um minuto de duração cada um, exibidos em sequência. Criados pela agência Contrapunto, os comerciais acabaram faturando, naquele ano, o cobiçadíssimo Grande Prêmio da 36ª edição do Festival do Filme Publicitário de Cannes. A série conta a história da cadelinha Pipin e de seu dono, um menino viciado em televisão e entorpecido por ela.

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Verônica Spnela n'A CORTIÇA & A CORTIÇA no L.O.T.E.

L.O.T.E? Sei lá o que é isso! Mas me convenceram que rola diversão a valer! Então A CORTIÇA participa e divulga o L.O.T.E. - Lugar, Ocupação, Tempo e Espaço (uma parada de artes e tal lá na UNESP).

Vejam só:

L.O.T.E. - Ação-vivência em Arte inspirada nas proposições das JAC's (Jovem Arte Contemporânea), Mitos Vadios e Muitas Vadias, Faxinal das Artes, Festival da  Serrinha etc. A proposta é demarcar lotes nos espaços internos e externos do Intituto de Artes da UNESP (com grandes áreas de metros cúbicos ou quadrados... tipo DogVille, saca?!) e distribuí-los para que os estudantes possam deitar e rolar com produções artísticas livres e todas as propostas legais das artes visuais.

Para mim, o momento mais esperado é o encerramento do evento (dia 11 de junho), pois vai ter festinha, canapés, bebidinhas e "arthistash conthipurâneush" de nariz em pé preparados para levar uma boa tortada! Então, entre bêbado e vire notícia! Fun, fun, fun!

A Programação deve ser confirmada no site http://www.ia.unesp.br/saia/saia.php

Falando nessa tal de arte, agora A CORTIÇA conta também com a maravilhosa participação da V.Spnela e suas fotos radicais! Fantastic! Seguindo os conselhos do Rodchenko, a V. procura acostumar as pessoas a ver a partir de novos pontos de vista, com fotos de objetos familiares, cotidianos, a partir de perspectivas e posições completamente inesperadas. Ou algo mais ou menos desse tipo que ela tinha me falado!

Enfim, como degustação, apreciem alguns de seus registros de olhares ao longo do interior do Estado de SP.















Amazing... isn't it?!?! E para ver ainda mais fotos da V., acesse Like To See. Sim, você vai gostar!
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Feja finfero comigo! O que eu defo fafer?

Caro Agamenon, gostei do conselho que deu ao Palofi porem gostaria de dar a voce uma recomendacao: Da proxima vez que ele pedir sua ajuda, nao va diretamente a Brasilia para prestar essa assessoria. Siga o exemplo dele que jamais foi aos lugares onde aconselhou aos empresarios, alias os enderecos aprsentados sao todos falsos. Ele prestava assistencia a esses empresarios por telefone que e muito
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CENAS DA DITADURA - 05 - "O INCÊNDIO NO "APARELHO""

Durante a semana foram rodados as centenas de manifestos da "Frente de Esquerda Revolucionária" – FER .


Ficaram guardados na minha casa. Um apartamento onde eu morava com meu PAi, no Rio, após a morte da minha mãe.  Guardados no forno de um fogão 4 bocas.

Naquela noite de sábado, com meu pai viajando, este “revolucionário” que vos escreve, misto de profissional da luta com adolescente porra-louca, passou a ferro  a calça Levis branca, e partiu para uma farra orgíaca nas areias da Praia da Boa Viagem em Niterói.
Mas, oh, desleixo da juventude: esqueceu o ferro elétrico ligado.

Ao  voltar -   com a aurora -  deparo-me com a cena: guardas civis  à porta do apartamento. Dona Therezinha, a vizinha da LBV foi logo me avisando:
 -“Pegou fogo na sua casa”.

Quis entrar, um guarda me impediu.
-“Estamos aguardando a chegada de outros policiais”.
Mas um dos guardas falava comigo, em tom de brincadeira, usando o yorubá como linguagem. Eu sequer entendia o que falava, mas deduzi que a merda estava feita e que ele queria me avisar.
Pedi ao menos para entrar e pegar um casaco, pois estava frio. Eles confabularam, e o tal que falava uma língua estranha  me deu cobertura dizendo ao outro:
-“Ele é de menor...o negócio não é com ele... Pode entrar. Mas não mexa em nada.”
Entrei e  vi nosso “produto revolucionário” espalhado por toda a mesa da sala e pelas poltronas: centenas de  folhas com o título da FER.

Como o apartamento estava vazio na hora do fogo, os bombeiros reviraram tudo, inclusive o fogão para evitar explosão, e deixaram para o botim policial, os manifestos.
Disse aos guardas, quando percebi o “crime” exposto:
 “- Vou ali na padaria comprar pão, querem?”.
E fugi da cena, da Ilha, e da legalidade.

Meu pai  chegou de viagem , em casa , mais tarde e foi imediatamente preso pelos agentes do DOPS, levado para a Rua da Relação,  como “perigoso subversivo”. Coitado, logo ele que sequer sabia do que se passava e que jamais havia se metido com a resistência à Ditadura. Imaginem o choque .

Para a polícia estava claro que o “criminoso” era ele, não poderia ser o jovenzinho inocente da foto ao lado.

Próximo, “ÁRABES CLANDESTINOS, A POLOP, OS MICHÊS,  E EU”.

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