Nossa Coronel, aqui tao longe de casa e vendo minha cidade ser destruida por uma prefeita que foi eleita pelo PMDB mas que usa o cargo so para empregar petistas, ver uma noticia dessas me faz feliz mesmo. Agradeco por sempre poder contar com o seu blog para saber de tudo o que acontece no cenario politico e principalmente por essa noticia da escolha da Senadora KATIA ABREU que escrevo em
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A intervenção na Líbia é injusta?
A intervenção na Líbia é injusta? Trata-se de uma pergunta ambígua, pois podemos supor que duas coisas diferentes estão sendo perguntadas.
Por um lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar na Líbia é justa, levando em conta que outros lugares do mundo - Burma, Iraque, Gaza etc. - exigiriam uma intervenção semelhante, visto que tais populações civis estão sob ameaça dos respectivos governos de fato ou invasores.
Nesse caso, considerando o princípio da universalidade que deve reger a ONU, temos que dizer que a intervenção não é justa, visto que não beneficia todas as populações de maneira igual.
Por outro lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar (em contraste com outros tipos de medidas) na Líbia é justa, levando em conta que o governo local voltou os canhões contra a população civil.
Nesse caso, é preciso dizer que a intervenção é uma boa coisa, pois destroi armas que estavam apontadas para civis.
Em suma, uma coisa é dizer que a intervenção na Líbia é injusta por falta de aplicação universal do critério de distribuição de vantagens.
Isto é verdade, e se trata de uma boa crítica.
Mas outra coisa seria dizer que a intervenção é intrinsecamente ruim.
Ela não é.
Se eu fosse um líbio em uma cidade sob ataque das forças armadas de Kadafi, estaria comemorando-a.
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Por um lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar na Líbia é justa, levando em conta que outros lugares do mundo - Burma, Iraque, Gaza etc. - exigiriam uma intervenção semelhante, visto que tais populações civis estão sob ameaça dos respectivos governos de fato ou invasores.
Nesse caso, considerando o princípio da universalidade que deve reger a ONU, temos que dizer que a intervenção não é justa, visto que não beneficia todas as populações de maneira igual.
Por outro lado, poderíamos estar perguntando se a intervenção militar (em contraste com outros tipos de medidas) na Líbia é justa, levando em conta que o governo local voltou os canhões contra a população civil.
Nesse caso, é preciso dizer que a intervenção é uma boa coisa, pois destroi armas que estavam apontadas para civis.
Em suma, uma coisa é dizer que a intervenção na Líbia é injusta por falta de aplicação universal do critério de distribuição de vantagens.
Isto é verdade, e se trata de uma boa crítica.
Mas outra coisa seria dizer que a intervenção é intrinsecamente ruim.
Ela não é.
Se eu fosse um líbio em uma cidade sob ataque das forças armadas de Kadafi, estaria comemorando-a.
Na ressaca da Obamafolia.
Alguns breves comentários sobre a viagem de férias do Presidente dos EUA ao Brasil:
1- É inquestionável: o Obama é a cara simpática da potência hegemônica. Mas os deslumbrados de plantão não devem esquecer (se é que algum dias eles se lembraram) que hegemon é hegemon, não importando se a sua face aparente é branca ou negra, democrata ou republicana;
2- Em linhas gerais, o que mudou de fato na política externa americana nos últimos dois anos? Afinal, enquanto o Obama se divertia no Brasil, os EUA capitaneavam mais uma intervenção internacional “em nome das liberdades e dos direitos humanos” na Líbia...
3- E por falar nisto, o que será que aqueles que tem uma visão panglossiana (ou mais popularmente, “poliânica”) das relações internacionais acham desta história de bombardear populações civis para “libertá-las” de um ditador sanguinário que bombardeia populações civis?
4- Outra coisa: é sempre importante lembrar que os líderes execrados de hoje eram os aliados estratégicos do ocidente, em um passado não muito distante. Tão estratégicos que até ajudaram a financiar campanhas eleitorais de candidatos eleitos para os governos de potências ocidentais....
5- And last but not least, a Patrícia Amorim repetiu com o Obama a mesma coisa que fez com o falecido José Serra: deu-lhe uma camisa do Flamengo. E do jeito que as coisas vão para o Baraca lá nos EUA, periga ele ter o mesmo fim que o Mr. Burns da Paulista! Sei não, mas este ato de entregar a camisa do Urubu da Gávea para “pessoas ilustres” está parecendo mais uma espécie de beijo da morte...
Obama, o Brasil e o mundo
Como escreveu meu amigo Luiz Mir num post que trocamos pelo Facebook, precisamos deglutir com vagar a visita de Barack Obama ao Brasil.Mir observa com acerto que “o mais relevante dessa visita é que ao certificar publicamente a liderança do Brasil na parte sul do continente, Obama nos sobrecarrega de preocupações e custos -- quando o império elege, ele cobra”. É por aí mesmo. O Brasil se tornou um player importante, reconhecido e destinado a pesar cada vez mais no contexto internacional. Sairá de uma posição tutelada, e nessa medida, protegida e “sem responsabilidade”, para outra, impregnada de compromissos e exigências. A primeira consequência disso afeta a diplomacia, que terá de ser ainda mais qualificada. Estamos bem servidos nessa área. Outra consequência afeta a política interna: políticos, técnicos e governantes terão de levar mais a sério a política externa, rompendo definitivamente com a tradição de ignorar o que se passa além-fronteiras. Levar a sério significa, claro, estudar mais, pensar mais, ter maior competência intelectual para compreender a estrutura do mundo.A viagem de Obama é importante pelo que representa em termos de reconhecimento do protagonismo brasileiro e de aceitação, pelos EUA, da realidade multilateral do mundo. Num de seus discursos na recepção a Obama, a presidente Dilma Roussef tocou no ponto: “Aqui não nos move o interesse menor da ocupação burocrática de espaços de representação. O que nos mobiliza é a certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia entre os povos”.A viagem de Obama ao Brasil não trará grandes novidades em termos efetivos ou no curtíssimo prazo, mas deverá demarcar nova etapa nas relações entre os dois países e deles com os demais. Esse o tom, creio, do excelente artigo do professor Tullo Vigevani no Estadão: “A relação dos EUA com o Brasil tem essencialmente a ver com o novo que há no mundo contemporâneo”, escreveu (http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110320/not_imp694529,0.php). O que significa considerar um lote de questões e interesses complicados, no plano comercial e no estratégico geral. A China, que muitos acham ser a parceira preferencial do Brasil em diversos terrenos, é a bola da vez. Mas a China, vista como o gigante que se projeta, pode não ser tão sustentável assim (seu “capitalismo comunista” é uma incógnita a toda prova) e há outros gigantes por aí. O capitalismo não corre perigos, embora seja a cada dia mais deletério e nefasto, e ao se reproduzir impõe regras de conduta e de relacionamento não propriamente favoráveis a um mundo melhor.É impressionante a quantidade de bobagens que foram ditas, escritas e praticadas sobre a visita de Obama. Maria da Conceição Tavares detonou o cara dizendo que ele virou escravo do "bordel conservador". Outros, num acesso de furor antiimperialista, viram a visita como indício de que novos grilhões estão sendo ativados. Há os que escracham o estilo "soft power" de Obama sem saber do que se trata e os que atiram molotovs para protestar contra a situação líbia.Isso prova que ainda patinamos no entendimento da nova estrutura do mundo. Prova, também, que a dialética social existe. Ao mesmo tempo em que Obama visita o Brasil no melhor estilo soft power, os EUA ajudam uma “coligação árabe-ocidental” a descarregar bombas e torpedos em Kadafi, ameaçando abrir uma frente de batalha na Líbia na velha linha do "big stick". São incoerências e paradoxos de um país imperial e de um mundo que, salvo melhor juízo, não comporta posturas muito “racionais” e exige, por isso mesmo, para ser compreendido, procedimentos intelectuais renovados e arejados.Fernando Gabeira escreveu dias atrás no Estadão: "O século nos empurra para uma diplomacia preventiva. Qualquer passo nessa direção será bem-vindo, como bem-vindo é Obama". Teve gente que não gostou, achando que a frase faz excessivas concessões à diplomacia norte-americana. Da minha parte, digo que frases são frases e que essa permite que se preste atenção num traço que parece ter condições de se fixar no mundo contemporâneo. Pode-se chamar isso de soft power e dizer que Obama o encarna como poucos. Ou empregar outros valores e categorias. O que não dá é prá achar que as coisas continuam as mesmas como dantes e que Obama nada mais é que um Bush jovial e simpático.
Lambança do Obama no Brasil
Advinha quem veio para o almoço? Mister War Nobel
Em abril de 2009 ele já fazia charges como esta:
Eu ainda acreditava que por ser um sujeito do mundo e não os tacanhas e acanhados provincianos médios estadunidenses ele poderia entender a complexidade do mundo e reconstruir as relações de seu país sobre novas bases.
Mas Obama cedeu cedo e a tudo contrário a seu discurso de campanha: cedeu aos senhores da guerra, ao lobby sionista, ao conservadorismo de bordel. E pior, é tão odiado em seu país quanto fora, e aí vem no nosso país com esta arrogância que o cargo lhe concede e nada escapa da fúria da polícia secreta: da barraquinha na cinelândia aos moradores da Cidade de Deus que teriam de sair de suas casas aos ministros e empresários brasileiros humilhados e passados em revista e até revistas em carros da Polícia Federal!!!!!
Mas como todos os covardes que são valentões apenas quando estão armados o comício previsto para a Cinelândia foi cancelado por medo de vaias.
Não sei quanto a vocês, mas acho que Lula e Celso Amorim nos acostumaram muito mal, tínhamos a estranha idéia que ministros não deveria tirar sapatos para entrar nos Estados Unidos, como fez Celso Lafer durante o governo do maior capacho que os EUA já teve no Brasil: FHC.
Neste final de semana que este senhor pau mandado da guerra que só tem poder de cumprir ordem do conservadorismo de bordel esteve em meu país, o PSTU ganhou o meu respeito (cadê a CUT?) embora esteja pagando um preço altíssimo: 13 pessoas presas, dentre elas uma senhora de 69 anos e um adolescente e a CUFA, que com a liderança de MvBill, Celso Athayde e Preto Zezé perceberam imediatamente o que iria acontecer na Cidade de Deus e se recusaram a participar desta palhaçada. Eles poderiam ir para o Itamaraty, pois conseguiram dizer não à Casa Branca.
Vou tuitar para o consulado para eles não tirarem as pessoas de casa, e não revistar os pretinhos de 3 anos de idade dentro da própria casa
@celsoathayde
Celso Athayde
O embaixada acaba de ligar reclamando de mim. Lamento amigos e amo vcs,+ meu compromisso é com a favela. Não expulsem os moradores domingo
@celsoathayde
Celso Athayde
@maccariobr o obama è bem vindo e muito. A casa branca é que precisa entender que o brasil não é uma privada. Eu digo NO pra vcs também
@celsoathayde
Celso Athayde
Tirar todos os moradores q estao a trezentos metros de onde a fera vai passar ? " Não , isso não podemos ". Minha calça eu não vou abaixar
@celsoathayde
Celso Athayde
#obama, continuo te amando. Mas não dá pra aceitar o comportamento arrogante dos mensageiros da casa branca. #foda-se vcs. #respeite a cdd
@celsoathayde
Celso Athayde
Como podem ver ainda tem gente com vergonha na cara no Brasil.
Ontem no twitter o Brasil queimou o filme como ‘nunca dantes’ entre os latino-americanos. Uma repórter da Telesur chegou a bloquear jornalistas de esquerda no twitter por tentar contemporizar o fato de nós não termos qualquer poder em relação ao fato do senhor pau mandado da guerra ter declarado a intervenção na Líbia em nosso território:
@brsamba COMPLICE ES Brasil al no haber votado en contra de la resolución 1973, a pesar de no haberse estudiado los informes preliminares
@erikalena1
Érika Ortega Sanoja
@brsamba Asúmanlo! tienen una Presidenta cómplice de un nuevo genocidio y luchen para tener un gobierno q no se arrodille ante los EEUU
@erikalena1
Érika Ortega Sanoja
@brsamba más allá de los discursos se requieren ACCIONES. Coraje habría sido votar en contra en el consejo de seguridad y no abstenerse.
@erikalena1
Érika Ortega Sanoja
@brsamba pues vaya y háblele de su "diplomacia no maniqueísta" a los muertos miles de heridos q ocasionó la Otan en Libia hoy. bloqueado!
@erikalena1
Érika Ortega Sanoja
É claro que a jornalista da TeleSur exagera e parece ignorar os discursos de Dilma Rousseff que não compactuam em nada com as lambanças do pau mandado da Guerra, mister Obama (aqui, e aqui)
Todos os jornais latino-americanos nos esculhambam no Página 12 o destaque para o desrespeito da segurança de Obama e a declaração de guerra em nosso território. Em que país que se dá o respeito e que almeja um lugar de importância global a própria polícia Federal é revistada por agentes do presidente visitante? Quanto vale um assento no Conselho de Segurança da Onu que não serve pra nada?
Eu sinceramente espero da presidenta Dilma que fez um discurso coerente e soberano que o concretize em ações para que providências sejam tomadas em relação aos abusos da polícia secreta de Obama e, principalmente, o absurdo deste senhor pau mandando da Guerra ter declaro guerra em nosso território. O Itamaraty deve uma resposta ao brasileiros à altura da humilhação que fez todos nós que temos vergonha na cara passar. Minha mãe sempre diz que quem muito baixa a cabeça o c* aparece, fica a dica para o Itamaraty de Patriota (quase uma piada pronta).
E antes que eu me esqueça: Dilma bota a vassoura atrás da porta, esta visita pra lá de indesejada está demorando muito para se ir e já fez muita lambança por aqui. Go home, Obama!
PS. Segundo a Casa Branca a presidenta não manifestou mal-estar diante da declaração de guerra de Obama em nosso território. O que a Casa Branca diz e o que Obama diz não se escreve e já sabemos disso.
A Líbia e o DJ do Império
Por Gilson Caroni
19/03/2011
Ao começar a ofensiva militar contra a Líbia, as potências mundiais referendaram a nova estratégia estadunidense de manutenção de hegemonia global. Hoje é improvável que a Casa Branca queira se envolver diretamente em novo confronto militar. Talvez nem precise. Pouco a pouco, os Estados Unidos vêm conseguindo o aumento da cooperação internacional para alcançar seus objetivos geopolíticos. Sem os riscos de isolamento que marcaram a agressão imperialista ao Iraque e Afeganistão, a ação bélica no país árabe é amparada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Os sonhos de um mundo multipolar sofrem um desvio histórico de tal monta que não é exagero atentarmos para uma perspectiva internacional de extrema gravidade.
Nos anos 1920, os norte-americanos dançavam o “charleston” e diziam que eram “os anos loucos”, enquanto nas ruas de Chicago, gangsteres italianos e irlandeses se enfrentavam à bala. Na Líbia, o guerrilheiro Omar al-Muktar, o “leão do deserto”, lutava contra o fascismo italiano e, na Nicarágua, Augusto Sandino, o “general dos homens livres”, combatia os marines do capitão Frederick Hatsfield. Muktar foi enforcado em 1931 e Sandino fuzilado em 1934. O “terrorismo” estava sendo contido.
Mais de meio século depois, Líbia e Nicarágua foram associadas por algo mais do que aquelas gestas antiimperialistas, quase simultâneas. O artífice dessa ligação foi o então presidente Ronald Reagan para quem Muamar Kadafi era o “cão raivoso” do Oriente Médio e o comandante Daniel Ortega “um capanga com os olhos de figurinista”.
Em 14 de abril de 1986 foi realizado um ataque norte-americano a Trípoli, Bengazi e a outras três cidades por 18 bombardeios que levantaram vôo de bases na Grã-Bretanha, e 15 caças estacionados em porta-aviões pertencentes à 6ª Frota dos Estados Unidos no mar Mediterrâneo. A operação foi justificada como uma retaliação a um atentado em 5 de abril, em uma discoteca alemã, que teria matado 4 pessoas, deixando um saldo de 200 feridos. Na época, como sempre, Washington alegou possuir provas “irrefutáveis” da participação de terroristas líbios no atentado, ainda que não tivesse apresentado nenhuma.
Simultaneamente, a CIA, com o apoio da imprensa centro-americana, difundia a existência de comandos árabes realizando ações terroristas em território hondurenho, a partir de bases cedidas pelo governo sandinista. Como destacou o sociólogo Roberto Bardini, “ao tomarem conhecimento da alarmista campanha da mídia e da adoção de fortes e ostensivas medidas de segurança em Honduras, alguns observadores calcularam que tudo não passava de uma operação psicológica que teria quatro objetivos: justificar represálias militares contra a Líbia, demonstrar que a Nicarágua emprestava seu território para exportar o terrorismo, comprovar a existência de uma conexão Trípoli-Manágua. e, principalmente, conseguir que o Congresso aprovasse a destinação de US$ 100 milhões aos “contras”.”
O que Reagan conseguiu com a agressão à Líbia? Um isolamento internacional sem precedentes. Ficou reduzido ao apoio da então primeira-ministra inglesa, Margaret Thatcher, e do governo israelense. Desde a guerra do Vietnã jamais se tinha presenciado uma onda tão forte de hostilidade aos Estados Unidos. Definitivamente, o pop dos anos 80 não tinha o mesmo poder de encantamento do charleston.
Passadas duas décadas, e tendo vivenciado o que entrou para a história como Doutrina Bush, uma lição não pode ser esquecida pelas forças progressistas. Ainda mais agora, quando, a pretexto de “conter a barbárie de um ditador, EUA, França e Inglaterra lançam mísseis na Líbia: o imperialismo encurta tempos e espaços.
O Império é criterioso quando se trata de resgatar o que lhe parece ser seu fundo de quintal. A tentativa de modificar a nova ordem política da América Latina é o que move os passos de Obama na região. Transformar assimetrias em impossibilidades e mudar o perfil da política externa brasileira são os imperativos da vez.
Ao declarar que “nosso consenso foi forte e nossa decisão é clara. O povo da Líbia precisa ser protegido e, na ausência de um fim imediato à violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência”, o presidente dos Estados Unidos deixa evidente que, em nome do “hegemon”, está pronto para misturar sem dó nem piedade o hit radiofônico “Closer”, do “rapper Ne-yo”, com um “mash-up” tribal da Madonna para “Miles away”. Espera-se que a pista, quase sempre lotada de ingênuos ou servis, repila com veemência aos apelos do “DJ” do império.
Lula acertou na mosca. Não é muito difícil adivinhar quem veio para o almoço.
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