O Limite do Fogo.

Pablo Picasso, "Nu Azul", 1902.

Ela é o limite
O alarido
E
O silêncio

A nascente do grande rio
A fonte
O delta
O fruto maduro da árvore antiga

A alegria
E
A loucura
O turbilhão frenético da noite ritual
Ela é a mulher
E
O limite do fogo

(Rui Rasquilho, "O Limite do Fogo". Lisboa, Editorial Presença, 1998).
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‘Quem fuma é uma pessoa sem Deus'.

‘Quem fuma é uma pessoa sem Deus'.

A sentença ‘bíblica' expelida por Serra no dia 1º de Maio, quando sugestivamente participava de um ato religioso da Assembléia de Deus, condensa mais que uma pérola do oportunismo eleitoral. O tucano tateia um novo amálgama ideológico para uma candidatura que precisa se distinguir sem revelar a sua essencia anti-Lula --o Presidente da República, por sinal, fuma cigarrilhas...

Serra busca um coagulador ideológico que reúna o componente de massa historicamente negado ao conservadorismo nativo, um dependente clínico da mídia, desde a UDN de Carlos Lacerda. Duas forças não engatadas no catch all do amplo comboio lulista estão na mira da pátina verde/fé testada pelo tucano no dia 1º de Maio.

De um lado, encontra-se aquilo que a Folha denomina como sendo ‘a classe média iluminista', preocupada com o consumo politicamente correto e a descarbonização do seu almoço sob o capitalismo. A Folha hoje é quase um órgão de circulação interna desse clube, majoritariamente tucano, assim como o universo de leitores do jornal (54% votam em Serra; 18% em Marina).

Na outra ponta, figuram amplos segmentos da pobreza urbana abandonados pela Igreja Católica com a repressão desfechada pelo Vaticano contra as Comunidades de Base. Capturados pelo salvacionismo religioso, como o da Assembléia de Deus, de Marina Silva, que patrocinou a pregação de Serra, mantém-se relativamente afastados da política e dos sindicatos.

A operação embutida na frase do tucano busca dar a esse coquetel uma coerência ideológica baseada na idéia de que a questão social no século XXI será resolvida pela ‘técnica' (agenda verde + 'gestão eficiente') e pelo fanatismo religioso.

Esse é o ovo da serpente adulado no ventre da coalizão demotucana, mas os petizes frankfurtinianos da pág. 2 da Folha silenciam; alguns até dançam alegremente ao som do chocalho.

Perto disso, o Bolsa Família é quase uma ‘bandeira' bolchevique...

(Carta Maior ; 04-04)

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FASE - TERMINAL

Vendendo o Morro Santa Teresa

O golpe do governo Yeda e seus aliados está prestes a ser perpetrado na Assembleia Legislativa, a mesma que escolheu o "douto" deputado Iradir Pietroski (PTB) para ser Conselheiro do Tribunal de Contas/RS, com um salário vitalício de 22 mil reais.

Foto: Eduardo Seidl/Sul21



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Born Free

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Impessoas

Discutindo o artigo de Michael Gordon para o New York Times sobre as opções para o Iraque, Chomsky diz que "houve uma voz ausente: os iraquianos. Sua escolha não é rejeitada, não é mencionada. "Por quê? Porque os iraquianos são apenas mais "impessoas" (termo do historiador britânico Mark Curtis para as vítimas do Império).
(Discussing Michael Gordon’s New York Times piece on the options for Iraq, Chomsky notes, “There was one voice missing: Iraqis. Their choice is not rejected; it’s not mentioned.” Why? Because the Iraqis are just more “unpeople” (British historian Mark Curtis’s term for the victims of Empire).)

Posted via web from cesarshu's posterous

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