Grupo RBS – Obsessão pela mentira e manipulação!


Ato I

“Os brasileiros optaram inequivocamente pela democracia e pelo exercício pleno das liberdades individuais e coletivas quando saíram às ruas para exigir eleições diretas ou quando pintaram o rosto para repudiar a corrupção.”

Aqui, nós e a RBS concordamos em 101%. Qualquer pessoa que preze a democracia, em especial quem viveu o período da ditadura militar, deve concordar com o que está escrito nesta linha do editorial de ZH. Contudo, como é sabido até pelas emas que povoam nossa campanha, ZH não conta totalmente a verdade. Aliás, bem ao feitio da imprensa brasileira - misturar verdades e mentiras dão um toque realista aos desavisados!

A grande imprensa, e vamos usar o tom irônico, “deste país” esteve carnalmente engajada e alinhada a Ditadura Militar, tendo inclusive participação ativamente na repressão de idéias, sendo melhores do que o próprio rei. Há suspeitas de que alguns jornalões forneciam veículos para os órgãos repressores. Alguns posts abaixo se pode constatar de que lado estava Zero Hora e o Grupo RBS: da cidadania amparada pela constituição, ou da ditadura, amparada pela construção de um imaginário popular sendo distorcido pala imprensa golpista nacional – o PIG.


Um parêntese: Sobre o PIG e sua participação na ditadura militar implantada no Brasil em 1º de Abril de 1964.

Folha de São Paulo

Protesto contra o uso da palavra "ditabranda" na sede do Grupo Folha. No banner, uma referência à famosa foto de Vladimir Herzog morto após uma sessão de tortura, se lê: "A ditadura militar no Brasil, segundo a Folha de S. Paulo".

Em 17 de fevereiro de 2009, num editorial criticando o governo de Hugo Chávez na Venezuela, o jornal se referiu à ditadura militar brasileira como uma "ditabranda". Como a Folha de S. Paulo é o jornal de maior circulação do país, as reações ao uso da palavra foram quase imediatas.

Entre os primeiros a condenarem a utilização do termo estavam os leitores do próprio jornal e os professores da Universidade de São Paulo Maria Victória Benevides e Fábio Konder Comparato. O jornal respondeu que "respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro". Apesar disso, tentou desqualificar as cartas enviadas por Benevides e Comparto, pois eles alegadamente "até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba". De acordo com a Folha de S. Paulo, a indignação deles era "cínica e mentirosa".

A utilização do termo "ditabranda" rendeu ao jornal duras críticas em fóruns de discussão na internet e em outros veículos de mídia, tais como as pequenas revistas de esquerda Fórum, Caros Amigos (que publicou matéria de capa sobre a utilização do termo), e Carta Capital.

Nenhuma dessas críticas, entretanto, teve tanta visibilidade quanto uma reportagem intitulada "O escândalo da ditabranda" exibida pela Rede Record no Domingo Espetacular. A reportagem exibiu provas de que o Grupo Folha mantinha ligações com os órgãos de repressão da ditadura, conforme já havia denunciado Gaspari em seu livro. A Folha de S. Paulo rechaçou as acusações e denunciou a ligação entre a Igreja Universal do Reino de Deus, o que fez com que a Record exibisse a reportagem de novo no Jornal da Record e a colocasse em seu canal oficial no YouTube. Wikipédia

Zero Hora

Foi fundado em 4 de maio de 1964 servindo de porta-voz do Regime Militar (1964-85). Sua antiga sede localizava-se na rua Sete de Setembro, centro de Porto Alegre. Em 1969, foi inaugurada a sede na avenida Ipiranga, bairro Azenha[1]. O edifício da Sete de Setembro passou a ser a sede do ZH Classificados e do Classidiário. Wikipédia .

Basta pesquisar os arquivos de jornais para se constatar a ativa participação na condução da opinião pública. Os primeiros posts do blog Zero Fora tratam exatamente disso.

Quanto a pintar rostos pelo fim da corrupção, parece que Zero Hora e o Grupo RBS só estão preocupados pela corrupção ao norte do Mampituba. Afinal, 92 milhões de Reais em verbas piblicitárias calam a boca de qualquer um; o que dizer da famiglia Sirostky!
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Editorial cínico de Zero Hora



24 de janeiro de 2010 - zero hora - grupo rbs

EDITORIAIS

OBSESSÃO PELO CONTROLE

Os brasileiros optaram inequivocamente pela democracia e pelo exercício pleno das liberdades individuais e coletivas quando saíram às ruas para exigir eleições diretas ou quando pintaram o rosto para repudiar a corrupção. Desde que passaram a exercer livremente o direito de escolher seus representantes, os eleitores deste país vêm praticando o saudável exercício da alternância no poder – ora optando por governantes mais conservadores, ora apostando em lideranças mais ousadas. Entre acertos e erros, porém, os cidadãos deste país jamais se livraram completamente das ameaças representadas por grupos localizados nos dois extremos do espectro ideológico, que sistematicamente tentam impor à nação suas ideias antidemocráticas. É o que se percebe agora por parte de alguns integrantes da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda que o chefe da nação tenha demonstrado ao longo de sua carreira política total comprometimento com as liberdades democráticas.

Mas os adeptos do totalitarismo não desistem. Obcecados pelo controle do pensamento alheio, de vez em quando eles ressuscitam projetos autoritários disfarçados de avanços sociais. Foi assim com a frustrada tentativa de criação de um Conselho Nacional de Comunicação no primeiro mandato do presidente Lula, que ganhou nova versão na Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro do ano passado. Mais recentemente, o chamado “controle social” dos meios de comunicação foi outra vez contemplado num dos capítulos do polêmico Programa Nacional de Direitos Humanos, que conjuga boas intenções e inexplicáveis aberrações. Por fim, surge agora no texto-base da Conferência Nacional de Cultura, programada para março, a mesma ladainha autoritária afirmando que “o monopólio dos meios de comunicação representa uma ameaça à democracia e aos direitos humanos”.

Sensível às queixas dos setores ameaçados pelos rompantes autoritários de seus colaboradores, o presidente Lula tem procurado atenuar sistematicamente o radicalismo de alguns de seus assessores que, ao que tudo indica, gostariam de transformar os brasileiros em títeres de suas ideias. Querem controlar os meios de comunicação, a produção artística, a investigação científica e tecnológica, as opiniões e os meios de produção. Sob o falso pretexto de combate ao monopólio da comunicação – numa afronta à inteligência dos cidadãos que podem optar livremente pela escolha dos veículos de informação e entretenimento que melhor lhes satisfazem –, esses tiranos infiltrados no comando da nação tentam impor o pensamento único ao pluralismo de ideias e visões vigente atualmente no país.

O verdadeiro monopólio – e o mais nocivo, cruel e desumano – é o uso do poder para controlar as pessoas e restringir suas liberdades.
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Drops Musicais na Madrugada.

Para quem curte rock contemporâneo, psicodelia, acid jazz, mod e baratos afins, uma excelente pedida é o programa Geléia Moderna, que vai ao ao todos os sábados, das 17 às 19 h, pela Rádio Roquette-Pinto (FM 94,1 Mhz). Comandado pelos DJs Brant e Jorge Lz, o programa alterna uma excelente programação musical – em uma verdadeira (fazendo juz ao seu nome) “geléia” de estilos e gêneros – com ótimos papos com bandas e músicos convidados. Uma dica para quem não é do Rio (e também para quem é!): o último programa apresentado fica no ar durante toda a semana no site da rádio. Para um “viúvo” da velha Fluminense FM (a eterna “maldita) como eu, o “Geléia” foi um verdadeiro achado!

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A partir da segunda metade da década de 1960, algumas bandas e músicos de rock começaram a incorporar a sua música alguns elementos do jazz : sofisticação harmônica, improvisações, maior complexidade das coomposições e, também, maior riqueza melódica. Dentre estas incluem-se bandas como Blood, Sweat and Tears, Chicago, Soft Machine, Henry Cow e a própria Santana Band (do guitarrista Carlos Santana), com suas levadas de Latin Jazz. Por outro lado, músicos provenientes do Jazz como o lendário trompetista Miles Davis e o guitarrista John McLaughlin também começaram a dialogar com o rock – principalmente com o rock psicodélico – e com a soul music: surgia aí o Jazz Rock (ou Fusion), um dos mais criativos gêneros musicais surgidos naqueles anos. Se alguns desses músicos e bandas – como Davis, McLaughlin (com a sua Mahavishnu Orchestra), Frank Zappa e Soft Machine - mergulharam em geniais experimentações musicais, outros como os rapazes do Chicago (da deliciosa e swingada “Happy Man”) e o Blood, Sweat & Tears seguiram caminhos que os levaram para um som mais próximo da pop music, mas sem - em nenhum momento - perder a qualidade. Desta turma mais pop, gosto bastante do Blood, Sweat & Tears e incluo uma de suas canções - Hi-De-Ho, de 1970, que compartilho abaixo - no rol das minhas favoritas.











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Um dos CDs que não tenho tirado do Player do carro é o da banda “Dois em Um”. Formada pelo ex-guitarrista do Penélope, Luisão Pereira, e pela violoncelista e vocalista Fernanda Monteiro, a dupla combina o romantismo lírico das letras das canções, com um som que mescla psicodelia, influências do indie rock e música erudita (resultado da formação clássica de Fernanda), criando assim um clima onírico-viajante a la Portishead. Dentre estas canções, destaco a ótima “E se chover?”, cujo clip utiliza as belas imagens da animação "Father and Daughter", de Michael Dudok de Wit.




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"Vou tirar você deste lugar” é uma canção que faz parte da memória afetiva de milhares de brasileiros (inclusive da minha!). Pensei em postá-la aqui na (boa) gravação de uma certa banda carioca. Mas como as atividades da "Brigada Anti-Los Hermanos" andaram intensas no “Abobrinhas” nestes últimos dias, decidi compartilhar a versão original do único e inigualável Odair José. Por sinal, um dos melhores discos brasileiros dos últimos anos é o CD “Tributo a Odair José”, com releituras dos clássicos deste grande compositor (realmente) popular feitas por bandas de rock novas ou já consagradas.


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No coração da grande política


À memória de Gildo Marçal Brandão (1949-2010), cuja fibra generosa e combativa fazia com que rompesse fronteiras.


Quem se interessa pelas coisas associadas ao poder e à comunidade humana costuma distinguir duas formas dominantes de política.

A pequena política expressaria um lado mais demoníaco e mesquinho, concentrado no interesse imediato, na artimanha e no uso intensivo dos recursos de poder. Seria o reino dos políticos com “p” minúsculo, onde preponderariam a simulação e a dissimulação, a frieza, o cinismo e a manipulação.

A grande política, por sua vez, refletiria o lado nobre, grandioso e coletivo da política, focado na convivência e na busca de soluções para os problemas comunitários. Seria o reino dos políticos com “p” maiúsculo, onde o privilégio repousaria na construção do Estado e da vida coletiva, na aproximação, inclusão e agregação de iguais e diferentes.

A grande política sempre carregou as melhores esperanças e expectativas sociais. Não seria exagero dizer que os avanços históricos estiveram na dependência da ação de grandes políticos, de estadistas, e da prevalência de perspectivas capazes de fazer com que frutificassem projetos abrangentes de organização social. Sem pontes para unir os territórios e fronteiras em que vivem homens e mulheres – com seus problemas, idéias, sentimentos e interesses –, o futuro fica turvo demais, entregue ao imponderável.

Mas a grande política não é o oposto da pequena, nem tem potência para eliminá-la. De certo modo, é seu complemento necessário, que a impede de produzir somente o mal ou o inútil, aquele que lhe empresta utilidade e serventia. Toda operação de grande política traz em si um pouco de pequena política, que ela tenta domar e direcionar. Não há muralhas separando um tipo do outro, que se retro-alimentam. O estadista nem sempre veste luvas de pelica.

Há momentos em que a pequena política parece tomar conta de tudo. Em que faltam perspectivas e o chão duro dos interesses se distancia uma enormidade do céu dos princípios e valores que enriquecem e dão sentido à vida. Nesses momentos, a pequena política desloca a grande para a margem. Cai então sobre as sociedades uma névoa de pessimismo e desesperança, que se materializa ou numa adesão unilateral aos assuntos de cada um, ou no reaparecimento de uma fé fanática na ação providencial de algum herói. Os políticos – grandes ou pequenos que sejam – terminam assim por ser execrados e empurrados para a vala comum que deveria acomodar os dejetos sociais.

Existem também os que pensam e estudam a política. Hoje, costumamos chamá-los de cientistas políticos, abusando de um vocábulo, a ciência, que nos convida a eliminar o que existe de paixão e fantasia na explicação do mundo. Alguns desses cientistas, radicalizando o significado intrínseco da palavra, acreditam que só podem “fazer ciência” à custa do sacrifício da história, das circunstâncias, das ideologias, da própria política, e por extensão das pessoas apaixonadas, cheias de dúvidas e motivos não propriamente racionais. Fecham-se numa bolha e cortam a comunicação com o mundo, enredando-se numa fraseologia despojada de qualquer efeito magnético.

Muitas vezes, de tanto se concentrar em seu objeto, tentar recortá-lo e isolá-lo da vida social, os cientistas políticos se banalizam. Perdem o interesse em ligar a grande e a pequena política, por exemplo. Dividem-se em grupamentos mais especializados na dimensão sistêmica do Estado – competições eleitorais, governabilidade, reformas institucionais – ou mais dedicados a articular Estado e sociedade, ou seja, a encontrar as raízes sociais dos fenômenos do poder. Não são tribos estanques, e invariavelmente combinam-se entre si. Mas distinguem-se pelas apostas que fazem. Ao passo que uns investem tudo na lógica institucional, outros se inquietam na busca dos nexos mais explosivos e substantivos, que explicam porque as coisas são como são e como poderiam ser diferentes.

Nos momentos em que a pequena política prepondera, multiplicam-se os que se ocupam da dimensão sistêmica. Embalados pelos ventos a favor, tornam-se especialistas em soluções técnicas, quase indiferentes à opinião e à sorte das maiorias. Suas soluções, porém, não resolvem os problemas das pessoas. E como, além do mais, não se preocupam em construir pontes de aproximação ou romper fronteiras que separam e afastam, deixam de contribuir para que se afirmem diretrizes capazes de fornecer novo sentido ao convívio social.

Um belo dia, aqueles que vêem a política sistêmica como a quintessência da política esgotam seus arsenais. Tropeçam diante da abissal complexidade da vida, que escapa das fórmulas mais engenhosas. Nesse momento, as atenções se voltam para os que pensam a grande política. Que são capazes de injetar idéias e perspectivas à política, retirá-la da rotina e da mesmice, fazê-la falar a linguagem dos muitos, projetá-la para além de fronteiras e interesses parciais enrijecidos.

Um círculo então se fecha e a política se mostra por inteiro. Na face menor, revela a pequenez, a malícia e a vocação egoística de tantos que se aproximam do poder para usá-lo sem causas maiores. Na face grande, resplandece o ideal de que o futuro, por estar sempre em aberto, pode ser construído com ideais, instituições democráticas, bons governos e cidadãos ativos, dando expressão igualitária a desejos, esperanças e convicções de pessoas dispostas a viver coletivamente.

O cientista político surge então de corpo e alma. Sem olhar com desprezo para o pequeno mundo da política miúda, que ele sabe ser parte da vida, mas sem perder de vista o valor da grande política, que exige idéias e doses expressivas de criatividade e desprendimento.

Quando ele falta, ou desaparece, um vazio se abre. E fica mais difícil de ser preenchido. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 27/02/2010. p. A2.]

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GLOBO PÕE JOGOS DE INVERNO NA GELADEIRA




Do Blog do Provocador
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O que mais a Globo esconde?
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Inúmeros colegas da imprensa já deram o recado: a audiência dos Jogos Olímpicos de Inverno foi surpreendente. Quem achava que a Record ia entrar numa fria se deu mal.
O povo não é bobo. É capaz de ligar seu televisor para conhecer e se encantar com novidades. O brasileiro é curioso e tem bom gosto. Não é o estúpido que alguns barões da mídia acham.
O que me interessa discutir aqui não são as estranhas regras do curling ou do skeleton, mas as entranhas de outro jogo. O de esconde-esconde. Não aquele da infância de todos nós. Mas a brincadeira que a Globo faz com seus telespectadores.
A Velha Senhora detinha os direitos de transmissão dos Jogos de Inverno há anos. Mas o escondeu de todos nós. Pagou para não exibir. Nem deixar que outros exibissem. Encastelada no Jardim Botânico, decidiu o que uma nação gostaria ou não de acompanhar. Talvez porque nos julgue estúpidos demais.
Mas tão estúpidos que a Globo resolveu simplesmente ignorar os Jogos de Vancouver. Não deram um segundo sequer sobre esse fenômeno que tomou conta das nossas telinhas. Esconderam de novo! Em resposta ao Estadão, que no último dia 19 publicou a pergunta óbvia (por que vocês não falaram dos Jogos de Inverno?), veio a arrogância.
Descreve o jornal: “a emissora alega que não falou sobre o evento porque não viu fato ‘relevante’ (um competidor morreu em uma prova), não possui os direitos de transmissão – que foram da Globo até 2006 e agora são da Record – e porque não possui ninguém de sua equipe lá cobrindo. Opa: e a turma do Sportv?”, conclui a colunista Keila Gimenez.
Traduzindo: em 2006 foram realizados os Jogos de Inverno de Turim, na Itália. Lembra? Não, ninguém pode lembrar, só os executivos mestres globais.
A morte do atleta georgiano, no luge, foi tão irrelevante que a imprensa mundial noticiou. Sobre a turma do Sportv, eles são da Globo, estão lá, dividem a cobertura de inúmeros outros eventos, vivem usando microfone com o logotipo das duas emissoras, mas neste caso… e agências de notícias? Coitada, a Globo não deve assinar nenhuma delas.
Esse esconderijo platinado é bem amplo, nele cabe um montão de coisas. Nesse esconde-esconde, ficamos sem ver as Diretas Já. Esconderam mais de um milhão de pessoas no comício do Anhangabaú. O Lula só apareceu quando virou presidente da República. Aí não dava mais pra esconder.
Leonel Brizola e Luís Carlos Prestes não tiveram a mesma sorte. Sumiram.
Precisaram morrer para aparecer. Aí já era tarde. Só de uma coisa eu não reclamo. A Glória Maria pode continuar escondida.
A Globo, pensando bem, escondeu o quanto pode a história do Brasil. Quem estudar nosso país pelos arquivos do Jornal Nacional nem vai saber que houve uma ditadura militar.
Por isso, temos que torcer para que a concorrência aumente. Para que não haja líder absoluto, concentração de poder, esconderijos.
Aí, sim, a Velha Senhora vai ter que se esconder. De vergonha.
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POR OUTRO LADO...
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Do blog de Luis Nassif
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Querido menino Nassif;

Este é meu primeiro comentário aqui, mas já venho com bronca. Minha filha falou que é melhor eu escrever aqui a ter pressão alta em meus 90 anos.
Acontece que está insuportável a transmissão da Olimpíada de Inverno pela Record. Nassif, eles estão mentindo desde o começo. Não estão transmitindo ao vivo coisa nenhuma, principalmente as provas de que mais gosto, a patinação no gelo.
Imagine, meu filho, que eles anunciam a cada momento “a seguir a patinação no gelo, valendo medalha”; “a seguir, inédito, a patinação no gelo, vamos saber quem ganhou medalhas”, “às 14:30, não perca, INÉDITO, a patinação no gelo”… e assim por diante. Só que as apresentações foram há muito tempo, pelo menos 24 horas antes. Eles estão apenas reprisando mas fazem parecer que estão ao vivo.
O mesmo acontece na Record News, no horário que poderiam mostrar ao vivo ficam passando coisas da igreja lá deles, depois reprisam. Ou ainda pior, eles começam a transmitir e na hora da limpeza do gelo mudam de esporte e nunca mais voltam.
Para quem não tem TV a cabo ou Internet fica parecendo que é tudo verdade. Mas eu tenho os dois, às 2 da manhã de hoje já se sabia quais meninas haviam ganhado as medalhas. Imediatamente os resultados já estavam no site da Olimpíada, como pode se ver em
http://www.vancouver2010.com/olympic-figure-skating/schedule-and-results/ladies-free-skating_fsw010101pB.html
A melhor transmissão a cabo é da SportTv, concorrente da Record. Foi nesse canal que assisti sempre, até porque o comentarista da Record só fala ” a fulana é sensacional, e não é pra menos…” e continua a frase com algo completamente sem nexo; esse “e não é pra menos” é uma loucura, repete, repete… Depois, ele grita muito também, não entendo o motivo. Também repete uma outra coisa que agora não me recordo.
Creio que isto está errado, muito errado. Estão enganando o público. Já cansei de explicar para minhas amigas, tão velhas quanto eu, que aquilo não é ao vivo. Daí elas me telefonam e perguntam “você está assistindo? Tão lindas, mas por que não mudaram as roupas ou as músicas?”
É isso, menino Nassif. Gostaria de começar aqui de maneira melhor, mas não foi possível. Quem sabe na próxima.
Soube o que te aconteceu ontem e quero te dizer que não se preocupe. Tua vitória ao final será ainda mais saborosa, meu filho. Estou rezando por você sempre. Agora chega que minha filha disse que vai me arrancar o teclado; como sou visita aqui, obedeço. Ela é muito brava, essa menina.

Grande beijo, meu filho.
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(ass: a mãe da NaMaria)
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