Texto do dia!

O aventureirismo e a irresponsabilidade política tomaram conta do governo do PT e do Itamaraty, porque só isto explica a trapalhada protagonizada pela dupla Lula-Amorim no caso de Honduras.

. Em 1961, o então chanceler Afonso Arinos, amparado por Jânio, criou as bases da moderna política externa brasileira, cuja pedra de toque sempre foi o respeito ao princípio da autodeterminação dos povos. Isto significa a não ingerência nos assuntos internos dos outros Países.

. Ao entrar numa conspiração internacional para contrabandear para Tegucigalpa o ex-presidente Zelaya, alojando-o na embaixada brasileira em Honduras, o governo brasileiro demonstrou que está mais para Foro de São Paulo do que para OEA ou ONU.

. O Brasil sequer mantém relações diplomáticas com Honduras, já que Lula mandou fechar a embaixada.

. Lula e Amorim rasgaram todos os princípios em que se baseava a política externa brasileira e com isto perderam o respeito dos povos.

. Ao apostar no tudo ou nada, o Brasil ficou com nada, porque as autoridades hondurenhas cortaram a luz, o telefone e a água da embaixada em Tegucigalpa. O que fará o Itamaraty: mandará Jobim invadir Honduras ? É claro que não. O Brasil sairá apenas desmoralizado desse degradante episódio internacional.

- O Senado, que em nome da Nação fala sobre relações externas, bem que poderia desautorizar essa inaudita violência praticada pelo governo brasileiro contra o povo e o governo de Honduras.



Polibio Braga 23.09.09
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Editorial de Wall Street Journal


Nem tudo está perdido. Editorial do Wall Street Journal põe as coisas no seu devido lugar. Segue o texto original em vermelho. O jornal diz o óbvio: dado o quadro, a única solução, que evita a violência, é Zelaya se entregar às autoridades do seu país, para que seja julgado. Vocês verão que o jornal, de fato, atribui aos EUA a responsabilidade pelo impasse. E está certo. Um texto como este do WSJ é quase impossível na grande imprensa brasileira. É que somos muito plurais, entendem?

*

After nearly three months in exile, Manuel Zelaya, the deposed president of Honduras, made a stealth return to Tegucigalpa on Monday, taking sanctuary in the Brazilian embassy. He is now using this diplomatic sanctuary to demand reinstatement and stir up his supporters in the streets. This is a dangerous moment, and if violence breaks out the U.S. will bear no small part of the blame.
Depois de quase três meses no exílio, Manuel Zelaya volta a Honduras. refugia-se na embaixada brasileira e passa, dali, a comandar os atos em favor de sua reinstalação no poder, incitando seus apoiadores a tomar as ruas. Se a situação degenerar em violência, a responsabilidade dos EUA não será pequena.

Mr. Zelaya was deposed and deported this summer after he agitated street protests to support a rewrite of the Honduran constitution so he could serve a second term. The constitution strictly prohibits a change in the term-limits provision. On multiple occasions he was warned to desist, and on June 28 the Supreme Court ordered his arrest.
O jornal lembra que ele foi deposto depois de incitar um movimento em favor da mudança da Constituição, que poderia lhe dar um segundo mandato, o que a Constituição proíbe de modo claro. O texto observa que ele foi advertido muitas vezes a desistir de seu intento, até que foi deposto por decisão da Suprema Corte.

Every major Honduran institution supported the move, even members in Congress of his own political party, the Catholic Church and the country’s human rights ombudsman. To avoid violence the Honduran military escorted Mr. Zelaya out of the country. In other words, his removal from office was legal and constitutional, though his ejection from the country gave the false appearance of an old-fashioned Latin American coup.
Sim, vocês já leram algo parecido, hehe. O WST observa que as instituições hondurenhas apoiaram a deposição, inclusive membros de partido de Zelaya, a Igreja Católica e observadores de entidades que defendem os direitos humanos. Para evitar a violência, os militares tiraram Zelaya do país. Ocorre que esse ato deu a falsa impressão de que sua deposição tinha sido ilegal e remetia à velha tradição latino-americana de golpes de estado.

The U.S. has since come down solidly on the side of-Mr. Zelaya. While it has supported negotiations and called for calm, President Obama and Secretary of State Hillary Clinton have both insisted that Honduras must ignore Mr. Zelaya’s transgressions and their own legal processes and restore him as president. The U.S. has gone so far as to cut off aid, threaten Honduran assets in the U.S. and pull visas to enter the U.S. from the independent judiciary. The U.S. has even threatened not to recognize presidential elections previously scheduled for November unless Mr. Zelaya is first brought back to power-even though he couldn’t run again.
O texto observa que os EUA apóiam Zelaya desde sempre. Enquanto pediam negociação e recomendavam calma, Obama e Hillary Clinton insistiram que Honduras deveria ignorar as transgressões de Zelaya à ordem legal e reinstalá-lo no poder. Os EUA chegaram ao ponto de cortar a ajuda a Honduras, com a suspensão de vistos. O editorial lembra que os EUA já anunciaram que não reconhecerão o resultado das eleições de novembro, que já estavam marcadas.

This remarkable diplomatic pressure against a small Central American ally has only reinforced Mr. Zelaya’s refusal to compromise short of a return to the presidency, with all of the instability and potential for violence that could involve. It also probably encouraged him to gamble on returning to Honduras on Monday, figuring even that provocation won’t endanger U.S. support. And so far it hasn’t.
Esta incomum pressão diplomática contra o pequeno país da América Central colaborou para que ZeLaya recusasse qualquer compromisso para retornar à Presidência, a despeito do potencial de instabilidade e violência que tal comportamento carregava. Isso também o encorajou a retornar ao país, apostando que a provocação não poria em risco o apoio que vem recebendo dos EUA. E não pôs mesmo.

Now that he is back, Mr. Zelaya and his allies aren’t calling for calm. His supporters have flocked to Brazil’s embassy with cinder blocks, sticks and Molotov cocktails. “The fatherland, restitution or death,” he shouted to demonstrators outside the embassy. In anticipation of trouble and with concern for public safety, President Roberto Micheletti announced a curfew. But when police tried to enforce the curfew, the zelayistas resisted and there is now a Honduran standoff.
Zelaya e seus seguidores estão agitados. Tomaram a embaixada brasileira e portam coquetéis Molotov. E de lá conclamam: restituição ou morte. Micheletti anunciou o toque de recolher, mas os seguidores de Zelaya resistiram. E Honduras está num impasse.

On Monday Mr. Zelaya said he owed his return and political survival to “the support of the international community.” He’s getting support from Nicaragua’s Sandinista President Daniel Ortega, the former guerrilla group FMLN in El Salvador, and especially from Venezuelan President Hugo Chávez. But let’s face it: None of that support would mean very much without the diplomatic and sanctions muscle of the U.S.
Na segunda, Zelaya afirmou que ele deve seu retorno e sua sobrevivência política ao apoio da comunidade internacional. Ele está se referindo ao apoio do sandinista Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, da FMNL, ex-grupo guerrilheiro de El Sabador, e especialmente de Hugo Chávez, presidente da Venezuela. MAS QUE FIQUE CLARO: NENHUM DESSES APOIOS TERIA VALIDADE SEM AS FORTES SANÇÕES DIPLOMÁTICAS APLICADAS PELOS ESTADOS UNIDOS.

If the U.S. didn’t know about Mr. Zelaya’s stealth return, it ought to feel deceived and drop its support. Now that he’s back in Honduras, the best solution to avoid violence would be for the U.S. to urge Mr. Zelaya to turn himself over to Honduran authorities for arrest and trial.
Agora que Zelaya está de volta, a melhor solução para evitar a violência é os Estados Unidos insistirem firmemente para que ele próprio se entregue às autoridades hondurenhas, para que seja preso e julgado.


Reinaldo Azevedo

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Honduras: Governo Brasileiro tomou medidas "estranhas"


Tegucigalpa, Honduras

El opositor Partido Popular Socialista, PPS, pidió al gobierno brasileño que aclare cómo Manuel Zelaya, depuesto presidente de Honduras, llegó a la embajada de Brasil en Tegucigalpa, pues pudo tratarse de una “interferencia en asuntos internos”.

El presidente del PPS, Roberto Freire, declaró que “como no se trata de un asilo, lo que parece haber ocurrido es una participación de la diplomacia brasileña en una acción clandestina y en una clara interferencia en asuntos internos de otro país”.

Según Freire, Brasil “ha ofrecido su espacio soberano en Tegucigalpa” para la definición de asuntos políticos internos de Honduras, lo que calificó de “insólito e peligroso”.

Apuntó que podría haber señales de que la diplomacia brasileña ha comenzado a actuar dentro de un modelo que siempre ha condenado.

Freire opinó que “si Zelaya fuera un asilado normal, todo estaría garantizado por las normas y tratados internacionales”, pero que, en este caso, se trata de “una persona que no ha requerido un salvoconducto y está en Honduras para interferir en la política interna”.

Por su parte, el diputado Raúl Jungmann, también del PPS, anunció que esa formación pedirá al Congreso que investigue si el gobierno ha colaborado con el regreso de Zelaya a Honduras.

Le dieron “la bienvenida”

El canciller de Brasil, Celso Amorim, aseguró que la presencia de Zelaya en la embajada de su país crea “un hecho nuevo”, pero aseguró que él y el presidente Lula da Silva se enteraron después de que el presidente depuesto se refugiara en la embajada.

Según Amorim, en Brasil nadie sabía lo que estaba por ocurrir, sin embargo, el presidente Da Silva reveló anoche las razones políticas que llevaron a dar “la bienvenida” al presidente depuesto Zelaya Rosales.

Todo ocurrió en Nueva York, durante un discurso transmitido por el canal de noticias brasileño Globo News, donde dijo: “No podemos aceptar más un golpe militar”.

Lula llamó a Estados Unidos a actuar en forma conjunta para preservar la democracia en la región.

“Creo que la posición de Estados Unidos y de Brasil es importante porque fortalece la democracia en nuestro continente”, subrayó.

Para el presidente brasileño no cabe entregar a Zelaya como reclamó el presidente constitucional Roberto Micheletti. “No tenemos el derecho de aceptar que alguien se crea con derecho para sacar de su cargo a una persona elegida democráticamente.

Horas antes, el hondureño Roberto Micheletti le había exigido a Brasil que entregue al presidente depuesto Manuel Zelaya, refugiado desde media tarde del lunes en la embajada de Brasil.

Se comunicó con la OEA

El ministro se apuró a comunicarse con el secretario general de la Organización de Estados Americanos, OEA, Miguel Insulza, para pedirle que vele por la seguridad de la sede diplomática brasileña. Micheletti responsabilizó a Brasil por cualquier acto de violencia que pueda suceder en la sede de la embajada de Brasil en Tegucigalpa.

La Prensa.hn
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PT barra blogueira cubana no Brasil.


O PT está fazendo de tudo, nos bastidores, para impedir a vinda de Yoani Sánchez, a blogueira do Generación Y, para lançar o seu livro " De Cuba com Carinho", no Brasil.Yoani já teve o visto negado três vezes só este ano.Sérgio Guerra (PSDB-PE) protocolou um pedido na embaixada de Cuba e Demóstenes Torres (DEM-GO) tenta aprovar hoje um convite formal do Senado brasileiro a Yoani, como forma de pressionar Havana. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teria manifestado sua intenção de intervir na diplomacia cubana.

"Não tenho esperanças de viajar. Viajo virtualmente no blog",
resigna-se Yoani. "Mas é a primeira vez que políticos tentam me levar a um país e fico feliz que seja o Brasil." O blog está aberto para lançarmos uma campanha para trazermos Yoani ao país. Nem que seja para mostrar ao mundo o quanto existe de falso e mentiroso na democracia premiada de Lula, que defende Cuba e amordaça Honduras.

A blogueira cubana Yoani Sánchez, do Blog Generación Y,está proibida de sair de Cuba. Políticos e intelectuais brasileiros estão tentando, junto à ditadura castrista, obter um visto para que a blogueira possa viajar ao país para lançar o seu livro, em outubro próximo. O PT, que protege o bandido " escritor" Cesare Battisti está agindo nos bastidores para que o visto não seja concedido. Todos sabemos que não adianta pressionar uma ditadura como a cubana. Mas podemos pressionar o Lula que não lê e o seu PT que apóia a sanguinária ditadura de Cuba. Assinando esta petição, estaremos dando apoio e força aos parlamentares brasileiros. Mais do que isto: estaremos protegendo a vida de Yoani Sánchez, cada vez mais ameaçada pelo regime assassino dos irmãos Castro. Assine e divulgue.

Cuba Libre! Viva a Democracia! Força à Blogosfera!

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Itamaraty: Nunca antes na história deste país! Sucessão de fracassos diplomáticos.


Caros, escrevo “quase” porque não conseguirei listar todas as bobagens de Celso Amorim. Tudo o que sabemos sobre o valente esconde, com certeza, uma obra bem mais volumosa.

Amorim conduziu o Brasil a mais uma derrota, agora na Unesco. Farouk Hosni, o egípcio anti-semita que queimaria pessoalmente livros em hebraico se os encontrasse nas bibliotecas do Egito, perdeu a disputa pela secretaria-geral na Unesco para a búlgara Irina Bukova. Para apoiar Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados unidos e dos países europeus. Vale dizer: Amorim chutou a vitória e escolheu a derrota por motivos políticos e ideológicos.

No caso da Unesco, Amorim acrescenta mais uma derrota a uma coleção. No caso de Honduras, mais uma bobagem a uma penca. Leitores pedem que eu lembre os outros desastres. Escrevi a respeito no dia 25 de maio, começando pela Organização Mundial do Comércio. Leiam:
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Derrota de Ellen Gracie? Não, é claro! Mais um vexame protagonizado por este incrível fanfarrão chamado Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, este verdadeiro Apedeuta Ilustrado do Itamaraty, só que sem o carisma e a sorte do original. Agora resta ao Brasil tentar vencer uma parada internacional apoiando um anti-semita para a Unesco, que conta com o repúdio de boa parte do mundo civilizado.

A política externa brasileira é uma vergonha histórica, embora conte com o beneplácito de boa parte do jornalismo, que caiu na conversa do protagonismo brasileiro, como se isso fosse obra do Itamaraty. Não faltará energúmeno lambe-botas para dizer que a derrota só aconteceu porque estão com medo de nós. É a nossa forma de brilhar no mundo. No subcontinente, os companheiros sacaneiam o Brasil, e o país aceita porque acha que tem essa obrigação com os mais pobres. Quando a disputa, então, envolve interesses dos países ricos, a gente se dana de novo porque estariam tentando impedir a nossa ascensão. O jeito de o Brasil ser grande, como vêem, é sempre tomando na cabeça. Lula é mesmo “o cara”, e Celso Amorim é seu “carinha”.

Amorim, há dias, disse que a Unesco - onde um brasileiro poderia ser eleito sem qualquer dificuldade - não era prioridade, e sim a OMC. Pronto! Não levamos a OMC. Mais um desastre numa série de desastres. E notem que a China, a quem o Brasil concedeu status de economia de mercado, o que é piada, ficou, mais uma vez, contra nós. Lula esteve lá por esses dias. Com os resultados que se vêem. Não conseguiu nem fazer o acordo da carne, como se esperava. Vendeu uns espetinhos de frango…

Os chineses também deram um pé no traseiro do Brasil na questão do Conselho de Segurança da ONU. Propuseram: “Vocês nos reconhecem como economia de mercado, e nós defenderemos o pleito de vocês”. Amorim, o bobo da turma, concordou: “Tá bom, então você primeiro”. Quando os companheiros conseguiram o que queriam, o nosso Gigante se animou: “Agora é minha vez”!!!.E os chineses pularam fora. Deram no pé. Não quiseram saber. E passaram a lutar contra a ampliação do Conselho de Segurança da ONU. A política do troca-troca de Amorim é assim: ora o Brasil fica por baixo, ora o adversário fica por cima. Mas o homem é bom de lábia: tem até porta-voz informal na grande imprensa que escrevem textos oxigenados cantando as suas glórias de grande articulador.

Querem saber mais bobagens e derrotas deste gigante? Neste blog, no dia 12 de janeiro:

Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, é certamente a figura mais patética que já ocupou a cadeira de titular do Itamaraty. O gigante fez Lula acreditar que entende perfeitamente como funciona o mundo. O ministro fez parecer ao Apedeuta que os conflitos internacionais são como uma partida entre o Corinthians e o Palmeiras ou como uma negociação entre sindicalistas e empresas. Amorim - e, pois, o Brasil - foi derrotado em todos, rigorosamente todos, os embates internacionais em que se meteu. Querem um resumo dos desastres?

NOME PARA A OMC
Amorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!!

NOME PARA O BID
Também em 2005, o Brasil tentou emplacar João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil - do Mercosul, apenas um: a Argentina.

ONU
O Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.

DITADURAS ÁRABES
Sob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio. O Babalorixá deixou de visitar a única democracia da região: Israel.

CÚPULA DE ANÕES
Em maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância…

ISRAEL E SUDÃO
A política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur. Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?

FARC
O Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito do assunto.

RODADA DOHA
O Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.

E não esqueçam
Isso tudo sem contar, é claro, a facilidade com que os países sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, o Beiçola de Caracas vai fazer parte do Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.

Nunca antes na história do Itamaraty.



Reinaldo Azevedo

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