Coisas que eu aprendi nesta campanha eleitoral

-Carlos Gomes inventou o orçamento participativo durante a administração de Alceu Collares. O PT apenas se aproveitou da brilhante criação sem dar crédito ao criador.

-A solução para o trânsito de Porto Alegre é mandar as pessoas para o Litoral Norte, por meio de um trem-bala. Ainda não sei qual seria a solução para o Litoral Norte, caso isso acontecesse...

-A função do prefeito é cuidar da cidade, ao invés de administrá-la.

-Para cuidar da cidade, é preciso atitude.

-Para cuidar da cidade, é preciso estar apaixonado. Pode-se estar apaixonado por gestão de cidades ou apenas pela cidade em si. Eventualmente, pode-se amar a cidade.

-Falar do próprio passado, do passado do seu partido ou do passado dos adversários, mesmo que o passado em questão seja a semana passada, é fazer a velha política, que é uma coisa muito feia, repulsiva e que deve ser evitada. Ninguém quer saber do passado, pois o passado é uma roupa velha que já não nos serve mais, como diria aquela velha música que ninguém mais ouve porque, afinal, é velha.

-Quem nunca foi eleito para um cargo no executivo, merece uma oportunidade. Mesmo que pareça, ao menos à primeira vista, que quem quer apenas uma oportunidade é um oportunista.

-Com um cartão magnético com R$ 120,00 em créditos, fornecido pelo governo municipal, é possível colocar seu filho em qualquer creche da cidade, conforme a sua preferência.
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De Eugênio Neves...

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Já decidi, eu NÃO voto no Gabeira!!

Antes de entrar no tema central deste post, gostaria de esclarecer - antes que me chamem de "petista recalcado" ou de adepto de uma "teoriazinha da conspiração" - que tive alguns problemas muito sérios em minha formação: 1- Não freqüentei o Jardim de Infância; 2- Deixei de acreditar em Papai Noel muito cedo e 3- Não li Poliana Moça na adolescência. Somem a isto uma certa tendência a desconfiar de tudo, presente em meu DNA lusitano, e vocês entenderão as reflexões que farei a seguir sobre a candidatura de Fernando Gabeira à Prefeitura do Rio:

1- Para mim, é difícil dar credibilidade a um candidato que foi capa da revista Veja, com uma matéria altamente elogiosa. Sabendo do histórico da referida publicação - bastião do que há de mais conservador na imprensa brasileira - é para se ficar com uma pulga (do tamanho de um elefante) atrás da orelha;
2- Nas duas últimas semanas, Gabeira passou a receber um grande destaque em todos os veículos de comunicação das Organizações Globo, principalmente por conta de suas críticas às pesquisas do IBOPE, que o colocam em terceiro lugar, mas a uma distância bastante grande do segundo colocado, o "ex-bispo" Marcelo Crivella. É interessante notar que, atualmente, embora a Globo ainda continue a trabalhar com o IBOPE em algumas cidades, ela passou também a utilizar os serviços do Datafolha em diversas outras, dentre as quais o Rio de Janeiro. Mais interessante ainda, é perceber que nas pesquisas feitas por este instituto e divulgadas com destaque no Jornal Nacional, em O Globo e afins, a diferença entre Crivella e Gabeira é mínima, estimulando, de certa forma, o "voto útil" em Gabeira contra Crivella. Ao mesmo tempo, coloca-se para escanteio a candidatura da até há pouco terceira colocada, Jandira Feghali;
3- Uma das questões presentes no atual pleito municipal é a formação dos palanques para as eleições presidenciais de 2010. Por causa da histórica esquizofrenia política presente em nosso estado e , principalmente, na Cidade do Rio de Janeiro , os dois maiores partidos em nível nacional - PT e PSDB - são muito pouco representativos por aqui. No entanto, por conta da aliança com o governador Sérgio Cabral e com o PMDB, está praticamente garantido um bom palanque para o candidato apoiado por Lula, seja a Dilma ou qualquer outro. Porém, José Serra, virtual candidato da coligação PSDB/DEM, continua sem ter com quem contar por estas terras cariocas. Indiscutivelmente, a eleição de Gabeira mudaria este quadro. Dá para acreditar quando ele diz que sua campanha não é tem conexões nacionais?
4- Finalmente, ainda relacionado ao que coloquei no ítem anterior, dá para acreditar quando Gabeira diz que tem uma postura de "independência" e "autonomia" em relação aos partidos que o apóiam, sabendo que tais partidos são, além do incipiente PV, o PSDB, do ex-presidente FHC - de nada saudosa memória - e o PPS, daquele cidadão chamado Roberto Freire, que destruiu o velho e histórico "Partidão", passando o controle dos arquivos do PCB para a Fundação Roberto Marinho? E não se deve esquecer que o vice de Gabeira é Luiz Paulo Corrêa da Rocha, ex-vice-governador do estado na gestão Marcello Alencar. "Autonomia" e "Independência" junto com esta gente? É difícil acreditar.

Por tudo isto, já decidi: domingo, dia 05 de outubro, eu NÃO voto no Gabeira.
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Apesar da torcida, Wall Street será salva; lamentavelmente.


VIVA CUBA LIBRE!!!!
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Gabeira contra os trabalhadores

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) selecionou dez votações havidas na atual legislatura na Câmara, Senado e Congresso que refletem o grau de comprometimento dos parlamentares com temas que afetam a vida do assalariado, “seja reduzindo, eliminando ou ampliando seus direitos e renda, seja restringindo o acesso a informações sobre a transparência no exercício das funções públicas”. Fernando Gabeira, deputado federal do PV que pretende, junto com o PSDB, governar a cidade do Rio de Janeiro, não se saiu bem. Eis as votações de Gabeira contra os interesses dos trabalhadores:

Em 13 de fevereiro de 2007, votou a favor da emenda 3 ao Projeto de Lei que criou a Super-Receita. Essa emenda obriga o trabalhador a constituir empresa e se transformar em prestador de serviço para manter o recebimento do salário. Estabelece a necessidade de decisão judicial para a autoridade fiscal considerar existente a relação de trabalho entre empresas contratantes e empresas de uma pessoa só. Segundo o Diap, essa emenda traria “graves conseqüências sobre as relações de trabalho e os cofres públicos, porque impede o fiscal do Trabalho de fiscalizar mesmo as situações fraudulentas, na medida em que essa atribuição deixaria de ser de sua competência e passaria a ser de responsabilidade exclusiva da Justiça do Trabalho”. Traria, mas não trouxe: o presidente Lula vetou essa emenda absurda, contrária aos trabalhadores, quando sancionou a lei.

No dia 9 de outubro de 2007, Gabeira deu seu voto contra a prorrogação do CPMF, cuja verba seria destinada para a Saúde pública. Perderam os trabalhadores, perdeu a população carente, que precisa da rede pública de saúde.

Pouco depois, no dia 17, Gabeira voltou a dar seu voto contra os trabalhadores, desta vez contra as entidades sindicais. Ele votou pela exigência de autorização do trabalhador para o desconto do imposto sindical na folha de pagamento. “A emenda cria dificuldades para o trabalhador porque, se não autorizar o desconto em folha, terá que se deslocar até o sindicato para pegar o boleto e recolher a contribuição na rede bancária, já que a contribuição não foi extinta nem foi tornada facultativa ou voluntária, continuando em vigor e compulsória”, explica o Diap.

No dia 31 de outubro, novamente estava Gabeira a postos para impedir recursos para a saúde. Desta vez votou contra o projeto de lei que estabelecia que a União aplicasse, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde o montante correspondente ao empenhado no exercício anterior acrescido, no mínimo, do percentual correspondente à variação do Produto Interno Bruto.

No dia 29 de abril último, Gabeira foi à Câmara Federal para votar, desta vez, a favor dos banqueiros (não é à toa que apóiam sua candidatura...). Ele votou contra o aumento da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para os bancos de 9% para 15%. “A medida foi adotada para repor, ainda que parcialmente, os recursos perdidos com o fim da CPMF”, informa o Diap.

E no dia 11 de junho Gabeira votou contra a criação da Contribuição Social para a Saúde, que dispunha valores mínimos a serem aplicados anualmente por estados, Distrito Federal, municípios e União em ações e serviços de saúde.

Gabeira ameaça governar o Rio de Janeiro como se fosse uma empresa. Ai de nós, trabalhadores!

Fonte: Lutario
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