Degravação da conversa que derrubou o arquiteto da oligarquia guasca!

Recorte e guarde...

Paulo Feijó — Não é verdadeiro, não é verdadeiro isso aí.
Cézar Busatto — Eu não acredito nisso.

Feijó — No quê?

Busatto — Esse é o modus vivendi de... Do contrário, nós vamos partir para uma situação terrível.

Feijó — Não sei, não sei.

Busatto — (Inaudível) Abrir essa guerra... Tu tens elementos para abrir. Concorda que isso cria uma situação muito ruim?

Feijó — E aí? E por isso eu vou dar suporte a tudo isso?

Busatto — Não, não! Que possibilidade existiria de nós construirmos uma alternativa de entendimento? Não no entendimento no sentido... Sei que essa pergunta... tem tanta coisa pendente porque tem um passivo que não se resolve nunca mais, né? Mas eu pergunto: para evitar uma ruptura mais definitiva (inaudível)? Se houvesse essa possibilidade, que condições tu exigiria para isso?

Feijó — Eu já disse desde o início, não tenho condição nenhuma. Eu só quero, como vice-governador, poder participar das decisões de governo. Eu não quero cargo, não quero secretaria, então "Ah, eu demonstro que não tenho interesse". Eu não tenho interesse por cargo nem por nomeação nem por secretaria nem por nada. Eu só quero participar, poder participar, eu não quero que as coisas sejam feitas de acordo com o que eu defendo, não, mas eu gostaria, como vice-governador, de sentar numa mesa e discutir como a gente discute. Tomada a decisão em conjunto, é essa a decisão. Agora, eu quero entender o seguinte: por que encobrir o Detran? Se sabia, antes de eu entrar na política nós já sabíamos que existia esse esquema no Detran. Todo mundo sabia, era público. Por que não querer mudar? Desde 2003 eu sei que existe uma quadrilha no Banrisul. Por que não querer mudar?

Busatto — E por que quando (inaudível) segundo turno, como está sendo hoje com o Rigotto, (inaudível) conviveu com essas duas situações casualmente?

Feijó — Por quê? Porque quem era eu, Busatto? Por que não fui com o Rigotto? Quem era eu? Eu era um empresário médio do Rio Grande do Sul, presidente da Federasul. Eu vou bater de frente com o governador do Estado? Com um secretário de Estado? Que espaço eu tinha na mídia? Ou que respaldo eu tinha? Nenhum. Zero. Agora, hoje, eu me sinto responsável pelo governo que está aí. Eu fui eleito junto com a governadora, ela querendo ou não, ela gostando ou não. Eu ajudei a eleger ela. Ao menos um voto eu fiz para a chapa, eu trouxe recursos para a campanha, de amigos meus, de empresários que confiaram em nós, que confiaram no discurso da prosperidade, de menos imposto, de menos governo, de menos secretaria. Depois que nós passamos para o segundo turno, deixa o Feijó lá isolado e ele que se rale. Ninguém mais dê ouvido a ele. É essa a reciprocidade que eu tive. A única coisa que eu sugeri, eu não exigi, eu sugeri: "Olha, antes de nomear o presidente do banco eu gostaria de lhe apresentar...", ela não quis me ouvir! Ela não tinha interesse nisso, então cada um que faça as suas interpretações. Por que que ela não tinha interesse em mexer no Detran? Agora, eu digo o seguinte... O Cairoli (José Paulo Dorneles Cairoli, presidente da Federasul), vamos pegar o Cairoli, se ele sabe alguma coisa do nosso governo, que poder ele tem para enfrentar a mim e à governadora? Nenhum, como presidente da Federasul. Nenhum ou muito pouco, vamos dizer assim. Agora, como vice-governador, eu tenho a obrigação, e eu não vou ficar quieto enquanto não mudar ou não demonstrar que nós estamos aí para fazer o que tem que ser feito.

Busatto — (inaudível) Quanto a isso, eu tenho bastante convicção nisso. A governadora, eu acho que (inaudível). Mas eu sinto muito isso em Porto Alegre: um pequeno partido, mas que ganha uma eleição dessas, que precisa governar com maioria para poder viabilizar seu governo, que é um pouco o caso do DEM, que nunca governou o Estado...

Feijó — Sim, não tem base partidária na Assembléia.

Busatto — É. Acaba tendo que fazer concessões importantes. Os partidos aliados são os grandes partidos do Estado.

Feijó — E eu não tenho dúvida disso.

Busatto — Tu pegas tanto o Banrisul quanto o Detran, são alguns...

Feijó — Claro, são os dois maiores. Fora o PT.

Busatto — Tu concorda que (inaudível) o PMDB e o PP.

Feijó — Claro.

Busatto — Então, entre nós, podemos deixar isso claro. Eu não tenho dúvida de que o Detran é uma grande fonte de financiamento.

Feijó — Do PP?

Busatto — Não é verdade? E o Banrisul, com certeza, né, nesses quatro anos. Eu até acho que, de repente, a governadora pode até ter pensado nisso, mas eu te digo uma coisa: dois partidos (inaudível) do Estado, como é que isso? Isso ia ficar insustentável.

Feijó — Hmm, hmm.

Busatto — Então, assim, eu não creio que a governadora seja totalmente responsável por tudo isso, compreende? Quer dizer (inaudível).

Feijó — Sim, é melhor deixar assim, então?

Busatto — E outra coisa: o custo que teria ela ter que romper com Zé Otávio (José Otávio Germano, deputado federal e um dos principais dirigentes do PP gaúcho)... Pedro Simon (senador e ex-governador do PMDB)... (inaudível)

Feijó — Sim, para mim tá claro, ela rompeu comigo e se abraçou com o Simon na época lá, quando ela pediu que eu renunciasse.

Busatto — É, é... mas eu quero te dizer o seguinte: não sei se isso é só uma maldade dela, compreende? Ou...

Feijó — Agora eu te pergunto o seguinte...

Busatto — (inaudível)

Feijó — Busatto, agora eu te pergunto o seguinte...

Busatto — Se tivesse sentado naquela cadeira e, se não tiver 30 votos, mas 27 votos, 28 votos na Assembléia, eu não governo. Entende? É uma opção difícil.

Feijó — OK, politicamente eu concordo, agora, eu não posso ser conivente com isso. Não na questão política, mas com a questão de roubo, desvio. Não pode. E ela está sendo. Por questões políticas? Não sei. Ou por interesse financeiro? Não sei. Ou pelos dois?

Busatto — (inaudível) de se misturar, porque tu sabes, assim, que essa (inaudível). Muitos entraves.

Feijó — Eu sei.

Busatto — (inaudível) ...o foco que tem que ter esse assunto. E o PDT tem suas (inaudível).

Feijó — Ô, Busatto, eu tô num mundo que não é meu. E eu não me acostumo com isso.

Busatto — (inaudível) Tu essencialmente tá certo. Te digo assim: (inaudível) há coisas que tu não faria se não tivesse se inviabilizado. Chega uma hora que isso se torna insuportável (inaudível), isso começa a te (inaudível) tiver doente, doente no sentido de que vai ficar uma contradição (inaudível) a consciência e (inaudível). Tu tá essencialmente certo, essencialmente certo. Não quero nem entrar no mérito dela. Eu conheço e sei que (inaudível), embora a lógica da política, ela é cruel. E eu não sei se ela mudará tão cedo (inaudível) Ministério Público (inaudível). Não sei se é uma boa saída, aliás eu não sei se tem como sair agora disso. É muito difícil essa questão. Compreendo a tua disposição, mas eu acho assim, Paulo, não é uma posição só da Yeda, que tem seus problemas (inaudível). Todos os governadores só chegaram aqui com fonte de financiamento — hoje é o Detran, no passado foi o Daer. Quantos anos o Daer sustentou?

Feijó — Não sei.

Busatto — Na época das obras, (inaudível). Depois foi o Banrisul, depois...

Feijó — A CEEE.

Busatto — Depois a CEEE (inaudível). Se tu vai ver...

Feijó — (inaudível)

Busatto — E é onde os grandes partidos querem controlar. Não querem saber (inaudível). Onde têm as possibilidades de financiamento, pode ter certeza de que tem interesses bem poderosos aí controlando, e é por isso que... por isso que... Então, é uma coisa mais profunda que está em jogo, né? (inaudível) Eu não sei se têm lugares onde se superou isso — acho que sim, né? Países mais avançados, políticas mais maduras, norte da Europa (inaudível). Têm lugares em que a atividade pública é muito mal remunerada, né?

Feijó — Sim. Por idealismo.

Busatto — Por idealismo, por voluntariado, as pessoas não deixam de trabalhar. Tu é deputado mas tu não deixa de ser advogado, tu ganha a tua vida como advogado. Tu dedica uma parte do teu tempo para a República, mas (inaudível). Mas aí, na Europa. Mas aqui nós estamos muito longe disso.

Feijó — Eu sei. Mas tá na hora de começar a mudar, né, Busatto? Mas qual é a tua proposição?

Busatto — (inaudível) Não tem nada concreto. (inaudível). Agora, talvez, nós pudéssemos encontrar um modus vivendi que permitisse tu não romper com as tuas convicções (inaudível). Para tu estar dizendo para ti mesmo, para a tua consciência. Qual é o preço disso? Eu não sei. De repente, o Fernando faz um gesto concreto para ti, não quero pensar alto porque isso não tá no horizonte, né? Mas eu acho que tem que haver alguma coisa concreta que pudesse permitir que... ou outra coisa, quem sabe? (inaudível) Acho que eu estaria disposto a tentar, sei que a governadora é muito complicada, mas, se não for assim, não agüenta esse sofrimento. Se tu não vai abrir mão das tuas convicções... Tu tem as informações. (inaudível) Ela vai pagar um preço alto por isso — talvez mais do que ela merecesse — se tu for ver (inaudível) no Rigotto, no Olívio, Britto... Cada um teve o seu jeito de financiar as coisas. Então assim, eu acho que (inaudível) no Rio Grande. É que na verdade o país inteiro vive esse problema. Então eu queria te consultar se tem um caminho que o governo... (inaudível). Eu gostaria de tentar. Não posso dizer assim: "Ah, pô, não deu certo."

Feijó — Eu sempre estive à disposição para contribuir. Agora, eu estou extremamente incomodado com tudo isso, não é nada do que eu esperava dessa atividade política. Tô aberto a ouvir qualquer proposição ou uma demonstração efetiva de que é para valer, não é para fazer de conta.

Busatto — Por exemplo, assim, uma coisa que me preocupa muito na... (inaudível).

Feijó — Sabe de uma coisa? Eu sempre defendi a federalização, e não a privatização.

Busatto — ...a nossa Caixa, agora. O Serra. Tá vendendo a nossa Caixa para o Banco do Brasil.

Feijó — Eu sei. Mas tu sabe que o Aod, agora, em março, abril, teve aqui falando comigo e veio me perguntar, disse: "Ah, Feijó, quer saber de uma coisa? Eu hoje, avaliando a situação do banco, é insustentável. É insustentável a médio prazo. Eu sou até favorável."

Busatto — (inaudível) ...porque, quando termina as consignações, que é o que sustenta. Tu sabes disso?

Feijó — É. Então ele disse: "Eu sou favorável. Tu apoiaria um projeto deles?" E eu digo: "Eu sempre apoiei, ô Aod". "Não, porque hoje eu estou convencido", ele disse, o Aod. Eu digo: "Eu só tenho uma coisa: eu e a governadora nos comprometemos a não fazer isso no nosso governo, então eu vou cumprir com o que eu defendi em campanha."

Busatto — (inaudível)

Feijó — Não é? Eu me lembro que nós fizemos lá no PSDB, lá no comitê, uma reunião com os diretores, gerentes de banco, e nos comprometemos com isso. Como é que agora nós vamos defender o contrário? E daí ele me disse: "Ah, nos impostos nós já fizemos o contrário." Eu disse: "Então (inaudível), tu levanta essa bandeira, porque eu não vou levantar." Agora eu concordo. Até (inaudível) que o banco vendeu uma participação na Serasa, agora neste ano, e que isso é que deu o resultado que o banco teve no ano, não é?

Busatto — Serasa no...

Feijó — É, Serasa. O Banrisul tinha uma participação no Serasa. Ele e outros bancos. Me parece que foi bastante expressivo o valor apurado no final do ano, e que isso é que alavancou o resultado do banco. Mas, ô Busatto, tu tem muito mais experiência e visão do que eu. (inaudível) estou aberto...

Busatto — Eu te confesso que eu estou (inaudível), é muito complexo de se fazer, mas eu gostaria de encontrar formas, então, de resolver, né — resolver, não é bem isso — , mas que pudesse te dar conforto e, ao mesmo tempo, criasse um modus vivendi, porque eu acho uma loucura o que nós estamos (inaudível), é sui generis, cria uma situação (inaudível) explosiva. Pode acabar dando uma puta crise.

Feijó — Agora, eu tenho uma convicção: se sair uma CPI do Banrisul, seria muito bom para a sociedade, não tenho dúvida disso. Politicamente não sei avaliar, agora, em termos de enxergar a realidade do banco e ver efetivamente se nós, Rio Grande do Sul, precisamos estar pagando esse custo para manter um banco. Afinal, Santa Catarina não tem banco, Paraná não tem banco, São Paulo não tem banco, o Rio, a Bahia, nenhum Estado representativo tem banco.

Busatto — É, eu acho que isso (inaudível). Não sei se uma CPI... Eu acho que o prazo é (inaudível).

Feijó — Mas eu tô aberto, tá, Busatto? Aguardo uma sinalização.

Busatto — Tá, vou pensar com muito carinho (inaudível). Hoje (inaudível) de tarde te ligou (inaudível) a questão da tua... o Sossella (inaudível) a tua convocação para a CPI.

Feijó — É, o Marquinho me ligou quando eu estava vindo da Fiergs.

Busatto — (Inaudível) deselegante (inaudível).

Feijó — Eu liguei para o Marquinho e pedi que ele fizesse aquela intervenção.

Busatto — Eu achei (inaudível) ...que te convoque, né?

Feijó — Inclusive o presidente da CPI, o Fabiano, quarta-feira, antes de eu viajar — porque naquela noite fui para o Uruguai de novo, eu tô com um investimento lá em Punta del Este —, ele me ligou (inaudível). "Se tu vai me convencer que eu tenho algo a agregar, tu me faça um convite que eu vou lá." O Fabiano ficou de me ligar. Aí até me surpreendeu hoje a posição do Sossella.

Busatto — O Sossella (inaudível). Sossella, Paulo Azeredo (inaudível). Mas, então, vou pensar no que nós conversamos e voltamos a conversar, ok?

Feijó — Ok.

Busatto — Obrigado pela tua ajuda.

Feijó — Tô sempre aberto.
Clique para ver...

La Camorra guasca!


"Não coloquem no meu colo um filho que não me pertence"! Yeda Crusius.

Mas que a Governadora retirou a criança da "Creche do Tio Germano" e amamentou, ninguém mais duvida.

Se existe alguém com dúvidas, escute os áudios das escutas da Camorra Guasca em TV INCITATUS.
==============
Mas uma coisa é intrigante; se houve corrupção, e não é a CPI que afirma, mas a Polícia Federal e a Justiça Federal, como é que os partidos envolvidos sequer deram satisfações aos cidadãos gaúchos sobre as providências tomadas para expulsar os mafiosos?
Clique para ver...

O "NOVO" JEITO DE ESPANCAR



Vídeo sobre a violenta repressão a nanifestantes de movimentos sociais, sindicais e estudantis que tentavam se descolar até o Palacio Piratini para protestar contra as roubalheiras do dinheiro público no Governo Yeda.

A Brigada Militar, sobre o comando do "Coroné" Paulo Mendes, o mesmo responsável pela violência contra mulheres da Via
Campesina na Fazenda Tarumã, da Stora Enso, no dia 4 de março de 2008. Usou balas de borracha, lacrimogeneo, bombas de efeito moral e distribuiu muita porrada. Foram aproximadamente 35 feridos encaminhados ao Pronto Socorro, um em estado grave e doze pessoas (a maioria músicos e motoristas dos caminhões) foram presas (políticas) por Desacato, Formação de Quadrilha, Tentativa de assassinato...

A manifestação faz parta de Jonada Nacional de Lutas Contra as Transnacionais, promovida por diversos movimentos de todo o Brasil.
Clique para ver...

Isso tem que ter fim!


As revelações feitas pelo Chefe da Casa Civíl (ex) sr. César Busatto (PPS), gravadas pelo Vice-Governador Paulo Afonso Feijó (ex-PFL), não são exatamente uma novidade para quem acompanha a vida política do RS e que colocaram mais pólvora na CPI do DETRAN.

Estabeleceu-se um jogo de gato e rato, onde está ameaçada a manutenção do modo de financiamento ilegal de partidos representantes das oligarquias gaúchas. O roubo e o desvio de dinheiro público. Foi aberto o bueiro do modus operandi dessa catrefa!
E vejam que o que está sendo discutindo na imprensa, é a falta de ética do Governador; a traição de gravar sem informar o outro interlocutor, blá, blá, blá...Sobre o conteúdo, quase nada!

César Busato é um arquiteto político e um “grande articulador” (no mau sentido), foi o articulador do PACTO PELO RIOGRANDE que resultou em um livro. Um exemplar deste livro foi autografado por Busatto e José Barrio Nuevo e entregue ao dono da PENSANT, José Fernandes, preso e acusado por formação de quadrilha na Operação Rodin. Gente finíssima!

Do portal Vide Versus:


Desse projeto resultou a edição de um livro, que foi lançado como um grande evento no Estado, contando com a participação de todo o “grand monde” da política e dos negócios. O lançamento do livro ocorreu um ano atrás, no dia 13 de novembro de 2006. O nome do livro: “Pacto – Compromisso de todos - Jogo da Verdade - Crise estrutural e governabilidade do Rio Grande”. Os autores, que receberam centenas para autógrafos, foram o jornalista José Barrionuevo e o ex-deputado estadual Cezar Busatto, hoje secretário municipal na Prefeitura de Porto Alegre. O autor José Barrionuevo deu o seguinte autógrafo para o professor José Fernandes, dono da Pensant, indiciado pela Polícia Federal na Operação Rodin: “Prezado José Fernandes, meu bruxo: este livro e o Pacto não existiriam sem o teu apoio e as tuas luzes. Vamos juntos nesta caminhada. Viva a Pensant!" Já o ex-deputado estadual Cezar Busatto dedicou assim o seu livro em co-autoria para o dono da Pensant: “Caríssimo José Fernandes, o Pacto tem uma marca indelével da tua competência, sabedoria, compromisso público! Obrigado por tudo! Vamos continuar trabalhando juntos pelas boas causas! Forte abraço, Cezar Busatto”.

O significado deste autógrafo é muito mais do que um evento literário, mas expõe o que essa gente faz para enganar e cooptar eleitores em um processo eleitoral. Inclusive, existem gravações que evidenciam envolvimento de jornalistas. Alguns, até imaginamos. Estes são os meandros da política dessa gente de bem, que outrora circulava nas colunas sociais e hoje nas páginas policiais.

A CPI quer chegar aos seus autores e executores, ao contrario das declarações da Deputada Zilá Breitenbach, que não quer saber de nomes, mas de ações para que nunca mais aconteça.
O gabinete criado pela governadora deveria ser chamado de O Gabinete da Empulhação, já que em Jair Soares se propôs a participar de tamanha enganação, vejam só!
Mas, se esses políticos agiram no sentido de enganar o Tribunal Eleitoral e eleitores, a própria gravação de Feijó s Busatto da conta que os investidores da campanha de Yeda Crusius sabiam do roubo e mesmo assim, investiram em sua campanha.

Aparentemente, o que interessa é o quanto eles iriam lucrar com isso. O roubo seria um efeito colateral? Seria compensado pelos incentivos, FUNDOPEN e otras cositas mas?
Os silenciosos investidores da campanha de Dona Yeda Crusius, deveriam vir a público e dar sua opinião sobre o roubo no Detran-RS e sobre o BANRISUL, que acredito merecer mais do que uma CPI.

Quanto à participação dos empresários na campanha e em armações noturnas pró_fraude_ eleitoral_yeda_crusius, há um texto no blog Diário Gauche:


“ A contra-revolução não será televisionada (http://diariogauche.blogspot.com/2008/03/contra-revoluo-no-ser-televisionada-rbs.html#links )
...

Nós também queremos saber algumas coisas. Por exemplo, como foi mesmo a articulação política que projetou e construiu esse pacote bombástico chamado Yeda Rorato Crusius para o Estado do Rio Grande do Sul? Criaram isso à socapa, na calada da noite, e nada foi debatido, nada foi televisionado, nada foi objeto de programa midiático da RBS.


Nós queremos saber. O que se comentou na época, meados de 2006, é que aconteceu uma vasta reunião no recinto da Fiergs onde compareceram as chamadas “forças vivas” da economia guasca, a saber: dirigentes de sindicatos patronais de todo o Estado, dirigentes da média e grande indústria, das multis, da construção civil, do agronegócio, dos grandes varejistas e, evidentemente, a direção da RBS. A reunião foi necessária porque havia dois candidatos do mesmo campo, Rigotto e Yeda. E o senhor Nelson Sirotsky foi enfático na defesa do nome de Yeda Crusius para governar o Estado, por motivos que ele alinhou e defendeu. O resultado aí está para quem quiser ver e sentir.
Portanto, nós queremos saber. Queremos saber quando a contra-revolução será televisionada? “


Lair Ferst estava lá?

Da RBS, empresa que fraudou uma pesquisa eleitoral em 2002, não se esperava outra coisa.

Já dos participantes daquela reunião, deveriam vir a público explicar a opção que fizeram, se tivessem um mínimo de vergonha na cara e respeito ao cidadão gaúcho!
Mas nada como um dia após o outro. Afinal a população descobriu como são financiadas as campanhas eleitorais: de modo rasteiro. É o roubo, é o jogo desonesto, com apoio da FIERGS, FARSUL, FEDERASUL e é claro, da RBS ...

Isso tem que ter fim!


================

Quanto as gravações de jornalistas envolvidos com a Máfia, A Carapuça não ficaria surpresa se vários deles estivessem nas páginas do Bestseller de Diego Casagrande intitulado Vanguarda do Atraso. Sobre o famigerado livro, Luís Afonso Assumpção em 05-Out-2006 escreveu:


...


No dia 25 de setembro fui ao lançamento do livro " A Vanguarda do Atraso", organizado pelo jornalista Diego Casagrande. A obra reúne uma dezena de depoimentos de jornalistas que tiveram sua atividade profissional de alguma forma prejudicada durante o governo de Olívio Dutra do PT no RS.


...


José Barrionuevo - na época o principal comentarista político do jornal Zero Hora - comenta:

"Os Delúbios só existiram por que o Rio Grande não teve voz forte para que o Brasil e a imprensa nacional nos ouvissem. Nós cometemos um pecado muito grande. E quando falo nós, digo que deveríamos ter sido mais afirmativos, de diretores a repórteres, de donos de jornais às redações. Todos se omitiram".

Nada mais cristalino. A imprensa gaúcha, que deveria espernear a cada liberdade de expressão tolhida, a cada profissional que perdia seu espaço em função de "crime de opinião", ficou calada e omissa enquanto se ajoaelhava perante o bezerro de ouro do socialismo "guasca" (gaúcho) de Olívio, como se os jornalistas envolvidos nestes episódios tivessem alguma doença incurável.

Vai ver tinham mesmo. Uma doença incurável e intratável : A independência de pensamento.

E contra isto não há campanha de vacinação em massa que o PT e seus companheiros de viagem possam fazer para debelar.

Isso tudo parece um DejaVu...
Clique para ver...

A lista...

Abaixo segue a lista dos que votaram contra o CSS. O CSS permite entre outras coisas o rastreamento de dinheiro que passa pelos bancos. Votaram contra a saúde da população e a favor dos sonegadores.


ABELARDO LUPION (DEM-PR)
AFFONSO CAMARGO (PSDB-PR)
AFONSO HAMM (PP-RS)
ALEXANDRE SILVEIRA (PPS-MG)
ALFREDO KAEFER (PSDB-PR)
ANDRE DE PAULA (DEM-PE)
ANDREIA ZITO (PSDB-RJ)
ANGELA AMIN (PP-SC)
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA)
ANTONIO CARLOS MENDES (PSDB-SP)
ANTONIO CARLOS PANNUN (PSDB-SP)
ANTONIO CRUZ (PP-MS)
ANTONIO ROBERTO (PV-MG)
ARMANDO MONTEIRO (PTB-PE)
ARNALDO FARIA DE SA (PTB-SP)
ARNALDO MADEIRA (PSDB-SP)
ARNALDO VIANNA (PDT-RJ)
AUGUSTO CARVALHO (PPS-DF)
AYRTON XEREZ (DEM-RJ)
BARBOSA NETO (PDT-PR)
BILAC PINTO (PR-MG)
BONIFACIO DE ANDRADA (PSDB-MG)
BRUNO ARAUJO (PSDB-PE)
BRUNO RODRIGUES (PSDB-PE)
CARLOS ALBERTO LEREIA (PSDB-GO)
CARLOS MELLES (DEM-MG)
CELSO RUSSOMANNO (PP-SP)
CEZAR SILVESTRI (PPS-PR)
CHICO ALENCAR (PSOL-RJ)
CLAUDIO CAJADO (DEM-BA)
CLAUDIO DIAZ (PSDB-RS)
CLAUDIO MAGRAO (PPS-SP)
CLODOVIL HERNANDES (PR-SP)
DAVI ALCOLUMBRE (DEM-AP)
DILCEU SPERAFICO (PP-PR)
DR. NECHAR (PV-SP)
DR. TALMIR (PV-SP)
DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP)
EDGAR MOURY (PMDB-PE)
EDIGAR MAO BRANCA (PV-BA)
EDSON APARECIDO (PSDB-SP)
EDUARDO BARBOSA (PSDB-MG)
EDUARDO SCIARRA (DEM-PR)
EMANUEL FERNANDES (PSDB-SP)
FABIO RAMALHO (PV-MG)
FABIO SOUTO (DEM-BA)
FELIPE MAIA (DEM-RN)
FELIX MENDONCA (DEM-BA)
FERNANDO CHUCRE (PSDB-SP)
FERNANDO CORUJA (PPS-SC)
FERNANDO DE FABINHO (DEM-BA)
FERNANDO GABEIRA (PV-RJ)
FLAVIANO MELO (PMDB-AC)
FRANCISCO ROSSI (PMDB-SP)
FREIRE JUNIOR (PSDB-TO)
GERALDO THADEU (PPS-MG)
GERMANO BONOW (DEM-RS)
GERSON PERES (PP-PA)
GERVASIO SILVA (PSDB-SC)
GORETE PEREIRA (PR-CE)
GUILHERME CAMPOS (DEM-SP)
GUSTAVO FRUET (PSDB-PR)
HOMERO PEREIRA (PR-MT)
HUMBERTO SOUTO (PPS-MG)
ILDERLEI CORDEIRO (PPS-AC)
IVAN VALENTE (PSOL-SP)
IZALCI (PSDB-DF)
JAIR BOLSONARO (PPRJ)
JERONIMO REIS (DEM-SE)
JOAO ALMEIDA (PSDB-BA)
JOAO BITTAR (DEM-MG)
JOAO OLIVEIRA (DEM-TO)
JOFRAN FREJAT (PR-DF)
JORGE KHOURY (DEM-BA)
JORGE TADEU MUDALEN (DEM-SP)
JORGINHO MALULY (DEM-SP)
JOSE ANIBAL (PSDB-SP)
JOSE CARLOS ALELUIA (DEM-BA)
JOSE CARLOS MACHADO (DEM-SE)
JOSE FERNANDO APARECID (PV-MG)
JOSE PAULO TOFFANO (PV-SP)
JULIO DELGADO (PSB-MG)
JULIO SEMEGHINI (PSDB-SP)
JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA)
JUVENIL (PRTB-MG)
LEANDRO SAMPAIO (PPS-RJ)
LELO COIMBRA (PMDB-ES)
LEONARDO PICCIANI (PMDB-RJ)
LEONARDO VILELA (PSDB-GO)
LINDOMAR GARCON (PV-RO)
LIRA MAIA (DEM-PA)
LOBBE NETO (PSDB-SP)
LUCIANA COSTA (PR-SP)
LUCIANA GENRO (PSOL-RS)
LUCIANO PIZZATTO (DEM-PR)
LUIS CARLOS HEINZE (PP-RS)
LUIZ CARLOS SETIM (DEM-PR)
LUIZ PAULO VELLOZO LUCA (PSDB-ES)
LUIZA ERUNDINA (PSB-SP)
MANATO (PDT-ES)
MANOEL SALVIANO (PSDB-CE)
MARCELO ITAGIBA (PMDB-RJ)
MARCELO ORTIZ (PV-SP)
MARCIO JUNQUEIRA (DEM-RR)
MARCOS MONTES (DEM-MG)
MAURO MARIANI (PMDB-SC)
MAURO NAZIF (PSB-RO)
MAX ROSENMANN (PMDB-PR)
MENDONCA PRADO (DEM-SE)
MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ)
MOREIRA MENDES (PPS-RO)
MUSSA DEMES (DEM-PI)
NARCIO RODRIGUES (PSDB-MG)
NELSON PROENCA (PPS-RS)
NILSON PINTO (PSDB-PA)
ONYX LORENZONI (DEM-RS)
OSORIO ADRIANO (DEM-DF)
OTAVIO LEITE (PSDB-RJ)
PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG)
PAULO BORNHAUSEN (DEM-SC)
PAULO MAGALHAES (DEM-BA)
PAULO RENATO SOUZA (PSDB-SP)
PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT-PE)
PINTO ITAMARATY (PSDB-MA)
PROFESSOR RUY PAULETTI (PSDB-RS)
RAFAEL GUERRA (PSDB-MG)
RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB-CE)
RAUL HENRY (PMDB-PE)
RAUL JUNGMANN (PPS-PE)
REBECCA GARCIA (PP-AM)
REGIS DE OLIVEIRA (PSC-SP)
RENATO AMARY (PSDB-SP)
RENATO MOLLING (PP-RS)
RICARDO TRIPOLI (PSDB-SP)
ROBERTO MAGALHAES (DEM-PE)
ROBERTO ROCHA (PSDB-MA)
ROBERTO SANTIAGO (PV-SP)
RODRIGO DE CASTRO (PSDB-MG)
RODRIGO MAIA (DEM-RJ)
ROGERIO LISBOA (DEM-RJ)
ROMULO GOUVEIA (PSDB-PB)
RONALDO CAIADO (DEM-GO)
SARNEY FILHO (PV-MA)
SATURNINO MASSON (PSDB-MT)
SEBASTIAO MADEIRA (PSDB-MA)
SILVINHO PECCIOLI (DEM-SP)
SILVIO LOPES (PSDB-RJ)
SILVIO TORRES (PSDB-SP)
SOLANGE AMARAL (DEM-RJ)
SUELI VIDIGAL (PDT-ES)
SUELY (PR-RJ)
VADAO GOMES (PP-SP)
VANDERLEI MACRIS (PSDB-SP)
VITOR PENIDO (DEM-MG)
WALDIR NEVES (PSDB-MS)
WALTER IHOSHI (DEM-SP)
WILLIAM WOO (PSDB-SP)
ZENALDO COUTINHO (PSDB-PA)
ZONTA (PP-SC)


http://www2.camara.gov.br/deputados
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...