Mostrando postagens com marcador direita brucutu. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador direita brucutu. Mostrar todas as postagens

BEÓCIO PRATES: RBS É CHAMADA A SE EXPLICAR NO SENADO

Na esteira da indignação geral com a performance da figura grotesca, estúpida e preconceituosa do lacaio da RBS de Santa Catarina, a Senadora Ideli Salvatti, apoiada pelo Senador Magno Malta, exigem que a RBS, detentora de concessão pública de tv, venha a se explicar sobre as ofensas praticadas pelo seu assalariado contra o direito dos "miseráveis" de fazer o que bem entenderem com o seu dinheiro.
O vídeo abaixo foi postado originalmente por José Luiz Ribeiro da Silva no blog do Luis Nassif

Clique para ver...

A DIREITA VAI SE REARMAR PARA COMBATER DILMA

Ao se despedir, no domingo, Serra tentou dar um recadinho: "Para os que nos imaginam derrotados, eu quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade" e que "minha mensagem de despedida neste momento, não é um adeus, mas um até logo. A luta continua, viva o Brasil." 

Parte da fala do líder da "Marcha-à-Ré" (a versão atual da "Marcha com Deus e a Família") , tem explicação no senso comum da política: é muito difícil para políticos profissionais, como Serra, admitir uma derrota definitiva. Para eles, sempre haverá a expectativa de um retorno triunfal num amanhã qualquer.

Mas o que importa é a mensagem principal veiculada do pronunciamento do derrotado: ele dá a senha para a organização de um enfrentamento ao governo Dilma que vai além da simples e natural postura oposicionista. Com a ajuda da velha mídia golpista e das forças reacionárias que conseguiu ressuscitar, eles vão partir para cima.

Mas o que explicaria esta postura, que tem tudo para seguir com a mesma fúria vista na campanha eleitoral? A resposta é simples: jamais passou pela cabeça da direita perder esta eleição.

Pensavam eles que o ciclo se encerraria com o fim do mandado de Lula, pois pela primeira vez a foto do presidente mais popular da história do Brasil não estaria na urna eletrônica, e que seria absolutamente impossível ao PT encontrar um candidato à altura de Lula. Portanto, para a direita, seu retorno tinha dia a hora marcados para ocorrer.

Detalhe: só faltou combinar isto com o povo brasileiro detalhe. 

Quando se deram conta de que Dilma seria um páreo duro, partiram para o tudo ou nada, porque eles tinham a percepção - correta, diga-se - de que a vitória da candidata de Lula poderá estender o ciclo de governos petistas para bem mais além do que apenas mais um mandato. E com um agravante: Dilma seria "mais de esquerda" do que Lula (que bom!), o que significaria um aprofundamento das medidas de caráter mais socializante, o que horroriza a aristocracia atrasada de Pindorama, que se vê diante não apenas mais uma era sem poder servir-se do Estado e do patrimônio público, mas ainda o estreitamento do seu espaço de operação.

Isto explica a aglutinação das forças reacionárias em torno de Serra, com vigor nunca visto na história recente da política brasileira: até setores do reacionarismo tupiniquim que pareciam definitivamente sepultados, como a sociedade Tradição, Família e Propriedade - TFP, ponta-de-lança do golpe de 64 e a parcela ultra-reacionária da Igreja Católica, encarnada na figura do bispo-panfleteiro de Guarulhos, reapareceram. Somaram-se a estas forças a representação do neopentecostalismo atrasado.

Nesta esteira, as palavras do "até logo" de Serra ganham significado mais profundo. Haverá uma pequena (pequeníssima) trégua por conta do embalo do tamanho da vitória de Dilma e do tempo que a direita necessita  para se reorganizar. Mas não nos enganemos: vem chumbo grosso pela frente.
Clique para ver...

RISCO DE TUMULTO NA PASSEATA DE FHC?

transcrito do blog "Escrevinhador"

"Hoje, recebi de Fernando Macedo o seguinte relato.
Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontém ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas.Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.
Escrevi para o Blog do Altamiro Borges, e estou escrevendo para quem pode fazer alguma coisa, no sentido de nos reunirmos e fazermos uma vigilia pública em local também público de São Paulo, por que o PSDB vai querer colocar fogo nas eleições, desacreditando a Dilma. Desacreditando no PT.
E preciso que alguém me ajude nisso.
Temos que colocar um local no centro de São Paulo, permanentemente visivel para todos, para que possamos fazer o que precisa ser feito, nesta reta final de eleições. escrevi para o Altamiro Borges no sentido do mesmo fazer um novo encontro pela liberdade de expressão, e em local público para que isso possa ser contido.
Não podemos dar bobeira alguma.
Eu ouvi estas pessoas conversando no bar e fiquei bastante preocupado, por causa de como elas tratavam disso, e pareciam saber demais para não ser verdade o que falavam.
Meu cel é: (11) 8606 XXXX
Me chamo Fernando e estou a disposição."
===

O Escrevinhador checou a informação: "Liguei para o Fernando agora há pouco. Ele existe, disse que é comerciante na região central de São Paulo. Explicou que os dois homens no bar tinham entre 35 e 40 anos – mais altos do que a média dos brasileiros. Um deles usava blazer e o outro usava jeans e camiseta."

Na verdade, não se pode descartar nada. À medida em que aproxima o dia da eleição, é possível que a direita brucutu ataque. Já fizeram isso no passado. Todos devemos ficar atentos, evitar provocações e, em casos como o acima relatado, devemos dar a maior publicidade possível, pois esta é a única arma para evitar a simulação de um conflito do qual, graças ao PIG, eles é que sairão como vítimas.
Clique para ver...

TSE MANDA APREENDER PANFLETOS DA IGREJA CATÓLICA CONTRA DILMA

Foto surrupiada do Cloaca News

Acatando pedido do PT, o TSE concedeu liminar para a apreensão dos panfletos de autoria da Diocese de Guarulhos contra Dilma, colocando fim à farsa que estava sendo espalhada com o dinheiro dos católicos. Agora a Polícia Federal entrou no jogo para investigar a prática de crime eleitoral.

Leia no Terra


ATUALIZAÇÃO 17-10-10 - 18h12min

Seis perguntas urgentes para a Igreja Católica, por Saul Lebon, na Carta Maior:
1) Desde quando o bispo de Guarulhos tem dinheiro para imprimir dois milhões de panfletos?
2) Quem pagou?
3) De onde veio o dinheiro?
4) Em que conta da diocese ele foi depositado?
5) Quem orientou a assinatura da CNBB no panfleto?
6) Quem está instrumentalizando a diocese de Guarulhos contra Dilma Roussef em São Paulo?

Os brasileiros, em especial os católicos, esperam as respostas em breve, pois os fatos são conhecidos e os autores tem  nome, sobrenome e endereço certos.
Clique para ver...

INQUISIÇÃO + TFP + INTEGRALISMO = SERRA PRESIDENTE


O estouro da descoberta da gráfica paulista onde foram impressos, a pedido da Diocese de Guarulhos da Igreja Católica, dois milhões de panfletos contra Dilma, mostrou algo pavoroso: para além da mera baixaria eleitoral (coisa já altamente reprovável, especialmente em se tratando de órgão da Igreja), surge, no meio do barral, uma mescla monstruosa de relaçôes entre estes setores atrasados do clero católico e a extrema direita.

Que a sociedade Tradição, Família e Propriedade, a TFP, que puxara a "Marcha com Deus e a Família" em favor do golpe de 64, apoiava abertamente Serra, já era sabido, a partir dos panfletos que a entidade distribuiu na reunião de apoiadores de Serra ocorrida em brasília após o primeiro turno das eleições.

Mas a descoberta da gráfica onde parte dos impressos contra Dilma foram feitos (seriam 20 milhões, mas a gráfica só tinha suporte para imprimir dois milhões), foi revelado - documentadamente - que o representante  do Bispo de Guarulhos no negócio, Kelmon Souza, se comunicava com a gráfica através de um e-mail da "Associação Theotokos", da qual é presidente e cujo site, segundo o RegistroBR - pasmem -  se encontra em nome da Casa de Plínio Salgado, órgão congregador das viúvas do falecido chefe do fascismo brasileiro.

Esta história dá a dimensão das relações subterrâneas entre a parte mais reacionária do clero católico e instituições que sempre pregaram contra a democracia, ironicamente agora mobilizadas a favor do candidato que alega que se exilou devido ao golpe de 64. No desespero, vale tudo.

Matéria do NaMaria News levantada pelo Cloaca News
Clique para ver...

ELES MUDAM A FARDA, MAS NÃO DESISTEM!

(charge tarrafeada do NovaE)
Clique para ver...

DILMA, FINALMENTE, É DILMA!

Dilma mostra que firmeza não é agressividade

Foi premonitório. Na edição da Carta Capital desta semana (distribuída antes do debate de ontem, na Band), tanto Mino Carta, em editorial, como Maurício Dias, na sua coluna "Rosa dos Ventos", apontaram, com precisão, a necessidade de Dilma "ser ela mesma", afastando aquela sensação de estar constantemente "travada" que a futura presidente da República vinha passando nos debates, culminando no último confronto do primeiro turno, na Globo, onde Dilma apareceu falando aos trancos, tensa como se estivesse seguindo um script que não seria exatamente o seu.

Achando que a eleição estava ganha e preocupados excessivamente em desfazer a imagem de durona e intransigente criada pela mídia golpista, os marqueteiros e a turma do PT que cerca a candidata, com Palocci e aquele seu jeitinho aveludado e insosso à frente, interditaram à Dilma a sua marca fundamental, a de mulher guerreira e assertiva, características que, aliadas à sua alta capacidade de trabalho a fizeram a escolhida de Lula para a disputa pelo terceiro mandato. O resultado é sabido: a direita brucutu e o medievo religioso deitaram e rolaram, sem que houvesse uma reação a tempo e à altura das barbaridades que vinham sendo ditas e derramadas na internet sobre Dilma.

Mas ontem, a coisa mudou de figura: Dilma encarou Serra de frente, cobrando dele as infâmias que juntamente com os demais acólitos da súcia demotucana vem disseminando contra a petista, e também desmascarando a postura privatista do candidato da nova UDN, que não contente com o torra-torra do parimônio público da era FHC, do qual ele foi um dos mais entusiasmados - palavras do próprio FHC - agora já pensa em passar nos cobres o pré-sal, tarefa a cargo do ex-genro de FHC, que presidiu a ANP no governo do próprio (ah, naquela época não davam cargos para parentes), e principal assessor de Serra na área de energia.

Serra se engasgou, gaguejou, não foi capaz sequer de defender a mulher quando Dilma denunciou-a como  difamadora, e tudo o que conseguiu dizer é que Dilma estava agressiva e que havia sido "treinada", denotando ainda a sua visão preconceituosa e machista: se a mulher se mostra firme e assertiva, é porque foi "treinada". Não sobrou muita coisa de Serra no fnal do debate.

Ao se libertar das amarras que a impediam mostrar a sua personalidade firme e combativa, sem descer à baixaria, Dilma de um também um recado à militância, que parecia ainda meio aturdida com a ida para o segundo turno: é preciso ir para a rua e disputar cada voto até o dia 31.
Clique para ver...

ANAUÊ, SERRA!

Depois da TFP, Serra vai desenterrar Plínio Salgado e os galinhas-verdes...
As águas correm para o mar, e Serra correu para sentar de vez no colo da velha direita. Ao tentar trazer para o centro do debate eleitoral a questão do aborto, e o que é pior, da forma mais simplória e desqualificada possível, na base do a-favor-ou-contra, Zé Baixaria demonstra que seu programa (? ) não convenceu a população e passa a jogar com o que tem de pior para tentar ao menos diminuir o tamanho do vexame da iminente derrota para Dilma.

Que sua vida pública sempre demonstrou seu alinhamento com o pensamento conservador, é fato sabido, pois foi privatizador e seu governo reprimiu professores, dentre outros feitos do mesmo jaez. Sua mulher, Mônica, já tinha chamado os beneficiários do Bolsa-Famíia de vagabundos. Ao contrário do que disse na propaganda eleitoral na tv, Zé Mentira não foi "o melhor deputado da constituinte". Como mostrado pelo Cloaca News, Serra ganhou uma sofrível nota 3,75 na avaliação do DIEESE, por ter votado contra a maioria dos direitos sociais do trabalhadores. Ou seja, chega de direitos para a escumalha.

Seu parceiro de chapa, Indio-sem-flecha, do DEM de herr Borhausen, é outro rematado reacionário. Suas recentes declarações de que Serra vetaria o projeto que criminaliza a homofobia dão a dimensão do seu caráter intolerante e preconceituoso, para ficar no mínimo.

Este show da fé no estilo do reacionarismo mais tacanho conseguiu resultados memoráveis. Zé Baixaria consegjuiu acordar do sono eterno nada menos do que a associação "Tradição, Família e Propriedade", a TFP das marchas com Deus e a Família, guilda do reacionarismo católico e linha de frente do golpe de 64. Seu companheiro de partido, e cabo eleitoral de ocasião, Chuchu Alkmin, tem carteirinha de sócio remido da Opus Dei. Mas não para apor aí. Zé Perdedor também conseguiu o apoio dos setores mais atrasados do neopentecostalismo, que nem de longe representam os evangélicos (a própria Marina não vem desta vertente), resultando tudo isso num caldo pegajoso e fedorento de atraso e preconceitos elevados à condição de postura política.

Só falta agora o neo-galinha-verde-tucano (sim, é uma ave híbrida) receber o apoio público dos skinheads.

Anauê, Serra!
Clique para ver...

QUEM SÃO OS ELEITORES DE MARINA?

Ao contrário do que sempre desejam os perdedores, o segundo turno não é um novo pleito, do ponto de vista do "zeramento" absoluto da situação dos candidatos que chegam a esta fase da disputa.

Na verdade, os candidatos trazem consigo a respectiva "fortuna eleitoral", traduzida não apenas pelos votos obtidos no primeiro turno, como também pelo conjunto de percepções passadas à sociedade pelo candidato na campanha da primeira fase do pleito. Nesta eleição, embora exista, em tese, a possibilidade de alterações no quadro eleitoral, as chances de que isso ocorra de forma substancial são remotas, especialmente se considerarmos a razoável distância que separa Dilma de Serra: 46,91% x 32,61%, o que corresponde a 14 milhões e meio de votos, ou o eleitorado inteiro de Minas Gerais.

É certo, por outro lado, que não podem ser desprezados os quase vinte milhões de votos de Marina. Esse eleitorado também tem que ser conquistado. Mas afinal, quem são esses eleitores?

Análises apressadas atribuem, ora com ênfase numa ou noutra causa, a frustração da vitória de Dilma no primeiro turno às questões religiosas suscitadas a partir da campanha difamatória derramada pela internet. Também a questão ambiental teria influenciado o resultado. Os descontentes com a "realpolitik" (incluído aí as denúncias contra o governo federal) teriam igualmente influenciado o resultado.

Mas, na verdade, nem todas as causas apontadas têm o peso que lhes é atribuído. Embora se afirme que a campanha difamatória espalhada pela direita contra Dilma na internet tenha trazido prejuízos eleitorais em determinados segmentos mais conservadores, a análise feita por Antonio Luiz M. C. da Costa, na Carta Capital, sob o título "O voto em Marina não é ecológico, mas também não evangélico" traz elementos importantes ao debate.

Segundo Costa, o voto em Marina pode advir da nova classe média. "É uma camada principalmente urbana, que progrediu em relação aos pais pobres e mal educados, tem certa educação, até superior, está decentemente empregada e precisa cada vez menos de programas sociais como o Bolsa-Família, do SUS ou de novos projetos de saúde e saneamento. Ao mesmo tempo, é mestiça, não está à vontade com a 'alta cultura', tem gostos populares e se sabe desprezada pela elite tradicional. Não se identifica totalmente com as prioridades da esquerda – redução da desigualdade e crescimento econômico – mas também não com as da direita – conservação de privilégios disfarçados em competência e meritocracia. Busca um meio-termo que, assim como Marina, não sabe definir com precisão e chama de 'mudança'."

A análise feita por Costa é importante para a compreensão do momento porque, como sabemos, a classe média é uma "classe de acesso", e quem chega a ela percebe que pode ir além, aspecto que explica um certo descompromisso dos integrantes deste estamento social com outros pressupostos que não sejam os seus interesses mais ou menos imediatos e pode ser influenciada por vagas promessas de "mudança" e de ela "pode mais", embora isto não seja explicitado por quem promete.

Para nós, militantes de esquerda comprometidos com a defesa das conquistas do governo Lula, esta constatação traz, num primeiro momento, uma certa frustração, pois gostaríamos que todos os beneficiados pelas políticas públicas que possibilitaram a melhoria das condições de vida de milhões de pessoas reconhecessem claramente isto e, por conseqüência, se alinhassem de pronto ao projeto da continuidade da era de avanços inaugurada por Lula. Isto é verdade em relação a um grande contingente do eleitorado, tal é que resta induvidosa a vitória de Dilma neste segundo turno, pois não há fato com potência suficiente para catalisar 14 milhões de novos votos em torno de Serra. Mas no que respeita a uma parcela considerável desta "nova classe média", não é assim. Atrair a classe média na hora do voto é algo sempre complicado.

Nesta perspectiva, é errado pensar que a votação de Marina é "verde" ou "religiosa". Segundo o autor, "Esta interpretação se reforça quando se desce ao detalhe dos votos por município. Recife, capital do estado natal de Lula, não tem uma proporção excepcional de evangélicos pelos padrões brasileiros: apenas 17,6%. Mas 37% dos recifenses votaram em Marina (42% em Dilma, 19% em Serra). Já o município pernambucano de Abreu e Lima, o mais evangélico do estado (31,2%) teve 27% de votos em Marina, 52% em Dilma e 15% em Serra. No Rio de Janeiro, Marina teve 29% em um município de alta concentração de evangélicos (30%) como Belford Roxo, 32% na capital (17,7% evangélica) e 37% em Niterói (15,3% evangélica), enquanto Dilma teve 57%, 43% e 35%, respectivamente, nesses municípios (e Serra 12%, 22% e 25%)."

No que respeita ao argumento verde, basta verificar a pífia votação dos demais candidatos do PV a cargos majoritários ou proporcionais para constatar que, enquanto opção política, o ambientalismo está longe de mobilizar prioritariamente a população brasileira. Nesta perspectiva, voto em Marina sob este fundamento é secundário.

Assim, a busca pelos votos de Marina, além do enfrentamento da campanha de mentiras disseminadas contra Dilma pela direita brucutu (o que finalmente está sendo feito), deve dialogar fortemente com as aspirações da nova classe média, que se situa politicamente ao centro (ainda que não tenha consciência disto) e oscila a cada pleito.

Dilma deve reforçar que o projeto da continuidade ampliada do governo Lula é a garantia da possibilidade do progresso das pessoas nas suas legítimas aspirações.

Leia a íntegra do artigo de Costa aqui.
Clique para ver...

DESMENTINDO OS BOATOS

Dilma em encontro com líderes religiosos: ela não come criancinhas...

Finalmente, depois de deixar correr solta a boataria difamatória contra Dilma na internet durante o primeiro turno, a coordenação da campanha petista resolveu, a exemplo do que já havia feito Barak Obama na sua eleição, criar um link no site da campanha de Dilma no qual são desmentidas as informações falsas disseminadas na internet contra a candidata.

No link "Em nome da verdade" são esmagadas as calhordices e infâmias espalhadas pela direita brucutu contra Dilma.

É tarefa dos blogueiros progressistas divulgar o link acima para aplicar o contraveneno às baixarias na rede!
Clique para ver...

ALI KAMEL PRESTA O ÚLTIMO SERVIÇO PELO SEGUNDO TURNO


Kamel e Bonner "acertam" as pesquisas...
A Globo joga a última cartada para tentar levar a eleição para o segundo turno: apresentou duas pesquisas (Datafolha e IBOPE) com números estranhamente IGUAIS:

IBOPE
Dilma: 47% (51% válidos);
Serra: 29% (31% válidos);
Marina: 16% (17% válidos);

Datafolha
Dilma: 47% (50% válidos);
Serra: 29% (31% válidos);
Marina: 16% (17% válidos);

As pesquisas dos institutos da direita sempre mostraram disparidades. Mas agora, na última hora, se encontraram para um cafezinho na mesa do Ali Kamel, saindo de mãos dadas para dar o último golpe.

E isso tudo depois do JN mostar, na "Semana dos Candidatos", uma Marina ao mesmo tempo meiguinha e valente, nos braços do povo e, incansavelmente cruzando o Brasil de ponta a ponta, inclusive emagrecendo, a coitadinha, que já é tão magrinha, ao contrário de Dilma, que engordou, como mostrou o Jornal da Mentira. Aliás, vocês viram as torneiras douradas do jatinho de 50 milhões de dólares que a menina-pobre-da-floresta está usando na campanha? O Conversa Afiada conta a historia do aviãozinho.

Mas todos já sabem Marina não é, na verdade, a nova candidata da direita: ela apenas está sendo usada para tentar levar o fracasso chamado Serra ao segundo turno. Mas a trouxa está adorando, e o que é pior: passou a pagar o favor, papagaiando o discurso da direita brucutu..

A única pesquisa destoante da canalhice em curso é a da Vox Populi, que guarda coerência com a série histórica apresentada, que demonstra variações, mas sem grandes sobressaltos, ou seja, nada que ameace a vitória de Dilma já no primeiro turno:

Vox Populi/iG/Band
Dilma: 47% (53% válidos);
Serra: 26% (30% válidos);
Marina: 24% (16 válidos).

Bem que Paulo Henrique Amorim avisava no Twitter momentos antes do JN: "cuidado com a baixaria Datafalha e Globope". Ali Kamel acaba de ganhar mais uma medalhinha. Mas não vão levar, não. É que eles esqueceram de combinar com os russos, digo, com o povo brasileiro, que não entra em maracutaia golpista e já fez a sua escolha há tempos pela continuidade do Governo Lula com Dilma.
Clique para ver...

SERRA CONFESSA: A DIREITA NÃO VOLTA TÃO CEDO

Eles sabem que a viagem será longa... 

A última fala do Zé Mentira no debate desta noite da Record foi relevadora: quando já estava nas despedidas, o candidato da nova UDN, ao pedir votos, disse que esta eleição vai definir o futuro do Brasil por muitos anos.

Na verdade, esta aparentemente inofensiva observação explica o desespero da direita, que impotente na construção de um candidato que convencesse a população para os seus propósitos, vê na eleição de Dilma o adiamento do seu desejo de voltar a usufruir do poder para a locupletação fácil com que estiveram acostumados até oito anos atrás.

Ocorre que a direita tupiniquim apostava cegamente que, com a impossibilidade de Lula se candidatar novamente, o ciclo dos governos do PT estaria encerrado.

Inclusive já festejavam desde o início do ano, quando o esquizofrênico Montenegro, do Globope, cantava desde então a eleição de Serra no primeiro turno.

Apostavam no fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição, que ela era apenas um fantoche de Lula, que ela era autoritária, mandona, etc, etc.

Ledo engano. Dilma, além de não esconder que sua candidatura tem seu fundamento no sucesso do governo  e na liderança de Lula, também demonstrou estar preparada para sucedê-lo: profunda conhecedora dos programas do governo e das questões do Brasil, ela ainda se mostrou uma candidata com personalidade própria.

O pânico da direita, traduzido pelas atabalhoadas ações veiculadas pela velha mídia, tem sua razão: a eleição de Dilma representa a possibilidade de continuidade do projeto de governo de avanços sociais liderado pelo PT por bem mais que apenas quatro anos.

E  sabe que, igualmente, o fundamento desta contituidade é sólido: nunca na história deste País a população, indistintamente considerada - ao contrário do que sempre ocorrera desde o governo Vargas - teve um protagonismo na definição das ações de um governo nacional: milhões saíram da pobreza, milhões puderam comprar sua primeira casa, seu primeiro automóvel, os eletrodomésticos desejados até então apenas através das vitrines das lojas, milhares puderam chegar à universidade.

Eles sabem que, se Dilma ganhar a eleição, tão cedo eles não voltam. Serra, sem querer, confessou de revesgueio.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...