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Como a redecastorphoto e a Vila Vudu vêem a venda do Brasil

(1) Não se pode fazer (a lei eleitoral proíbe) show com música, em campanha eleitoral (nem são permitidos "recursos especiais" nos spots para televisão, por exemplo, dentre outras baboseiras);

(2) a mídia não noticia manifestações de artistas que não sejam pró Serra: e

(3) Consideramos que, antes de supor que a gente sabe “o que fazer” e “esses caras da campanha não sabem nada”, é preciso lembrar a enorme dificuldade que é fazer campanha eleitoral com praticamente toda a mídia contra. É a coisa mais difícil do mundo, porque a campanha sempre corre o risco de: se responder a tudo que a mídia inventar, a campanha acabar pautada pela mídia (que é contra). Ao mesmo tempo, não é possível não responder nunca. Então, a coisa vira parada brabíssima.

Não se deve esquecer que as campanhas assumiram as características que têm hoje por causa da mídia, sobretudo da televisão. E só agora a Internet começa a, de fato, mostrar seu valor. 

Outra coisa que é invenção recente e cujos efeitos ainda não sabemos avaliar bem -- e é consequência, também, das características “jornalísticas” das campanhas eleitorais (nas quais, aliás, trabalham ZILHÕES de jornalistas) -- são as tais de “pesquisas”.

Hoje, por exemplo, encontramos coisinha bem safadinha, perdida numa coluna da FSP (“Todamídia) :

"Atrás de sinais de um governo Dilma, a Reuters   entrevistou o ministro Paulo Bernardo, que prometeu uma administração "austera", atenta para a "saúde financeira do Estado".

Já a Bloomberg  noticiou que, diante da “especulação de vitória governista”, as ações da estatal Eletrobrás, que haviam subido com a pesquisa da Sensus, voltaram a cair. Seria efeito não só do Datafolha, mas também da neutralidade de Marina Silva, vista como “derrota para Serra”, segundo noticiaram ontem o “NYT  e a “Reuters”. 
Ninguém ainda se lembrou que as “pesquisas” eleitorais são -- ou podem ser – instrumentos, também, de especulação na Bolsa de Valores. Junte isso, com campanha em que TODA a mídia está contra um dos candidatos, e a campanha eleitoral “midiática” e “bursátil” é, de fato, negócio SUPER complicado.

Se a Salarina Silva entra, depois sai, sempre com espalhafato e ampla cobertura da mídia em campanha eleitoral contra nós, e mesmo que a Salarina não tenha pensado em tudo isso, mas desde que a entrada e a saída da Salarina tenham sido muito amplamente repercutidas, sempre com “interpretações” jornalísticas, sociológicas e o escambau... As ações das empresas que estão na bolsa oscilam como papel ao vento.

Assim, simultaneamente, à medida que aumenta o poder das pesquisas para influenciar o voto, aumenta o poder delas, também, pra fazer oscilar o valor das ações. Assim se faz aumentar o preço que se cobra por “pesquisas”... O que interessa às empresas de pesquisa, todas elas associadas a algum “veículo” de mídia.

A Petrobrás, como a Eletrobrás, e outras empresas, são uma espécie de “vítimas” do jornalismo brasileiro, hoje, porque são áreas do governo Lula que a “mídia” adoraria destruir, antes de Dilma começar a governar.

Suspeito que a tal “palestra” que Fernando Henrique Cardoso teria vendido, no final de semana, a “empresários estrangeiros” (mas, de fato, como já se sabe hoje, ele vendeu, mas a corretores de ações e gestores de fundos) reunidos em Foz de Iguaçu (e por que não na Av. Faria Lima, em SP, com MUITA cobertura “midiática”?), tem a ver com ESSE TIPO DE MANOBRA midiático-eleitoral, para fazer desabar o valor das ações dessas grandes empresas -- a Petrobras, é claro, sempre na frente, e na alça de mira preferencial de TODOS os corretores do universo, hoje, por causa do pré-sal.

Nesse sentido, é claro, têm razão quem diga que Fernando Henrique Cardoso manobra pra "vender o Brasil" etc.

É o mesmo trabalho que está fazendo, também o David Zylberstein, que o próprio FHC converteu em “especialista em petróleo” e que está todos os dias em todos os jornais, dizendo suas besteiras interesseiras e interessadas, que o facinoroso (e venal) jornalismo brasileiro repercute (vende) como se fossem “notícias” ou - mais ridículo ainda – “parecer de especialista(s)”.

Merece xilindró, esse Fernando Henrique Cardoso.
 
Por Castor Filho em seu blog.
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ANATEL fecha Rádio Comunitária Outorgada

ABRAÇO RS: Hoje, no dia 10 de junho de 2010, ocorreu o mais arbitrário fato até então vivenciado na radiodifusão comunitária do Brasil. A Anatel fechou, bem como apreendeu os equipamentos da Rádio Comunitária de Santa Cruz do Sul, sendo que esta estava funcionando e forma legalizada, com outorga concedida pelo estado brasileiro inclusive pelo congresso nacional.
Os técnicos, sob a argumentação de que a rádio estaria fora das especificações técnicas, apreenderam com o auxílio de força policial os equipamentos que possibilitam que á rádio permaneça no ar. Quando na verdade o máximo que poderiam fazer, antes de que fosse comprovada qualquer irregularidade, seria lacrar os equipamentos.
O encerramento das transmissões de uma emissora de radiodifusão habilitada e com concessão pública por força da ação de técnicos da ANATEL jamais foi registrada e mesmo o fechamento de uma rádio pública é algo sem precedentes na história do país.
Ainda a atuação da Brigada Militar, que ciente de estar cometendo uma irregularidade, acompanhou e garantiu, mesmo não tendo atribuição para isso, a retirada dos equipamentos e sua apreensão.
Impressiona também o envolvimento na construção desta ação da Brigada Militar, que acompanhou os agentes mesmo antes da fiscalização.
No momento, dirigentes da Rádio Comunitária estão na sede da Polícia Federal em Santa Cruz do Sul, para onde foram levados os equipamentos e o representante da Rádio como preso.
A ABRAÇO repudia veementemente mais esta ação dos agentes da ANTAEL e em particular por se tratar do fato mais grave corrido até hoje, atentando à concessão pública da qual é detentora a Rádio comunitária de Santa Cruz do Sul, a trágica história de construção das rádios comunitárias no Brasil tem neste momento a mais vexatória de todas as torturas vividas até então, o ilegal fechamento de uma emissora pública em pleno exercício de sua função, com a garantia da lei e do estado brasileiro.


Imagens: Abraço RS
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