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Ciclo da vida

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ESTRÉIA de BÁRBARA em A CORTIÇA: Arte e Educação

 Seguindo sua "nova" política editorial (na verdade nunca houve uma) o blog mais inovador do bairro, A CORTIÇA, apresenta a primeira contribuição de nossa querida BÁRBARA MILANO! 

A partir de agora, frequentemente os assíduos leitores poderão compartilhar das impressões de nossa companheira sobre as "cousas" da nossa insatisfeita existência. 

Essa é apenas uma das inovações pelas quais A CORTIÇA está passando. E, sim, tem mais!

Enfim, sem bi-bi-bi, nem bó-bó-bó, vamos direto ao ponto! Barbarela!!!

 Quando fui convidada pelo conselho do A CORTIÇA para integrar de algum modo sua página, me senti grata e honrada, é claro, pelo espaço. Logo comecei a pensar: Mas sobre o que escrever? Artes... Artes... Feiras de arte, masturbação elitista, glorificação do ego nosso de cada dia... Arte-educação, educação... É isso!

Passaram-se dias, dias e nenhuma argumentação epifânica sobre arte-educação nas escolas, museus, praças, viadutos me ocorria.

Bem... Preciso antes me redimir e deixar claro ao leitor que escrevo como estudante. E não tenho a pretensão de lançar aqui alguma verdade nunca antes imaginada. Quero apenas refletir com vocês alguns aspectos deste vasto tema, começando, é claro pelas nossas corriqueiras conversas de buteco, aquelas discussões inflamadas sobre qualquer coisa, futebol ou política... Onde imagino, você tenha ouvido alguém dizer: “O problema é a educação! Se eu fosse presidente eu investiria tudo em educação, as crianças passariam o dia na escola...”.

(suspiro) Me pergunto, que educação é essa que o interlocutor metafórico Zé presidente acredita ser tão necessária? Em que autores o patriótico Zé presidente se ancora para suas afirmações?

É claro que, para termos opinião sobre algum assunto não necessariamente precisamos saber tanto quanto o Jô Soares. Conceitos vão se formando muitas vezes de observações quase superficiais e o exercício de falar e debatê-las com os amigos nos torna, eu acredito, mais aptos para perceber nossos próprios pré-conceitos sobre as “cousas”. Mas é consenso geral que tenhamos alguma familiaridade com o tema... não é? E no que diz respeito à escola, quase todos nós, em uma metrópole como São Paulo, temos alguma experiência ainda que desastrosa.

Opa! Está é uma questão interessante, o que podemos considerar uma boa experiência escolar? Vamos pensar: Mensalidades que fazem com que os pais estejam mais ausentes do que presentes na educação de seus filhos; piso emborrachado e quinas protegidas com EVA para que não exista o risco daquele cortinho no queixo que deixará marca por toda a vida, deixando a pessoa inapta para algum destino glamuroso onde sua beleza e perfeição seja o único pré-requisito; livros e mais livros escritos e ilustrados por profissionais pouco críticos e preconceituosos... Ou talvez, uma formação que nos proporcione alguma autonomia diante das “cousas” do mundo?

 
"Falando em autonomia. Qual a autonomia da educação brasileira em relação ao mundo? Temos uma razão própria as nossas necessidades?"

Em John Dewey e o Ensino de Arte no Brasil (Ed. Cortez, 2001), Ana Mae Barbosa dedica ao terceiro capítulo o título “Cronologia da Dependência”, que discorrendo sobre a história da educação no Brasil aponta a incessante fixação em modelos importados. Não sendo contudo, apontado como solução pela autora a “romântica” (como ela adjetiva) idéia de que devemos viver em uma ilha de isolamento. (Se faz necessário deixar clara essa relação de opostos levando em conta nossa cultura de isso ou aquilo e quase nunca isso e aquilo).

A realidade é que a educação brasileira tornou-se uma colagem de experiências vindas de fora. Ainda sim, toda escola particular no Brasil e a maioria dos professores de arte, mesmo no sistema público, procuram mostrar ansiosamente que estão usando métodos criados por eles próprios, ou pelo menos modificados por eles. As modificações nunca são estruturais, mas sempre insignificantemente periféricas e algumas vezes meras reduções de modelos estrangeiros. No último semestre tive uma aluna que ensinou arte durante oito anos numa escola experimental de São Paulo, e nunca se dera conta de que nela se seguia o modelo da escola de Sèvres, na França. Pensava que a experiência era de origem exclusivamente brasileira.

O primeiro passo em direção à independência é a conscientização da dependência. “Aqueles que verdadeiramente se comprometem com a libertação”, deviam adotar um conceito dos homens 'como corpos conscientes' e da 'consciência como consciência intencionada ao mundo'.” (Paulo. Freire. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970, p. 77.)

As análises existentes sobre o sistema educacional brasileiro provam, por exemplo, que as soluções vindas da França, dos Estados Unidos ou da Inglaterra implicam o mesmo grau de renúncia da consciência social. Porém, a falta de consciência histórica está levando os intelectuais e professores de arte brasileiros a supervalorizarem a influência francesa ou inglesa como uma estratégia de luta contra esta influência. Contudo, a respeito de invasão cultural, concordo com Donald Swift: “Não podemos aceitar distinções qualitativas entre culturas”, e com Carnoy, que afirma: “Descolonização ou libertação exige luta social e pessoal, o que requer muito mais do que simples recolher uma bandeira e hastear outra”.”

Não creio que minhas palavras tenham agora alguma validade na finalização deste texto, talvez fosse mais proveitoso buscar mais algum excerto nos livros e textos de minha estante. Mas não quero me alongar muito... Quero que isso seja parte da conversa de buteco.

 (Desconsiderem o símbolo do flamengo, por favor...)

Bárbara Milano é estudante de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais. E têm muitas dúvidas quanto a possibilidade de uma mundo melhor.
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Estados Unidos e Wikileaks: a democracia fugiu de controle?

Artigo de Izaias Almada, retirado do Escrevinnhador: www.rodrigovianna.com.br

Um curioso artigo do jornalista espanhol Pascual Serrano publicado em “El Periódico de Catalunya” e reproduzido no site www.rebelion.org levanta uma questão interessante provocada pelos milhares de telegramas vazados pelo site Wikileaks na internet, mas que – de algum modo até intrigante – ultrapassa a polêmica criada na imprensa mundial diante do volume e do conteúdo ali exibidos.

Diz Serrano na introdução do seu texto que o fenômeno Wikileaks tem monopolizado numerosas análises e reflexões sobre o futuro da informação, da internet e da própria difusão de notícias. É natural. Como o direito à informação e à liberdade de imprensa se constituem em pilares, entre outros, da democracia tal qual a conhecemos e é praticada em boa parte do mundo ocidental, chama a atenção o fato de que parece se configurar com maior nitidez uma verdade que a hipocrisia de muitos ‘democratas’ procura esconder e maquiar há algum tempo: afinal existem informações e… informações. Como também existem concepções diferentes sobre a liberdade de imprensa.

Quando um país, como os Estados Unidos da América, apóia um golpe de estado contra um governo democraticamente eleito, o último exemplo é a deposição do presidente Manuel Zelaya em Honduras (mas a lista é imensa só nos últimos 50 anos), é justo encobrir ou negar essa informação? Em nome de quê? De quem? E a liberdade de imprensa onde é que fica? Os chamados segredos de estado só pesam em um dos pratos da balança?
 
  
Não é por acaso que o pensador e lingüista Noam Chomsky declara, a propósito dos recentes vazamentos no Wikileaks, que os governantes norte americanos tem profundo desprezo pela democracia, essa mesma da qual se orgulham e querem impor ao mundo através da força.

Muito a propósito, vejamos as recentes declarações do atual embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, em artigo escrito para o jornal Folha de São Paulo no dia 2 de dezembro passado: “O presidente Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton decidiram dar prioridade à revigoração das relações dos EUA no mundo. Ambos têm trabalhado com afinco para fortalecer as parcerias existentes e construir novas parcerias no enfrentamento de desafios comuns, das mudanças climáticas e da eliminação da ameaça das armas nucleares até a luta contra doenças e contra a pobreza.

Obedecendo à orientação de Washington para minimizar os telegramas wikis, o blá, blá, blá retórico de Thomas Shannon é vazio de significado prático e recheado de conteúdo cínico. No contexto da América Latina, quais seriam esses desafios, senhor embaixador? O combate ao narcotráfico, por exemplo? Mas qual é o maior país consumidor de drogas pesadas no mundo e, portanto, grande sustentáculo do narcotráfico internacional, segundo relatórios da ONU? Os Estados Unidos da América. Qual o volume de dinheiro do narcotráfico branqueado em bancos norte americanos? Em termos mundiais, já ultrapassa a casa dos 400 bilhões de dólares por ano.

Quanto às mudanças climáticas, é sabido que até a presente data o país do Sr. Shannon ainda não assinou o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 com o objetivo de reduzir a produção de gases poluentes, sendo os EUA o país que mais polui o meio ambiente mundial. Dispenso-me de comentar sobre o cinismo da “eliminação da ameaça de armas nucleares”. Repito aqui apenas a velha e surrada pergunta: por quê os EUA não dão o exemplo e começam a destruir o seu próprio arsenal nuclear? Sobre a luta contra a doença e a pobreza, o Sr. Shannon deveria olhar para dentro de seu próprio país e ver os estragos causados no sistema de saúde privatizado, tão bem avaliado pelo cineasta Michael Moore; ou avaliar o atual nível de desemprego e pensar nos imensos guetos de miséria espalhados pelo país, sobretudo entre afros descendentes e hispânicos.

 
O ainda referido artigo publicado na FSP é uma catilinária de parvoíces, eivada de frases vazias, mas sempre com aquela pontinha de arrogância com a qual os “nossos irmãos do norte” se acostumaram a tratar o mundo. Prestem atenção nessa simples e emblemática frase do embaixador norte americano no Brasil sobre os telegramas do Wikileaks, eivada de arrogância e ‘espírito democrático’: “Uma ação cuja intenção é provocar os poderosos pode, em vez disso, pôr em risco aqueles que não têm poder.” Ou seja: nós, os poderosos (leia-se EUA), se provocados, podemos pôr em risco os que não tem poder (o resto do mundo).

Mas é exatamente isso o que seu país já faz, senhor embaixador, com ou sem o Wikileaks. Como é que ficam os assassinatos de civis no Afeganistão e no Iraque? Quantos idosos, mulheres e crianças já morreram para receber (custa-me mais uma vez engolir o cinismo) a velha e empoeirada democracia de Abraham Lincoln? O que significa enviar dez mil soldados armados até os dentes para uma ajuda humanitária ao Haiti?
Volto agora ao jornalista Pascual Serrano. Sobre o debate entre defensores e críticos para saber se o site de Julian Assange comete uma irresponsabilidade com a e circulação de informação secreta, o jornalista espanhol considera que há uma simplificação do tema e que o modus operandi do próprio Wikileaks vem demonstrando que o assunto é mais complexo.

Serrano, sem mostrar duvidas quanto à veracidade dos tais telegramas, levanta a enigmática hipótese de se saber a razão pela qual, de início, o Wikileaks ofereceu de forma privilegiada e com exclusividade 250.000 documentos a cinco grandes meios de comunicação mundial, The New York Times, The Guardian, Der Spiegel, Le Monde e El País. Tais órgãos de informação divulgaram em seguida que tinham “autonomia para decidir sobre a seleção, valoração e publicação das informações que afetassem a seus países (EUA, Grã Bretanha, Alemanha, França e Espanha).

Portanto, e ainda segundo Serrano, a conivência entre o Wikileaks e o cartel criado entre esses cinco órgãos de comunicação, é absoluta. E conclui: “Não sei se a origem do site Wikileaks era limpa e honesta. O que parece claro, contudo, é que está se convertendo num objeto domesticado, a ponto de o primeiro ministro de Israel Benjamim Netanyahu afirmar que os documentos dão razão ao seu governo ao valorizar a ameaça iraniana”.

 
Os vazamentos Wikileaks significariam o simples desnudamento da diplomacia de intimidação e espionagem colocadas em prática por Washington, tornando explícito para o mundo aquilo que muitos já sabiam ou desconfiavam? Criam constrangimentos para o complexo industrial/militar e as grandes corporações capitalistas ou, ao contrário, significam uma nova e sofisticadíssima forma de contra-informação digna de um filme de Hollywood?

O atual líder republicano no senado norte americano, Mitch McConnell, declarou em entrevista para a rede de televisão NBC que Assange é “um terrorista de alta tecnologia”. O dano causado aos EUA é enorme e, segundo o senador, Assange deve ser julgado com todo o peso da lei. Se por acaso isso causar problemas legais, “muda-se a lei”, completou McConnell. Parece que desde a eleição de Bush filho, quando se fraudou a lei no estado da Flórida para sua eleição, ou mesmo bem antes, quando John Kennedy foi assassinado, a democracia norte americana vem mudando algumas de suas leis a fim de se manter como sendo a democracia exemplar para o resto do mundo.

Ainda é cedo para maiores projeções nessa ou naquela direção sobre os telegramas wikis ou sobre o papel representado por Julian Assange. Uma coisa é certa. A pergunta que se configura aos poucos e que o confronto entre a força avassaladora da nova informação eletrônica e a da velha mídia mundial a serviço do poder hegemônico do capitalismo nos coloca é a seguinte: a democracia representativa burguesa está fugindo ao controle de quem a tutela?

Izaías Almada é escritor, dramaturgo, autor – entre outros – do livro “Teatro de Arena: uma estética de resistência” (Boitempo) e “Venezuela povo e Forças Armadas” (Caros Amigos).

 
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Rio de Janeiro: quem ganha com a guerra?

O Rio de Janeiro acaba de passar por mais um triste e violento episódio de violência urbana. As favelas do Complexo do Alemão, da Vila Cruzeiro e seu entorno acabam de ser reconquistadas pelo Estado fluminense. Matando algumas dezenas de pessoas (todas taxadas como criminosos perigosos), desrespeitando direitos humanos e constituicionais e impondo um regime de medo sobre a população local, a operação foi considerada um sucesso pela mídia e grande parte da população que assisitu a tudo pela TV.

Os mesmos alvos de sempre

É sempre bom ressaltar o que afirmou Nancy Cardia, do Núcleo de Estudos de Violência da USP : “Você não espera que o Estado não domine áreas de uma capital de Estado que já foi capital da República! Tanque da Marinha, helicóptero da Aeronáutica, tropas do exército para ajudar uma polícia a recuperar o Estado, para mim indicam que alguma coisa fracassou!"

Agora que a poeira assentou (ou seja, dá para ligar a TV e ver outra coisa passando), A CORTIÇA também gostaria enfia seus dedos gordos nas feridas abertas.

BRINCANDO DE MOCINHO E BANDIDAGEM

Para um breve histórico desse recente "combate à violência no Rio de Janeiro", vale a leitura do artigo de Bruno Lima Rocha, "A Ação Bélica no Estado do Rio de Janeiro" (basta clicar no link).

Não é a primeira vez que as Forças Armadas atuam de forma tão espetacularizada sobre o Rio.  Entre novembro de 1994 e maio de 1995, no fim do Governo Brizola (PDT) e início do Governo Marcello Alencar (PSDB), ocorreu a "OPERAÇÃO RIO", na qual inúmeras favelas foram ocupadas pelas Forças Armadas, policiais militares e civis do Rio de Janeiro, com a justificativa de acabar com a violência e o narcotráfico no Estado... Será que funcionou? E agora, no que será que vai dar?


Já era um fato conhecido que seria necessário transformar o Rio em um Estado policial por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O mesmo já foi feito para os Jogos Pan-Americanos de 2007, na cidade de Rio de Janeiro. Não se lembra? Então acesse esse link do Centro de Mídia Independente sobre o Pan-2007, refresque sua memória e, sim, fique muito assustado de ver o que nos aguarda!


Portanto, que Estado iria tratar o cidadão (sobretudo o pobre) como "supeito" já era conhecido. A surpresa talvez seja o fato de ter acontecido agora,  ainda em 2010, passado apenas um mês das eleições presidenciais. O que será que aconteceu?

É muito diíficil acreditar na versão que vai para a imprensa sobre a origem dos ataques no Rio. Foi apresentado ao Brasil que alguns dententos do Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas, no oeste do Paraná (uma das quatros penitenciárias federais construídas para receber os criminosos  considerados como mais perigosos do país), em pleno contato com traficantes Comando Vermelho (CV), aliados a setores da Amigo dos Amigos (ADA), insatisfeitos pela perda de territórios às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), conseguiram dar ordens para que se iniciasse uma série de ataques na cidade do Rio de Janeiro. 

Mesmo Luiz Eduardo Soares, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, conhecido do grande público por ser um dos co-autores dos livros "Elite da Tropa" e "Elite da Tropa vol2" (isso mesmo, os que geraram os dois filmes "Tropa de Elite"), rejeita essa versão dos fatos. Em entrevista concedida ao programa Roda Viva (de 29 de novembro), da TV Cultura, contesta essa motivação dos ataques e faz outras explicações extremamente esclarecedoras sobre a violência urbana do Rio de Janeiro. Veja abaixo


E foi isso! Do domingo de 21 de novembro até a quarta-feira de 1º de dezembro,  um total 105 veículos foram incendiados. Além disso, cabines da PM atacadas e uma viatura da Aeronáutica metralhada. Bom, "era a brecha que o sistema queria. Avisa o IML, a mídia, avisa todo mundo: chegou o grande dia". Então, tendo como como motivação os ataques, começaramos preparativos para os eventos esportivos de 2014 e 2016.

MAS QUEM LUCRA COM ESSA GUERRA?

O modelo de tráfico estabelecido no Rio de Janeiro está e franco declínio. Já não funciona mais da mesma forma e nem consegue manter a estabilidade econômica de outros tempos. Perde espaço para as milícias (que atuam em áreas muito além do narco-tráfico). 

Para Luiz Eduardo Soares: “o modelo do tráfico armado, sustentado em domínio territorial, é atrasado, pesado, anti-econômico: custa muito caro manter um exército, recrutar neófitos, armá-los (nada disso é necessário às milícias, posto que seus membros são policiais), mantê-los unidos e disciplinados, enfrentando revezes de todo tipo e ataques por todos os lados, vendo-se forçados a dividir ganhos com a banda podre da polícia (que atua nas milícias) e, eventualmente, com os líderes e aliados da facção. 

"Bem amigos da Rede Globo, falamos ao vivo diretamente do reality-show da Vila Cruzeiro, 
onde tem gente fuzilada, pé na porta de barraco e tudo para agradar a você da zona sul carioca"

É excessivamente custoso impor-se sobre um território e uma população, sobretudo na medida que os jovens mais vulneráveis ao recrutamento comecem a vislumbrar e encontrar alternativas. Não só o velho modelo é caro, como pode ser substituído com vantagens por outro muito mais rentável e menos arriscado, adotado nos países democráticos mais avançados: a venda por delivery ou em dinâmica varejista nômade, clandestina, discreta, desarmada e pacífica. Em outras palavras, é melhor, mais fácil e lucrativo praticar o negócio das drogas ilícitas como se fosse contrabando ou pirataria do que fazer a guerra. Convenhamos, também é muito menos danoso para a sociedade, por óbvio.”

Então, se há guerra, é porque há alguns setores da sociedade que tiram muito proveito dela. Acima de todos o Estado e a mídia corporativa. E ambos unidos para favorecer as elites (que, claro, controlam ambos).

Nos principais canais de TV (Globo, Record, SBT, enfim esses aí) as ações policiais eram transmitiadas ao vivo. Em tempo real, você poderia ver repórteres com coletes à prova de bala participando das incursões militares e policiais sobre o a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão. Os repórteres corriam junto com os policiais, deitavam e rolavam no chão quando ouviam tiros, corriam atrás dos tanques da marinha, etc, esptáculo, etc, espetáculo! Violência na TV (sobretudo no bairro dos outros) é sempre um bom programa de domingo!


As revistas semanais (Veja, Época, IstoÉ) unificaram seus discursos e suas capas (exceção honrosa à Carta Capital que, em vez do espetáculo, preferiu falar sobre a saída de Henrique Meirelles do Banco Central... você sabe, um evento aí sem qualquer importância!).

A mídia FDP ... ou seja, falta de pauta

Não apenas unificaram suas capas, mas também o seu conteúdo extremamente paupérrimo, apresentando uma versão dos fatos onde, no Rio de Janeiro, está em curso uma guerra do bem contra o mal. Para Luiz Eduardo Soares: "a polaridade [polícias versus tráfico] esconde o verdadeiro problema: não existe a polaridade. Construí-la -- isto é, separar bandido e polícia; distinguir crime e polícia -- teria de ser a meta mais importante e urgente de qualquer política de segurança digna desse nome. Não há nenhuma modalidade importante de ação criminal no Rio de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. E só por isso que ainda existe tráfico armado, assim como as milícias."

Nessa linha de raciocínio, questionando a polariadade, Leandro Uchoas, do Brasil de Fato, faz uma excelente análise do confronto carioca no artigo "Guerra do Bem Contra o Mal?" (clique e leia). 

Em meio a tantas informações, sempre vem à memória o excelente documentário de Kátia Lund e João Moreira Salles: Notícias de Uma Guerra Particular (2005). Dá um panorâma muito amplo da guerra que ocorre no Rio de Janeiro relacionada com o tráfico de drogas. O destaque é para a entrevista do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Hélio Luz (bombástica)! Se ainda não viu, clique no nome abaixo e se prepare!


E, no momento em que a mídia corporativa investe nessa imagem das Forças Armadas e das polícias invadindo favelas, estourando casas, prendendo e matando, sabemos muito bem qual é o esteriótipo de bandido que os telespectadores e os assinantes da Veja querem ver mortos: preto, pobre, fodido!

OS DERROTADOS DE SEMPRE

Novamente recorrendo aos textos e às entrevistas de Luiz Eduardo Soares, ao tratar sobre a coexistência entre corrupção e abuso de autoridade na política, ele afirma: "É sistêmico! As instituições policiais estão produzindo essa brutalidade endêmica que é indissociável com a corrupção. No Rio de Janeiro, de 2003 a 2009, inclusive, foram mortas 7.854 pessoas por ações policiais. Mais de mil por ano. Nas pesquisas realizadas, mais de 65% caracterizam-se como execuções extra-judiciais. Esses números são escandalosos. São recordes mundiais. Num ambiente desse tipo [corrupto] quantas foram investigadas? Quem é que morre? É o negro, pobre jovem, que vive nessas áreas! Sempre! Será que isso é um caso individual? É um padrão institucionalizado que se reproduz"
 Há 500 anos, o mesmo estereótipo do marginal padrão 
larga e fartamente reproduzido na mentalidade nacional
Conforme afirmou na entrevista concedida à Carta Capital, Rubens Casara, Conselheiro e Coordenador do Núcleo do Rio de Janeiro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), vê as reclamações de abuso policial com preocupação e afirma que demonstram uma crise de legalidade. Casara defende que a violação de preceitos da constituição pela polícia é incompatível com o regime democrático. "Agir dessa maneira significa duas opções:ou rasgamos a Constituição, ou acabamos com a hipocrisia e admitimos que a democracia não é para todos". Leia essa entrevista excelente neste link.

Ou seja, colocar as Forças Armadas contra a população assim como ocorreu na Ditadura Militar não tem nenhum problema para uma parcela considerável da sociedade, afinal, a vítima agora é o preto, pobre, fodido, morando na favela, esperando para aparecer na TV como "mais um maldito traficante morto"!
Em 2001, a psicóloga Cecília Coimbra, uma das fundadoras do grupo Tortura Nunca Mais e coordenadora da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, publicou um estudo chamado "Operação Rio – o mito das classe perigosas: um estudo sobre a violência urbana, a mídia impressa e os discursos de segurança pública" (Editora Oficina do Autor e Intertexto de Niterói). 
A pesquisadora analisa a intervenção do Exército no Rio de Janeiro, entre janeiro de 1994 e maio de 1995, e desarma uma série de mentiras da mídia corporativa. O primeiro deles é o de que a ocupação pelas Forças Armadas dos locais ditos perigosos acabaria com a violência urbana. E o que acontece na prática, segundo a autora, é que essa ocupação se volta contra a população pobre! Aos poucos a mídia vai preparando o espírito da população e abrindo o caminho para a intervenção das Forças Armadas, sobretudo em áreas carentes, o que aconteceria em novembro de 1994. Em janeiro desse mesmo ano, os jornais apresentavam como chamada de primeira página "Empresários querem Exército nos morros". Estava em curso a Operação Rio. E com o esquema já em andamento os jornais informavam com títulos como "Exército Comanda a Operação contra o crime", "Nova Fase da Operação vai corrigir erros" e assim sucessivamente. 
Fuzileiros Navais e policiais do BOPE invadindo o Complexo do Alemão
Por conta disso, a política de segurança atua contra a população pobre! Até o dia 02 de dezembro, a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro já havia recebido 27 denúncias por parte de moradores da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão acusando os prejuízos provocados por policiais nas operações. Eletrodomésticos destruídos, desaparecimento de bens, roubo de dinheiro, invasão de domicílios e outras condutas consideradas ilegais ou abusivas pelos moradores foram, inclusive, noticiadas pela mídia.
Ocupação militar na rua dos outros (sobretudo porque os "outros" são pobres), ao vivo na TV, é refresco para muitos! Dos 51 mortos registrados desde o início dos ataques, quantos foram execuções sumárias?

DEFENDENDO A CAUSA PERDIDA

E não dá para encerrar o assunto antes de lembrar do seguinte: das cerca de 42 toneladas de drogas apreendidas na ocupação militar no Complexo do Alemão, cerca de 38 toneladas eram apenas de maconha. O resto era LSD, cocaína, lança-perfume, etc.

Se fosse legalizada, haveria essa guerra?

Quer dizer então que quase a totalidade do poder dos traficantes do Complexo do Alemão provinha da venda de maconha? Quer dizer então que se a maconha fosse legalizada todos esses "inimigos públicos" não teriam mais como ter poder de fogo?

Fato: o consumo da maconha não é tão danoso, ao indivíduo e a sociedade, quanto os efeitos do consumo do cigarro e do álcool!

Partindo desse pressuposto simples e lógico, sempre que você ver na TV (ou sentir na pele) problemas relacionados com violência urbana e tráfico de drogas, lembre-se de que se a maconha fosse legalizada, tais problemas seriam drasticamente reduzidos. Pense a respeito..... mas com cuidado!
A manutenção da proibição só é boa para quem continua lucrando com a guerra.


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O Trágico Fim da Lei do Fomento

Como sabemos, nem só de arte vive o homem! Mas alguns não querem sequer uma gota de arte em nossas parcas vidas!

Inúmeros eventos artísticos na cidade somente são possíveis por conta da Lei Municipal de Fomento às artes. E é exatamente com essa lei que os políticos do PSDB e do DEMO querem acabar. Mais uma empreitada dos tucanos e seus amigos do peito contra a cultura!

O fomento às artes é uma das principais atribuições do Departamento de Expansão Cultural (DEC), que apóia e financia projetos de grupos profissionais que atuam nas três linguagens fomentadas: cinema, dança e teatro.

Os programas de fomento ao teatro e à dança são regulamentados por leis específicas, e o fomento ao cinema é uma política cultural que vem sendo preservada desde o começo dos anos 90. Periodicamente o DEC divulga os editais dos três programas, onde os grupos profissionais das respectivas linguagens artísticas concorrem aos subsídios, que são diretamente financiados com recursos da Prefeitura de São Paulo.

O DEC também subsidia atividades artístico-culturais desenvolvidas principalmente por jovens de baixa renda, através do VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais.

Mas o Prefeito Gilberto Kassab e o Secretário Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil já iniciaram suas mobilizações para acabar com o Fomento.

 O Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, respondendo 
após ser questionado sobre o que ele pensa da classe artística

Para quem não se lembra do Calil, acesse o post d'A CORTIÇA sobre suas traquinagens na Virada Cultural no link abaixo

Na impossibilidade de criarem outros programas que fomentem as artes cênicas, arbitrariamente resolveram criar novas regras objetivando obviamente isentar os cofres públicos de encargos tributários jogando-os nas costas dos artistas da dança e do teatro. Obviamente de forma bem discreta, as novas regras foram publicadas no Diário Oficial de 22 de fevereiro de 2010, através do decreto nº 51.300.
A classe artística, afogada com suas criações, seus ensaios, em criar novos projetos ou readequar os antigos para concorrer aos editais seguintes, se deu conta da estratégia da prefeitura apenas no segundo semestre de 2010.
 
A lei de Fomento, uma importante conquista da classe, já nasceu fragilizada por causa de alguns vetos ou golpes desferidos pelo então prefeito José Serra descaracterizando a essência do programa.O que ocorre agora é que com este decreto a lei de fomento à Dança e Teatro irá desaparecer muito em breve.

Contra a brutalidade, mobilização e arte!
 
O fomento é uma conquista do Teatro e da Dança de grupos e coletivos brasileiros, que defendem um modo de produção artística. Ele não é uma disputa por verbas. Ter verba pública é a reivindicação de um conceito que estrutura um modo de instaurar o espaço das artes cênicas nos bairros, nas comunidades, no cotidiano de uma sociedade, proposto por artistas que vivem esta relação com o público: uma relação pública.

Informe-se e se mobilize contra mais esse ataque à cultura brasileira!

Acesse os blogs atualizados sobre o assunto
MEGAFONE CULTURA - http://megafonecultura.blogspot.com/
PENSAR A DANÇA - http://pensaradanca.blogspot.com/
RODA DO FOMENTO - http://rodadofomento.blogspot.com/

"Burocracia versus democracia cultural. Sabemos que, por sua natureza própria, a burocracia é contrária às práticas democráticas (quando mais não fosse, bastaria examinar os totalitarismos para reconhecer essa obviedade). 
De fato, a burocracia opera fundada em três princípios: a hierarquia do mando e da obediência, que define os escalões de poder: o segredo do cargo e da função, que garante poderes e controle dos graus superiores sobre os inferiores; a rotina dos hábitos administrativos que, por definição, são indiferentes à especificidade do objeto administrado (produzir uma ópera, comprar livros, contratar um bailarino, realizar um seminário ou um colóquio, comprar tijolos, lâmpadas, papel higiênico e sabonete são atos burocráticos e administrativos idênticos). 
Hierarquia, segredo e rotina são o contrário e a negação da democracia, que opera com igualdade de direitos, e não com distinções hierárquicas; com a plena circulação da informação e o direito de produzí-la tanto quanto recebê-la e não como um segredo: e, em vez de rotina, opera com a inovação contínua, suscitada pela dupla marca do democrático, isto é, a legitimidade dos conflitos e a criação de novos direitos." (Marilena Chauí)
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Quem quer rir tem que fazer rir

Então é isso! Acabaram as eleições, mas o reveillon ainda está meio longe. Portanto, os problemas continuam! Mas antes de voltar a xingar todos os porcos novamente, vamos dar risada de alguém!

...  

INEDISTIMO VIRTUAL ELEITORAL

O pleito eleitoral de 2010 foi o primeiro no Brasil que se utilizou realmente, larga e fartamente, da internet para que os candidatos tentassem convencer todo mundo de que.... de que....?..... De que roubam, mas fazem mais do que o candidato rival!

Spans, blogs, sites, redes sociais, tudo na web foi utilizado para angariar votos. Pode até parecer estranho, afinal, em um país de 190 milhões de pessoas, apenas 67,5 milhões possuem acesso à internet. Sem contar que menos de 30% da população tem acesso em casa com banda-larga. Além disso, no Brasil a internet é uma das mais caras do mundo. Mas esses números vem se mostrando irrelevantes, tanto para o consumo, quanto para a política e, acima de tudo, para a troca de informações pela rede.

Primeiramente, o número de pessoas conectadas não pára de crescer, indo muito além das metrópoles. Logo mais vai ter comentarista fascistinha de telejornal droguinha dizendo que "Hoje em dia, qualquer miserável tem wireless"! E como o que conta mesmo é a troca de informação no boca-à-boca que a rede promove, ela se tornou uma arma imprescindível a qualquer um que queira dizer algo para a sociedade.

Torna-se, aliás, fundamental para democratizar um pouco a  produção de informações e quebrar alguns mitos que divulgam por aí. 

A TAL DA CONTRA-INFORMAÇÃO

Por exemplo, às vésperas do segundo turno das eleições de 2010, a péssima revista Veja teve a pachorra de publicar mais uma pérola do fotojornalismo, uma matéria chamada "O Grande Imitador", utilizando-se de fotos casuais para afirmar que Lula nada mais é que um réles imitador de Fidel Castro. Para quem não acredita que ela foi capaz disso, clique ali no título da matéria e veja por você mesmo.... mas não vá vomitar nos teclados, hein!

Porém, a resposta veio à cavalo! Aliás, veio por meio da internet, com um vídeo fantástico, onde, se o raciocínio da Veja (sic) estiver correto, Serra, o Terrível Derrotado, seria uma mera imitação tanto de Fidel Castro, mas também de Hugo Chavez, Saddam Hussein, Stalin e até mesmo Hitler! Vejam esse vídeo incrível abaixo


O vídeo termina questionando se a Veja pensa que seus leitores são burros! Mas é óbvio que sim. Afinal, há alguma dúvida sobre isso? Ler esse panfleto mal-cheiroso, sentir-se bem informado, e continuar lendo?! Só sendo muito tosco mesmo! Mas sempre há uma luz no fim do túnel! Sempre há alguém disposto a cancelar a assinatura dessa merda!

ENFARTANDO DE TANTO RIR DESSES AÍ, Ó!!!

E, já que é para rir um poquinho, pensando nas últimas eleições, se houve algo que fez com que os redatores d'A CORTIÇA deitassem e rolassem de tanto gargalhar, bem, foram os vídeos e as montagens feitas pelas campanhas não-oficiais dos principais candidatos!

Apresentamos aqui os mais hilários de todos! Pare o que estiver fazendo, chame os amigos, dê o play e ria pra caralho!

DILMA 2012 - O FIM ESTÁ PRÓXIMO
Vídeo muuuuuito golpista e muuuuito canalha sobre o que vai acontecer com o Brasil sob o governo de Dilma. Mas é incrível para ver o tipo de infantilismo e cretinice mental dos tucanos e idiotas reacionários afins!

SERRA X DILMA - GUERRA NAS ESTRELAS
Darth "Serra" Vader, anda preocupado com o fortalecimento de Dilma nas pesquisas. E o que faz rir mesmo é o ouvir o que os atores estão falando e ler o que está saindo nas legendas. Muito, muito foda!!!

A QUEDA... NAS VENDAS
Fantáááástica montagem! O bunker do finado Adolf no filme "A Queda" é apresentado como a sede da Editora Abril, onde ocorre uma reunião de cúpula na qual eles decidem acabar com a revista! E, de quebra, no fim, há uma mistura entre o "Bastardos Inglórios" e um drum'n bass das antigas! UAU!!! E se você é daqueles que não falam alemão, sussa, é incrível da mesma forma!

Mas como o Youtube informa que "A incorporação foi desativada mediante solicitação", veja o vídeo clicando aqui (mas veja logo, antes que removam o vídeo). E há um sobre a Globo usando o mesmo fragmento do filme!! Assista esse outro aqui.

VOTOSERRAPQ
Um marco pré-eleições! Incrível produção "entrevistando" os eleitores do Serra, o Terrível e Derrotado! No começo você pensa "Nossa, malditos desgraçados".... mas até o final você já entendeu tudo e pensa "QUIA QUIA QUIA"!!

MARCELO ADNET IRONIZA ELEITORES ELITISTAS
No Comédia MTV, o Adnet conseguiu ser o campeão do dedo-no-olho! Se você ainda não viu, então pare o carro e assista agora! Aliás, será que você conhece alguém assim?

Esses são apenas alguns vídeos dentre as centenas de produções extremamente criativas e repletas de um humor certeiro sobre os cretinos! A maior prova que os low-budgets fazem coisas que até os marketeiros duvidam! Como já dizia o Rocha: "Quem quer rir tem que fazer rir"! Então, deitem e rolem com essas pílulas de bobagem cotidiana!

.... mas, depois, voltem ao trabalho, ok?.... não, né!!!

Clique para ver...

Serra, go home (e fique lá por muito tempo)

É doutor seu titanic afundou
quem ontem era a caça
hoje PÁ! é o predador
que cansou de ser o ingênuo humilde e pacato
emcapuçou, virou bandido
e não deixa barato
...
Se eu não fosse esperto
Tiravam tudo de mim
Arrancavam minha pele
Minha vida enfim
Tenho que me desdobrar
Pra não puxarem meu tapete
E estar sempre quente
Pra não ser surpreendido de repente
 
Hoje a Dilma vai ganhar as eleições presidenciais de 2010. Daqui a pouco os redatores d'A CORTIÇA vão às urnas contribuir para a derrota de Serra, o Terrível.


Muita gente aponta a vitória de Dilma como sendo uma vitória da esquerda. Não concordamos. Assinamos embaixo da opinião de José Arbex Jr. publicada na edição de setembro da revista Caros Amigos. Leia a entrevista inteira e constate que a Dilma (e o PT) está muito longe de ser uma alternativa de esquerda.

Mas vamos lá! Nada de tucanar logo hoje, né?! A derrota histórica de Serra, o Terrível, representa, sim, uma vitória do povo. É, no mínimo, a derrota de um candidato que atua e sempre atuou contra o povo. 

Estamos, então, falando da vitória popular contra o PIG (Partido da Imprensa Golpista)

Serra, o sujo, conduzido pelo Partido da Imprensa Golpista (PIG)

A DERROTA DOS PORCOS DO PIG

Não confio nessa mídia, raça do caralho.
Se eles me acham baleado na calçada, chutam minha cara e cospem em mim é..
eu sangraria até a morte...
Já era, um abraço!.
Por isso a minha informação eu mesmo caço.


Sim, eles tentaram de todas as formas. Mas não deu! Serra, o Terrível, perdeu!

Censuraram muita gente, mas perderam a guerra! Sobre essa censura, leia aqui n'A CORTIÇA no artigo CENSURA DE EXPRESSÃO.

O Mino Carta desabafou (como sempre) e apontou como que nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção. Nunca os princípios éticos do jornalismo foram tão desprezados como nesta eleição. Leia aqui.

Nos muros de São Paulo a resposta aos ratos do PIG

E vocês viram? Dias após d'A CORTIÇA ter lançado a campanha "EU CUSPO EM TUCANO", alguém foi e jogou uma bolinha de papel no Serra!

De forma vergonhosa, tentaram transformar uma bolinha de papel em um tijolo, em um míssil teleguiado! Ali Kamel, diretor da Central Globo de Jornalismo, foi o responsável diretor por fazer uma reportagem de quase meia-hora (até com "perito"!) para provar que a campanha do PT tinha relação com a Al-Qaeda e atingiu a careca do Serra com dois aviões.


No site Escrivinhador, do jornalista Rodrigo Vianna, é relatado que mesmo os jornalistas da Globo sentiram muita vergonha e até mesmo vaiaram a maneira como Ali Kamel  (que até sonhou em ser Ministro das Comunicações numa improvável presidência tucana) tratou o episódio da bolinha de papel. Vale muito a pena ver mais essa dos bastidores do jornalismo aqui neste link.

E você? Já jogou uma bolinha de papel no Serra hoje? Então acesse o game aqui.

O tucano acuado em sua eterna trincheira

Essa mídia tucana corporativa, totalmente a serviço do grande capital, totalmente golpista contra o povo, começou a admitir a derrota de Serra, o Terrível, já na semana passada. Por exemplo, na quinta-feira do dia 28 de outubro, na coluna "Política, com Dora Kramer e Boris Casoy", da Band News FM, depois da Kramer tucanar, alinhar-se com Gilmar Mendes, e criticar a aplicação da Lei da Ficha-Limpa já para este ano, o velho safado do Boris Casoy lançou: "Dora Kramer volta amanhã com todos os odores das eleições de domingo, que também é dia das bruxas!". Eram 18h50, e, obviamente, essa frase não está no áudio no site da coluna!

Mesmo a Folha de São Paulo, tentando dissimular que não trabalhou pelo Serra ao longo de toda a campanha (e antes da campanha.... e sempre!), apontou um tremendo escândalo de corrupção do  PSDB na licitação do metrô em São Paulo.

Até aí, nenhuma novidade. O PSDB é um dos partidos mais corruptos do Brasil

URUBUS-TUCANOS E CORRUPÇÃO

E o resto da madrugada sem dormir, ele pensa
o que fazer para sair dessa situação.
Desempregado então.
Com má reputação.
Viveu só de corrupção.
Ninguém confia não.
...e a vida desse homem para sempre foi danificada.
O Serra na roubada...

Triste constatar que ainda há aquelas pessoas que fingem não ver as desgraças que o PSDB apronta sempre que assume o governo. Então vamos fazer uma pequena lista para que os desinformados e mal-intencionados pensem duas vezes antes de cagar nas urnas nas próximas eleições. 

A lista é enorme, mas leia aí:

CENSURA E OUTRAS MAZELAS MAIS


CORRUPÇÃO E AINDA MAIS MAZELAS


AUDITORIA COMPROVA SUMIÇOS DE RECURSOS FEDERAIS EM SP


CASO ALSTOM

O grupo Alstom é uma empresa multinacional francesa que fornece trens, material ferroviário e equipamentos para sistemas de energia (turbinas). O grupo Alstom tem 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no valor total de R$ 10,6 bilhões.
O Ministério Público da Suíça descobriu o pagamento de propinas do grupo Alstom para funcionários públicos do Governo Paulista. O percentual médio da propina era de 8% sobre o valor dos contratos. Isso representa algo em torno de R$ 848 milhões. Esses pagamentos foram para “comprar” licitações e prolongar contratos de forma irregular, muitos por mais de 20 anos.

Principais envolvidos:
- Jorge Fagali Neto: ex- secretário de Transporte do governo paulista e irmão do atual presidente do METRÔ no governo Serra. O Ministério Público suíço bloqueou uma de suas contas no exterior no valor de US$ 7,5 milhões;
- Robson Marinho: ex- chefe da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
- Luiz Carlos Frayze David: ex-presidente do METRÔ de SP, foi um dos acusados pelo acidente na linha 4 do Metrô. É conselheiro da DERSA, responsável pelo “rouboanel”. Na sua gestão no DER e no METRÔ, acumulou contratos julgados irregulares pelo Tribunal de Contas no valor de R$ 510 milhões;
- Benedito Dantas Chiarardia: ex-diretor da DERSA. Envolvido em vários contratos irregulares na CPTM  e outras secretarias no valor  de R$ 325 milhões;
- Tião Faria: ex- secretário particular de Mário Covas e ex-vereador pelo PSDB na cidade de São Paulo;
- José Luiz Alquéres: ex- presidente da Alstom. Preside atualmente a Light do Rio de Janeiro;
- José Sidnei Colombo Martini: presidente da CTEEP (Companhia Paulista de Transmissão de Energia Elétrica), antes e depois da privatização

http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac416359,0.htm

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080620/not_imp192836,0.php


CASO SIEMENS

O principal contrato se refere a linha da CPTM entre Capão Redondo e Largo Treze, construída entre 2001 e 2005. O valor da obra foi de quase R$ 1 bilhão, recebido pelo consórcio formado pela Alstom e pela Siemens. O valor da propina paga chegou a R$ 80 milhões (8% do valor da obra). O MP Estadual e Federal possui cópia dos contratos entre as operadoras no Uruguai que intermediavam o pagamento da propina para os gestores públicos.
Estes pagamentos foram realizados através das operadoras Leraway Consulting S/A (Procint projetos e consultoria internacional) e Gantown Consulting S/A (Constech Assessoria e Consultoria Internacional Ltda).
Essas empresas doaram para a campanha de Alckmin e acompanharam a licitação da Parceria Público Privada da Linha 4 do Metrô de SP.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081218/not_imp295724,0.php

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL927515-5601,00-ALEMANHA+PODE+COLABORAR+COM+APURACAO+SOBRE+SIEMENS.html


CASO CDHU
De 1998 a 2009, mais de 3 mil contratos julgados irregulares pelo TCE foram arquivados na Assembléia Legislativa pela base governista, não sendo enviados ao Ministério Público do Estado, que deveria processar os envolvidos e recuperar os recursos para os cofres públicos.

A maior parte destes recursos já não pode mais ser recuperada devido ao “engavetamento” das apurações. O valor total destes contratos irregulares chega a R$ 13,5 bilhões. Grande parte destes contratos irregulares foram firmados através da CDHU, do DER e da DERSA, empresas estaduais.

Diversas empresas privadas que firmaram contratos irregulares com o Estado financiaram as campanhas de Geraldo Alckmin ao governo paulista e a presidência de Republica. Estes contratos chegavam a aproximadamente R$ 800 milhões.

Na CDHU, especialmente nas gestões Goro Hama, Emanuel Fernandes e Barjas Negri, encontramos 631 contratos irregulares, no valor total de R$ 5,6 bilhões. No DER, são 274 contratos irregulares, no valor total de R$ 2,4 bilhões. No DERSA, foram 67 contratos, no valor de R$ 1,65 bilhão. No Metrô, foram 113 contratos irregulares no valor total de R$ 1,23 bilhão.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u464312.shtml

http://www.conjur.com.br/2006-mar-22/goro_hama_condenado_enriquecimento_ilicito


CASO OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA (caixa 2 tucano)

A Polícia Federal, através da operação Castelo de Areia, descobriu um esquema de pagamento de propinas a partidos, governos e parlamentares para a aprovação e execução de obras públicas, privatizações e outras operações, principalmente no Estado de São Paulo. O esquema seria gerenciado pela construtora Camargo Correia.

As planilhas encontradas na construtora revelam que, no auge das privatizações, entre 1995 a 1998, a Camargo Corrêa pagou a políticos dos governos FHC, Covas e Maluf a quantia de R$ 538 milhões.

As planilhas da operação Castelo de Areia revelam também os seguintes pagamentos de propinas:

- Delson José Amador, diretor de engenharia da CESP, que recebeu R$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 7,8 milhões em valores atualizados) entre 1997 e 1998. Atualmente ele é diretor presidente da DERSA e do DER, sendo ‘responsável’ por investimentos de mais R$ 11 bilhões (entre 2009 e 2010)

- Paulo Vieira de Souza (Paulo Preto), responsável pela construção do Rodoanel (trecho sul), que recebeu mais de R$ 2 milhões em propinas. Reportagens da imprensa revelam que ele teria ainda desviado mais de R$ 4 milhões da campanha de Serra, sendo também apresentado como pessoa de confiança do candidato ao senado pelo PSDB, Aloysio Nunes.

- Walter Feldman, deputado federal pelo PSDB, recebeu R$ 120 mil.

- Arnaldo Madeira, secretario da Casa Civil do governo Alckmin e Deputado Federal pelo PSDB, recebeu R$ 215 mil, entre março e abril de 2006.

- “Palácio dos Bandeirantes” aparece citação de R$ 45 mil.

- Sergio Correia Brasil, diretor do Metrô, recebeu pelo menos R$ 170 mil.

- Luiz Carlos Frayze David, sendo ao mesmo tampo réu no processo que pede o ressarcimento de R$ 240 milhões aos cofres públicos, como indenização pela cratera aberta no Metrô de SP em 2007.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI109592-15223,00-CASTELO+DE+AREIA+ATINGE+ARRUDA+E+SECRETARIO+DE+KASSAB.html

CASO PAULO PRETO

o engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, acusado por líderes do PSDB de ter arrecadado dinheiro de empresários em nome do partido e não entregá-lo para o caixa da campanha.

O tucano bom de bico levou, pelo menos, R$ 4 milhões do caixa 2 do PSDB.

http://www.istoe.com.br/reportagens/95231_UM+TUCANO+BOM+DE+BICO

http://www.cartacapital.com.br/politica/quem-e-paulo-preto

CASO NOSSA CAIXA

Durante o governo Alckmin (entre 2003 e 2005), o banco estadual Nossa Caixa efetuou gastos com agências de publicidade no valor de R$ 45 milhões sem que os contratos estivessem assinados.Em valores atualizados, estas despesas sem contrato chegam a R$ 90 milhões.

Mais ainda, denúncias apontaram que deputados da base aliada do governo tucano teriam sido beneficiados na distribuição de recursos para publicidade da Nossa Caixa.

O Ministério Público Paulista apresentou denúncia e restituição aos cofres públicos de R$ 148 milhões (através de ação distribuída à 12ª. Vara da Fazenda Pública) .

Principais envolvidos:

- Roger Ferreira: assessor especial de Comunicação do governo Alckmin, atuou nas equipes de marketing das campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, chefe da Assessoria de Comunicação da Caixa Econômica Federal, entre 1999 e 2002, assessor de comunicação na Nossa Caixa.

- Valdery Frota de Albuquerque: presidente do banco Nossa Caixa à época dos fatos;

- Waldin Rosa de Lima: assessor informal da presidência;

- Carlos Eduardo da Silva Monteiro: ex-diretor jurídico e ex-presidente;

- Jaime de Castro Junior: ex-gerente de marketing do banco;

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u76962.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u546490.shtml


CASO UNIEMP

O Instituto Uniemp é uma ONG formada pelo ex-reitor da Unicamp Carlos Vogt, atual secretário estadual de Ensino Superior no governo Serra. Essa entidade é mais uma entre vários institutos e fundações que se valem do renome da universidade pública para receber enorme quantidade de recursos públicos.

De 2001 a 2006 essa entidade firmou diversos contratos sem licitação com o Governo do Estado de SP, no valor total de R$ 90 milhões de reais (valor corrigido) . Quase todas as secretárias de governo contrataram a UNIEMP por dispensa de licitação.

A Uniemp é o que poderíamos chamar de “superong”, realizando desde serviços de “clipping” para a imprensa oficial do estado até o gerenciamento da construção da fábrica da FURP em Américo Brasiliense.

O Ministério Público de SP está investigando esta avalanche de contratos com dispensa de licitação.

Principais envolvidos:

- Sérgio Kobayashi: ex-diretor da Imprensa Oficial do Estado e da FDE (Fundação Estadual para o Desenvolvimento da Educação), no governo Alckmin. Quando secretário de comunicação no governo Serra na prefeitura de SP, contratou o Instituto UNIMEP por R$ 1,5 milhão. Sérgio Kobayashi, enquanto presidente da FDE, enviou carta ao presidente desta ONG chamando-o de “meu amigo”. Sergio Kobayashi tem ONG própria – o IPK/Instituto Paulo Kobayashi -, cuja inauguração teve a participação do então prefeito José Serra. Esta ONG recebeu mais de R$ 400 mil do governo do Estado e da Prefeitura de SP nos últimos dois anos. Sérgio Kobayashi torna-se, posteriormente, um dos coordenadores da campanha de  Kassab e Serra. Esta situação revela que o governo de SP tornou-se, sob a égide do PSDB, um governo de amigos.

- Berenice Giannella: ex-presidente da Funap e atual dirigente da Febem/CASA, realizando contratos sem licitação com a ONG.

- Waldir Catanzaro: ex-dirigente do DERSA e diretor financeiro

- Empresas de propaganda: Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda., Colucci & Associados Propaganda Ltda.

http://www.youtube.com/watch?v=wmjXqQ_rwiM&feature=related

MAS QUEM É O ELEITOR DE SERRA, O TERRÍVEL?

Vieram pra arregaçar, cheios de ódio e malícia, filhos da puta, comedores de carniça!
... Não são poucos e já vieram muito loucos.

Frente essas informações sobre a sujeira envolvida com o PSDB e toda a tucanada, cabe a pergunta: quem é o eleitor do PSDB? Por que ainda há gente que ainda vota nesses caras? Que tipo de débil mental olha para o FHC, o Alckmin, o Serra e ainda tem a pachorra de votar neles?

Oras, é fácil descobrir! Já leu sua Veja hoje? Já viu seu programinha no Multishow hoje? Já tentou atroplear uma criança de farol hoje? Pois é esse o perfil dos eleitores tucanos: um misto de zé povinhisse da patuléia com o ódio de classemedianístico!

O zé povinho é aquele setor da sociedade que está na merda, trampando feito um cão e ganhando mal, dependendo de trem, busão, escola pública, saúde pública, mas cai na lábia dos tucanos bons de bico e apoiam os ricos. Um bando de tosco idiota desinformado mas cheio de vontade de parecer com aquilo que eles assistem na TV. Então, vão lá e imitam as elites até em seus preconceitos!

E o outro lado dessa soma: a classe média! O ódio é tudo o que essa classe média nojenta do Brasil sente em relação a tudo aquilo que possa representar a ascenção social dos malditos pobres!


A possibilidade do filho da empregada se matricular na mesma escola; da faxineira subir no mesmo elevador; do vizinho da rua de baixo compra o mesmo carro e pegar o mesmo avião; do porteiro parar de usar o Orkut e migrar para o Facebook (hehehe); de repente, os mlalditos pobres estão com diplomas em universidades públicas.... onde já se viu! Tentando preservar minimamente os poucos benefícios materiais que os distinguem de seus funcionários, os  "classe mérdia" vão e votam 45!

Vejam esse vídeo EXCELEEEEENNTTTEEEEE do "votosserapq"

 

A possibilidade dos malditos pobres ascenderem socialmente representa o fim das ilusões à classe média. Na hora em que o populacho passa a consumir os mesmos produtos que a classe média, esta percebe que está muito mais distante das elites do que gostaria. Então, com suas ilusões perdidas,  fica com ódio e tenta desesperadamente resolver isso nas urnas...... mas dessa vez não deu certo

Eleitores do PSDBozo destilam seu ódio, preconceito e golpismo em seus automóveis

Não foi dessa vez que esses "filhos da puta comedores de carniça" ganharam a presidência.

É a vitória do povo contra o PIG! Maravilhoso esse vídeo da população acuando o Índio da Costa (o vice do Serra, lembra?). Veja só


Agora clique aqui e ouça a trilha sonora do vídeo acima, hehehe!

E, sobretudo aos eleitores da Dilma, não se esqueçam:  A TRETA CONTINUA!!!

Clique para ver...
 
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