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Para Kátia Abreu não existe trabalho escravo no agronegócio, mas 'agricultores de boa-fé' que desconhecem legislação trabalhista




Numa entrevista à Folha e ao UOL, comandada pelo jornalista Fernando Rodrigues, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse que há muito preconceito contra o agronegócio no Brasil. Um dos maiores, segundo ela, é aquele que diz que o agronegócio se utiliza muitas vezes de trabalho escravo.

Agora, daí a dizer que no Brasil existem escravocratas, que fazem de má-fé, não, poderá ter alguma coisa isolada, que nós não representamos, que nós não defendemos e que nós nos recusamos a estar próximo a essas pessoas. Nós defendemos pessoas de boa-fé, que ainda podem desconhecer a lei, o equívoco e, principalmente, estarem em uma fronteira do País onde se quer tem as mesmas condições de conforto e de viabilidade até para o próprio patrão. [Fonte]

Essa declaração da senadora me fez recordar de uma entrevista com um policial aqui do Rio de Janeiro, Mariel Mariscot, se não me falha a memória ao Pasquim, onde ele, perguntado sobre quantas pessoas teria matado disse: "Eu não mato ninguém. Eu só faço o furo. Quem mata é Deus".

Confira no vídeo abaixo o que esses "agricultores de boa-fé" fazem com seus trabalhadores.




Madame Flaubert, de Antonio Mello

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A farra do jornalismo oportunista? « Savoir-Faire

Com base nesses dados, a porcentagem de 77,6% alegada na reportagem da revista Veja não se sustenta sob qualquer argumento. Além disso, a matéria dá a entender que basta requerer a terra para se ter acesso a ela, ou mesmo que o governo em exercício estaria sendo uma espécie de “facilitador” do processo. Isso não se sustenta no caso das terras de quilombo e nem das terras indígenas, uma vez que o governo em exercício demarcou e homologou menos terras (em extensão e quantidade) do que o governo anterior!

A matemática esotérica dessa reportagem parece estar baseada numa alegação da Senadora Kátia Abreu, de que “90% do território brasileiro estaria congelado e inacessível ao ‘progresso’, como terras indígenas, quilombos, parques, cidades e infra-estrutura”. Ela disse ter encomendado uma pesquisa junto à Embrapa que provaria a veracidade dessa afirmação… espero que, diferente da Senadora, os pesquisadores em questão saibam soma, subtração e porcentagem.

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Miriam Leitão responde *bem* a Kátia Abreu

A senadora reclama dessas normas dizendo que elas são fruto de preconceito ideológico contra a propriedade privada. Na verdade, não parecem ser contra o capitalismo, mas sim a favor do trabalho assalariado e, com garantias e direitos, que é da natureza do próprio capitalismo. Não cumprir essas regras seria restituir uma ordem medieval do trabalho.

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