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O fanatismo visto de perto

Entrevista com Carlos Alberto Di Franco, um dos numerários mais influentes e bem relacionados do Opus Dei 


Ligações poderosas

Carlos Alberto Di Franco dá formação cristã ao governador Geraldo Alckmin e treinou mais de 200 editores da imprensa

Carlos Alberto Di Franco, 60 anos, é um dos numerários mais influentes e bem relacionados do Opus Dei. Representante no Brasil da Escola de Comunicação da Universidade de Navarra e diretor do Master em Jornalismo, um programa de capacitação de editores que já formou mais de 200 cargos de chefias dos principais jornais do País, é citado no livro Opus Dei - Os Bastidores como o executor da política da Obra para a mídia do Brasil e na América Latina. Nos últimos anos, tem feito periodicamente uma preleção sobre valores cristãos na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes a convite do governador Geraldo Alckmin (confira matéria na página xx). O encontro, apelidado de 'Palestra do Morumbi', reúne um seleto grupo de empresários e profissionais do Direito, entre eles o vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Ometo. Na sede do Master, em São Paulo, em cujos andares superiores funciona o centro da Obra onde vive, Di Franco deu a seguinte entrevista a Época.

ÉPOCA - A partir do final dos anos 80 a Universidade de Navarra, que é do Opus Dei, passou a dar cursos nas redações brasileiras. Como surgiu essa estratégia?
Carlos Alberto Di Franco - Vários professores de lá participaram de um seminário no Rio e chamaram atenção pela sua visão de Jornalismo. Esse foi o início de um trabalho não de universidade, mas de consultoria de alguns profissionais que também são professores em Navarra. Mais recentemente Navarra montou uma empresa de consultoria que atualmente está sendo reestruturada, e eu tenho uma empresa e contrato consultores de Navarra e também daqui.

ÉPOCA - O Master em Jornalismo é uma estratégia do Opus Dei para influenciar a imprensa brasileira e da América latina?

Di Franco - Absolutamente nada a ver. É um trabalho profissional meu. A única coincidência é que Carlos Alberto Di Franco é do Opus Dei. A imprensa tem suficiente discernimento e filtros próprios para se deixar submeter a qualquer coisa deste tipo.

ÉPOCA - O senhor é numerário do Opus Dei, é representante da Escola de Comunicação da Universidade de Navarra, que é do Opus Dei, o Master traz professores de Navarra que também são numerários, mas o senhor afirma que não há nenhuma estratégia do Opus Dei em influenciar a imprensa através de um curso de formação de editores?

Di Franco - Muitos professores de Navarra que vêm não são do Opus Dei. O Master é um programa técnico de capacitação de editores e não de Religião. O Master tem uma identidade cristã? Claro. Quando eu abro o Master, a primeira coisa que eu faço é dizer que o centro conta com serviço de capelania entregue à prelazia do Opus Dei. Isso implica numa série de serviços de atendimento espiritual para quem queira recebê-los. Deixo absolutamente claro o que acontece aqui. O prestígio do Master não depende do número de gotas de água benta, mas de sua qualificação profissional.

ÉPOCA - Quantos professores tem o Master e, destes, quantos são do Opus Dei?

Di Franco - Onze fixos, seis são da Obra.

ÉPOCA - São Escrivá disse que era preciso embrulhar o mundo em papel-jornal...
Di Franco - Qualquer pessoa que pense dois minutos percebe que os meios de comunicação são um poderoso facho para o bem e para o mal. Essa preocupação de evangelização tendo em conta os meios de comunicação social é legítima. Mas você poderá difundir a mensagem cristã não com água benta e nem metendo-se a montar estruturas piegas, mas atuando na sua atividade profissional. Estou convicto de que se o mundo tiver mais cristãos ou gente comprometida com sua fé será um lugar melhor.

ÉPOCA - O senhor publicou um artigo no jornal O Estado de S.Paulo criticando o Código da Vinci, um livro de ficção que mostra o Opus Dei como uma seita capaz de assassinar para alcançar seus objetivos. O senhor assina como jornalista e professor de ética. O senhor não acha que deveria ter informado ao leitor que é um numerário?

Di Franco - Não, porque não acrescenta nada. Na mídia todo mundo sabe.

ÉPOCA - O senhor acredita que todos os leitores do jornal sabem?
Di Franco - Todos os leitores não, mas eu não sei o que ser membro do Opus Dei acrescenta ao meu currículo. O que eu fiz foi uma análise do Dan Brown mostrando a sua desonestidade intelectual que qualquer jornalista poderia fazer, budista ou ateu.

ÉPOCA - Poderia. Mas o senhor não acha que a informação de que quem criticava um livro contra o Opus Dei era alguém do Opus Dei teria sido relevante para o leitor?

Di Franco - Eu fiz uma crítica técnica e não movida por razões religiosas.

ÉPOCA - Como começaram as 'palestras do Morumbi', que acontecem na última quarta-feira do mês, no Palácio, com o governador Geraldo Alckmin e um grupo de empresários e profissionais do Direito?
Di Franco - Não é uma reunião regular, depende das agendas. O governador é cristão, muito católico. Nesta reunião tratamos temas relacionados a práticas ou virtudes cristãs.

ÉPOCA - De quem partiu essa idéia?
Di Franco - Nasceu de uma conversa do governador com um sacerdote da Obra com quem ele tem direção espiritual periódica.

ÉPOCA - O Padre (José) Teixeira, confessor do governador?
Di Franco - Isso, o Padre Teixeira. Aí eu e o governador conversamos sobre a melhor maneira de fazer e sobre quem participaria. O grupo é formado por amigos comuns, todos católicos. Eu sou o palestrante. Uma coisa rápida, meia-hora, um cafezinho. A última foi em agosto ou setembro. Depois teríamos outra, mas eu não pude. Agora ele entrou em campanha. Acredito que no final de janeiro combinaremos a próxima.

ÉPOCA - Essas palestras são pagas?
Di Franco - Não é um trabalho profissional, é uma atividade de formação cristã.

ÉPOCA - O senhor não acha que a proibição de ir ao cinema, teatro ou estádio de futebol conflitua com seu trabalho de jornalista?
Di Franco - Para mim nunca foi problema. Não é que não pode, a expressão está mal colocada. Não vai ao cinema porque não quer ir ao cinema. Os numerários vivem, voluntariamente, uma série de abstenções em função de sua entrega como numerários.

ÉPOCA - Como o senhor faz com o cilício?
Di Franco - O cilício é uma mortificação corporal ultratradicional na Igreja. Se você falar com qualquer pessoa que viva o cristianismo é a coisa mais corriqueira e comum.

ÉPOCA - O senhor usa, duas horas por dia?

Di Franco - Sim, como qualquer numerário.

ÉPOCA - Quando o senhor está com o cilício se concentra no sofrimento de Cristo?
Di Franco - Essa pequena mortificação você oferece por várias intenções. A partir de hoje vou oferecer para você.

ÉPOCA - Não é necessário.
Di Franco - Como colega. O incômodo se oferece.

ÉPOCA - É muito difícil o celibato?
Di Franco - Qualquer pessoa tem desejo, é normal. Eu sinto atração pelas mulheres, claro que sinto, sobretudo pelas bonitas.

ÉPOCA - O senhor é virgem?
Di Franco - Você está entrando em território perigoso. Mas sou, se quer saber sou.
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Golpista ensandecido, Joaquim Barbosa joga país em crise institucional


Brasil 247

- O STF decide esta semana se cassa os deputados condenados no mensalão. Qual é a sua expectativa?

- Espero que o Supremo Tribunal Federal tome uma posição equilibrada, olhando para a Constituição e para a necessidade de não se estabelecer uma crise institucional. Não há motivo para avançar sobre a prerrogativa da Câmara ou de medida que cause uma disputa. A cassação seria um ataque frontal a Constituição, à autonomia do Legislativo e ao equilíbrio dos poderes.

 - Mas dá para perceber uma tendência no Supremo pela cassação.

- A lei é clara: cassação de mandados de parlamentar só pelo Congresso Nacional. É a Câmara ou Senado quem decide. Os constituintes originários colocaram lá esse artigo para garantir a imunidade parlamentar e dar ao Legislativo a prerrogativa de cassar. Se a decisão do Supremo for pela cassação o tema será colocado em exame na Mesa. Mas a Câmara não vai cumprir e recorrerá ao próprio STF.

- E se o Supremo considerar que os mandatos se extinguem com a perda dos direitos políticos?

- Isso só vale na área eleitoral. Decisão que implique em perda de mandato de deputado por condenação criminal é da Câmara em qualquer circunstância. Prefiro acreditar que a decisão do STF seja equilibrada e não unilateral, que desrespeite o outro poder.

- O país está à beira de uma crise institucional?

- Acho que estamos muito próximo disso. E se a Câmara não cumprir uma decisão do Supremo mandando cassar imediatamente, qual é a conseqüência? Não vou tomar decisão que abra mão da prerrogativa da Câmara. Acho que haverá um grande debate na Mesa e no plenário.
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Haddad critica proposta de Serra sobre monitoramento de crianças

G1  

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou, na tarde desta terça-feira (23), uma proposta de seu adversário, José Serra (PSDB), que defendeu, em entrevista à Rádio CBN, um programa com um trabalho de “acompanhamento, monitoramento” de crianças com suposta propensão à violência e ao uso de drogas.

Haddad afirmou que deve haver algum mal-entendido na proposta de Serra e que ele deve recuar da implantação. "Imagino que ele deva recuar dessa proposta. O que significa monitorar jovens propensos ao crime? O que significa propensão? Cabe a pergunta: é para rico ou para pobre esse monitoramento? Como é que funciona isso? Vai entrar em escolas particulares? Qual é o sentido? Será que ele vai levar a Febem para dentro das escolas particulares também, para monitorar quem tem propensão à droga? Eu não consigo compreender a execução e o objetivo desse projeto", criticou Haddad.

Segundo Haddad, a proposta causou repercussão entre psicólogos e educadores. "As pessoas não estão conseguindo compreender bem. Era necessário que ele explicasse melhor isso. Preciso compreender melhor. É uma pergunta que eu não sei responder. Vale para as escolas particulares? Vai levar a Febem para dentro das escolas particulares para monitorar jovens com suposta propensão ao crime? Parece que a posição já está envolta em preconceito. Me parece uma proposta tão descabida que ou ele explica melhor ou recua", disse Haddad.

A declaração alvo da polêmica foi dada à rádio CBN em resposta à pergunta de um ouvinte sobre o combate à violência e ao consumo de drogas dentro das escolas. “Nós vamos combatê-la em parte com prevenção. Temos um programa feito conjuntamente com a Fundação Casa, antiga Febem, para atuar nos jovens que estão dentro das escolas, que ainda não entraram para o mundo do crime, mas que podem ter propensão para isso. Então nós vamos fazer com eles um trabalho preventivo, que é identificar quem tem um potencial a ir para o crime, ou ir para a droga, e poder fazer um trabalho de acompanhamento, monitoramento e de ajuda a esses jovens”, disse Serra.
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Descontrolado, Serra ofende até repórter do UOL

Serra se irrita com perguntas e sugere que repórter do UOL trabalhe para Haddad
Do UOL, em São Paulo

Pelo segundo dia consecutivo, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, se irritou com perguntas feitas pela reportagem do UOL e sugeriu que a jornalista Débora Melo, que acompanha a campanha do tucano, trabalhe para a campanha de Fernando Haddad (PT), rival do candidato na disputa.

Nesta terça-feira (16), Serra se irritou com a pergunta da reportagem sobre o material anti-homofobia distribuído em escolas estaduais, em 2009, quando o tucano era governador do Estado. O material é semelhante ao chamado "kit gay" do MEC (Ministério da Educação), que é alvo de criticas de Serra e foi elaborado na gestão de Haddad na pasta.

"Vai lá com o Haddad e trabalha com ele. É mais eficiente", disse o candidato ao ser questionado sobre o fato de concordar ou não com ações de combate à homofobia em escolas.

No dia anterior, Serra também se irritou após a jornalista perguntar se o tom agressivo do programa do tucano na TV e no rádio se justifica pelo fato de Serra estar atrás de Haddad nas pesquisas. "Vai lá para o Haddad. É a pauta dele. Você não precisa trabalhar para ele. Ele já tem bastante assessores. Não precisa ter uma assessora a mais para ele. Vai lá direto", disse o tucano.

O candidato do PSDB também mostrou irritação durante entrevista à rádio "CBN", na manhã de terça (16), com a pergunta feita pelo jornalista Kennedy Alencar sobre a semelhança entre a cartilha anti-homofobia elaborada durante a gestão do PSDB no governo do Estado, e o material feito pelo MEC. Serra foi irônico com o jornalista.

"Eu sei que você tem suas preferências políticas, mas modere-se, Kennedy. Você está na CBN, não pode fazer campanha eleitoral aqui", disse Serra.

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For Whom the Bell Tolls

Atualmente, os humoristas do RS enfrentam a desleal concorrência da realidade:
05/11/2009 | N° 10576

PALÁCIO PIRATINI

Gafe na praça

Na ânsia de comemorar a cada manifestação na solenidade, Yeda Crusius acabou cometendo uma gafe no final do seu discurso. Quando dobraram os sinos da Igreja Matriz, a governadora interrompeu sua manifestação para agradecer, entusiasmada:

– Obrigada. Estão saudando a gente – disse ela.

Ao ser informada que os sinos badalavam em uma missa de corpo presente, Yeda se desculpou.

– É uma missa de corpo presente. Então, vou respeitar e terminar. É um ato bonito. Não vou cantar o trecho da música Querência Amada, de Teixeirinha. Volto aqui outro dia para cantar. Vou declamar.

E assim, a governadora encerrou o discurso:

– Berço de Flores da Cunha/E de Borges de Medeiros/Terra de Getúlio Vargas/Presidente brasileiro/Eu sou da mesma vertente/Que Deus saúde me mande/Que eu possa ver muitos anos/O céu azul do Rio Grande.

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Pausa nas férias: "Carta-testamento"


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