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Biografias

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Depois da censura, a qualificação

A charge abaixo foi feita em 2007. Foi publicada neste blog com o título "Crítica de Arte" e censurada pelo Jornal do Comércio. Falava sobre a "peça orçamentária realista" da Yeda, que já vinha com uma previsão de rombo.
Lembro que eu estava em uma estufa na Fepagro de Eldorado do Sul, no meio da tarde, quando o telefone tocou e o editor do JC ficou enchendo o meu saco sobre o porquê de não publicar a charge. Os leitores estão reclamando e tal e coisa, muito comunista, e eu tentando encerrar logo a conversa. Se não quer publicar, foda-se, mando uma charge velha qualquer sobre o Iraque e é isso aí, pensava eu enquanto ouvia o ranço. (Naquela época, eu aturava a censura no JC e a Yeda no governo. Comparado com o que vivemos hoje na Fepagro, dá saudades...)
Estou postando a charge de novo porque hoje recebi o seguinte comentário anônimo:
"Parabéns! Sua charge estava no 1º Exame de Qualificação da UERJ.
Muito criativa!"
Ou seja, a charge não passou na censura, mas passou no vestibular da UERJ!
Fico curioso para saber qual foi a pergunta...


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ATENTADO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO: RBS CENSURA PASSAGEIRO DE BARCO QUE IA ELOGIAR TARSO GENRO

No último dia 28, durante a exibição do "Bom Dia Rio Grande" (até o nome do "telejornal" matutino tem dois erros grotescos), uma daquelas moças que seguram o microfone para fazer perguntas aos populares entrou ao vivo no meio de uma reporcagem a respeito da viagem inaugural do catamarã entre Porto Alegre e o município de Guaíba, sobre as águas do famoso estuário gaúcho. A ordem era encontrar alguém que elogiasse a paisagem descortinada durante a travessia.
A moça encontrou o cara. Até combinou com ele o que deveria ser dito. (Mas...bah, guria! Erraste até o nome do vivente?) Eis que o cidadão-navegante começa a falar. E, ajudado pela prenda do microfone, ele elogia a paisagem, de modo tão espontâneo e comovente, que resolveu, de última hora, agradecer ao governador Tarso Genro. Imediatamente, o diretor do programa berra no ouvido da moça para que ela interrompesse a fala do gaudério.
Conforme apuramos com um funcionário da camorra midiática sulista, os veículos do Grupo RBS estão orientados a publicar ou dizer o nome do petista apenas em situações negativas.
 
Clique no vídeo abaixo e comprove.


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COMISSÃO DA CÂMARA VOTA HOJE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE PERSEGUIÇÃO DA FOLHA A BLOGUEIROS



Será realizada nesta quarta-feira, 31, na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, a votação do requerimento que pode garantir a realização de audiência pública sobre a perseguição empreendida pela corporação mafiomidiática Folha de S.Paulo ao blog Falha de S.Paulo. Não será fácil a aprovação: segundo a Falha, os mafiosos da Barão de Limeira estão fazendo forte lobby junto a parlamentares pela não-aprovação do pedido, e estarão presentes na votação (extra-oficialmente e sem se identificar). O requerimento é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que pediu a audiência para debater o que ele chamou de “silêncio da mídia no caso de censura imposta pelo Folha de S. Paulo ao site Falha de S. Paulo”.

Em caso de aprovação, será marcada uma data e serão feitos os convites para os debatedores. Do lado da Falha, o parlamentar gaúcho propõe convidar os dois irmãos criadores do site, Lino e Mario Ito Bocchini. Do lado da Folha, ele quer chamar Otávio Frias Filho (capo da Folha, ao lado de seu irmão Luís), Sérgio Dávila (diretor de redação do "jornal"), Taís Gasparian (advogada que criou e assina a peça de censura) e Vinicius Mota (Secretário de Redação da Folha).

Em caso de não-aprovação, não será difícil descobrir quem são os traíras. Veja a seguir quem são os membros da Comissão de Legislação Participativa:
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Fernando Ferro -PT/PE

Fátima Bezerra - PT/RN

Fernando Marroni -PT/RS

Leonardo Monteiro -PT/MG

Paulo Pimenta - PT/RS   

Marina Santanna -PT/GO

Miriquinho Batista -PT/PA

Pedro Uczai -PT/SC

Luiz Fernando Machado - PSDB/SP

Roberto Britto -PP/BA

Waldir Maranhão -PP/MA

Paulo Magalhães -DEM/BA

Glauber Braga -PSB/RJ

Jose Stédile -PSB/RS

Luiza Erundina - PSB/SP

Sebastião Bala Rocha -PDT/AP   

Paulo Rubem Santiago -PDT/PE 
Arnaldo Jordy - PPS/PA

Antonio Brito - PTB/BA

Silas Câmara - PSC/AM

Erivelton Santana  -PSC/

Vitor Paulo -PRB/RJ

Dr. Grilo - PSL/MG

Jânio Natal - PRP/BA

Edivaldo Holanda Junior -PTC/MA 
 
Estamos de olho.


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SAI, CAPETA! BISPO CATÓLICO QUE TENTOU FAZER CAVEIRA DE DILMA NA ELEIÇÃO PROCESSA JORNAL DE SÃO BERNARDO (E PEDE SIGILO DE JUSTIÇA!!!)

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Deu no ABCD Maior


Depois de sustentar, em 2010, campanha para identificar com a defesa do aborto a então candidata à presidência Dilma Rousseff, o bispo da Diocese de Santo André, Nelson Westrupp, resolveu pedir indenização, em dinheiro, ao jornal ABCD Maior. O bispo alega ter sofrido danos morais por conta de reportagens publicadas pelo jornal. Além de aceitar a denúncia, o Poder Judiciário atendeu ao pedido do bispo de segredo de justiça ao processo.
Para o advogado Rui Carneiro, que defende o Jornal ABCD Maior, “é uma perigosa aventura jurídica com caráter meramente vingativo em razão da vitória da presidente Dilma, além de tentar usar o Poder Judiciário para calar a imprensa e cercear o livre debate de assuntos de interesse público, o que é inadmissível no atual Estado Democrático de Direito.”
Santa Inquisição - De acordo com o jornalista Celso Horta, diretor do jornal, o que o bispo está querendo é “ressuscitar a Santa Inquisição. Até o sigilo de justiça está sendo invocado para pedir indenização pecuniária, um gesto muito contraditório com quem se diz ofendido em sua dignidade de religioso. O que, afinal, o bispo quer esconder atrás do sigilo? Será que os fiéis da Igreja Católica aceitam que um bispo lave sua honra com uma indenização em vil metal?”, perguntou o jornalista.
Westrupp, que também é presidente do Conselho Regional Sul da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), denuncia ainda o jornalista Júlio Gardesani, autor das reportagens. Pouco antes do final do primeiro turno, uma carta assinada por Westrupp e outros dois bispos foi distribuída nas igrejas de São Paulo e por simpatizantes da candidatura de José Serra (PSDB). No documento, Westrupp pediu aos fiéis que não votassem em candidatos que defendiam o aborto, citando por cinco vezes o PT como partido que defendia.
A carta tumultuou a campanha eleitoral. Trouxe debates religiosos como a condenação do aborto e tirou o foco da discussão dos problemas nacionais. Enquanto a candidata, hoje presidente Dilma Rousseff, do PT, se defendia, José Serra, do PSDB, explorava o posicionamento da igreja. Dilma teve de se reunir com lideranças religiosas e preparar uma nota afirmando que não era a favor do aborto. O PT também teve de desmentir as afirmações de Westrupp.
A seção nacional da CNBB publicou, em seu site, texto contrariando o documento de Westrupp. “Lamentamos profundamente que o nome da CNBB (...) tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. A CNBB não indica nenhum candidato (...) a escolha é um ato livre”.
Evangélicos - As informações sobre o envolvimento de Westrupp com as cartas também foram publicadas por outros jornais do ABCD e pela mídia impressa e eletrônica do País e internacional. Westrupp também se sentiu “ofendido” pela reportagem que citava a preocupação confessada pelo bispo em correspondência ao papa Bento 16 com o crescimento dos evangélicos e dos ateus em São Paulo.
Todas as reportagens publicadas pelo Jornal ofereceram espaço ao bispo mas em nenhuma delas ele aceitou falar pessoalmente. A assessora, Irmã Marinéia, chegou a se manifestar em nome de Westrupp, conforme registra a edição, número 253, de 13 de outubro de 2010.
Em relação à carta sobre o aborto, através de e-mail, o assessor de imprensa de Westrupp, Humberto Pastore, não só confirmou a autenticidade, como a encaminhou em anexo para o jornalista Júlio Gardesani. Em seguida, o bispo enviou ao jornal carta respondendo às reportagens, mas eivada de ofensas. “O jornalista Júlio Gardesani demonstra muito mais interesse em criar factóides e contendas do que informar (...) Creio que não é desse jeito que se faz jornalismo, Sr. Júlio Gardesani”, diz Westrupp.
A correspondência do bispo foi publicada na íntegra pelo Jornal (edição número 260, de 05 de novembro de 2010). Para ler a carta do bispo publicada pelo jornal, clique aqui.
Jornalista critica Westrupp - O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Guto Camargo, afirmou que a tentativa de Dom Nelson Westrupp de censurar o ABCD Maior é política e prejudica, principalmente, o leitor do jornal. Guto é o primeiro representante da sociedade ouvido pelo ABCD Maior sobre o processo movido pelo bispo contra o jornal e o jornalista Júlio Gardesani.
“Essa é uma situação que muito nos preocupa ultimamente. Essa tentativa de interferência no trabalho da imprensa não é judicial, mas política. Isso porque, desde que derrubaram e Lei de Imprensa, não a substituíram por nenhuma outra. Assim, as decisões são subjetivas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas.
Privação de informação - No entanto, o processo judicial movido por Dom Nelson Westrupp acerta diretamente o direito da população de se informar, explicou o presidente. “É um problema para o público leitor, que pode ser privado de uma informação por uma situação mal esclarecida”.
O presidente do Sindicato ainda garantiu que nunca viu a Igreja Católica processando diretamente um jornal em São Paulo. “É o primeiro problema de tentativa de censura à liberdade de imprensa partindo da própria Igreja Católica que eu tenho conhecimento”.
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A BP no Azerbaijão

Há uma terrível quantidade de evidência das mãos da BP e do MI6 da Inglaterra no golpe de Estado de Baba de 1993 que derrubou o presidente eleito da nação. Meses após tomar o poder, Baba assinou "O Contrato do Século" dando à BP o monopólio do controle das reservas do Azerbaijão no Mar Cáspio.
-- Do jornalista Greg Palast, quem está no Azerbaijão, preso por exercer a profissão
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Funk e doença social

Uma sociedade que assiste inerte a prisão de funkeiros, acusados de "apologia ao crime" pelas letras de suas músicas, deve estar doente.
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Desculpe a nossa fAlha!

AJUDE NOSSA CAMPANHA INTERNACIONAL PARA DENUNCIAR O ATENTADO DA FOLHA CONTRA A INTERNET BRASILEIRA!


Um processo inédito na história da Internet e do jornalismo brasileiro //  Um blog de paródia censurado pela primeira vez na história do país, abrindo precendente para agressões de outras empresas // O maior jornal do país querendo arrancar dinheiro de dois irmãos como “indenização por danos morais”, mostrando total incompreensão sobre o que é internet e democracia // Apoio de Gilberto Gil, Marcelo Tas e centenas de blogueiros // Comentários e discussões em todas as redações, da Folha inclusive.
A gente podia tá roubando, podia tá matando, mas tamo aqui pedindo: por favor escreva para uns gringos!
Mesmo assim, nenhum veículo chamada grande imprensa (ou “velha imprensa”, ou “mídia tradicional”) noticiou o caso. Até a ombudsman da Folha, que já afirmou várias vezes que o jornal tem que “ser corajoso para noticiar as críticas que recebe”, ignorou nossos apelos.
Por isso lançamos hoje uma campanha internacional de denúncia da censura da Folha, que na verdade é um atentado grotesco contra toda a internet brasileira. No topo da página há links para textos em inglêsespanholfrancêsitaliano. Foram escritos  pensando no público estrangeiro, contextualizando a criação do blog na realidade do país e explicando, de forma didática, porque é mais do que um simples processo e porque “não é notícia” aos olhos da tradicional imprensa brasileira.
Ao longo da semana, vamos subir os vídeo de Gil legendado para inglês e francês e também o mesmo texto-denúncia em alemão. O original, em português, está disponível no botão “divulgue” acima, e é bom para ser repassado a jornalistas de Portugal e outros países lusófonos.
É A SUA GRANDE CHANCE DE AJUDAR! Por favor escreva para TODOS os contatos que tiver no exterior, jornalistas ou não, repassando os links. Se você é jornalista, por gentileza repasse para os colegas da mídia estrangeira. Se você não tem contatos, nos ajude buscando na internet emails de jornais, rádios, sites, TVs ou revistas para os quais você possa enviar os textos.
POR FAVOR PERCA UNS MINUTOS HOJE MESMO NOS AJUDANDO A DENUNCIAR ESSA PALHAÇADA QUE AMEAÇA TODA A INTERNET BRASILEIRA!
MUITO OBRIGADO MESMO!

Entenda o caso AQUI e AQUI.
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O Pravda zombando da censura nos EUA

Entre as muitas ironias que produziu, uma das mais saborosas do caso WikiLeaks é ter dado oportunidade ao jornal russo “Pravda” de zombar do sistema legal e da censura nos EUA.
Depois de comentar mensagens do WikiLeaks que mostram o governo Obama pressionando Alemanha e Espanha para encobrir torturas praticadas pela CIA no governo anterior, o colunista e editor legal David Hoffman tripudia: “agora, dado que o fundador do WikiLeaks Julian Assange enfrenta acusações criminais na Suécia, fica também evidente que os EUA têm o governo sueco e a Interpol no bolso. [...] Aproveita também para apontar a hipocrisia de conservadores e seus porta-vozes na imprensa, que querem as penas mais rigorosas possíveis para o WikiLeaks mas não tiveram dúvidas em expor a agente dos EUA Valerie Plame quando o governo Bush júnior quis punir seu marido, o ex-embaixador Joseph Wilson, por denunciar provas forjadas para justificar a invasão do Iraque.
-- Antonio Luiz M. C. Costa para a CartaCapital, via Biscoito Fino
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O direito do Wikileaks e do público nos EUA

Sejamos claros -- nos Estados Unidos, ao menos, o Wikileaks tem um direito fundamental de publicar informação política verdadeira. E igualmente importante, os usuários da Internet tem um direito fundamental de ler essa informação e expressar suas opiniões sobre a mesma. Vivemos em uma sociedade que valoriza a liberdade de expressão e se esquiva da censura. Infelizmente, esses valores são apenas tão fortes quanto a vontade de defendê-los -- uma vontade que parece estar se encolhendo agora de uma maneira alarmante.
-- Shari Steele para a Fundação Fronteira Eletrônica, via WL Central
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EUA vivem seu momento China

Estudantes que falam sobre o Wikileaks e o cablegate nas redes sociais podem não conseguir acesso a cargos no Partido, digo, em empregos públicos.

Via Huffington Post.
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O amor e o espanto

El amor y el espanto

Sandra Russo no Página 12
El último que usó la frase fue el federado agrario Eduardo Buzzi para explicar su performance 2008 con la Sociedad Rural y afines: dijo que habían estado unidos por el espanto. Ya es un cliché argentino. El espanto como motor de uniones precarias, coyunturales, cuya razón de ser es un enemigo a derrotar pero no una idea en común. El espanto que a su vez habilita a los miembros de esa unidad a no quererse, a traicionarse. A inscribirse, además, en una dimensión de lo humano en la que prolifera la sospecha hacia el otro, aún hacia el compañero. Es que no hay compañeros. Ahí hay socios, cómplices, jugadores.

“No nos une el amor sino el espanto” es acaso el verso de Borges más trajinado, uno de los que han captado una esencia argentina. Explica un tipo de atracción política y social basado en el desprecio y la revulsión. Una atracción que no obedece al deseo sino al miedo, y escenifica un falso amor, ya que ante el espanto lo que hay es lógica defensiva, y el amor de lo que habla es de entrega.

¿Qué espanta a los espantados? ¿Qué perturba a los perturbados, ahora que hay diputadas que alegan “perturbación” para justificar las zonzeras que denunciaron para obturar el tratamiento del Presupuesto? Están espantados, se les nota. Y perturbados, qué duda cabe. Hasta surgió un coro inesperado de defensores de la honra de Barrionuevo.

Mirtha Legrand le pide a la Presidenta que haga callar a Federico Luppi. Nadie titula al día siguiente “Mirtha Legrand pide que censuren a Luppi”, porque en trescientos medios de comunicación a ningún periodista se le ocurre que lo que pide Mirtha Legrand es censura. Y pide censura porque no tolera que la critiquen, pero sí se sostiene firme en su libertad de expresar al día siguiente de la muerte de Néstor Kirchner que “la gente” sospechaba que el cajón era demasiado corto. No cree ni piensa ni intuye que eso que dice ofende y hiere a millones de compatriotas. Mirtha Legrand no tiene compatriotas, tiene público. Un público que ella supone que encarna “lo popular”, confundiendo lo popular con su propia fama, con lo que le ha dado a ella durante los últimos cuarenta años su popularidad. Hay un malentendido de base entre toda esa gente y ese enorme “no-sotros” que se despierta en otro lado.

Se está escuchando hablar mucho de amor y de patria. Hay un nuevo vocabulario en los discursos, los blogs, los mails, las charlas. El nuevo repertorio de palabras llega para designar lo que antes estaba ausente. Amor y patria, sin embargo, son dos palabras con muchas impugnaciones de diferente tipo.

El amor en política aparece, en el discurso del espanto, como un toque bobalicón, pueril o kitsch, como el que evocan Cynthia Hotton o su maestro Luis Palau. Se desprende de una retórica hueca o de slogans ligados al Día de la Madre o San Valentín. Su acelerada resignificación es uno de los fenómenos que nadie analiza.

La primera vez que me llamó la atención esa palabra fue en 2008, cuando la dijo en el acto de Plaza de Mayo Néstor Kirchner, en plena y furiosa embestida agromediática. Habló de “la plaza del amor”, el mismo día que abrazó a su esposa y le dijo al oído “te amo mucho”. Ese día volví a mi casa y en el gmail vi que una amiga mía, simpatizante de la izquierda de Solanas, había titulado su perfil “la plaza del amor”. Era lo mismo, pero estaba cargado de sorna, de burla. No era nada grave, sólo marcaba un matiz y una primera pregunta que me hice en relación a poner el amor en la escena política como elemento completamente nuevo. Porque incluso yo experimentaba cierta resistencia a esa palabra, igual que a “patria”. Hubo que descartar viejos pudores y hablar desde otro lugar de sí para abrirles paso a esas palabras, que son las que acompañaron a la otra gran palabra sostenedora de un discurso: proyecto.

Los reparos a la palabra “patria” vienen de otras asociaciones fallidas, las que provienen del nacionalismo de izquierda o de derecha, que siempre incluye rasgos autoritarios. Fue en defensa de “la patria” que siempre se justificó todo. La patria como un ente abstracto irreprochable pero impreciso, vacío de humanidades, yermo. Para defender a esa patria se mandaron soldados a morir en las islas y antes, para proteger a la patria de “elementos foráneos”, asesinaron a los 30.000. Y en todo lo que siguió, hubo centenares de funcionarios de los distintos poderes democráticos que juraron en vano por la patria, para ser demandados en caso de no cumplirle.

Mariana Moyano siempre dice que empezó a notar “algo raro” cuando después de la aprobación de la ley de medios, en esa madrugada en el Congreso, cientos de pibes empezaron a hacer un pogo mientras cantaban el Himno Nacional. Y probablemente, lo que sea que fuere que se ha estado gestando, se gestó en esas microgestas colectivas a las que nunca antes ni los jóvenes ni nadie pudieron acceder, porque nunca hubo en juego tantas cosas como hoy.

Lo que hoy deriva en militancia de diferentes tipos, primero fue el contacto. La red. El vaso comunicante. El cerco mediático, que ya operaba cuando Néstor habló en esa “plaza del amor”, forzó a buscar modos alternativos de comunicación. La lectura opositora y mediática sobre el kirchnerismo como un fenómeno clientelar, de gente “adicta” o “paga”, la subestimación y los ataques que esos sectores siguen recibiendo diariamente del establishment, refuerza lazos, los hace intensos, emocionales, públicos y privados. Esta escena política, con esa oposición obstinada en no aceptar un real debate de modelos y en obstruir el modelo que se eligió en 2007, es totalmente sinérgica: todo hace prever más participación, aunque la oposición y los grandes medios no terminen de comprender exactamente en qué están participando millones de ciudadanos.

Se diría que es una oportunidad histórica, amasada con un tipo de amor que se sale de uno, y que su inspiración es una patria grande en todos los sentidos. Y si una línea pudiera resumir sus profundas razones, sería la de Jauretche: “Los pueblos deprimidos no vencen”.

Imagem: Cézare De Luca - Efe
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Censurando a Imprensa

Folha de SP, 2709/10.
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Pô, demais o que o maduro presidente Lula diz sobre o #mimimi desesperado de Serra

Disse o presidente, aqui na cidade vizinha de Esteio:
Questionado se havia sido alertado sobre o episódio por Serra, Lula disse: “Não, ele não alertou. Ele se queixou do que estava acontecendo com ele na internet. Como eu sou vítima disso há muito tempo, sempre achei que a internet livre tem coisas extraordinariamente sérias e tem coisas levianas”.

O presidente disse também que “não há nada demais” na internet sobre a filha de Serra. “Não tem nada demais. Tem insinuações como tem contra o presidente Lula, como tem contra a família do presidente Lula, como contra vocês, jornalistas, individualmente. Vivemos numa democracia e temos que aprender a respeitar. Querer que eu censure a internet, não é meu papel. E não vou censurar”, completou.

“Hoje, ele deve estar com dor de cabeça porque o PIB vai crescer acima daquilo que os mais pessimistas previam que ia crescer. O Brasil vive um momento de ouro e eu não vou permitir que nenhuma ‘futrica’ menor - porque não tem nenhuma acusação grave contra o Serra ou contra qualquer coisa. Tem as coisas de internet contra o Serra e contra todo mundo. Então, o presidente da República tem coisa mais séria para cuidar do que cuidar das dores de cotovelo do Serra”.
No UOL.
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Isto é uma vergonha



Pô, primeiro o Boris Casoy ofendeu os garis. Agora abriu processo contra bloguista que escreveu sobre o assunto. É triste ver o quanto um personagem tão mediocre pode causar tanto enjoo, náuseas e mal-estar.

Dizer que o figura se comporta de maneira lamentável é chover no Paquistão. Desrespeito a trabalhadores, constrangimento à opinião, abuso de espaço público (as ondas de rádio e TV são públicas) para a propagação incontestada no mesmo espaço de opiniões para lá de frágeis, carentes de fundamentos adequados (aqui a responsabilidade, em parte, é da Band, pois é ela quem gere de maneira tão desproporcional e tão despropositada sua grade)... Enfim, é duro ter que conviver com personagem tão pequeno tendo um espaço assim tão grande.

Mas imagino que a Band deva gostar, pois deve dar Ibope, e chamar patrocinadores, os quais pelo jeito curtem sua vinculação ao ódio, à ignorância e à mediocridade.

O bloguista que está sendo processado é Celso Lungaretti, e a postagem que incomodou o Casoy está aqui. Nela, Lungaretti nos conta um pouco da biografia do triste personagem merecedor do esquecimento, e nos fala da milionária repercussão, no YouTube, do video onde Casoy ofende garis. Um vídeo já foi visto quase 1,5 milhão de vezes (veja acima), outro, com o mesmo conteúdo, quase 700 mil vezes.

É claro que nenhuma entidade que representa jornalões e TVs do Brasil vai sair em defesa de Lungaretti, ou dizer que o processo movido pelo Casoy é uma vergonha, até porque tais entidades estão se lixando para a liberdade de opinião propriamente dita. E também é claro que ninguém em sã consciência espera tal coisa. Eis porque se propõe a denúncia do caso a órgãos internacionais. É por aí.

A notícia veio do Biscoito fino.
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Serra chafurda na própria sujeira

Escandalosas as manifestações do candidato José Serra [PSDB-DEMO- PIG] no Congresso da ANJ. Atacar as conferências de cultura, de comunicação e, principalmente, a de Direitos Humanos [pois cultura e comunicação são direitos humanos], é a prova de que este sujeito leviano precisa ser impedido de chegar à Presidência da República, bem como banido da vida pública brasileira

Esta sujeito sujo, na sua gestão de governador de SP, pagou por livros com dois Paraguais e mandou bater em professoras e professores grevistas. Por isso não nos espanta este desprezo pela cultura e pelos direitos humanos. Como não nos é surpreendente tal criatura atacar os movimentos que lutam pela democratização das comunicações, uma vez que meia dúzia de empresas de comunicação “limparam” [e limpam] a sua bunda suja todos esses anos, com seus silêncios, mistificações e/ou mentiras.

Serra, ao atacar os blogueiros e as blogueiras, acusando-os de receber dinheiro governamental, sem apresentar uma mísera evidência, o que dirá provas, beira à calúnia! Ainda mais que a sua queixa diz respeito ao fato de que se restabelece a verdade através dos blogues. Imaginem, A VERDADE! “Assim não pode, Assim não dá!”, deve bradar, inspirado no chefe maior, FHC:

- não dá mais para divulgar as sujas pesquisas eleitorais manipuladas;
- não dá mais para esconder sua incompetência como gestor público sujo, no caso da cratera do metrô, ou dos livros escolares com erros crassos;
- não dá mais para dissimular a sujeira de seu autoritarismo, como no caso da violência praticada contra os movimentos sociais e trabalhadores;
- não dá mais para aplicar golpes sujos, afirmando ser o pai dos genéricos;
- não dá mais para dizer que é economista formado, sujeira essa que ele até hoje não explicou.

Enfim, não dá mais para sustentar nenhuma de suas sujeiras, pois lá vem aqueles blogues denunciar suas mentiras!

Mas a cereja do bolo é afirmar, que participação social nas decisões do governo é um ato de militantes partidários. Aqui, a mentira e a leviandade se misturam ao mal caratismo e ao autoritarismo de quem quer impedir, a qualquer custo, a participação da população nas questões nacionais. Tomemos, como exemplo, a I Conferência Nacional de Comunicação [CONFECOM], em que participamos ativamente. Em torno de 30 mil pessoas participaram das conferências preparatórias municipais, distrital, estaduais, divididas em sociedade civil, empresários da comunicação e poder público. Qualquer governo democrático e minimamente responsável acolhe as demandas da população. A I CONFECOM foi uma delas.

A I CONFECOM foi a culminância de uma luta travada há mais de 20 anos pela sociedade civil para regulamentar o setor que é, sem sombra de dúvida, o mais antidemocrático da sociedade brasileira. É inconcebível que um país, que se pretenda democrático, esteja à mercê de meia dúzia de famiglias e seus capangas, que decidem sobre o que os brasileiros devem ser informados, ou desinformados. Na cabeça suja de Serra, é inconcebível que a população, representada pelas delegadas e pelos delegados da I CONFECOM, exija o direito à uma informação de qualidade.

O ódio de Serra aos blogues e seus mantenedores, a quem ele acusa de práticas às quais deve estar bem acostumado, pois quem mal não faz, mal não pensa, deve ser entendido como a reação de uma casta que, pela primeira vez na História do Brasil, perde o controle absoluto da informação. A Internet, em que pese às suas limitações, quebrou a hegemonia informativa das máfias midiáticas, que ainda tentam, através de expedientes sujos, como este que Serra lança mão, manter com mão de ferro.

Esse episódio não é um fato isolado, nem um momento de destempero de um candidato, cuja campanha desaba a olhos vistos. Ele está inserido num contexto bem maior e que envolve outros expedientes sujos, tais como: desqualificar o Mercosul; acusar a Bolívia de traficar drogas para o Brasil; criticar a diplomacia brasileira no acordo Brasil-Turquia-Irã; ligar o PT com as FARC e esta com o narcotráfico.

Observando isso tudo com mais cuidado, percebe-se que o discurso de Serra, alinha-se, incondicionalmente, com a doutrina do Departamento de Estado e da CIA para a América Latina. Serra é o nosso Uribe.

Por isso, sua chegada ao poder representa, no plano externo, confrontação com os países vizinhos; retrocesso na autonomia da política externa brasileira; ameaças a estabilidade na América Latina e a soberania nacional, ao alinhar o Brasil, incondicionalmente, aos interesses do EUA. No plano interno, repressão e violência contra os movimentos sociais, desmonte das políticas públicas, liquidação do que restou do patrimônio nacional e, aí sim, cerceamento da liberdade de informação que, no final das contas, é o objetivo de José Serra [PSDB-DEMO- PIG] ao atacar o movimento blogueiro.
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“Os Talibã podem ler WikiLeaks. Vocês, não!”


Tradução: Caia Fittipaldi

Do Pentágono aos soldados:
“Os Talibã podem ler WikiLeaks. Vocês, não!”
6/8/2010, Noah Shachtman, Blog “Danger Room”, revista Wired
http://www.wired.com/dangerroom/2010/08/pentagon-to-troops-taliban-can-read-wikileaks- you-cant/

Todos os civis, todos os espiões estrangeiros, todos os Talibã e todos os terroristas podem visitar a página WikiLeaks e baixar informações detalhadas sobre onde estavam, o que faziam os soldados dos EUA, como o fizeram e o que fizeram e não fizeram na Guerra do Afeganistão de 2004 a 2009. Mas os próprios soldados dos EUA estão proibidos de conhecer detalhes daqueles mesmos documentos militares. “Quem visitar aquelas páginas estará introduzindo informação potencialmente secreta em redes não protegidas”, como se lê em documentos com instruções emitido pelas forças armadas dos EUA para os soldados.

Ouviram um grito lancinante? É o bom-senso sendo espancado, berrando de dor.

Tempo houve, há apenas poucos meses, em que o Pentágono dava a impressão de estar começando a não se dar tão mal na emergente paisagem da mídia digital. Os soldados eram livres para manter blogs e tuitar, desde que usassem os miolos e não revelassem segredos. Podiam usar pendrives [ing. thumb drives] e DVDs, desde que não contivessem nem vírus nem segredos de Estado. Mas depois do vazamento de informações secretas pela página WikiLeaks – dezenas de milhares de documentos secretos –, todos os avanços parecem ter sumido e o Pentágono regrediu à estaca zero.

A Marinha acaba de distribuir memorando aos fuzileiros e empregados civis, no qual se lê:

“Acesso voluntário e deliberado à página WIKILEAKS para o propósito de ver o material secreto lá postado implica procedimento não autorizado de processar, ver e baixar informação secreta em computador NÃO-AUTORIZADO e não aprovado para armazenar informação secreta. [Quem o faça] estará VOLUNTARIAMENTE cometendo VIOLAÇÃO DE SEGURANÇA.”

Outros ramos das Forças Armadas divulgaram memorandos de teor semelhante. O Washington Times foi o primeiro a noticiar a proibição. Mas a matéria já foi retirada do website do jornal.

Sumit Agarwal, ex-gerente da Google e atualmente empregado na função de czar dos contatos com a mídia no Departamento de Defesa, explicou a lógica do Pentágono em e-mail enviado a esse “Danger Room”.

“Penso na coisa como se se tratasse de MP3s ou de romance com copyrighs para distribuição online — a distribuição não apaga o que digam as leis sobre o uso daqueles materiais” – escreveu ele. “Se Avatar aparecesse disponível online, seria legal que todos baixassem o filme? Na prática, muitas pessoas baixariam. Mas também na prática, é muito provável que James Cameron processasse as páginas e as pessoas que estivessem distribuindo ou facilitando a distribuição. Mas mesmo que não processasse ninguém, ainda assim seria distribuição ilegal e seria ilegal tornar Avatar disponível, mesmo que num desses websites tipo torrent, ou equivalentes.”

“Com pequenas modificações quanto ao que seja legal/ilegal, entre material secreto e filme protegido por copyrights, a analogia é boa, não lhe parece?” – pergunta Argawal. “Uma pessoa que distribua o que é proibido distribuir não muda a lei sobre material secreto. Nossa posição é simples: os soldados e agentes civis que trabalham para o exército não podem usar computadores do governo para fazer algo que é completamente ilegal (tráfico de material secreto).”

No mínimo, a analogia é imperfeita. Cameron ainda poderá argumentar que cada cópia pirata de Avatar diminui o público interessado em comprar as versões legais (embora já se saiba que acontece exatamente o contrário). Mas proibir os soldados de ler os arquivos de guerra publicados na página WikiLeaks de modo algum prejudicará as expectativas de lucro, nem ensinará ‘o público’ a mais piratear filmes do que a desejar pagar por eles. A analogia só estaria correta, se Cameron resolvesse proibir que toda a equipe do filme assistisse a Avatar — fosse onde fosse, depois de o filme ter sido pirateado, e exclusivamente porque tivesse sido pirateado.

Ao mesmo tempo, o secretário de imprensa do Pentágono Geoff Morrell exigiu, semana passada, que WikiLeaks “entregue todas as versões de todos os documentos do governo dos EUA e as delete permanentemente de seu website, computadores e registros.”

E imediatamente acrescentou: “Não sei se todos confiamos muito em que eles mudarão substancialmente de posição. Até agora não deram qualquer sinal de perceber a gravidade, a seriedade da situação que causaram, as vidas que puseram em risco, as operações que podem ter obrigado a abortar, as pessoas inocentes cujas vidas puseram em risco, como resultado do que fizeram. Portanto, duvido que isso – esse pedido, essa exigência, só ela, os preocupe muito.”

Todos os oficiais militares – e muitos dos alistados – tem um credencial básica, de acesso a documentos “secretos”. São centenas de milhares de fontes potenciais para WikiLeaks. Em minha opinião, a única explicação plausível para a ordem do Pentágono é lembrar os soldados de que não devem vazar segredos. A questão, portanto, é: “Será que a obediência a regulamentos militares que não fazem qualquer sentido e que espancam o bom senso estimularia algum soldado a respeitar a política de sigilo do Pentágono – ou só serve para tornar ainda mais absurdo o regime dos segredos?

Atualização: “Tirem a palavra “wikileaks’ de circulação” – diz msg por e-mail de uma das empresas contratadas pelo Exército, a esse blog Danger Room. Os filtros foram atualizados para bloquear qualquer coisa que contenha “wikileaks” na URL[1].”

Oh, yeah, agora, jogaram o bom senso pela janela” – conclui o empresário.


[1] Uniform Resource Locator, em português Localizador-Padrão de Recursos. URL é um endereço virtual. Não é rua, nem CEP, nem bairro ou tampouco uma imagem do Google Maps. Um endereço virtual é um caminho que indica onde está um arquivo, uma máquina, uma página, um site, uma pasta. Simplificando ainda mais, URL é normalmente o link, o endereço de uma página ou conteúdo da página (em http://www.putsgrilo.com/internet/o-que-e-url/).

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PROCURADORA QUE QUER CALAR A BLOGOSFERA DEFENDE A BANDALHEIRA DA “GRANDE MÍDIA”



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A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que propôs ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ação cautelar contra a Google para que seja retirado do ar o blog Os Amigos do Presidente Lula, não pode ser incluída no rol das flores que podemos cheirar.
Esta mesma senhora, que anteontem, 16/6, protocolou este tosco tolete jurídico, recheado de locuções latinas de almanaque, participou, dias atrás (7/5), de um seminário promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), ao lado de Arnaldo Versiani, ministro do TSE.
Batizado de "Encontro Imprensa e Eleições", o evento contou com a gentil cobertura da Folha de S.Paulo, feita pelo repórter Ranier Bragon. A certa altura da reportagem, encontramos a seguinte passagem, com a singela manifestação do pensamento da venerável Madame Cureau:
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“Tanto Versiani quanto a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, disseram ser contra a punição de órgãos da mídia por dar maior espaço a candidatos cuja posição “exerça um poder maior de atração sobre a imprensa”.
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Se você não bota fé no que dizemos – afinal, somos apenas um blog hidrófobo - , confira aqui com seus próprios olhos.
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Como diz um sábio pensador cearense: Lends Picantis In Ânus Autrem Q'sucus Est.
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BOLETIM DO PT CENSURADO POR TRIBUNAL GAÚCHO VIRA SENSAÇÃO NA INTERNET

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Depois que uma liminar açodada e arbitrária do TRE gaúcho mandou tirar de circulação uma publicação periódica do PT de Porto Alegre - fato que a imprensa venal dos pagos sulistas noticiou à farta - , um curioso fenômeno passou a ser observado na capital gaúcha: cada exemplar daqueles que já haviam sido distribuídos passou a ser disputado a tapa pelas pessoas que ainda não o tinham lido. Com isso, as falcatruas envolvendo o governo do prefeito José Fogaça - todas denunciadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público - estão se tornando conhecidas por um número infinitamente maior de leitores.
Segundo relato de testemunhas, até mesmo o Oficial de Justiça encarregado de executar a ação de busca e apreensão do boletim nas sedes municipal e estadual do PT teria separado um exemplar para ler no recesso de seu lar.
De acordo com a curiosa nota publicada no site do TRE-RS, "foram apreendidos 306 boletins", equivalente a dizer que não foram apreendidos cerca de 39.694 impressos.
Agora, com a publicidade gratuita adquirida graças à truculência judicial, os boletins do PT porto-alegrense passam de mão em mão, disseminando a verdade sobre os desvios milionários ocorridos na gestão de José Fogaça.
Caso um desses impressos – agora clandestinos – ainda não tenham chegado até você, eis aqui uma nova oportunidade para se informar sobre a bandalheira envolvendo a prefeitura e o prefeito que quer ser governador.
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ATENTADO AO DIREITO DE INFORMAR: JUIZ MANDA APREENDER PUBLICAÇÃO QUE DENUNCIA FALCATRUAS DO GOVERNO FOGAÇA





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Na tarde de ontem, terça-feira, por ordem do Desembargador Marco Aurélio dos Santos Caminha, juiz do TRE-RS, foi cumprido um “mandado de busca e apreensão” nas dependências das sedes municipal e estadual do Partido dos Trabalhadores, bem como no gabinete da Bancada do PT na Câmara Municipal de Porto Alegre. Expedido em caráter liminar, para atender ao choramingo do PMDB local, o documento ordenou o recolhimento sumário de todos os exemplares remanescentes de um Boletim Informativo do PT porto-alegrense, publicado e distribuído há duas semanas. A publicação, que você pode ler na íntegra aqui, reproduziu as denúncias da Polícia Federal e do Ministério Público de que um esquema criminoso instalara-se na Secretaria Municipal de Saúde, desviando cerca de 10 milhões de reais do Programa Saúde da Família na capital gaúcha.
A ordem do magistrado não esclarece os motivos que o levaram à tresloucada decisão de vilipendiar a liberdade de expressão.
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