FHC: "Serve qualquer um, menos eles"
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao jornalista Kennedy Alencar é para esclarecer quem ainda pudesse ter dúvidas.
O único projeto da direita brasileira, em 2014, é derrubar o modelo de desenvolvimento experimentado pelo Brasil há dez anos.
Para isso, serve qualquer um como candidato a Presidente.
É por isso que Fernando Henrique diz não se importar que Aécio Neves, eventualmente, perca a posição de segundo colocado para Eduardo Campos e, com isso, a chance de disputar a Presidência num segundo turno.
“Eu acho que o Eduardo tem que se encorpar, se ele não se encorpar nós não teremos segundo turno”, diz, admitindo que a situação ficou complicada sem quatro candidatos.
Para isso conta com que o apoio de Marina Silva a Campos “vai ajudar, e é bom que ajude mesmo”.
Em outras palavras: admite que Dilma e Lula têm a maioria e que qualquer coisa é válida para que ela não se torne absoluta e os leve à vitória no primeiro turno. O resto é secundário, inclusive quem terá as responsabilidades de dirigir o país.
Fernando Henrique, de forma oblíqua – nem tanto, aliás – revela o caráter plebiscitário que terão as eleições de 2014, talvez mais intenso que a de 2010, quando não se podia, ainda, caracterizar o voto em Marina Silva como de oposição a Lula.
Agora, é o “todos contra eles”, a qualquer preço.
O restante da entrevista deve ser assistido com generosidade, pela impressão de fraqueza, física e intelectual do ex-presidente que, talvez pelos problemas de saúde, tenha exponenciado a falta de projetos e ideias para o Brasil.
Mesmo em relação a Serra, perdeu a arrogância com que se expressava há três meses, quando o tratava como descartável.
O problema é que Serra voltou a mostrar as garras, hoje, falando para uma platéia partidária…Mas isso é assunto para o próximo post.
A entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao jornalista Kennedy Alencar é para esclarecer quem ainda pudesse ter dúvidas.
O único projeto da direita brasileira, em 2014, é derrubar o modelo de desenvolvimento experimentado pelo Brasil há dez anos.
Para isso, serve qualquer um como candidato a Presidente.
É por isso que Fernando Henrique diz não se importar que Aécio Neves, eventualmente, perca a posição de segundo colocado para Eduardo Campos e, com isso, a chance de disputar a Presidência num segundo turno.
“Eu acho que o Eduardo tem que se encorpar, se ele não se encorpar nós não teremos segundo turno”, diz, admitindo que a situação ficou complicada sem quatro candidatos.
Para isso conta com que o apoio de Marina Silva a Campos “vai ajudar, e é bom que ajude mesmo”.
Em outras palavras: admite que Dilma e Lula têm a maioria e que qualquer coisa é válida para que ela não se torne absoluta e os leve à vitória no primeiro turno. O resto é secundário, inclusive quem terá as responsabilidades de dirigir o país.
Fernando Henrique, de forma oblíqua – nem tanto, aliás – revela o caráter plebiscitário que terão as eleições de 2014, talvez mais intenso que a de 2010, quando não se podia, ainda, caracterizar o voto em Marina Silva como de oposição a Lula.
Agora, é o “todos contra eles”, a qualquer preço.
O restante da entrevista deve ser assistido com generosidade, pela impressão de fraqueza, física e intelectual do ex-presidente que, talvez pelos problemas de saúde, tenha exponenciado a falta de projetos e ideias para o Brasil.
Mesmo em relação a Serra, perdeu a arrogância com que se expressava há três meses, quando o tratava como descartável.
O problema é que Serra voltou a mostrar as garras, hoje, falando para uma platéia partidária…Mas isso é assunto para o próximo post.