A ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ambos do PSB, atuam em frentes paralelas para angariar o apoio de empresários e banqueiros à aliança que constituíram para disputar a eleições presidenciais do próximo ano.
Na terça-feira, enquanto Marina tomava café da manhã no Itaú BBA, em São Paulo, Campos conversava a pouco mais de 5 km dali com cerca de 15 banqueiros na sede da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que reúne instituições de médio porte.
Na reunião de cerca de duas horas, Campos se apresentou aos presidentes de bancos médios ao lado do ex-deputado federal Maurício Rands e do deputado federal Márcio França, ambos do PSB. Segundo relatos de participantes, além de contar sua carreira política, tentou mostrar-se como um conciliador.
O governador de Pernambuco relatou, por exemplo, que chamou Sérgio Xavier (PV), seu rival nas eleições para o governo de Pernambuco em 2010, para ser secretário estadual de Meio Ambiente, por apoiar suas ideias. Agora, foi Xavier quem colaborou na aproximação entre Marina e Campos.
Campos evitou ataques ao PT, do qual era aliado. Isso, para parte da plateia, soou como uma vantagem em relação ao PSDB, que tem adotado um tom mais duro em relação ao governo de Dilma Rousseff. Para os banqueiros, a postura pode levar Campos a conquistar parte do eleitorado petista.
Após a apresentação, os banqueiros fizeram perguntas sobre temas como autonomia do Banco Central e Reforma tributária.
Quem estava na plateia relata que Campos não se apresentou como candidato, apesar de adotar uma postura que foi interpretada como tal pelos presentes.
Essa foi a primeira vez que a ABBC conseguiu que um candidato à Presidência aceitasse um convite para um bate-papo.
No Itaú BBA, Marina falou a cerca de 130 executivos. Os anfitriões foram o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal e o presidente do Itaú BBA, Candido Bracher. Na plateia, havia empresários como Daniel Feffer (Suzano) e Rubens Ometto (Cosan).
Segundo relatos de participantes, a ex-senadora disse que, sem poder registrar a Rede, entrou no PSB por afinidade com o programa da legenda. Assim como Campos, ela também não se assumiu como candidata a presidente.
Na terça-feira, enquanto Marina tomava café da manhã no Itaú BBA, em São Paulo, Campos conversava a pouco mais de 5 km dali com cerca de 15 banqueiros na sede da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que reúne instituições de médio porte.
Na reunião de cerca de duas horas, Campos se apresentou aos presidentes de bancos médios ao lado do ex-deputado federal Maurício Rands e do deputado federal Márcio França, ambos do PSB. Segundo relatos de participantes, além de contar sua carreira política, tentou mostrar-se como um conciliador.
O governador de Pernambuco relatou, por exemplo, que chamou Sérgio Xavier (PV), seu rival nas eleições para o governo de Pernambuco em 2010, para ser secretário estadual de Meio Ambiente, por apoiar suas ideias. Agora, foi Xavier quem colaborou na aproximação entre Marina e Campos.
Campos evitou ataques ao PT, do qual era aliado. Isso, para parte da plateia, soou como uma vantagem em relação ao PSDB, que tem adotado um tom mais duro em relação ao governo de Dilma Rousseff. Para os banqueiros, a postura pode levar Campos a conquistar parte do eleitorado petista.
Após a apresentação, os banqueiros fizeram perguntas sobre temas como autonomia do Banco Central e Reforma tributária.
Quem estava na plateia relata que Campos não se apresentou como candidato, apesar de adotar uma postura que foi interpretada como tal pelos presentes.
Essa foi a primeira vez que a ABBC conseguiu que um candidato à Presidência aceitasse um convite para um bate-papo.
No Itaú BBA, Marina falou a cerca de 130 executivos. Os anfitriões foram o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal e o presidente do Itaú BBA, Candido Bracher. Na plateia, havia empresários como Daniel Feffer (Suzano) e Rubens Ometto (Cosan).
Segundo relatos de participantes, a ex-senadora disse que, sem poder registrar a Rede, entrou no PSB por afinidade com o programa da legenda. Assim como Campos, ela também não se assumiu como candidata a presidente.
Esse foi o primeiro de um ciclo de encontros que o Itaú quer promover com os candidatos. Procurado, o banco não se pronunciou.
No mês passado, Marina fez palestra no Credit Suisse. Na ocasião, criticou a política econômica atual e defendeu o tripé do tucano Fernando Henrique Cardoso formado por metas de política fiscal austera.