Presidenta Dilma Rousseff durante chegada ao Uruguai. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que as manifestações realizadas pelas centrais sindicais têm que ser respeitadas, mas não se pode permitir atos de violência nem que estradas sejam bloqueadas. Ao chegar ao Uruguai, na noite desta quinta-feira (11), para a reunião a Reunião de Cúpula do Mercosul que ocorre nesta sexta-feira (12), Dilma disse que o Brasil é um país tão forte, em termos democráticos, que consegue conviver de forma muito positiva com as manifestações.
“As manifestações, em geral, sejam de quem sejam, têm que ser respeitadas como manifestações de reivindicações, de busca de mais direitos sociais. Porque o Brasil é isso. Nós temos grandes avanços nos últimos dez anos e agora as pessoas querem mais. Querer mais é algo muito positivo na democracia. Agora, eu considero que em qualquer manifestação em que se tenha interrupção de rodovias, e que se tenha atos de violência, eles têm que ser condenados. O governo não condena apenas, o governo coíbe”, disse.
Na entrevista, a presidenta Dilma também comentou as denúncias de suposta espionagem praticada por órgãos de inteligência norte-americanos e a reação tomada pelos países do Mercosul.
“Olha, eu acho, eu vejo como sendo uma posição correta tomada pelo bloco. Repudiar qualquer ação de espionagem que contrarie os direitos humanos, principalmente o direito básico, o individual, de privacidade, e, ao mesmo tempo, contrariar a soberania dos países, é algo que merece o repúdio de qualquer país, qualquer país que se defina como país democrático. E eu acho que aqui, na América do Sul impera, e isso é muito importante, depois de muitos, né gente? Essa foi uma região que era uma região considerada uma região de governos autoritários, você ter fundamentalmente países democráticos é muito importante”, afirmou. (via Blog do Planalto)