'Não se pode criticar a ministra Helena Chagas porque não se tem ideia do que faz' - Janio de Freitas

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  • sexta-feira, 19 de julho de 2013
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  • Em sua coluna na Folha, o jornalista Janio de Freitas fez uma crítica ácida à Comunicação do governo Dilma. Seria apenas mais um a fazê-lo, não fosse Janio um dos mais respeitados jornalistas do país, e - e como isso é importante para o governo! - escreve e faz parte do conselho editorial da Folha.

    Talvez o caminho da rua da ministra esteja com a porta aberta depois da coluna de Janio, em que ele comentou a presença de Dilma na reunião que marcou os dez anos do Conselho do Desenvolvimento. Confira trechos a seguir:


    Sempre a principal oradora, como Lula em seu tempo, Dilma Rousseff foi aguda na defesa do governo contra o que chamou de afirmações inverdadeiras sobre a inflação e sobre a situação econômica em geral. Ei-la, em duas frases de conclusão crítica:
     
    "A informação parcial, da forma como é explorada, confunde a opinião púbica." E: "A informação parcial visa a criar um ambiente de pessimismo".
     
    (...) no governo ninguém pediu demissão depois da fala presidencial. Se o propagado sobre a inflação e a economia falseia a verdade e perturba o país, é dever do governo prestar esclarecimento permanente à opinião pública. O governo tem dispositivos específicos para tal obrigação, no topo do qual estão um cargo e um dos 39 títulos de ministro. Apesar disso, este governo tem a peculiaridade de não se comunicar, nem diante do que considera perturbador e pernicioso. É como se dissesse: os interessados que aproveitem.
     
    Não se pode criticar a ministra Helena Chagas porque não se tem ideia do que faz. Nem vale a pena ressaltar a inacreditável inexistência, já a meio do terceiro ano de governo, de uma política de comunicação da Presidência e, secundariamente, das extensões da administração. Jamais me constou, ao menos, uma iniciativa que desse sinal da ação esperável, em todo governo, da função tão necessária e às vezes até decisiva da comunicação. E o que fica por conta da marquetice dá, sempre, nas aparições provincianas e nos discursos ainda piores. [Fonte]

    Desconfiei que Helena Chagas era a mulher errada no lugar errado, quando, nem bem o governo havia completado três meses, ela deu RT no twitter, sem querer, na seguinte mensagem:

    "Ganhar menos que esta raça devoradora, políticos como  Sarney, Mubarak, Kadafi, Bush, Lula, Dirceu, Genoino, me envergonham, que nojo."

    Começou com um gol contra e joga o tempo todo como um cabeça de área que pega a bola e não sabe o que fazer com ela. Pode ser muito competente, mas não para o cargo que ocupa. O mesmo vale para Paulo Bernardo e José Eduardo Cardozo.

    O problema é que todos se sentem estrelas. Não reconhecem que não estão jogando nada, como aconteceu com Ronaldinho Gaúcho, que saiu com cara de poucos amigos ao ser substituído por Cuca no primeiro jogo das finais da Libertadores, quando simplesmente não estava jogando nada.

    Deveria ter pedido para sair, em nome do time. Como deveriam fazer os três ministros citados. 

     
     



     
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