Quero Meu Partido e Minhas Bandeiras na Avenida
Posted on quarta-feira, 19 de junho de 2013 by Editor in
Ambiguidade. Esta é a palavra chave capaz de levar qualquer mamífero à loucura.
É a base do estudo de Pavlov.
Ver Lula abraçando Maluf; ver Dilma abraçando Marins; ver Renan escolhido para presidir o Congresso, ver Sarney em festa com Collor e dirigentes petistas; ver Aldo Rabelo votando na questão do Código Florestal; ver o PCdoB fazendo alianças com o PP e o DEM; ver Jacques Wagner abraçando ACM Neto; ver o PT desvalorizando a CDH e permitindo que Feliciano tomasse seu lugar......tudo isso vai juntando na cabeça da massa e vai formando uma ambiguidade que leva à perda da noção do real, do palpável.
A juventude então...idealista, romântica, avessa à hipocrisia da política fica ainda mais desesperada que os mais velhos, como nós que já há muito desiludidos com uma classe política fisiológica por excelência.
A ambiguidade a enlouquece.
Por isso vai ás ruas dizendo que não querem Partidos ...sendo contra tudo e todos...age como uma criança que perdeu a confiança na autoridade paterna: desamparada grita chora, protesta...uma parte dela sente raiva, muita raiva e parte para quebrar tudo à sua volta.
Outra parte ainda crê que se comportando no protesto pode conseguir que a autoridade paterna venha a demonstrar respeito, afeto e atenção por ela
O desprezo que a classe político partidária teve para com o povo, sobretudo após a eleição de Dilma, levou à essa desconfiança e à esses protestos de agora.
O afastamento dos dirigentes das suas bases , o imobilismo da militância e das lideranças...tudo isso contribuiu para que a Direita midiática plantasse dia a dia as sementes da discórdia, da desconfiança que advieram da ambiguidade política.
HÁ SIM QUE LEVAR BANDEIRAS POLÍTICO PARTIDÁRIAS ÀS MANIFESTAÇÕES DE AMANHÃ. Disse-o bem Ruy falcão.
Que história é essa de ter vergonha e medo de dizer que se tem um Partido? Ou é culpa pelo abandono em que deixaram as suas bases?
Política popular se faz nas ruas, com comícios, com reuniões amplas, com orientação às massas.
Sem orientação de lideranças forjadas e experimentadas as manifestações descambam para as mãos de fascistas, de baderneiros, de gangues e deixam de ser festas de crianças sadias para se transformarem em birra de crianças traumatizadas e desamparadas.
A minha bandeira é verde-amarela com muito orgulho, mas a minha bandeira ideológica é vermelha e não tenho vergonha dela, não a enrolo e nem a escondo.
Que as duas estejam amanhã em todas as manifestações do país.