Vereadora acusada de forjar o próprio sequestro é solta

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  • quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
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  • A vereadora Ana Maria Holleben (PT). Paralamentar é suspeita de ter forjado sequestro

    Ana Maria (PT) estava presa desde o último dia 2 e seguiu para uma clínica. Segundo seu advogado, ela fará tratamento contra depressão por 20 dias

    A vereadora Ana Maria Holleben (PT). Parlamentar é suspeita de ter forjado sequestro (Acervo pessoal)
    A vereadora de Ponta Grossa (PR) Ana Maria Holleben (PT), que segundo a polícia forjou o próprio sequestro, foi solta na tarde desta quarta-feira. Ela estava presa desde o último dia 2 de janeiro no quartel do Corpo de Bombeiros da cidade. A ordem de soltura foi expedida pela 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa.
    De acordo com a polícia, a vereadora forjou o próprio sequestro para não ter de participar da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal. O grupo político da petista disputava a direção da Casa, mas ela se recusava a seguir a orientação do partido.
    O desaparecimento da vereadora de 60 anos, que cumpre o terceiro mandato, mobilizou a imprensa e a polícia do Paraná. Inicialmente, o caso foi tratado como um sequestro, já que na terça-feira o motorista relatou à polícia que ela foi levada por homens armados logo após deixar a cerimônia de posse, que ocorreu em um teatro da cidade. No entanto, o rastreamento dos celulares ajudou a desmontar a farsa.
    Além da vereadora, três pessoas que participaram do falso sequestro foram presas, e depois soltas na última segunda-feira, quando expirou o prazo de prisão temporária. Segundo a polícia, todos serão indiciados por falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha. Nesta terça-feira, o quinto suspeito de envolvimento no caso, que estava foragido, se apresentou à polícia.
    Segundo o advogado da vereadora, Fernando Madureira, ele deve seguir para uma clínica de reabilitação para tratar uma crise de depressão. Ainda segundo o advogado, ela só deverá prestar depoimento oficial à Polícia Civil e à Câmara Municipal após o tratamento, que deve durar 20 dias. "Tudo o que posso adiantar é que o sequestro não ocorreu e que também não aconteceu um 'falso sequestro'", disse.
    CPI - A conduta da vereadora vai ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal. Segundo o novo presidente da Casa, Aliel Machado (PC do B), até agora o pedido de CPI recebeu a adesão de 17 parlamentares. A CPI só deverá começar os trabalhos em fevereiro, após o fim do recesso parlamentar, quando os funcionários da Casa voltam ao trabalho.
    De acordo com o advogado da vereadora, Ana Maria deverá protocolar nesta quinta-feira um pedido de afastamento de 20 dias.

     
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