DEU NA GAZETA DO POVO

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  • quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
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  • Prefeito é suspeito de ter sido fantasma


    Segundo a reportagem da época, Strapasson era proprietário e trabalhava em uma empresa de autopeças e revendas de pneus em Colombo, mas estava lotado no gabinete de Bete. Questionado na ocasião pela reportagem, ele negou trabalhar na Assembleia e pediu provas das acusações. Documentos mostravam que Strapasson havia sido nomeado para trabalhar no Legislativo.
    A Gazeta do Povo ontem tentou entrevistar Strapasson e Bete, mas não teve sucesso. Também procurou a promotora do MP responsável pelo caso, Danielle Gonçalves Thomé. Mas ela está de férias e não foi localizada para comentar a investigação.
    Sub júdice
    Presidente da Câmara de Colombo, Strapasson assumiu o cargo de prefeito interino do município após imbróglio envolvendo o registro de candidatura de Bete. A ex-deputada, que já administrou Colombo entre 1997 e 2004, foi eleita prefeita do município com 52% dos votos na eleição de outubro. Mas não pode tomar posse porque sua candidatura está sub júdice.
    As contas do município do ano de 2001 foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TC), por irregularidades em licitações, o que a tornaria inelegível. Por causa disso, seu registro de candidatura foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE). Entretanto, a candidata entrou com um recurso contra a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e aguarda decisão.
    Enquanto o impasse permanece, Strapasson segue como prefeito interino. Ele inclusive chamou Bete Pavin para ajudá-lo, de forma voluntária, a administrar a cidade.

    Publicado em 09/01/2013CHICO MARÉS



     
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