Carta de leitor só é publicada com nome e endereço. Portanto, o autor é facilmente identificado. Sujeito que lê jornal e revistas já demonstra ter credibilidade, pois se preocupa em estar bem informado, em acompanhar o que acontece ao redor de si. E aquele que lê e ainda se dispõe a escrever sobre o assunto, quer contestando, quer apoiando, este sim, merece todo o nosso respeito e atenção. E não falo só como jornalista, mas principalmente como povão, povão que quer viver num Brasil melhor, com mais educação, cultura, saúde e segurança.
Se os políticos fossem mais inteligentes, certamente não perderiam uma coluna do leitor de todos os jornais do Estado e das principais revistas da Nação. Filtraria nelas idéias e selecionaria cabeças pensantes para conselheiros. Prestaria muita atenção nas cobranças dos leitores, para efetivamente atender aos anseios da população e aceitaria as sugestões, colocando em prática muitas coisas simples que podem resolver grandes problemas.
Dia destes, em uma coluna, uma leitora revela em pouquíssimas linhas, o motivo do desastrado resultado do Enem: “No País inteiro os alunos terminam o ensino fundamental sem estarem alfabetizados. É o resultado da aprovação automática.
E não adianta culpar os professores, pois isso virou Lei. Que absurdo!”, diz ela, coberta de razão. Para quê estudar e se esforçar para tirar nota boa, pois vai passar de qualquer jeito. Daí dá nisso. Querem resolver a questão? Retomem a velha e boa escola com reprovação e tudo.
Senhores, leiam o que está sendo escrito pelo leitor sobre o mensalão, sobre os ataques terroristas em São Paulo, sobre o Zé Dirceu e companhia limitada, sobre a destinação de verbas, sobre o Joaquim Barbosa e sobre tudo o mais. São opiniões sinceras e reveladoras, de um povo que não quer mais servir de massa de manobra, que sabe o rumo que quer tomar. Leiam e prestem muita atenção, pois as cartas não mentem jamais...