O empresário Marcos Valério revelou em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República que o esquema do Mensalão ajudou a bancar “despesas pessoais” de Luiz Inácio Lula da Silva. Valério também afirmou que o ex-presidente deu “ok”, em reunião dentro do Palácio do Planalto, para os empréstimos bancários que viriam a irrigar os pagamentos de deputados da base aliada.
Valério disse ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” bem no início de 2003, quando o petista já havia assumido a Presidência. Os recursos foram depositados, segundo o empresário, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, uma espécie de “faz-tudo” de Lula.
Considerado o “operador do Mensalão”, Marcos Valério afirmou ter havido dois repasses, mas só especificou um deles, de aproximadamente R$ 100 mil. Ao investigar o Mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMPB, agência de publicidade de Valério, à empresa de Freud.
O depósito foi feito, segundo dados do sigilo quebrado pela comissão, em 21 e janeiro de 2003, no valor de R$ 98.500. Diferente do que ocorreu no caso de Micarla de Sousa, em Natal, quando o MP relatou e descreveu alguns dos gastos pessoais da gestora, Marcos Valerio não deu detalhes sobre o que Lula teria pago de conta pessoal com os recursos.
As declarações teriam sido feitas em setembro, mas só agora o conteúdo teria sido revelado. Valério ainda afirmou que Lula atuou afim de obter dinheiro da Portugal Telecom para o PT; disse que seus advogados são pagos pelo Partido e que deu detalhes de uma suposta ameaça de morte que teria recebido de Paulo Okamotto, ex-integrante do Governo, que hoje dirige o instituto do ex-presidente, além de ter relatado a montagem de uma suposta “blindagem” de petistas contra denúncias de corrupção em Santo André na gestão Celso Daniel.
CONTRA-ATAQUE
Enquanto Marcos Valerio denunciou, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu. Classificou como uma “sucessão de mentiras” as declarações por Marcos Valério dadas em depoimento prestado pelo empresário mineiro.
Valério disse ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” bem no início de 2003, quando o petista já havia assumido a Presidência. Os recursos foram depositados, segundo o empresário, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, uma espécie de “faz-tudo” de Lula.
Considerado o “operador do Mensalão”, Marcos Valério afirmou ter havido dois repasses, mas só especificou um deles, de aproximadamente R$ 100 mil. Ao investigar o Mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMPB, agência de publicidade de Valério, à empresa de Freud.
O depósito foi feito, segundo dados do sigilo quebrado pela comissão, em 21 e janeiro de 2003, no valor de R$ 98.500. Diferente do que ocorreu no caso de Micarla de Sousa, em Natal, quando o MP relatou e descreveu alguns dos gastos pessoais da gestora, Marcos Valerio não deu detalhes sobre o que Lula teria pago de conta pessoal com os recursos.
As declarações teriam sido feitas em setembro, mas só agora o conteúdo teria sido revelado. Valério ainda afirmou que Lula atuou afim de obter dinheiro da Portugal Telecom para o PT; disse que seus advogados são pagos pelo Partido e que deu detalhes de uma suposta ameaça de morte que teria recebido de Paulo Okamotto, ex-integrante do Governo, que hoje dirige o instituto do ex-presidente, além de ter relatado a montagem de uma suposta “blindagem” de petistas contra denúncias de corrupção em Santo André na gestão Celso Daniel.
CONTRA-ATAQUE
Enquanto Marcos Valerio denunciou, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu. Classificou como uma “sucessão de mentiras” as declarações por Marcos Valério dadas em depoimento prestado pelo empresário mineiro.
O dirigente afirmou que o PT não arcou com os honorários dos advogados de Valério, como este relatou à Procuradoria, conforme o jornal. “Não há nenhum pagamento do PT a advogados do Marcos Valério”, disse.