Desvalorizar o câmbio estimula o crescimento econômico?

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  • quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
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  • URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1308


    cc3a2mbio1.jpgUma moeda forte, além de permitir aos seus usuários desfrutar mais bens por meio de mais importações, também lhes propicia uma maior qualidade de vida.  Viagens internacionais e produtos eletrônicos exóticos se tornam mais acessíveis aos consumidores.  Os produtores nacionais, por sua vez, conseguem acesso mais barato a recursos e a bens de capital estrangeiros.  Ainda que seus preços de venda no mercado interno se mantenham inalterados -- em decorrência da solidez monetária -- o resultado é que seus lucros tendem a ser maiores.

    Igualmente, as exportações também tendem a aumentar.  A taxa de câmbio representa apenas uma fatia do custo total que os estrangeiros têm de pagar para importar bens desta economia.  Tão importante quanto a taxa de câmbio é o custo deste bem em sua própria moeda nacional.  Que diferença faz para o importador dos bens da economia brasileira se, por exemplo, o real está 10% mais barato em relação ao dólar e, ao mesmo tempo, os preços domésticos no Brasil subiram também 10% em decorrência da inflação monetária?  O efeito é nulo.  Por outro lado, com uma moeda forte permitindo a importação maciça de bens de capital mais baratos, os custos de produção tendem a cair e a produtividade tenda a aumentar, o que irá reduzir os preços internos e, consequentemente, estimular as exportações.  É assim que uma moeda forte estimula também o setor exportador.

     
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