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PSY (Park Jae-Sang) é um artista que padecia no anonimato havia uma década. Ele sabia o valor da exposição. Quando sua música começou a ser pirateada, quando restaurantes com o nome de Gangnam Style começaram a surgir, quando camisetas e produtos com sua marca começaram a pipocar por todos os lados, ele veementemente se recusou a impingir sua propriedade intelectual. Ele muito sabiamente percebeu que qualquer tipo de compartilhamento de sua imagem poderia ser positivo para ele. E, sem nenhuma surpresa, estima-se que ele irá faturar US$8,1 milhões este ano apenas com downloads de sua música no iTunes, ingressos para suas apresentações e publicidade. Graças à sua recusa em participar do sistema estatal de proteção ao monopólio intelectual, ele se tornou um dos músicos mais famosos do mundo, e rapidamente será um dos mais ricos também. Vale a pena pararmos para refletir um pouco sobre as lições deste exemplo. Em nossa época, o aparato de regulação estatal criou uma situação intolerável e insustentável para todos os cidadãos. Até mesmo aqueles que imaginavam que iriam se beneficiar das regulamentações protecionistas não estão colhendo as promessas -- pelo menos não no grau em que imaginaram. E é assim porque a marcha da história não pode ser interrompida nem mesmo pelas maiores e mais violentas tentativas de coerção estatal. O mercado sempre irá prevalecer no longo prazo.
Pessoal, se vocês quiserem entender como o estado entrará em colapso no futuro, é para essa direção que vocês têm de olhar. O colapso do estado não ocorrerá pela via política. Não ocorrerá por meio de reformas implementadas de cima para baixo. Ocorrerá, isso sim, por meio do sistema empreendedorial de tentativa e erro, pois o mercado não ficará inerte. Tendo de lidar com os pavorosos custos impostos pelo anacrônico sistema estatal, o mercado continuará encontrando maneiras criativas e surpreendentes de burlar o aparato coercivo, inventando com eficácia novas esferas de liberdade que permitirão que o progresso ocorra.