PIB da China superará zona do euro neste ano

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  • sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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  • DA EFE, EM PARIS 

    O PIB (Produto Interno Bruto) da China superará neste ano todas as riquezas produzidas pelos 17 países da zona do euro, segundo relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta sexta-feira.

    Segundo a entidade, o PIB chinês chegou a 17% do total mundial em 2011, o equivalente ao produzido pelos integrantes da moeda única.

    O país asiático deverá se consolidar como segunda maior economia de mercado do mundo neste ano, atrás apenas dos Estados Unidos, que representam 23% de todas as riquezas mundiais.

    Em 2030, a OCDE prevê que a participação chinesa passará para 28% do PIB mundial, superando os Estados Unidos, que passará a ter 18%. A zona do euro ficará com 12%.

    O mesmo percentual dos chineses é esperado para 2060, mas o segundo lugar será da Índia, com 18%, seguida pelos americanos, com 16% e a zona do euro com 9%.

    Isso significa que a economia indiana --que está melhor que a do Japão e passará a da zona do euro em 20 anos-- somada à da China, terá deixado para trás, em 25 anos, o conjunto do G7, e em 2060 o conjunto da OCDE.

    Esta revolução da geografia econômica mundial se deve à divergência das taxas de progressão econômica, que terão uma média de 2% anual durante os próximos 50 anos nos 34 países da OCDE e de 3,9% no resto do mundo.

    EMERGENTES

    Dentro dos grandes países emergentes, os maiores ritmos de aumento do PIB acontecerão na Índia (5,1%), Indonésia (4,1%) e China (4%), acima do Brasil (2,8%), da Argentina (2,7%) e sobretudo da Rússia (1,9%).

    Dentre os integrantes da OCDE, as diferenças também são notáveis, com máximos no México (3%), Turquia (2,9%), Chile (2,8%), Austrália (2,6%) e Israel (2,6%) e um número ligeiramente acima da média nos Estados Unidos (2,1%).

    Onde a economia crescerá menos será na Alemanha (1,1%), Luxemburgo (1,1%), Japão (1,3%), Itália (1,4%), Grécia (1,4%), Portugal (1,4%), Áustria (1,4%), França (1,6%), Coreia do Sul (1,6%), Espanha (1,7%) e Holanda (1,7%).

    Uma das consequências desta mudança do mapa econômico mundial vai ser a convergência do poder aquisitivo entre o mundo emergente e o desenvolvido, embora os autores do relatório disseram que as diferenças não vão desaparecer.

    A progressão do poder aquisitivo será de 1,7% anual na OCDE e de 3% no resto. Mais uma vez, a China será protagonista dessa tendência, já que o poder de compra de seus habitantes, que se situava em torno dos 15% da dos americanos em 2011, será só 25% inferior em 2060.
     
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