Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Muito tem se dito sobre a ascensão da classe C, mas ninguém observou até agora um movimento paralelo: o estranho fenômeno do descenso das classes mais altas. Não em termos financeiros, mas de empobrecimento do espírito dos que ocupam o topo da pirâmide, nos modos, nas atitudes, na maneira de viver. Os bem-nascidos já não são mais os chiques de outrora, os elegantes, os finos. Parece que, à medida que os emergentes sobem, acontece uma certa novo-riquização dos ricos, como se estivessem… submergindo. Os principais sintomas:
– Em vez de se orgulhar de ter chegado em ótima forma à idade madura por ser bem-cuidada, colecionar silicone, plásticas e botox.
– Em vez de automóveis clássicos como Mercedes e Jaguar, SUVs e carros velozes.
– Em vez de dirigir o próprio carro, ter motorista.
– Em vez de respeitar as leis do trânsito, transferir as multas para o motorista ou segurança.
– Em vez de férias em praias exclusivas do Nordeste, Cancún.
– Em vez de Paris, Miami.
– Em vez de ser chique por atitude, não importando a marca de roupas e acessórios, gastar uma fortuna em bolsas e sapatos de grife.
– Em vez de livros, bugigangas eletrônicas.
– Em vez de boa educação, trabalho –nas empresas da família.
– Em vez de arquitetura moderna, edifícios neoclássicos.
– Em vez de tomar vinho, harmonizar.
– Em vez de festas seletas, megaeventos (a palavra “mega”, aliás, não combina com gente fina).
– Em vez de clean, over.
– Em vez de obras de arte, jóias.
– Em vez da atitude blasé, chiquérrima, diante do mundo, o incômodo com as classes emergentes nos aeroportos e na vida social em geral.
– Em vez de discrição, ostentação.
– Em vez de fortuna, fama.
Muito tem se dito sobre a ascensão da classe C, mas ninguém observou até agora um movimento paralelo: o estranho fenômeno do descenso das classes mais altas. Não em termos financeiros, mas de empobrecimento do espírito dos que ocupam o topo da pirâmide, nos modos, nas atitudes, na maneira de viver. Os bem-nascidos já não são mais os chiques de outrora, os elegantes, os finos. Parece que, à medida que os emergentes sobem, acontece uma certa novo-riquização dos ricos, como se estivessem… submergindo. Os principais sintomas:
– Em vez de se orgulhar de ter chegado em ótima forma à idade madura por ser bem-cuidada, colecionar silicone, plásticas e botox.
– Em vez de automóveis clássicos como Mercedes e Jaguar, SUVs e carros velozes.
– Em vez de dirigir o próprio carro, ter motorista.
– Em vez de respeitar as leis do trânsito, transferir as multas para o motorista ou segurança.
– Em vez de férias em praias exclusivas do Nordeste, Cancún.
– Em vez de Paris, Miami.
– Em vez de ser chique por atitude, não importando a marca de roupas e acessórios, gastar uma fortuna em bolsas e sapatos de grife.
– Em vez de livros, bugigangas eletrônicas.
– Em vez de boa educação, trabalho –nas empresas da família.
– Em vez de arquitetura moderna, edifícios neoclássicos.
– Em vez de tomar vinho, harmonizar.
– Em vez de festas seletas, megaeventos (a palavra “mega”, aliás, não combina com gente fina).
– Em vez de clean, over.
– Em vez de obras de arte, jóias.
– Em vez da atitude blasé, chiquérrima, diante do mundo, o incômodo com as classes emergentes nos aeroportos e na vida social em geral.
– Em vez de discrição, ostentação.
– Em vez de fortuna, fama.