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O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura as ligações do mafioso Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários, deverá apresentar nesta semana o relatório final da CPI pedindo o indiciamento do governador Marconi Perillo (PSDB-GO). Segundo a Folha, que ainda trata o mafioso como “empresário”, o relatório tem cerca de 4.000 páginas e também solicita o indiciamento de outro tucano, o deputado Carlos Alberto Leréia, por sete crimes.
Com base nesta “generosidade” do STF, os advogados do tucano sustentam agora que, se ele não pode ser mais chamado para depor, também não poderia ser investigado e indiciado. Vários integrantes da CPI, porém, argumentam que “há provas contundentes” sobre o envolvimento de Marconi Perillo com a máfia de Cachoeira – como a compra de uma mansão do tucano pelo mafioso e as nomeações de seus aliados para cargos estratégicos no governo de Goiás, inclusive na área de segurança pública.
O jogo sujo da mídia demotucana
A mídia demotucana, que desde o início tentou abortar a CPI, agora fará de tudo para desqualificar o seu relatório final. A própria Folha dá a pista. “O pedido de indiciamento [do governador do PSDB] cumpre um roteiro traçado pelo PT desde o início da CPI, já criada para investigar integrantes da oposição flagrados em escutas da PF. À época, aliados de Perillo reclamaram que o tucano se transformara em alvo no ano do julgamento do mensalão por vingança”.
Como se comportarão os ministros do STF diante desta nova batalha política-midiática? E o procurador-geral Roberto Gurgel, que nada fez para investigar as primeiras denúncias da ligação do demo Demóstenes Torres com a máfia do “empresário” Carlinhos Cachoeira? Eles irão se submeter novamente às pressões da mídia demotucana ou vão encaminhar o julgamento dos tucanos Marconi Perillo e Carlos Alberto Leréia, entre outros políticos e empresários acusados de envolvimento com a quadrilha de Cachoeira. A conferir!