Símbolo do IBAS (Brasil, Índia e África do Sul) (www.ibsa-trilateral.org)
No texto, o grupo reitera a necessidade de se criar o Estado independente da Palestina como solução para o fim da crise, assim como o respeito a Israel. Também condena o “uso desproporcional e excessivo” da força, sem mencionar [por óbvio] nações, nem grupos.
O comunicado, divulgado na noite de quarta, horas depois do anúncio do cessar-fogo, tem seis parágrafos e 25 linhas. No texto, o IBAS apela para o fim imediato da violência na região, recomenda que o Conselho de Segurança da ONU retome o debate sobre o tema e pede o fim do bloqueio à Faixa de Gaza.
A área de Gaza está cercada pelas Forças Armadas de Israel, mantendo apenas a saída na fronteira com o Egito.
O IBAS, no comunicado, ressalta, também, o apoio em favor da reivindicação das autoridades da Palestina de ser reconhecida com o status de “Estado observador nas Nações Unidas”. Atualmente, a representação palestina na ONU se limita a um embaixador que fala em nome de um “moviment”’, que é a “Organização pela Libertação da Palestina” (OLP).
O status de “Estado observador” abriria espaço para a discussão sobre a criação de um Estado independente, como querem os palestinos. Porém, ambas as discussões sofrem críticas por parte dos Estados Unidos e de Israel. Diplomatas que acompanham o assunto dizem que o debate divide os europeus, divididos entre os contrários e os favoráveis à concessão do status à Palestina e a criação de um Estado autônomo.
Por oito dias, Israel promoveu ataques diários sob pretexto de retaliar disparos de foguetes por parte de grupos palestinos. O saldo de mortes é de 172 pessoas – 166 palestinos e seis israelenses.
A maior parte das vítimas é formada por civis, inclusive crianças e mulheres. O cessar-fogo só foi possível devido à mediação dos governos do Egito, dos Estados Unidos, da Liga Árabe (que reúne 22 nações) e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
O comunicado do IBAS, no quarto parágrafo, elogia o empenho do Egito, da Liga Árabe e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mas não menciona os Estados Unidos. No texto, o grupo ressalta que confia “somente na diplomacia e no diálogo” como caminhos em busca para a solução da crise entre palestinos e israelenses.
A solução, diz o comunicado, está na “criação de dois Estados” referindo-se ao de Israel e ao da Palestina.”
FONTE: publicado no portal “Vermelho” com informações da “Agência Brasil” (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=199476&id_secao=9) [Imagem do google adicionada por este blog ‘democracia&política’].