Gastos governamentais sempre são ruins para a economia

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  • terça-feira, 13 de novembro de 2012
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  • URL: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1025


    moneysheep.jpgA capacidade que um indivíduo tem de adquirir os meios necessários para a consecução de um determinado fim é influenciada pelas capacidades de outros indivíduos que estão competindo para obter estes mesmos meios.  E desta forma, também, o mercado reforça a tendência de economizar os meios e alocá-los eficientemente para os mais importantes fins.

    O governo não tem de lidar com estas mesmas restrições ou motivações quando gasta.  Com efeito, se o governo fosse submetido às mesmas restrições e motivações do mercado, ele não poderia fornecer para a sociedade aquilo que o mercado não produz (para o bem ou para o mal).

    Dado que o estado, em teoria, não tem restrições de receita, ele pode efetivamente superar todos os seus concorrentes em potencial na aquisição por quaisquer recursos necessários para levar a cabo seu programa de gastos.  Não há necessidade de economizar dinheiro, pois o estado pode tomar emprestado, tributar e simplesmente criar mais dinheiro para financiar suas compras.  No final, isso distorce toda a noção de escassez, pois o governo pode adquirir qualquer bem econômica a qualquer custo.  O papel dos preços em auxiliar os indivíduos a tomarem suas decisões no que diz respeito a que meios utilizar para atingir determinados fins acaba sendo efetivamente anulado, pois, para o governo, os preços são variáveis econômicas praticamente irrelevantes.

    Similarmente, a restrição imposta pelo sistema de lucros e prejuízos não é aplicável às operações do governo.  Governos operam com o dinheiro de outros -- a fonte de receitas do governo não é o lucro, mas a tributação --, o que significa que não há a necessidade de se operar lucrativamente.

     
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