EMBRAER PREVÊ GERAR MAIS DE 20 MIL VAGAS COM O NOVO CARGUEIRO

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  • domingo, 25 de novembro de 2012
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  • ESTIMATIVA SOBRE VAGAS [20.400] ABRANGE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS NOS PRÓXIMOS 20 ANOS


    Por Xandu Alves, do “O Vale”, de São José dos Campos

    A Embraer prevê a criação de 20.400 empregos diretos e indiretos durante as fases de desenvolvimento e produção do cargueiro militar KC-390, que está sendo projetado na unidade de São José dos Campos.

    A expectativa da companhia é construir os protótipos e fazer o voo inaugural até o final de 2014. A primeira entrega está prevista para 2016.

    Na avaliação do presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, o projeto entrará na fase de pico do desenvolvimento no primeiro semestre de 2013, com a geração de 1.300 empregos diretos e 6.500 indiretos. Atualmente, 1.000 engenheiros trabalham no projeto do cargueiro, cuja revisão preliminar foi concluída em agosto deste ano por técnicos da Embraer e militares da FAB (Força Aérea Brasileira). Um modelo em escala 1:6 do avião passou por testes em túneis de vento em empresas da Inglaterra, França, Estados Unidos e Holanda. Com 35,20 metros de comprimento e 35 metros de envergadura, o KC-390 será a maior aeronave construída pela indústria brasileira.

    PRODUÇÃO

    A Embraer informou que o cargueiro será produzido na unidade da empresa em Gavião Peixoto-SP. Nessa fase, que começa logo após os voos de testes, previstos para 2014, serão gerados 2.100 empregos diretos e 10.500 indiretos em toda a cadeia aeroespacial, que está concentrada em São José e no Vale do Paraíba. Ainda segundo a avaliação da fabricante, os empregos gerados pelo cargueiro representarão movimentação de renda de cerca de R$ 6,8 bilhões durante 20 anos, prazo projetado pelo plano de negócios da aeronave. Nesse período, o país deverá arrecadar R$ 6 bilhões em impostos em torno do KC-390.

    OTIMISMO

    Gerente executivo do CECOMPI (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista), Agliberto Chagas disse que as perspectivas para a cadeia de produção na região são “as melhores possíveis”, quase um “céu de brigadeiro”.

    O projeto e a produção do cargueiro militar, que já recebeu 60 intenções de compra de vários países, irá beneficiar todo o “Cluster Aeroespacial Brasileiro”, formado por 120 empresas, sendo 100 delas associadas ao CECOMPI. “Temos bastante mão de obra especializada na região, de nível técnico e superior, com 11 mil engenheiros formados todos os anos, e eles terão campo de trabalho no projeto do KC-390”, disse Chagas.”

    FONTE: reportagem de Xandu Alves no jornal “O Vale”, de Sâo José dos Campos. Transcrita na portal da FAB  (http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?page=notimp).
     
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