Na cidade de Pau dos Ferros, os integrantes da oposição continuam "batendo cabeça" na busca por explicações (racionais ou não) que amenizem os efeitos da derrota humilhante sofrida no pleito do dia 07 de Outubro.
Muitos são os argumentos criativos que tentam explicar o insucesso nas urnas do candidato Bráulio Figueiredo, mas todos se perdem na falta de consistência das alegações (emocionais) que mais servem para consolar os perdedores do que apontar falhas, possivelmente, sanáveis no futuro.
Insinuar que houve fraude nas urnas eletrônicas, compra de votos nas véspera da eleição, o impedimento ilegal de eleitores aptos a votar ou até o translado de eleitores oposicionistas no dia do pleito é querer esconder-se da realidade.
Em democracia, quem ganha governa e quem perde faz tudo para ganhar nas eleições seguintes. Os derrotados devem submeter-se à maioria. Ninguém pode apresentar-se como indivíduo genuinamente democrata se nem sequer sabe perder e, atribuir a sua derrota a fraudes inexistentes e impossíveis.
Sinceramente, se os perdedores não são capazes de reconhecer as derrotas, dificilmente voltarão a ganhar, porque lhes faltam humildade para reconhecer os seus próprios erros e visão para propor novos caminhos.
O panorama político pau-ferrense é bem prova desta realidade. Quem perde nas eleições arranja mil desculpas para a derrota e desvaloriza ou simplesmente não reconhece a vitória dos adversários.
Enquanto este cenário permanecer, a oposição local continuará caminhando a esmo e sem perspectivas de reencontrar o caminho das vitórias.