“O Estado de São Paulo” revela, com base em um levantamento da Economática, que ¾ da fortuna do bilionário Eike Batista é de propriedade de três empresas estrangeiras pertencentes ao próprio.
> Duas nos EUA e uma no Panamá
A OGX, OSX, MMX, LLX, MPX e CCX têm 72,5% das suas ações controladas pela Centennial Asset Mining Fund, que é controlada pela Centennial Asset Brazilian Equity Fund.
A Centennial Asset Mining Fund LLC é administrada pela EBX International S.A., presidida por Eike Batista, com sede no Panamá, conhecido paraíso fiscal da América Central.
> Estrutura é legal
Embora as autoridades fiscais desconfiem desse tipo de estrutura, muito usado para ocultar controladores e despersonalizar a administração, ela não é ilegal, desde que transparente nas remessas financeiras entre as empresas envolvidas.
> Diversionismo empresarial
No caso de Eike, todavia, o organismo não visa desvincular as empresas da pessoa, pois ele aparece como “sole diretor” (administrador único) de todas, o que torna a estrutura uma espécie de diversão, algo assim como o dono daquela mansão que tem 30 quartos e resolve dormir uma noite em cada um, só para mudar os ares do sono.
Ou seria outro o X da questão?