O X da questão

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  • quarta-feira, 17 de outubro de 2012
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  • Shot015O Estado de São Paulo” revela, com base em um levantamento da Economática, que ¾ da fortuna do bilionário Eike Batista é de propriedade de três empresas estrangeiras pertencentes ao próprio.
    > Duas nos EUA e uma no Panamá
    A OGX, OSX, MMX, LLX, MPX e CCX têm 72,5% das suas ações controladas pela Centennial Asset Mining Fund, que é controlada pela Centennial Asset Brazilian Equity Fund.
    A Centennial Asset Mining Fund LLC é administrada pela EBX International S.A., presidida por Eike Batista, com sede no Panamá, conhecido paraíso fiscal da América Central.
    > Estrutura é legal
    Embora as autoridades fiscais desconfiem desse tipo de estrutura, muito usado para ocultar controladores e despersonalizar a administração, ela não é ilegal, desde que transparente nas remessas financeiras entre as empresas envolvidas.
    > Diversionismo empresarial
    No caso de Eike, todavia, o organismo não visa desvincular as empresas da pessoa, pois ele aparece como “sole diretor” (administrador único) de todas, o que torna a estrutura uma espécie de diversão, algo assim como o dono daquela mansão que tem 30 quartos e resolve dormir uma noite em cada um, só para mudar os ares do sono.
    Ou seria outro o X da questão?
     
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