Mulher aciona polícia e diz ter achado camisinha em extrato de tomate

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  • quarta-feira, 24 de outubro de 2012
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    A empresária Maria Luiza Lopes Martins, de 32 anos, afirma que teve uma desagradável surpresa quando preparava o jantar para os amigos. Segundo ela, havia uma camisinha dentro da lata do extrato de tomate Elefante que utilizava para temperar o macarrão. O caso aconteceu no último sábado (20) em Caarapó, a 273 km de Campo Grande, e foi registrado na polícia nessa segunda-feira (22).
    Ao G1, a Cargill, fabricante do produto, informou que a consumidora não contatou a empresa para relatar o ocorrido e entregar amostra para análise.

    Maria Luiza afirmou ao G1 que comprou o produto em um mercado da cidade para preparar a macarronada em comemoração ao aniversário do filho. “Eu temperei um pouco do macarrão, experimentei para ver se estava bom e falei para minha vizinha experimentar também. Ela falou para eu colocar mais um pouco do extrato e, quando fui colocar, achei a camisinha”, relatou.

      Grávida de sete meses, a empresária alega que o produto estava devidamente lacrado. “Me deu muito nojo, é uma coisa que a gente não espera encontrar. A única coisa que eu quero é meu direito de consumidora.”.
    Em busca de uma solução, Maria Luiza registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Caarapó. O estabelecimento que vendeu o produto, segundo ela, teria informado a Cargill sobre o problema e, nesta terça-feira (23), a empresa teria entrado em contato para agendar uma visita e verificar o que aconteceu.
    O delegado Rinaldo Gomes Moreira disse que o extrato de tomate e a camisinha deverão ser recolhidos para análise e que o caso será apurado.
    “Vamos verificar o número do lote, data de fabricação, prazo de validade, onde ela comprou e também quem estava na casa na hora. Tudo isso para investigar se houve ou não crime contra o consumidor”, destacou o delegado.
    A Cargill afirmou ainda que "trabalha continuamente para aperfeiçoar seus rígidos padrões de qualidade".
    Veja, na íntegra, a nota da Cargill sobre o caso:
    Até o momento, a consumidora de Caarapó (MS) não contatou a empresa para relatar o ocorrido e entregar amostra do produto para análise.
    A empresa reitera seu compromisso com a segurança alimentar e seus padrões de higiene e qualidade. Além disso, trabalha continuamente para aperfeiçoar seus rígidos padrões de qualidade em sua fábrica de processamento de tomates em Goiânia, os quais são diariamente monitorados por equipes especializadas, com o objetivo de avaliar os processos de fabricação, implementação de inovações e melhorias, independentemente de quaisquer exigências formais.

    G1

     
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