O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a "inflação oficial" do país, por ser usada como base para as metas do governo, acelerou de 0,41% em agosto para 0,57% em setembro, segundo informou, nesta sexta-feira (5), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior para o mês de setembro desde 2003.
No ano, o índice acumula alta de 3,77%, abaixo da variação de 4,97% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, o IPCA tem alta de 5,28%, acima dos 5,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro do ano anterior, o indicador havia ficado em 0,53%.
O que mais pesou sobre a aceleração do IPCA foi a variação dos preços relativos a alimentos, que registrou avanço de 1,26%, acima da taxa de 0,88% referente a agosto. Esse grupo foi responsável por mais da metade do indicador (53%). Entre os locais analisados pelo IBGE, as maiores altas foram vistas nas regiões metropolitanas de Recife (2,01%) e Fortaleza (2,04%).
Dentro do grupo de alimentos, o que mais pesou foi a variação dos preços das carnes, que chegaram a subir 2,27%. Também tiveram aumentos, mas representaram peso menor, foram arroz (8,21%), pão francês (3,17%) e frango (4,66%).
Também registrou alta, entre os outros grupos analisados pelo IBGE, o de habitação, cuja taxa de variação passou de 0,22% em agosto para 0,71% no mês seguinte. As principais influências partiram de tarifas de energia elétrica (de - 0,83% em agosto para 0,83% em setembro), aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%), condomínio (de 1,06% para 1,19%), taxa de água e esgoto (de 1,04% para 0,92%) e gás de botijão (de - 0,48% para 1,27%).
Seguiram o mesmo comportamento as despesas pessoais, que subiram de 0,42% em agosto para 0,73% em setembro, com destaque para o item recreação (de - 0,54% para 0,79%) e dos empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%), e os artigos de vestuário, que subiu de 0,19% para 0,89%, com as maiores influências partindo de calçados (de 0,49% para 1,06%) e as roupas femininas (de - 0,17% para 1,04%).
Na contramão, teve queda a variação de preços de transportes (de 0,06% para –0,08%), puxada por automóveis usados (de 0,15% para –1,62%), conserto de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e gasolina (de –0,09% para –0,13%). Nos artigos de residência (de 0,40% para 0,18%), o destaque ficou com a queda registrada no item TV, som e informática (de –0,31% para –1,10%).
Entre os índices regionais, o maior IPCA foi o de Recife (0,79%) e o menor foi o de Curitiba (0,29%).
INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,63% em setembro e ficou 0,18 ponto percentual acima do resultado de 0,45% de agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,11% e, nos últimos 12 meses, de 5,58%. Em setembro de 2011, o INPC havia ficado em 0,45%.
G1
No ano, o índice acumula alta de 3,77%, abaixo da variação de 4,97% no mesmo período do ano passado. Já em 12 meses, o IPCA tem alta de 5,28%, acima dos 5,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro do ano anterior, o indicador havia ficado em 0,53%.
O que mais pesou sobre a aceleração do IPCA foi a variação dos preços relativos a alimentos, que registrou avanço de 1,26%, acima da taxa de 0,88% referente a agosto. Esse grupo foi responsável por mais da metade do indicador (53%). Entre os locais analisados pelo IBGE, as maiores altas foram vistas nas regiões metropolitanas de Recife (2,01%) e Fortaleza (2,04%).
Dentro do grupo de alimentos, o que mais pesou foi a variação dos preços das carnes, que chegaram a subir 2,27%. Também tiveram aumentos, mas representaram peso menor, foram arroz (8,21%), pão francês (3,17%) e frango (4,66%).
Também registrou alta, entre os outros grupos analisados pelo IBGE, o de habitação, cuja taxa de variação passou de 0,22% em agosto para 0,71% no mês seguinte. As principais influências partiram de tarifas de energia elétrica (de - 0,83% em agosto para 0,83% em setembro), aluguel residencial (de 0,43% para 0,61%), condomínio (de 1,06% para 1,19%), taxa de água e esgoto (de 1,04% para 0,92%) e gás de botijão (de - 0,48% para 1,27%).
Seguiram o mesmo comportamento as despesas pessoais, que subiram de 0,42% em agosto para 0,73% em setembro, com destaque para o item recreação (de - 0,54% para 0,79%) e dos empregados domésticos (de 1,11% para 1,24%), e os artigos de vestuário, que subiu de 0,19% para 0,89%, com as maiores influências partindo de calçados (de 0,49% para 1,06%) e as roupas femininas (de - 0,17% para 1,04%).
Na contramão, teve queda a variação de preços de transportes (de 0,06% para –0,08%), puxada por automóveis usados (de 0,15% para –1,62%), conserto de automóveis (de 0,67% para –0,55%) e gasolina (de –0,09% para –0,13%). Nos artigos de residência (de 0,40% para 0,18%), o destaque ficou com a queda registrada no item TV, som e informática (de –0,31% para –1,10%).
Entre os índices regionais, o maior IPCA foi o de Recife (0,79%) e o menor foi o de Curitiba (0,29%).
INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,63% em setembro e ficou 0,18 ponto percentual acima do resultado de 0,45% de agosto. No ano, o índice acumula alta de 4,11% e, nos últimos 12 meses, de 5,58%. Em setembro de 2011, o INPC havia ficado em 0,45%.
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