Jornalista diz que pastor não tem moral para falar em nome de igreja para apoiar PT
O repórter cinematográfico Luiz Cordeiro, jornalista profissional há 25 anos no Acre, membro da Igreja do Evangelho Quadrangular no bairro Conjunto Universitário, não gostou de ver o deputado estadual Denilson Segóvia (PEN), dizer pela imprensa que a igreja tem uma aliança com o candidato da Frente Popular, Marcos Alexandre, do PT.
Luiz Cordeiro, que é membro da igreja há onze anos, disse que não deu autorização nenhuma para o deputado falar em seu nome. “Não aceito em hipótese alguma que esse deputado fale em meu nome como membro da igreja Quadrangular. Primeiro porque não tenho acordo nenhum e nem aliança com o PT. Minha aliança é com Jesus Cristo. E também porque esse deputado não tem moral para barganhar carisma junto ao PT usando o nome da igreja já que, não tem uma postura política exemplar para os evangélicos. Se ele quer ganhar nome junto ao PT que fale por ele e não por mim” desabafou o jornalista.
Luiz Cordeiro disse ainda que já apoiou o grupo petista que está no poder, mas hoje se arrepende de ter se dedicado a exaltar um projeto que, a seu ver, não trouxe resultados positivos para a melhoria de vida do povo acreano. “Eu me arrependo muito de ter ajudado esse pessoal a chegar ao poder. Eles me iludiram com um discurso bonito e, em pouco tempo no governo, mudaram o discurso e as práticas políticas”, desabafa.
Luizinho, como também é conhecido, continua: “Coisas que defendiam deixaram de lado e passaram a fazer muitas coisas que condenavam. Sou da igreja Quadrangular com muito orgulho e volto a afirmar que não aceito que façam politicagem com a igreja que escolhi para servir a Deus. Tenho certeza que esse é o sentimento de muitos irmãos que congregam nessa denominação tão respeitada no Acre.”
Até o ano passado o pastor Denilson Segóvia respondia a processos movidos pelo Ministério Público Eleitoral em 2010 por compra de votos e doação e irregular. Recentemente trocou de partido. Deixou o PSC que forma o bloco de oposição para integrar o partido de aluguel PEN, usado pelos deputados em situação “desconfortável” para fugir de suas antigas legendas sem perder o mandato por infidelidade partidária.
Em nome do pai
Posted on sexta-feira, 19 de outubro de 2012 by Editor in