Dilma ofereceu ajuda para conter PCC em São Paulo.Governador do PSDB disse não!

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  • sábado, 27 de outubro de 2012
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  • Uma notinha publicada neste sabado na coluna Painel do  jornal Folha de São Paulo, informa que,  diante da escalada na criminalidade em São Paulo, a presidente  Dilma Rousseff enviou emissários para conversas com o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias. Segundo interlocutores do Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além de informações de inteligência, mas o diálogo não prosperou. Além do governador tucano não ter aceito ajuda,  representantes do governador  Geraldo Alckmin (PSDB) acham que Dilma é a culpada por a organização criminosa PCC, (que age em São Paulo),estar matando centenas de policias, e civis diariamente

    Para o governador Geraldo Alckimin, está tudo bem. Acompanhe as manchetes dos jornais:

    Somos reféns do crime, diz oficial da Polícia Militar
    Em noite violenta, 11 morrem e Grande SP tem 12ª chacina
    20 pessoas são mortas em SP; Osasco tem toque de recolher
    Estratégia contra o crime em SP não está errada, diz secretário
    Homicídios cresceram 30% em SP após ataques do PCC
    Policial militar e mais seis são mortos em SP
    Média de mortes na capital passa de quatro por dia

    Neste ano, ao menos 85 policiais militares foram mortos em todo o Estado,sendo que em 47 casos há indícios de execução

    Nem a Folha esconde

    Setembro foi o mês mais violento do ano na capital paulista. O saldo de pessoas assassinadas, 144, é o mais alto de 2012 e também o maior desde janeiro de 2010.  

    No acumulado dos nove meses deste ano o número de mortos já se aproxima do total de 2011 inteiro.
    As estatísticas revelam o que todos já percebemos nos últimos meses: há uma crise da segurança em São Paulo. 

    A expressiva quantidade de roubos, os latrocínios que voltaram a crescer em setembro, o número de mortos pelas polícias são sinais de que a situação é muito grave. 

    Desde que os indicadores começaram a subir, as autoridades têm adotado um discurso que ora exime a polícia de suas responsabilidades na contenção dos crimes (clamando mudanças na legislação penal), ora contribui para os confrontos ao apoiar uma atuação mais "enérgica" por parte da polícia, ora minimiza o problema, negando a suposta guerra entre PM e PCC e tratando com naturalidade o fato de que quatro pessoas morrem assassinadas por dia na cidade --isso sem contar os mortos pelas polícias. 

    Mais do que tentar entender o que está por trás da crise e se há de fato uma guerra, é preciso questionar se esse discurso que vem sendo repetido desde junho precisa ser revisto. Afinal, de lá pra cá, nada melhorou. 

    Os acontecimentos das últimas madrugadas, com mais PMs atacados e civis baleados e mortos nas periferias, indicam que a tendência é que o bang-bang continue.É mesmo dessa política de segurança pública que São Paulo precisa nesse momento?
     
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