As 1001 mortes de Fidel

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  • segunda-feira, 22 de outubro de 2012
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  •  Desde os primeiros anos da Revolução Cubana conflagrada após o processo de luta do povo que culminou com a fuga do ditador Fulgêncio Batista e a comemoração da vitória em 1º de janeiro de 1959, a morte de Fidel é insistentemente anunciada. Na verdade, as supostas mortes do líder maior de Cuba sempre serviu para fortalecer as forças conservadoras apoiadas pelos norte-americanos, os quais até hoje não se conformam em ver uma pequena ilha que antes era o seu parque de diversões, com cassinos, prostituição e expropriação de riquezas, transformar-se em país independente.
    Ao longo dos 53 anos em que a Revolução insiste em desafiar as poderosas multinacionais norte-americanas, Cuba se tornou um exemplo para o mundo. Não há analfabetos, nem desemprego, nem desnutrição, o Estado cubano garante o desenvolvimento da prática desportiva, a saúde é direito pleno da população e a miséria que é encontrada nos países capitalistas, desenvolvidos ou não, inexiste. A democracia cubana é uma das mais avançadas do mundo ao permitir que qualquer cidadão possa concorrer, mas, como este tema não é foco da postagem, deixaremos para abordar a democracia cubana abordaremos em outra postagem.

    Obviamente, o bloqueio econômico ainda existente e o preconceito com relação ao projeto socialista desenvolvido em Cuba, não permite grandes mordomias ao povo. Porém, se você não vê pessoas em luxuosas mansões com carrões na garagem, também não verá algo parecido com as favelas existentes nas grandes metrópoles brasileiras.

    Pois, mais uma vez Fidel, mesmo não estando mais a frente do poder em Cuba foi dado como morto. Justamente na véspera do processo de assembleias municipais populares que são parte da eleição cubana. Certamente para desestabilizar e desacreditar as eleições. Não deu certo. Mesmo sendo o voto facultativo, cerca de 90% dos cubanos participaram das assembleias e escolheram seus representantes, na primeira etapa eleitoral que culminará na na escolha posterior das Assembleias Provinciais e da Assembleia Nacional.

    Para o desespero dos contras e da direita norte-americana, apesar das especulações, Fidel está vivo e bem de saúde. A foto no início deste post divulgada pelo ex-vice-presidente da Venezuela Elías Jaua, que reuniu-se com o comandante durante o último final de semana, comprova isso.
     
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