A situação espanhola, Paul Krugman e a paixão dos banqueiros pelo keynesianismo

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  • quinta-feira, 4 de outubro de 2012
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    krugman.jpgBanqueiros tolos adoram pacotes de socorro dos governos.  Keynesianos também.  Banqueiros tolos detestam as consequências negativas de suas decisões idiotas.  Keynesianos também.  Banqueiros tolos adoram a inflação monetária que leva a lucros bancários altos.  Keynesianos também.  Banqueiros tolos adoram governos grandes o bastante para socorrer os grandes bancos.  Keynesianos também.  Banqueiros tolos odeiam corridas bancárias.  Keynesianos também.  Banqueiros tolos querem exercer seus cargos mas sem ter arcar com suas responsabilidades.  Keynesianos também.

    Paul Krugman é o porta-voz principal do keynesianismo em nossa era.  Sua função é assegurar que os pagadores de impostos aceitem de bom grado entregar seu dinheiro para os governos socorrerem os grandes bancos multinacionais.  Sempre que estes pagadores de impostos oferecem resistência, Krugman os ridiculariza, rotula-os de reacionários e os acusa de serem tacanhos de mentalidade estreita.

    Mas Krugman é esperto: ele sabe ocultar seus interesses.  Em vez de se declarar abertamente como um defensor dos interesses dos grandes bancos, ele posa de defensor dos trabalhadores.  Mas a realidade é inocultável: o socorro aos grandes bancos é a implicação inescapável das políticas que ele recomenda.  Krugman é o melhor amigo dos banqueiros multinacionais.

     
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