Objetivo é resolver o problema da falta de energia elétrica e tirar do isolamento os municípios do interior do Estado
A diretoria colegiada da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) aprovou, ontem, a liberação da segunda e última parcela do financiamento do projeto da empresa Manaus Transmissora de Energia S/A, para a conclusão do ‘Linhão de Tucuruí’, que vai interligar municípios do Amazonas e do Pará ao Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica (SIN), a partir da usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. O projeto já está sendp executado desde 2011.O objetivo é resolver o problema da falta de energia elétrica e tirar do isolamento o interior do Estado. A previsão da Sudam é que com a liberação desses recursos o processo de instalação elétrica seja concluído e passe a operar totalmente.
Os linhões vão passar por Oximiná (PA) a Itacoatiara a Cariri/AM, com 586 km e 2 Substações. Passando pelos Estados do Pará e Amazonas, essa obra vai tirar do isolamento 12 municípios, sendo três paraenses e nove no Amazonas.
Os recursos são provenientes do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), administrado pela Sudam. O linhão é o quarto projeto financiado pela Superintendência no estado do Amazônia, mas é o mais significativo em termos de quantidade de pessoas beneficiadas. “Centenas de residências e estabelecimentos comerciais serão beneficiados com a geração da energia e poderão adquirir maior qualidade de vida a partir desse empreendimento”, afirmou o superintendente da Sudam, Djalma Mello.
Investimento inglês
A partir de março de 2013, fim do ano fiscal para o Reino Unido, o País pretende organizar uma missão de empresários interessados em investir no Brasil e deve colocar Manaus no roteiro da viagem. O cônsul geral britânico em Recife, Gareth Moore, esteve nesta semana na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para conhecer melhor os benefícios fiscais do modelo e as demandas do mercado local, para verificar as possibilidades de investimento. “Vim conhecer a realidade de Manaus para poder apresentá-la aos empresários britânicos. Estamos buscando parceria, principalmente de negócios”, disse Moore ao superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, que o recebeu na sede da autarquia.
Fonte: A Crítica e Oimpacto