Há muito tempo existe em vários pontos da cidade de Cuiabá com a presença de usuários de drogas ilícitas.
Curiosamente, os grupos hegemônicos que tentam preservar-se a qualquer custo no poder parecem querer esquecer quem elegeu os últimos prefeitos de Cuiabá.
Possivelmente porque não assumem a responsabilidade de que o agravamento da situação é decorrente da negligência, da omissão e da irresponsabilidade dos atores políticos.
Dentro do Partido dos Trabalhadores – que é extremamente democrático – existem diversos espaços que se permitem a expressão livre de opinião.
Se os governos petistas defendessem a legalização – já foram dois mandatos de Lula e uma boa parte do mandato de Dilma – e, nunca o executivo propôs uma medida nesse sentido.
Pelo contrario, as políticas públicas de saúde procuram, já na atenção básica, evitar que aumente o número de usuários e os tratamentos voltam-se para não se resumir em desintoxicação, mas, inclusão social, algo que esses grupos de conservadores se recusam a fazer.
Em Cuiabá é preciso que se respeitem as pessoas, dando-lhes oportunidade, não apenas de trabalho, mas, também de esporte, lazer, saúde, educação, moradia, transporte, enfim, indicativos que possibilitem o desenvolvimento de esperança no coração de cada cuiabano.
Os reacionários esquecem que não é da alçada do Município legalizar ou criminalizar drogas, mas de deputados e senadores, então, “queridos” verifiquem como se posicionam os deputados e senadores de Mato Grosso.
Recordando, são três senadores (Jaime Campos, Blairo Maggi e Pedro Taques), oito deputados federais (Julio Campos, Homero Pereira, Nilson Leitão, Eliene Lima, Wellinton Fagundes, Pedro Henry, Valtenir Pereira e Carlos Bezerra.
Verifiquem que apenas Carlos Bezerra integra a coligação de Lúdio Cabral e, nem Bezerra, nem seu suplente, defendem a legalização do uso.
No regime democrático - algo que certamente não estão acostumados – as leis criminalizando ou legalizando são se competência do legislativo (Câmara Federal e Senado da República), portanto, qualquer discussão deve ser endereçada aos seus respectivos representantes.
Repare que os reacionários tentam trazer temas polêmicos de nível nacional para a discussão local, mas não querem discutir a responsabilidade social e a participação política de seus representantes em temas como a venda do patrimônio público e a relação da água como direito social inalienável, o aterro sanitário e a coleta de lixo, o Pronto Socorro e as policlínicas, o abandono das praças, quadras cobertas e ginásios de esportes, o transporte coletivo caro e de qualidade duvidosa (sem licitação), enfim, temas que interferem diretamente na qualidade de vida das pessoas e que uma administração, através de um prefeito que priorize o ser humano, pode dar a palavra esperança o significado de dignidade.
Lúdio está pronto para discutir e apresentar soluções, por isso, voto 13 Lúdio, prefeito de Cuiabá.
Hilda Suzana Veiga Settineri