Fortaleza: Moroni do DEM lidera pesquisa do DATAFOLHA

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  • sábado, 21 de julho de 2012
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  • O candidato Moroni Torgan (DEM) lidera a primeira rodada de pesquisas O POVO/Datafolha para a eleição municipal de Fortaleza. Moroni obteve 27% das intenções de voto, na pesquisa estimulada (que apresenta um cartão com o nome de todos os candidatos para o eleitor escolher).
    Em seguida, estão os candidatos Inácio Arruda (PCdoB) e Heitor Férrer (PDT). Inácio registrou 14% das intenções de voto e Heitor, 11%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.
    Logo abaixo, estão Renato Roseno (PSol) e Marcos Cals (PSDB), ambos com 6%, Roberto Cláudio (PSB), com 5%; e Elmano de Freitas (PT), com 3%.
    Um dado que chama a atenção é o fato de 21% dos eleitores não saberem em quem votar. É um índice muito alto, mesmo para o início da campanha. Em 2004, por exemplo, o índice de indecisos da primeira pesquisa O POVO/Datafolha, realizada em 21 de julho, era de 9%. Em 2008, na pesquisa de primeiro de agosto, era de 6%.
    A pesquisa O POVO/Datafolha ouviu 831 eleitores com 16 anos ou mais na cidade de Fortaleza entre os últimos dias 18 e 19 (quarta e quinta-feira). A pesquisa possui amostragem estratificada por sexo e idade com sorteio aleatório dos entrevistados. Ele possui margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TRE com o número CE 00004-2012.
    O resultado completo da pesquisa você confere na edição impressa do O POVO deste domingo.Fonte: O Povo.
    Moroni à frente também na espontânea
    O candidato Moroni Torgan (DEM) também lidera a pesquisa espontânea, com 7% das intenções de voto, na primeira rodada do levantamento feito pelo Datafolha e publicado no O POVO deste domingo. Na sequência, aparecem os candidatos Heitor Ferrer (PDT), com 4%; Roberto Claudio (PSB), Inácio Arruda (PCdoB), Renato Roseno (PSol) e Elmano (PT) 2%, cada; Marcos Cals (PSDB), com 1%; e com menos de 1% Professor Valdeci (PRTB).
    A espontânea avalia o voto mais consolidado, aquele em que o eleitor lembra o nome do candidato sem lhe ser apresentado a lista com os nomes. O percentual de eleitores indecisos alcança 71%, quando não há apresentação de lista.
    A pesquisa O POVO/Datafolha ouviu 831 eleitores com mais de 16 anos em Fortaleza entre os dias 18 e 19/7. A pesquisa é um levantamento por amostragem estratificada por sexo e idade, com sorteio aleatório dos entrevistados. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TRE com o número CE 00004-2012.
    Leia os detalhes da pesquisa na edição impressa do O POVO deste domingo.
    O “líder” na rejeição também é Moroni
    Ao mesmo tempo em que lidera as pesquisas, Moroni Torgan também é o candidato que sofre a maior rejeição do eleitorado de Fortaleza: 27% dos entrevistados da pesquisa O POVO/Datafolha dizem que não votariam nele de forma alguma. É exatamente o mesmo percentual de eleitores que dizem votar em Moroni na pesquisa estimulada. Em seguida, vem o candidato Inácio Arruda (PCdoB),com 20% de taxa de rejeição.
    Em seguida aparecem os demais candidatos, todos empatados entre si:
    Marcos Cals (11%); Elmano de Freitas, Heitor Ferrer, Roberto Claudio e Gonzaga (10%, cada); André Ramos e Renato Roseno (8%, cada); e finalmente, Professor Valdeci 7%.
    A pesquisa O POVO/Datafolha ouviu 831 eleitores com mais de 16 anos em Fortaleza entre os dias 18 e 19/7. A pesquisa é um levantamento por amostragem estratificada por sexo e idade, com sorteio aleatório dos entrevistados. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TER com o número CE 00004-2012.
    Leia os detalhes da pesquisa na edição impressa do O POVO deste domingo.

    Por que Moroni Torgan? A consolidação como candidato da oposição.
    por Luiz Cláudio Ferreira Barbosa - Perfil no Facebook
    Por que Moroni Torgan? A consolidação como candidato da oposição.
    Moroni Torgan não caiu na pesquisa Datafolha – O Povo, pelo contrário, teve um crescimento de 5% em relação a pesquisa Datafolha – PSB: 22%. Os 27 (vinte e sete) pontos percentuais nessa última pesquisa, apenas reforça a ideia de que já não é simplesmente o recall.
    Na campanha eleitoral de 2004 o candidato derrotado do PFL, deixou de ser prefeito de Fortaleza, por uma série de erros estratégicos, mas saiu com o discurso político – eleitoral anti – Luzianne Lins. No pleito seguinte, para Prefeitura de Fortaleza, foi o principal candidato de oposição na avaliação da opinião pública fortalezense. Saiu derrotado de novo, dessa vez havia sedimentado o seu discurso ideológico contra a atual prefeita, que foi reeleita naquele pleito eleitoral.
    O candidato demista representa o voto de oposição, que era antes um candidato invisível no debate público. Moroni Torgan talvez não se desidrate no horário político eleitoral da televisão e rádio. As suas chances de ir para o segundo turno são extraordinárias em relação aos outros candidatos das oposições.
    O voto de oposição concentrado no discurso do Moroni Torgan
    A ausência do ex–senador Tasso Jereissati nas articulações da chapa majoritária tucana, talvez tenha ajudado na romaria dos votos tassistas para Moroni Torgan. Marcos Cals não representou até agora o neo – tucano como candidato de oposição aos executivos públicos ( Federal, Estadual, Municipal) para opinião pública fortalezense.
    A candidatura do Heitor Férrer ainda não encontrou um discurso coerente como opositor da atual administração municipal, o seu forte talvez seja como crítico parlamentar do Governo estadual, qualquer tentativa de reproduzir um discurso de última hora contra a administração municipal de Fortaleza, talvez como marketing eleitoral, esta postura de candidato anti-Luizianne , não traga resultados positivos para sua campanha.
    A dissolução do consórcio governista cidista – petista em várias candidaturas
    O bloco partidário (PMDB – PSB – PT – PC do B) fora vitoriosos nas ultimas eleições majoritárias (2006 – 2008 – 2010). Na eleição de 2008, o marketing eleitoral do realinhamento das máquinas administrativas públicas (Federal, Estadual, Municipal), seria responsável por uma nova Era política – administrativa para Prefeitura de Fortaleza. As oposições não destruíram essa mensagem durante o período eleitoral de 2008, como também durante o segundo mandato da prefeita Luzianne Lins.
    A implosão da aliança do PT com o PSB, foi a grande responsável pelos baixos índices dos votos dos seus candidatos.
    O médico Roberto Cláudio sofre com a dificuldade de montar um discurso como opositor a atual gestão municipal, pois o rompimento foi recente perante a opinião pública. PSB faz campanha de volume ao olhar do eleitor – cidadão, sem conseguir anular a antiga idéia dos valores positivos da aliança PT – PSB. Moroni Torgan avança para dominar o discurso de candidato oposicionista, sem espaço para o socialista.
    O advogado Elmano de Freitas ainda não construiu a sua imagem política, como candidato do Partido dos Trabalhadores. O mesmo sofre uma enorme dificuldade para ser aceito como candidato do continuísmo, sem consenso dentro das fileiras do seu próprio partido. O candidato dos Democratas deve centralizar as suas críticas negativas no candidato petista, será uma polarização natural para o eleitor fortalezense.
    O senador Inácio Arruda tem 14% dos votos na pesquisa Datafolha – O Povo, o candidato do bloco PT – PMDB só tem 5%, como também o representante do PT – PR só alcançou o patamar eleitoral de 3%. Os três candidatos do antigo consórcio governista cidista – petista tem aproximadamente juntos 22% dos votos. Algo próximo á rejeição de 27% do eleitorado fortalezense ao candidato dos Democratas.
    O governador Cid Gomes e a prefeita Luzianne Lins até agora não saíram vitoriosos nessa guerra pelo controle do bloco governista cearense de apoio ao Planalto. A subida da candidatura do Moroni Torgan, por si só, esvazia o candidato tucano, onde o demista poderia ultrapassar o patamar eleitoral de 30% nas próximas pesquisas eleitorais, o que seria possível com ajuda do eleitorado tassista, essa ameaça real ao domínio político – administrativo do PT e do PSB na política cearense.
     
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