Nunca antes na história desse país um governante chegou ao final do primeiro ano tão bem avaliado pela população. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 59% dos brasileiros e brasileiras consideram a gestão de Dilma ótima ou boa, contra apenas 6% de rejeição. 80% dos entrevistados consideram a presidente muito inteligente, enquanto 70% acham Dilma sincera. Superou de longe Fernando Collor (23%), Itamar Franco (12%) e Fernando Henrique Cardoso (41% no primeiro mandato e 16% no segundo mandato). Foi maior do que Lula (41% no primeiro mandato e 50% no segundo mandato).
Ao analisarmos os dados, é possível perceber que a aprovação não é somente de Dilma, mas de um projeto que iniciou com o ex-presidente Lula e vem evoluindo ao longo dos últimos nove anos. Lula herdou de Fernando Henrique Cardoso um país privatizado, extremamente dependente do capital especulativo e submisso em suas relações políticas e comerciais com o mundo. Ao longo de oito anos de governo, Lula mudou o Brasil. De eterna promessa, nosso país passou a ser exemplo no combate ao desemprego, à pobreza e às desigualdades sociais. Superou seu complexo de vira-lata, como diria Celso Amorim e de subalterno aos interesses norte-americanos passou a protagonista na formação de novos blocos políticos e econômicos formado por países emergentes. Diversificou suas relações comerciais com países da América Latina, África e Ásia. Enquanto os ditos países ricos se preocuparam e se preocupam em salvar grandes empresas e intensificar a privatização dos serviços públicos nos EUA e na Europa, apostou em investimentos nas áreas social e de infraestrutura e logística para amenizar a crise mundial.
Esse é o Brasil que Dilma herdou. Nesse primeiro ano, a presidente deu continuidade e busca aprofundar as mudanças iniciadas durante o governo Lula. Estabeleceu focos claros de atuação e vem desenvolvendo um ousado projeto de erradicação da miséria e tem sido firme na defesa da transparência da gestão pública. Por tudo isso é que tem a aprovação recorde dos brasileiros e brasileiras.