Pinheirinho: relações perigosas do PSDB


Que o terreno desocupado a força pela polícia do PSDB de Alckmin em São José dos Campos pertence ao megaespeculador Naji Nahas já não é novidade para ninguém. Nahas é aquele mesmo que foi preso por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. Mas não é só isso que motivou o massacre de Pinheirinho, onde homens, mulheres e crianças foram agredidos sem nenhum pudor. Reportagem assinada pelo jornalista Felipe Prestes publicada pelo portal Sul 21 revela o compromisso do PSDB com a especulação imobiliária naquela cidade.


Segundo a reportagem, o Comitê Financeiro Único do PSDB de São José dos Campos recebeu a doação de 22 empresas do ramo imobiliário na eleição de 2008, num total de R$ 427 mil, com o objetivo de ajudar na vitória do atual prefeito Eduardo Cury (PSDB). Já o irmão de Rodrigo Capez, desembargador do Tribunal de Justiça paulista que ordenou e coordenou a desocupação, Fernando Capez (PSDB) recebeu uma baita ajuda das mesmas empresas para tentar se eleger deputado estadual em 2010. R$ 424 mil foram destinados ao candidato que acabou se reelegendo para mais um mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo. Dos projetos de sua autoria que se transformaram em Lei, treze instituem datas comemorativas, seis declaram entidades de utilidade pública, quatro são emendas à Constituição Estadual, dois denominam espaços públicos e apenas três tem alguma relevância para a sociedade. Uma produção bastante acanhada para os dois mandatos que está no legislativo daquele estado. Mesmo acanhamento o parlamentar não teve para conquistar a contribuição das quinze empreiteiras.

A propósito, o prefeito Cury rejeitou propostas para que a área de 1,3 milhão de metros quadrados fosse inscrita em projetos habitacionais federais e estaduais sem que houvesse pagamento “justo” ao especulador Nahas. Já o desembargador Capez, irmão do deputado peessedebista, ignorou liminares federais que suspendia a reintegração de posse.

Abaixo, a lista de doações que consta no site do TSE e estão na reportagem do Sul21.

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NOVO MODELITO DE ALCKMIN ARRASA NA PSDB FASHION WEEK

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O übermodel tucano exibe o novo look com a grife que lhe cai bem.
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Presidente da OAB acusado de uso indevido de cartão corporativo


O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, um dos protagonistas do movimento "Cansei" e aliado de primeira hora de oposicionistas do governo Dilma foi acusado de gastar indevidamente R$ 230 mil do cartão corporativo sem comprovar necessidade através de notas fiscais. A suposta irregularidade foi apontada pelo juiz Bruno César Bandeira Apolínário, da 3ª Vara da Justiça Federal, que deu cinco dias úteis para a entidade se manifestar sobre a acusação. Cavalcante também foi acusado ano passado pela Folha de São Paulo de receber cerca de R$ 20 mil sem trabalhar. É procurador licenciado do estado do Pará. Os integrantes do movimento "Cansei" que sempre se manifestam diante de qualquer acusação, em sua maioria sem comprovação, contra o governo Dilma não irão se manifestar sobre os atos de um de seus líderes?
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Prefeito do PSDB é preso por lavagem de dinheiro


O prefeito de Jundiaí do Sul, no Paraná, foi preso no último domingo acusado de lavagem de dinheiro. Valter Abras (PSDB), que foi encontrado na casa de sua família em Ribeirão do Pinhal, é acusado pelo Ministério Público daquele estado por chefiar um esquema de corrupção que usaria notas falsas para fazer pagamentos da prefeitura entre 1997 e 2000. Abras, que havia vencido a última eleição na cidade e só consegiu assumir a prefeitura em 2011 após reverter a cassação de sua candidatura pelo TRE, dessa vez foi condenado em última instância a oito anos de prisão em regime semiaberto por crime contra a administração pública.
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Pinheirinho: Os homens que não amavam as mulheres

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Sacolinha do Bope

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Rita Lee é detida

Jornal da Tarde - SP, 31/01/12.
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Fidelidade

Folha de SP, 31/01/12.
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MASSACRE DO PINHEIRINHO: PSDB DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS RECEBEU R$427 MIL DO RAMO IMOBILIÁRIO EM 2008

Por Felipe Prestes, do portal Sul21

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O comitê municipal único do PSDB em São José dos Campos recebeu R$ 427 mil de doações declaradas de 22 empresas do ramo imobiliário nas eleições de 2008. O valor representa aproximadamente 20% dos R$ 2.109.475 recebidos pelo comitê. Destes mais de R$ 2 milhões do comitê, cerca de R$ 630 mil foram destinados à campanha vitoriosa do atual prefeito Eduardo Cury (PSDB).
O deputado estadual Fernando Capez (PSDB), irmão do desembargador do TJ-SP Rodrigo Capez, que coordenou a ação policial em Pinheirinho, também recebeu bastante apoio do ramo imobiliário nas eleições de 2010. Quinze empresas do ramo doaram um total de R$ 424.462,02 para a campanha de Capez, 38% de tudo o que ele arrecadou (R$ 1.114.443,90).
Pinheirinho tem área de 1,3 milhão de m² e estava ocupada por 1,6 mil famílias desde 2004. A Prefeitura de São José dos Campos obteve propostas dos governos estadual e federal para inscrever a área em projetos habitacionais sem que tivesse que pagar o valor do terreno, que pertence ao especulador Naji Nahas, mas não quis fazê-lo. Na ação de desocupação, o desembargador Rodrigo Capez esteve no local representando o TJ-SP e ordenou a continuidade das ações — mesmo que liminares da Justiça Federal colocassem um impasse jurídico, só resolvido pelo STJ no dia seguinte à reintegração de posse.


As informações foram extraídas do site do TSE. Clique nas imagens abaixo para conferir..


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Assista na íntegra a participação da presidente Dilma no Fórum Social Temático

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• Cadê as sacolinhas do supermercado?

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Rango

Enquanto isso, no âmbito do Forum Social Temático, que acontece em Porto Alegre até 28/01/12, o Instituto Estadual de Artes Visuais do RS convidou vários artistas visuais (eu inclusive) para o Projeto Arte no Muro, criando imagens no Muro da Av. Mauá, que protege (e separa) o Centro Histórico da cidade do Rio Guaíba.
Com doze por três metros de muro para cobrir,
quebrei a cabeça durante alguns dias até enxergar o óbvio: a proporção era ideal para... uma tira de quadrinhos! E os temas do Forum ideais para o velho Rango. Daí criei a tira que publico aqui, e cuja versão mural levei dois dias (com a ajuda do meu filho Antonio) pra pintar no paredão da Mauá.


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• Alegria de pobre

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• Igreja

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• IPTU

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• Agora EUA querem o Brasil

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Crônica de uma guerra anunciada

O que era para ser festa pelos 458 anos de São Paulo virou vergonha, preocupação e convite à reflexão.
O estopim foi aceso no domingo, 22, ao raiar da madrugada, quando a Polícia Militar paulista removeu à força os moradores de um terreno vazio do município de São José dos Campos, o Pinheirinho, pertencente à massa falida do investidor Naji Nahas. Cerca de 6 mil pessoas viviam na área de 1,3 milhão de metros quadrados.
A operação tinha o respaldo de uma decisão judicial estadual, contestada por setores da Justiça Federal.
Decisão judicial emanada, a PM foi a campo. O ambiente era de conflito, pois os ocupantes organizaram-se para resistir. E o que era para ser mero ato jurídico converteu-se numa batalha campal. Os militares expulsaram as pessoas de seus barracos, que foram sucessivamente destruídos por tratores. O confronto foi inevitável. Carros queimados, feridos, dezenas de presos, choques e pancadaria, cenas que se repetiriam nos dias seguintes. Tudo em doses desproporcionais ao que se tinha de fato no Pinheirinho: 1.500 famílias convencidas de que seria possível ter ali um canto para viver. Não havia exércitos inimigos nem “classes perigosas”, mas uma guerra terminou por eclodir.
A ocupação do Pinheirinho ocorreu em 2004. O acampamento proliferou. Converteu o terreno num bairro, com comércio e igrejas. Deu perspectivas de vida e moradia a milhares de pessoas. Ao longo do tempo, suas lideranças procuraram negociar a desapropriação pública do terreno e a atenção dos poderes municipais. Talvez não tenham tido a habilidade necessária, talvez não tenha sabido buscar os apoios e os meios necessários, certamente encontraram resistência, protelação e má vontade. Nos últimos tempos, era clara a vontade de se ter uma saída negociada. A solução, porém, foi sendo postergada pelo poder municipal, desprovido de inteligência e de política urbana. Município, Estado e União assistiram ao crescimento do bairro e nada fizeram para gerenciar o que ali estava se gestando. Tiveram 8 anos para isso. Aí, de repente, na calada da noite, decide-se remover à força os ocupantes. Insensatez.
É fácil criticar a PM, mas a ação foi estatal, autorizada. Teria agido a PM à revelia do governador ou a principal autoridade paulista não teve como escapar do fato de que “decisão da Justiça não se discute, cumpre-se”? Tão correta quanto esta máxima, é a consideração do modo como uma decisão deve ser cumprida, a avaliação de suas consequências. Não era evidente que a remoção levaria a choques e confrontos? Que milhares de pessoas seriam prejudicadas? Sabia-se disso tudo porque tudo era de conhecimento público. Processos de desocupação à força ferem direitos, produzem vítimas e criam muito mais problemas que soluções.
Apesar disso, não houve uma voz que ponderasse e suspendesse a operação. Que freasse o massacre que se anunciava. A falta de flexibilidade horroriza porque, no dia anterior, o Tribunal Regional Federal interrompera a reintegração de posse e também porque, uma semana atrás, estava bem avançado um acordo entre as partes envolvidas. Faltou política com P maiúsculo. Não apareceu ninguém – partidos políticos, lideranças democráticas, poderes públicos – para facilitar o encontro de uma solução negociada. Somente as lideranças do Pinheirinho mobilizaram-se, com a ajuda efêmera de alguns ativistas. Deu no que deu.
A repercussão foi imediata. As redes ferveram. A mídia repercutiu os acontecimentos. A OAB classificou como ilegal a reintegração de posse, realizada apesar de ordem da Justiça Federal mandando suspender a ação. Exacerbou-se o conflito de competências federativas. O governador de São Paulo prometeu verificar se houve abusos na operação. Da sociedade civil e de Brasília choveram críticas a ele e ao PSDB. Houve manifestações. A questão se politizou. O que era para ser ato pontual converteu-se em tema nacional, eleitoral, alimentado por uma tragédia social.
Por trás dele, um mar de dúvidas e perplexidades. Por que beneficiar proprietários em detrimento de moradores pobres? Não seria por um desejo não revelado de especulação imobiliária, por acertos espúrios entre alguns “anéis burocráticos”? Por que nada se fez pelo Pinheirinho no correr dos últimos anos, tempo em que os gestores públicos assistiram impassíveis à consolidação do bairro? Uma nódoa manchou os governos estadual e municipal, e o PSDB por implicação. Será difícil apagá-la. Ela respingou no sistema político como um todo, chegou a Brasília, ao Ministério das Cidades e não só a ele. Sempre é fácil apelar para o pacto federativo quando se trata de justificar a ausência de políticas e o abandono dos mais fracos. Também é fácil falar em soluções ex-post facto.
A falta de ação política positiva, capaz de gerar consensos e soluções, ficou evidente no Pinheirinho. Mas está em toda parte. Os ambientes atuais estão congestionados de posições referenciadas por princípios que não se compõem com facilidade: o desejo de justiça, igualdade e liberdade versus a exigência de controle. É uma polarização que só tem feito se agravar. Aparece no modo como se pensa e se pratica a política hoje, na tensão despropositada entre representação e participação. Mostra-se na face autoritária e no particularismo dos governos, sempre prontos a defender os mais fortes.
Será preciso esforço, ideias e tempo para que amadureçam soluções democráticas consistentes para os problemas que estão a emergir da revolução atual, que está revirando os fundamentos do viver coletivo, e desta crise orgânica que está fazendo com que o capitalismo aprofunde suas imperfeições, desorganize os sistemas de produção e distribuição, as formas de vida, as identidades e os modelos políticos, complicando e problematizando as capacidades coletivas de reação e emancipação. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 28/01/2012, p. A2].

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A VELHA MARMITA RANÇOSA DA MÍDIA BRASILEIRA





Por Cristóvão Feil, do Diário Gauche (publicado originalmente no Jornalismo B*)




O jornal britânico Financial Times, uma das bíblias do neoliberalismo, caiu na real e está fazendo uma série de matérias sobre a crise estrutural do capitalismo, se dando a liberdade de cogitar que estamos experimentando o limiar de um novo sistema de produção, mesmo não se sabendo ao certo aonde iremos. 
Esse não é qualquer jornal. O FT é uma publicação que circula desde 1888, tem uma tiragem diária de 2,1 milhões de exemplares, circula em 140 países e tem agências editoriais em 50 países.
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Corte rápido.
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O diário paulistano O Estado de S. Paulo estampou em suas páginas, no dia 23 de janeiro último, um artigo do ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, em que ele afirma que os altos ganhos salariais são um dos fortes fatores da atual crise econômica da eurolândia. Pronto, sobrou para os assalariados! É inacreditável que a essa altura da crise alguém ainda atribua a mesma motivações que não as das finanças hipertrofiadas, o descontrole do crédito e a desregulação geral da atividade econômica, em especial a liberdade de ação dos grandes capitais bancários na Europa e no mundo todo. 
Observem que enquanto um jornal de reputação internacional – podemos questionar a sua afiliação político-ideológica – trata da crise de forma direta, frontal e corajosa, o outro, um jornal provinciano como o Estadão, insiste em manter um séquito de especialistas em produzir vianda requentada, como se fora algo fresco e atual, para assuntos tão relevantes como a crise do capitalismo. 
Essa é a grande dificuldade da mídia brasileira: servir marmita rançosa como se estivesse oferecendo peixe fresco grelhado sobre folhas tenras. O problema não é o proselitismo de direita tout court, o problema é o proselistismo de direita, proferido por velhos funcionários da ditadura civil-militar (como Maílson e tantos outros) envolto no papel engordurado do palpite manjado, da opinião pessoal e interessada travestida de vontade geral e republicana.
Prestem atenção: a mídia está coalhada de indivíduos, colunistas, apresentadores, leitores de telepromter e outros quetais que estão ali para expressarem as vozes dos seus donos (ou dos seus patrões e dos amigos dos seus patrões). Entretanto, querem representar o papel de porta-vozes do universal, do democrático e do espírito de nosso tempo.
Ainda bem que eles são péssimos atores e atrizes. 
Coisas da vida.


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Pedágios: concessões não serão renovadas e tarifas mais baratas no RS


Em consonância com o Relatório de Concertação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS), o governo estadual decidiu não renovar as concessões de pedágios no RS. Uma consultoria contratada por licitação irá apresentar nos próximos meses estudo sobre o novo modelo a ser implementada a partir de 2013, quando vencem os atuais contratos estabelecidos durante o governo de Antônio Britto. Os estudos da consultoria deverão apresentar pelo menos três alternativas: pedágios privados, comunitários e sem as rodovias federais.


Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, “o atual contrato possui uma taxa interna de retorno de 22%, o que é irreal para a atual situação econômica do Brasil”. A taxa de retorno representa o lucro das concessionárias a partir da cobrança de pedágio. A cada R$ 6,00 pagos pelo usuário, R$ 1,32 não são revertidos em obras de manutenção, conservação e ampliação das estradas. Numa rodovia com volume d tráfego diário, isto representa uma rentabilidade de aproximadamente R$ 198 mil ao mês em uma única praça de pedágio. Beto destacou que o atual modelo também não prevê investimentos na qualificação e ampliação das estradas. “Queremos um modelo que garanta maiores investimentos”, completou o secretário. Mesma opinião do chefe da Casa Civil Carlos Pestana, que anunciou uma nova licitação. “Faremos nova licitação que deverá atender duas premissas: tarifas mais baixas e investimentos nas rodovias”, informou.

A questão do atual modelo de concessões de pedágios no RS é polêmica desde o seu início, em 1998. Na época, o governo do PMDB optou por dividir o estado em pólos rodoviários concedidos onde a mesma tarifa seria cobrada em todas as praças, desrespeitando as realidades e necessidades regionais e a prática de escolha do consórcio de administração de cada praça a partir do binômio maior trecho concedido e menor tarifa praticada. Também não estabeleceu serviços de apoio aos usuários e estabeleceu como compromisso das concessionárias apenas a manutenção e conservação, deixando de forma a qualificação e ampliação das estradas.

Nos primeiros dias de sua gestão, o governador Tarso Genro criou no âmbito do CDES-RS a Câmara Temática Pedágios, responsável por realizar o diagnóstico da situação e apontar diretrizes para um novo modelo. Entre as decisões da Câmara estão a de não renovar os atuais contratos e estabelecer um modelo híbrido, contendo pedágios públicos e concessões conforme a necessidade e realidade de cada região e estrada, o estudo do impacto social, econômico e ambiental sobre cada praça de pedágio, a necessidade de qualificação e ampliação das rodovias, segurança nas relações contratuais, programa permanente de pesagem atendimento ao usuário 24 horas por dia e o estabelecimento de mecanismos de fiscalização pública, controle social e transparência sobre o volume de tráfego, arrecadação e investimentos.

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Mcdonalds utiliza hidróxido de amônio em alimentos


A informação não é de nenhuma organização não-governamental, de um movimento social ou de um ativista de esquerda. A revelação de que a rede Mcdonalds utilizava hidróxido de amônio com o objetivo de converter carnes gordurosas em recheio para seus lanches foi divulgada pelo cozinheiro Jamie Oliver e foi confirmada por executivos americanos da empresa. Segundo declaração dos chefões da rede ao jornal Mail Online, a empresa mudará a receita. Para Oliver, "estamos comendo um produto que deveria ser vendido como carne mais barata para cachorros e, após esse processo, dão o produto para humanos". Se ingerido, o hidróxido de amônio é nocivo ao estômago e aos pulmões, podendo causar irritações e edemas na garganta, pneumonia química e edema pulmonar. Seria importante saber também se o cozinheiro, que traz essa importante informação sobre o Mcdonalds, não utiliza produtos transgênicos ou que fazem mal à saúde em suas receitas.
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Pinheirinho: "Excessos devem ser punidos", diz ministra dos Direitos Humanos


A remoção violenta das mais de 1,6 mil famílias que ocupavam a favela Pinheirinho na cidade paulista de São José dos Campos no último domingo (22/01) expõe a política de Geraldo Alckmin e do PSDB para a população de baixa renda e sem direito a uma moradia digna. O saldo da truculenta ação policial de reintegração de posse determinada pela justiça daquele estado e imediatamente acatada pelo peessedebista foram 3 pessoas desaparecidas, 32 presos, centenas de feridos e cerca de seis mil pessoas desabrigadas. Alckmin não buscou uma solução negociada, sua polícia ameaçou a população através de panfletos jogados do céu por helicópteros e não foi garantido sequer um local provisório para as famílias ficarem. Muitas ainda dormem ao relento, em bancos de praças ou mesmo no chão. Simplesmente determinou o uso da força contra homens mulheres e crianças e a destruição das casas, devolvendo a área de 1 milhão de metros quadrados ao megaespeculador Naji Nahas, preso pela Polícia Federal em 2008 durante a Operação Satiaghara sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro.


Na avaliação da ministra dos direitos humanos Maria do Rosário, “é inaceitável o uso da violência em qualquer situação, especialmente para tratar com pessoas nessas condições”. Ainda no domingo, o governo Dilma movimentou-se para garantir assistência às famílias despejadas e, através do serviço de ouvidoria, busca colher denúncias de agressões policiais e abusos de autoridades durante a violenta ação promovida pelo governo do PSDB. Rosário afirmou via Twitter em 24/01, dois dias após a reintegração de posse que “os excessos devem ser punidos”. A truculência policial também foi registrada por vídeos postados no Youtube.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto, afirmou que “o que se viu aqui foi a violência do Estado típica do autoritarismo brasileiro, que resolve problemas sociais com a força da polícia”. Atento ao caso e sem descartar a possibilidade de que pessoas possam ter morrido em consequência da violência, Neto informou que a OAB paulista está fazxendo um levantamento no Instituto Médio Legal e promete tomar “providências para responsabilizar os governantes que fizeram essa barbárie”, completou.

“Esse não é o nosso método, do governo federal”, informou Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretário Geral da Presidência da República. Para ele, o local se transformou em praça de guerra por uma desocupação que só interessava a um “grande especulador”.

O episódio foi lembrado durante a marcha de abertura e em diversas atividades realizadas até o dia de hoje pelo Fórum Social Temático. O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos foi um dos muitos participantes a repudiar publicamente a ação. Na maioria dos estados brasileiros houveram ou estão sendo organizadas manifestações contra ação de Alckmin e do PSDB.
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Battisti, a mídia e o Fórum Temático


Assim como o Fórum Social Mundial, o Fórum Temático que está ocorrendo em Porto Alegre conseguiu reunir um amplo espectro de organizações, movimentos e partidos do mundo inteiro para debater um outro mundo possível, baseado na democracia real, na justiça social e no desenvolvimento sustentável. Graziano, Boaventura, Ramonet, Camila Vallejo, Emir Sader, Leonardo Boff, Gilberto Gil, Dilma, Pepe Mujica são alguns dos nomes presentes que buscam articular alternativas capazes de superar o capitalismo, principal responsável por uma crise mundial sem precedentes. Apesar disso, a mídia tem se omitido de informar sobre os grandes debates realizados e centrou sua atenção na presença do italiano Cesare Battisti em uma das mais de mil atividades que compõe o Fórum. Tática já utilizada em outras edições do Fórum, quando condenou a participação do ativista francês José Bove, de representantes das FARC e da delegação cubana buscando macular a importância dos debates e jogar a sociedade contra a esquerda.


Battisti é somente um dos mais de quarenta mil participantes do Fórum Temático. Tem lá sua importância política pela trajetória militante na esquerda italiana durante a década de 1970. Década marcada pela violência política naquele país protagonizada tanto por organizações de esquerda quanto por organizações de direita. Foi condenado à revelia e sem direito a defesa pela justiça daquele país à prisão perpétua por suposto envolvimento em ações armadas que teriam resultado em morte de quatro pessoas. O ex-militante da organização italiana “Proletários Armados pelo Comunismo”, viveu na França e chegou ao Brasil em 2007. A pedido do governo de Sílvio Berlusconi, que deixou o poder após denúncias de corrupção, envolvimento com a máfia e escândalos sexuais com menores de idade, Cesare ficou preso por quatro anos até o julgamento de sua extradição. Sua libertação ocorreu após o ex-presidente Lula negar o pedido de extradição em dezembro de 2011, decisão confirmada pelo Supremo Tribunal Federal em junho último. Durante o Fórum, o ex-militante da esquerda italiana esteve presente como ouvinte no colóquio de José Graziano sobre a importância da sociedade civil na segurança alimentar e foi convidado pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro a lançar seu 15º romance, escrito durante o período de reclusão e intitulado “Ao Pé do Muro”. Fora isso, não será palestrante de nenhuma atividade. Como bem declarou, a legislação brasileira impede a participação e mesmo a declaração de refugiados sobre a política.

Portanto, nada de excepcional. Apenas mais uma tentativa das grandes empresas de comunicação de denegrir as discussões em torno da troca de experiências e da construção de conceitos políticos voltados ao combate às desigualdades sociais proporcionadas pelo capitalismo em todas as suas fases, bem como para a defesa da soberania alimentar, dos direitos humanos e do desenvolvimento ambientalmente sustentável em todo o mundo.
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Graziano: “A esperança não se perdeu. Continuamos buscando fazer democracia, justiça social e desenvolvimento sustentável.”


Foi o primeiro pronunciamento do ex-ministro especial do governo Lula e pai do programa Fome Zero em solo brasileiro após assumir a direção geral da FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. José Graziano participou na manhã de terça, 24/01, do colóquio promovido pelos Conselhos de Desenvolvimento Econômico e Social do RS e do Brasil sobre o papel da sociedade civil na garantia da segurança alimentar. A atividade abriu o Fórum Social Temático de Porto Alegre e contou com centenas de pessoas que praticamente lotaram todos os espaços do Palácio Piratini. Um telão chegou a ser colocado na entrada do local para que mais pessoas pudessem acompanhar.
Em sua apresentação, Graziano destacou a importância de mecanismos globais que garantam a quantidade e a qualidade dos alimentos para todas as populações, afirmando que um dos objetivos da FAO é encontrar formas mais sustentáveis de produção. Segundo ele, “os alimentos devem ter menos defensores agrícolas e menos uso de água”, visto que a água já se tornou na Ásia e está se tornando em todo o mundo, incluindo o Brasil, o bem mais valioso da humanidade. Reconhecendo o orçamento reduzido da entidade, cerca de U$ 1 bilhão por ano, defendeu a parceria entre a FAO e os governos na difusão de boas experiências realacionadas a garantia da soberania alimentar. “Temos U$ 1 bilhão anual, em média, para enfrentar um dilema que hoje atinge um bilhão de pessoas subnutridas. A FAO pode ajudar os governos a difundirem as boas experiências que nós conseguimos encontrar nas diferentes partes do mundo e colocar assistência técnica à disposição desses governos”, completou Graziano.
O governador Tarso Genro afirmou que o Brasil e o Rio Grande do Sul estão lutando para diminuir as desigualdades sociais. Segundo Tarso, “o primeiro (desafio) é a busca ativa dos deserdados que ainda não foram encontrados e não foram alcançados pelas políticas públicas de inclusão social. Aqui no RS, são 316 mil pessoas que estão na miséria”. O governador rebateu a afirmação de que a insegurança pública deriva de uma ação dos pobres. “A criminalidade é transversal, em termos de classe, e integra uma cadeia de produção do crime a partir de uma relação perversa, inclusive dos setores médios”, ressaltou.
Tarso disse ainda que duas questões são essenciais para a consolidação das medidas adotadas no Brasil e no RS para reduzir as desigualdades: “O combate à miséria absoluta, para que nós possamos alimentar integralmente o nosso povo, e o combate às desigualdades sociais, que já se reduziram um pouco no país”. Sobre a chegada de Graziano à direção geral da FAO, o governador afirmou que “o Brasil conquistou a FAO pelas políticas de combate à miséria e à desigualdade que forma desenvolvidas aqui e que tiveram no centro de sua elaboração técnica e teórica José Graziano”.

O governador -  que assinou decreto que institui 2012 como ano estadual do cooperativismo -  destacou que existem desafios colocados para o Estado e para o País:
Tarso disse que duas questões são essenciais para a consolidação das medidas adotadas pelo Brasil para reduzir as desigualdades. "O combate à miséria absoluta, para que nós possamos alimentar integralmente o nosso povo, e o combate às desigualdades sociais, que já se reduziram um pouco no país", destacou. O governador elogiou a atuação de Graziano à frente da entidade. "O Brasil conquistou a FAO pelas políticas de combate à miséria e à desigualdade que foram desenvolvidas aqui e que tiveram no centro de sua elaboração técnica e teórica José Graziano", avaliou.
Após o evento, em reunião do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Ecomnômico e Social do RS, Tarso anunciou várias medidas para amenizar os efeitos da seca na produção agrícola gaúcha. Além dos R$ 55 milhões já disponíveis para os 321 municípios em situação de emergência, afirmou que o governo estadual estuda medidas permanentes de prevenção à estiagem e a anistia dos agricultores envolvidos no programa Troca-Troca de Milho, somando mais R$ 24 milhões de auxílio aos produtores.
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Mais de 30 mil participaram da marcha de abertura do Fórum Social Temático


O forte calor e o temporal que caiu em Porto Alegre no final da tarde de terça, 24/01, não impediram que a marcha de abertura do Fórum Social Temático contasse com a participação de mais de 30 mil pessoas. Empunhando bandeiras, faixas, cartazes e instrumentos musicais, militantes sindicais, comunitários, ambientalistas e do mais diversos movimentos sociais e populares gritaram suas palavras de ordem, cantaram e renovaram sua convicção de que a construção de outro mudo é possível.


A desocupação da favela Pinheirinhos realizada de maneira truculenta pelas forças policiais do governador Geraldo Alckmin em São Paulo foi lembrada. A luta contra a violência e pela emancipação das mulheres e o combate a discriminação por raça e orientação sexual também. A defesa de um mundo ambientalmente sustentável e o pedido de veto ao Código Florestal esteve presentes. Até manifestações mais corporativistas como as realizadas pelo CPERS Sindicato tiveram espaço na marcha.

A marcha enfrentou em seu início o calor de 35 graus, enfrentou forte chuva quando estava na metade e viu o sol novamente brilhar quando chegou ao seu final. Justamente no Anfiteatro Pôr do Sol, onde ocorreu o show de abertura com a presença de artistas dos mais variados estilos musicais, tão ecléticos quanto a marcha.

O Fórum Social Temático continua nesta quarta, 25/01. Até o sábado, 28/01, terá mais de mil atividades entre oficinas, conferências, colóquios e atividades culturais. Seu maior desafio é ser mais do que um mero espaço de formação política, promovendo a articulação dos movimentos, partidos e governos na defesa de bandeiras concretas capazes de apontar caminhos para a superação da crise social e econômica que assola o mundo neste momento. É desta forma que um outro mundo será possível.
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Para que o FSM se integre na construção do outro mundo possível*


* Emir Sader

Onze anos depois da sua primeira versão, o Forum Social Mundial volta a seu berço, Porto Alegre. Volta como Forum Social Temático, mas com todas as possibilidades de que daqui a um ano possa voltar a abrigar o Forum Social Mundial.

O mundo mudou desde então – e como? A avaliação do FSM não deve ser feita a partir de si mesma, mas da capacidade de responder aos desafios que as transformações do mundo impõem desde seu início.


O FSM foi organizado como reflexo das lutas de resistência ao neoliberalismo, que teve na década de 90 seu auge. Constituiu-se inicialmente no grande espaço que reunia a todos os que se opunham ao neoliberalismo, sob o lema da construção do “Outro mundo possível”. Porém, não soube transformar-se para se adequar aos novos tempos – tempos de construção de alternativas ao neoliberalismo e tempos de guerras imperiais.

A aparição do FSM já se deu entre a eleição do primeiro governo antineoliberal na America Latina – o de Hugo Chavez, em 1998 – e os atentados nos EUA – no mesmo ano de 2001. Esses dois acontecimentos, que poderiam ampliar a ação do FSM, acabaram definindo seus limites e revelando como o engessamento inicial imposto pelas ONGs que até hoje tem hegemonia no FSM, tenham sido fatais para os destinos do Forum.

A definição inicial de exclusão dos partidos significava também a exclusão da política, dos Estados, do imperialismo, entre outros temas da esfera da política. A eleição de Hugo Chavez apenas dava inicio à serie de presidentes latino-americanos na mesma onda posneoliberal – o fenômeno mais importante da América Latina na década passada, assim como para a construção do “Outro mundo possível”, dado que no continente estão todos os governos que pretendem superar o modelo neoliberal.

Desconhecer essa virada foi fatal para o FSM, que se isolou diante dos mais importantes acontecimentos da década. Foi convocador fundamental das gigantescas manifestações contra a intervenção militar no Iraque, mas não fez balanço delas e menos ainda deu continuidade a elas, até porque temas como imperialismo guerra, etc.. estão inevitavelmente na órbita de Estados, da politica, em que o FSM se autolimitou para intervir.

Teve a presença de presidentes como Chavez, Lula, Evo, Lugo, Rafael Correa – mas os manteve em atividades paralelas, marginais. O FSM, sempre sob controle de ONGs, se automarginalizou assim dos processos reais para os quais tinha nascido.

De que forma é possível regulamentar a circulação do capital financeiro, sem Estado e governo? Como é possível garantir direitos que o neoliberalismo tinha expropriado, senão através de Estados e de governos? Como é possível superar o Estado mínimo do neoliberalismo, sem Estados e governos? Em suma, o formato a que o FSM se condenou no começo, o levou ao engessamento e à incapacidade de acompanhar a evolução da luta pela superação do neoliberalismo. Para as ONGs pode ser bom que que o FSM seja apenas um lugar de troca de experiências, mas isso fez com que já exista uma nova geração de jovens – os indignados na Europa, os Ocupas nos EUA, na Inglaterra, os pinguins no Chile, os rebelados no mundo árabe – que nem sabe da existência do FSM.

O FSM hoje deveria ser um espaço para que os governos progressistas latino-americanos discutissem com os movimentos sociais dos diferentes países os problemas que tem enfrentado com óticas distintas, seja na Bolívia, no Equador, no Brasil, na Venezuela, no Uruguai, no Paraguai, para dar alguns exemplos. Mas para isso o FSM teria que mudar seu formato, incorporar todas as forças que estão construindo alternativas ao neoliberalismo e mudar a composição das suas direções, deixando para as ONGs um papel secundário e entregando para os movimentos sociais o protagonismo essencial.

Isto pode fazer com que o FSM ganhe, a partir do próximo ano, em Porto Alegre, o lugar que perdeu ao longo do tempo e possa ser o espaço contemporâneo de construção do outro mundo possível.
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NA DEMOCRACIA ...


Todo o cidadão tem o direito de expressar seu ponto de vista de acordo com seus princípios. Não somos nós que vamos julgar e repelir nossos semelhantes. Os comentários aqui postados pelos diversos segmentos da sociedade colombense, devem ter o respeito igual ao que desejamos aos nossos. Estamos buscando com essas participações, uma cidade justa e progressiva, não tentamos a desmoralização de quem quer seja. A não permissão dos nossos governantes em participarmos de suas decisões em prol do município nos leva a publicar fatos que vem acontecendo de maneira pouco aceitável pela população desprotegida e ávida por soluções imediatas e corretas. Dirão alguns, temos representantes, votamos neles, mas não é o suficiente, muitos deles não estão cumprindo com suas obrigações que é defender as causas populares e não a causa do executivo, que a maioria de vezes não é em benefício do povo.
Portanto, vamos nos submeter ao Estado Democrático.


  O BLOG VOLTARÁ  EM 04-02-12 ATÉ LÁ.
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A violência no Pinheirinho e os excessos do maniqueísmo

Foto de Nilton Cardim -SigmaPress AE
É por isso que gosto tanto das redes sociais mas não as considero revolucionárias, nem capazes de fazer revoluções. Nelas é difícil até mesmo expor opiniões abrangentes ou defendê-las com alguma serenidade. Postei ontem no Facebook uma pequena análise dos fatos do Pinheirinho. Como se diz na gíria atual, o post está bombando.

No entanto, refletindo bem a cultura das redes, cada um lê as coisas como quer e expõe seu pensamento como quer, com o fígado ou com o cérebro, ou mesmo com os dois. Nada a objetar, é parte do jogo. 

As críticas mais viscerais, agressivas e desqualificadoras me fortalecem, seria possível dizer, mas também dão a sensação chata de perda de tempo, murros em ponta de faca. 

Outras me ajudam a pensar, mesmo quando não levam bem em conta o que escrevi. Os que acreditam que sou tucano ou que defendo o PSDB, por exemplo, acham que isentei o governo estadual e o PSDB de críticas e responsabilidades, quando o texto fala exatamente o contrário. Pode ser que tenha havido um erro de calibragem em meu texto, pode ser que os interlocutores estejam querendo somente marcar posição.

Os que raciocinam como se todos os fatos fossem a tradução imediata da luta de classes e que portanto sempre há heróis e bandidos, me xingam porque meu texto deu mais importância às vítimas e aos responsáveis (ou irresponsáveis) do que aos bons e aos maus. Há os ativistas, que acham que meu academicismo me cega para o verdadeiro drama social e me conclamam a ir para a prática, que sou vacilão. 

Há quem prefira fazer análise política na base da denúncia e do espasmo verbal. Reclamam porque não verti lágrimas suficientes para os heroicos resistentes, não reconheci que partidos revolucionários ajudaram bravamente o movimento e não acusei os canalhas tucanos que esmagaram o povo pobre da periferia para acobertar o jogo sórdido que existe entre o Estado e os sugadores do sangue popular, as matilhas de lobos predadores, os especuladores e os exploradores. 

Me desculpem, não sei falar deste jeito. Acho que as coisas são mais complicadas e tento manter a conversa num plano razoável, para que se possa melhorar na compreensão do que acontece. Muito provavelmente, estou errado, mas não porque minha atitude seja errada, mas porque ela não produz efeito, murro em ponta de faca. A inteligência política reformista (revolucionária, se quiserem) e democrática parece hoje meio embotada, funciona de modo maniqueísta e aí fica difícil mesmo discutir. 

Mas vamos em frente que atrás vem gente e todos têm o direito de defender suas opiniões do modo que quiserem e puderem.
 
Com o intuito de dar sentido às linhas acima, segue abaixo o texto postado ontem no Face.

 
Não estava com vontade de discutir a operação Pinheirinho, mas acabei cedendo e vou fazê-lo rapidamente. Olhando-a sob os vários ângulos, só dá prá ver erro e incompetência. Não houve heróis nem bandidos ali. 


Ocupar terrenos vazios (ou casas, prédios, o que seja) é operação de risco. Quem não sabe disso é massa de manobra de lideranças irresponsáveis. Não é igual aos "Indignados" da Praça do Sol, ou à moçada do Occupy Wall Street. Não é porque se deva respeitar um sagrado direito de propriedade, ainda que esse um dia acabe por mostrar as garras. É porque se quer viver num local desprovido de infraestrutura mínima. Sem ajuda pública, a ação acaba por reproduzir e prolongar o estado de desigualdade em que estamos. Com ajuda pública, se institucionaliza o movimento e ele perde independência.

Não houve ingenuidade nem ignorância deste fato por parte dos que ocuparam o Pinheirinho há oito anos. Tanto que construíram um bairro por lá, com lojas, mercadinhos e igrejas. Deixou de ser ocupação. Ao longo do tempo, devem ter tentado negociar a consolidação. Talvez não tenham tido a habilidade necessária, certamente encontraram resistência e má vontade. Mas nos últimos tempos parece ter crescido no pessoal o desejo de encontrar uma saída negociada. Foi algo meio errático, porque ao mesmo tempo se fazia questão de proclamar uma disposição para resistir a qualquer custo. O movimento deve ter suas alas, e provavelmente alguns mais "radicais" atrapalharam o passo dos outros. Foram estes mais "radicais" que entraram em choque com a PM.

A Justiça decidiu e mandou a PM a campo. Mas que diabo de Justiça é esta, que não avalia as consequências sociais de suas decisões? Ali havia um bairro com milhares de pessoas. Gente pobre, que lutou prá construir algo. Oito anos! Não era evidente que uma operação militar provocaria reação? E que esta reação explodiria em choques e confrontos? Ou será que alguém acha que 2 mil soldados vão se comportar como carneirinhos diante de uma massa de 6 mil pessoas? Sabia-se disso tudo porque isso tudo era de conhecimento público. Mas não houve uma voz sensata que ponderasse e suspendesse a operação. A falta de flexibilidade causa espanto porque, no dia anterior, o Tribunal Regional Federal havia suspendido a reintegração de posse e também porque, uma semana atrás, um acordo entre as partes envolvidas já estava bem encaminhado. 

Conclusão da história: o que era para ser mero ato jurídico converteu-se em campo de batalha. Não havia inimigos nem “classes perigosas”, mas uma guerra terminou por eclodir.  O que era para ser ato localizado, pontual, converteu-se em tema nacional e eleitoral. Em suma, todos perderam (uns bem mais, com certeza) e as autoridades deram uma demonstração de inflexibilidade e incapacidade de avaliar cenários.
E os partidos, as lideranças e os movimentos democráticos, onde estavam nesta hora?

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SER AUTORIDADE

VIVEMOS...
Em uma época de falência do conceito de Autoridade, isso na teoria e na prática, nenhuma organização ou instituição sobrevive satisfátoriamente sem essa concepção. No entanto há um forte preconceito contra a idéia da autoridade, isso porque erroneamente confundem ou fundem com "autoritarismo". São concepções distintas. Autoridade são conquistas, autoritarismo se impõe. O índividuo precisa SER AUTORIDADE e não TER AUTORIDADE. Falo aqui no sentido político. Enfim em qualquer atividade humana, a pessoa por ser Autoridade é preciso de respeito, afeto, valorização. Partindo dessa visão, Como ser uma autoridade? podemos refletir sobre a função (ou cargo) que exerce, a sua Coerência, o seu compromisso e o seu amor pelo próximo e pelo distante. esses são os princípios essenciais. Quando uma pessoa exerce um cargo é Autoridade porque está autorizada a atuar nela. Conquistou essa autorização ao longo do seu viver, muitas vezes com grandes sonhos, dedicação e benefícios. Mas pode usar o cargo para humilhar, amedrontar, explorar, fazer escárnio das pessoas ou apenas em benefício próprio, Portanto, o cargo não pode garantir ser autoridade.
Jamais deixar de fazer o que deve ser feito ou dizer o que precisa ser dito.
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AO VIVO, VIA CloacaSat - MARCHA DE ABERTURA DO FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO





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Fórum Social: atividades sugeridas


Hoje começa o Fórum Social Temático em Porto Alegre e Região Metropolitana. Como não poderia deixar de ser, o autor sugere ao conjunto de leitores deste blog a participação em algumas das mais de 800 atividades que ocorrerão de hoje até o próximo sábado.

Veja a lista e bom Fórum!

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Aprovação de Dilma é recorde histórico


Nunca antes na história desse país um governante chegou ao final do primeiro ano tão bem avaliado pela população. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 59% dos brasileiros e brasileiras consideram a gestão de Dilma ótima ou boa, contra apenas 6% de rejeição. 80% dos entrevistados consideram a presidente muito inteligente, enquanto 70% acham Dilma sincera. Superou de longe Fernando Collor (23%), Itamar Franco (12%) e Fernando Henrique Cardoso (41% no primeiro mandato e 16% no segundo mandato). Foi maior do que Lula (41% no primeiro mandato e 50% no segundo mandato).

Ao analisarmos os dados, é possível perceber que a aprovação não é somente de Dilma, mas de um projeto que iniciou com o ex-presidente Lula e vem evoluindo ao longo dos últimos nove anos. Lula herdou de Fernando Henrique Cardoso um país privatizado, extremamente dependente do capital especulativo e submisso em suas relações políticas e comerciais com o mundo. Ao longo de oito anos de governo, Lula mudou o Brasil. De eterna promessa, nosso país passou a ser exemplo no combate ao desemprego, à pobreza e às desigualdades sociais. Superou seu complexo de vira-lata, como diria Celso Amorim e de subalterno aos interesses norte-americanos passou a protagonista na formação de novos blocos políticos e econômicos formado por países emergentes. Diversificou suas relações comerciais com países da América Latina, África e Ásia. Enquanto os ditos países ricos se preocuparam e se preocupam em salvar grandes empresas e intensificar a privatização dos serviços públicos nos EUA e na Europa, apostou em investimentos nas áreas social e de infraestrutura e logística para amenizar a crise mundial.
Esse é o Brasil que Dilma herdou. Nesse primeiro ano, a presidente deu continuidade e busca aprofundar as mudanças iniciadas durante o governo Lula. Estabeleceu focos claros de atuação e vem desenvolvendo um ousado projeto de erradicação da miséria e tem sido firme na defesa da transparência da gestão pública. Por tudo isso é que tem a aprovação recorde dos brasileiros e brasileiras.
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É HORA DE DIZER BASTA!!!

AJUDAR OU NÃO AJUDAR???
EIS A QUESTÃO!!!

SER CIDADÃO CADA DIA APÓS A ELEIÇÃO!!!!
SALVADOR DO POVÃO É O PRÓPRIO POVÃO!!! 


Ser cidadão consciente é ser capaz de olhar além daquilo que se vê e vislumbrar um mundo melhor para nós, nossos filhos, amigos... É ser capaz de ser a mudança que desejamos através de atitudes simples que revelem o respeito pelo diferente, pela liberdade de pensar...
Ser capaz de acreditar na UTOPIA - um outro lugar, diferente daquele que vivemos... Uma atitude, uma postura, uma mentalidade que é capaz de pensar, agir com toda intensidade na busca e na construção de UMA NOVA COLOMBO DE VERDADE!!!!
Parabéns aos livres pensadores que são capazes de DIALOGAREM através das diferenças de opiniões e VIVA A DEMOCRACIA!!!
Pois a pior democracia, sempre será melhor do que a melhor Ditadura!!!
Diga BASTA à alienação e ajude a construir um país, um estado, um MUNICÍPIO mais justo e cidadão:
Com mais SEGURANÇA!
Com mais SAÚDE!
Com melhor EDUCAÇÃO!
Com valorização profissional dos servidores!
Com melhores condições de trabalho!
Com salários dignos!
Com mais especialistas na Saúde!!!
Sem filas de espera nas creches!!!
Um município com transparência de verdade.... Onde todos que aqui moram tenham orgulho de serem COLOMBENSES....
Sim, nós podemos construir um município melhor: VOTANDO certo e acompanhando quem foi eleito!!! Ser cidadão é ser capaz de acompanhar seu VOTO depois da eleição.... 
E isso VOCÊ pode fazer!
NÓS PODEMOS.....
Afinal o "SALVADOR DO POVÃO" não existe, o que existe é o PRÓPRIO POVÃO!!! 




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RECADO RÁPIDO A QUEM COMENTA NO MEU BLOG

Uma pessoa me repreendeu porque não publiquei seu comentário. Perguntou se eu só aceito bajuladores. Não se trata disto.Não publico comentários anônimos. Se vc que me mandou este recado mais uma vez  como "Anônimo"  preencher o seu e mail e nome eu publico. Ok? Abraços
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• Peitinhos

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COM A PALAVRA O CIDADÃO

Letícia Akatsuka Dos Santos


Parem o mundo que eu quero descer!
A política de Colombo é decepcionante!
Eu quero que essa corja de políticos seja eliminada!
O que mais me indigno que é a população que sustenta esses vagabundos (incluindo cabos eleitorais e pessoas que galgam cargos comissionados)
Sempre tem um idiota pra falar: "Vamos ajudar a Beti" ou "Vamos ajudar o Camargo" Ninguém tem que ajudar político nenhum! Ninguém tem que defender político nenhum, porque não deixar que eles se virem sozinhos? Eu simplesmente ñ queria ler uma 'matéria' que diga que a "Beti ajuda aos pobres' ou outra idiotice do gênero, sabe porque? Porque se somos pobres a Sr Beti Pavin também contribui para o fato. Não estou acusando ninguém de roubo de dinheiro público (cada um pense o que quiser) eu estou acusando a 'defensora dos pobres' por não fazer nada para que essa situação mude. Chega! chega dessa sujeira! Vamos erradicar esse tipo de pensamento medíocre! Isso não pode mais existir!

Dedicado à:
todos os babacas que defendem os políticos! :*


Ps: Não tenho nenhuma pretensão política ao contrário de uns e outros.

E aos blogueiros, todo meu respeito, a partir do momento que respeitarem o povo, sem manipulações ou jogos políticos. Papel da imprensa: trazer a verdade, sem maracutaias!!! ¬¬'


http://salvadordopovao.blogspot.com/2012/01/beti-pavin-e-acusada-de-defender-os.html
Bom essa matéria deve ser dedicada aos pobres ignorantes eleitores ¬¬' 




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• Luiza e Michel Teló

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COM BARRIGA, FOLHA EMPURRA SENADOR PETISTA E DEPUTADO DO PSOL PARA O CÁRCERE




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Excitada com a ação genocida das tropas tucanas em São José dos Campos (SP), durante operação para remover 1600 famílias de uma área pertencente ao megatrambiqueiro Naji Nahas (amigo de Serra), o portal UOL, da Folha de S. Paulo, desarvorou-se em publicar, sem a devida apuração, informação falsa prestada por um membro da PM paulista. A notícia dizia  que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) haviam sido detidos pelas forças fascistas de desocupação, sob ordens do governador Geraldo Alckmim, durante operação na comunidade do Pinheirinho.
Logo que souberam de suas "prisões", os parlamentares desqualificaram a publicação e informaram que em momento algum estiveram detidos por quem quer que fosse. 
Aguarda-se para qualquer momento nota oficial do Mestre em Proeminências Ventrais Ricardo Noblat. Como se sabe, é do tocador-de-jazz do Sistema Globo o cetro de barrigueiro-mor da imprensa brasileira, quiçá mundial.


Enquanto isso, o pau come no Vale do Paraíba. A PM segue fuzilando trabalhadores que não sabem mais para onde ir. Há moradores feridos por balas tucanas. Mas, para os veículos da Folha, está tudo bem, visto que a Rodovia Presidente Dutra já foi desbloqueada e o trânsito voltou à normalidade.


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