O anúncio da presidente Dilma em Porto Alegre de que a União construirá a segunda ponte do Guaíba é uma grande conquista para todos os gaúchos.
Primeiro porque atende uma demanda de décadas da sociedade, possibilitando uma melhoria significativa na ligação entre a capital e a zona sul do estado, contribuindo para o escoamento de bens e riquezas que circulam no Rio Grande do Sul e para a qualificação do transporte intermunicipal de passageiros. Hoje, além de enfrentar um grande fluxo de veículos, qualquer problema que ocorrer na única via existente pode provocar algumas horas a mais de viagem entre Porto Alegre e municípios importantes como Pelotas e Rio Grande.
Segundo porque o complexo viário da segunda ponte será construído integralmente com recursos públicos vindos da União. Serão R$ 900 milhões de investimentos federais que possibilitarão a conclusão da obra entre 2016 e 2017. Demonstração clara de uma relação mais qualificada entre os governos Federal e Estadual e uma compreensão de que é preciso investir em infraestrutura para o Rio Grande do Sul alavancar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e Social. Esta relação de parceria é altamente benéfica ao estado e já se expressou em outros anúncios, como a construção do metrô de Porto Alegre, o Polo Naval, a Rodovia do Parque e a duplicação da BR 116, entre outros.
Terceiro porque não estão previstos custos adicionais aos usuários. Como a União bancará a obra integralmente, não haverá a prorrogação dos atuais contratos de concessão rodoviária envolvendo a BR 290 e nem licitações para a instalação de praças de pedágios no complexo viário. Fato que contribui para que os custos de logística e transporte não aumentem e, por conseqüência, não sejam repassados ao conjunto da sociedade gaúcha através do aumento no valor de mercadorias comercializadas.
Exemplo a ser seguido em outras situações.